Templo
- Pois bem, se os templos forem profundos assim, então não há nada mais com o que nos preocuparmos. Caso queiram a nossa ajuda para alguma coisa, só dizer.
- Obrigado pela compreensão. Vamos queimar aquelas algas e depois...
Iori é interrompido por um pássaro de Sasuro, que traz a mensagem de seu original, na cripta, relatando suas intenções em adentrar ao templo. Sasuro então explica que o pássaro havia terminado o "reconhecimento" do local, e que estaria tudo bem. Iori nota a a dissimulação do Genin e termina sua fala.
- Bom, e depois, voltaremos para a vila. Aparentemente, o pássaro não encontrou sinais de perigos à nossa volta.
- Certo, certo. Obrigado por virem, estamos de saída.
Cripta
- Se quer adentrar, então vamos. Não há entradas por aqui. Teremos que nos espremer em uma das fendas que escoaram a água lá fora ou...
Iori saca uma kunai, a cobre com Chakra Raiton e então lança ao chão, abrindo uma cratera que poderia facilmente acomodar até duas pessoas. Não era um buraco muito fundo, mas aos poucos sua estrutura começa a se fragilizar, deformando as paredes, que rapidamente cairiam para dentro do buraco, que ao invés de encher-se, começava a drenar a terra que ia caindo.
Eventualmente, um túnel se forma em direção ao subsolo, até que a escuridão finalmente poderia ser contemplada. Ao mesmo tempo, os clones, lá fora, pareciam começar a queimar as montanhas de rejeitos, o que iluminaria o local como um todo. As luzes das chamas penetravam pelas mesmas ranhuras que a água era drenada, revelando o interior do templo Uzumaki.
Apesar dos evidentes estragos e sinais de batalha, não havia corpo algum, como se após o combate alguém tivesse feito o trabalho de sepultar os mortos e selar o templo. Vários papéis, no entanto, podiam ser encontrados pelo chão. A maioria queimados, outros estavam bem inteiros. Um olhar mais próximo revela que tratam-se de antigos documentos do local, apesar de escritos em alguma língua estranha. Um mapa entre eles era o mais evidente:
Iori pega o mapa e diz: Essa, pelo visto, é a câmara mais superficial do templo. Provavelmente, é a seção que ficava emersa antes de tudo acontecer. As pessoas do seu clã... - Iori faz uma pausa esquisita, acompanhada de um olhar fixo literalmente para o nada, até que retorna, como se nada tivesse acontecido - frequentavam esse lugar. Dá pra ver a sala de rituais, além dos diversos corredores por onde provavelmente a água e os peixes estão escorrendo para as seções mais profundas. Esses corredores já devem ter sido totalmente limpos pela enxurrada que causamos...
Diversas ilustrações feitas com sangue permeavam as paredes, acompanhadas de escritos também feitos com sangue na mesma língua desconhecida que os documentos. O local inteiro era pequeno o suficiente para que um ninja o explorasse completamente em alguns segundos.
Ação livre para @Luan