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Centro Comercial

5 participantes

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Centro Comercial A%2Bgalera%2Bdessa%2Bcidade%2Bcom%2Bcerteza%2Beh%2Bbastante%2Bbronzeada

Local aonde a maioria das transações comerciais são feitas em Pthumerias. Sua atmosfera é marcada por ser bastante tensa, em razão dos variados tipos de pessoas que circulam ali, e também pelo fato das negociações entre clientes e mercadores não serem lá das mais amigáveis.

É marcado por contar com uma ponte móvel que conecta uma extremidade da pequena extensão territorial à outra, sendo o dispositivo que controla a ponte controlado por um oficial real bastante renomado, diferentemente das outras tarefas administrativas que são lidadas por robôs altamente tecnológicos da realeza.

Além disso, os comerciantes locais costumam ser boas fontes de informações e dizem existir na localidade um vidente de dentes avantajados que costuma realizar predições bastante precisas usando sua bola de ouro.

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1º Turno













Alocados em um pequeno compartimento acoplado à um navio do Governo, um grupo formado por seis piratas bastante peculiares se dirigia ao local que diziam ser a ilha mais abastadas da primeira região do Novo Mundo. Contudo, há de se pensar, por quê diabos piratas estariam usando um navio da Marinha acompanhados de um vice-almirante medíocre qualquer ?

A resposta seria encontrada por qualquer curioso que tentasse inspecionar com maior atenção as faces dos criminosos ali presentes, afinal, uma delas era de uma Yonkou. E que Yonkou, diga-se de passagem.

Cercada por céus tão limpos quanto o rosto de uma criança, a mulher dava ordens exageradas para os marinheiros presentes no navio, como quem já estava acostumada à tomar a posição de liderança. E foi com essa mesma ousadia espalhafatosa que a pirata simplesmente atraiu aquela embarcação governamental para os arredores de uma de suas ilhas controlando o clima, sua maior especialidade. Diante de um território repleto de inimigos, a infantaria e demais comandantes presentes não tiveram outra escolha senão jurar obediência em troca de suas vidas, o que provavelmente foi a melhor atitude que poderiam tomar. Afinal, algo fazia mais a cara dessa mulher do que arranjar DO NADA um bando de zé-ruelas para lhe servir

Enfim, a questão era que a Imperadora havia deixado seu lar com o objetivo de investigar a lenda que cercava a ilha vulcânica. Segundo seus comandantes mais proeminentes, as chances da história acerca da criatura residente de Pthumerias serem verdade eram altas, considerando a movimentação estranha da nobreza local após as recentes perdas da Marinha. Querendo se aproveitar da deixa, a Deusa da Tempestade decidiu levar alguns poucos comandantes seus até a localidade para de fato entender a situação, e na melhor das hipóteses, domesticar a criatura na base da força e ter um desafio de verdade.

Centro Comercial EjBw4uR

- Faz tempo que não fico tão empolgada assim, minhas pernas estão até tremendo... - Ela pronunciava enquanto subia nas costas de um marinheiro qualquer para melhorar sua vista. Não que ela precisasse, é claro, já que ela voava. Contudo, digamos que um dos fetiches da felizarda era demonstrar domínio seja lá qual seja a situação.

- Nossas fontes de informação são bastante confiáveis, então creio que não será uma viagem inútil. Na pior das hipóteses podemos simplesmente saquear alguns minerais e levar até nosso povo. Aposto que os Tontatas irão adorar o presente. - Uma mulher de cabelos esbranquiçados e roupas bastante...peculiares respondia sua capitã em um jocoso, como se estivesse torcendo para o boato ser mentira por algum motivo misterioso. Tratava-se de Grace, uma das melhores atiradoras do bando de Victoria e alguém com um cargo bem mais alto na hierarquia que os outros quatro.

Após essa curta conversa entre as duas, a embarcação logo se aproximou da baía mais próxima e finalmente pode finalizar sua viagem. Os marinheiros, claro, estavam apreensivos. Afinal, seu propósito ali havia sido concluído e o grupo havia conseguido se aproximar da ilha sem ser descoberto, logo não haviam motivos para deixar que eles vivessem para relatar a situação à algum almirante.

Contudo, diferentemente do que a vibe da situação dizia, a Yonkou simplesmente optou por utilizar seus ventos para jogar todos os den den mushi que havia confiscado no mar. Em seguida, já tendo desembarcado na ilha com seus subordinados, a pirata sorrateiramente utilizou de uma nova ventania para guiar a embarcação governamental de volta para o mar, como se nada tivesse acontecido.

- Só deixei esses paspalhos viverem porque me serviram bem. Uma Imperadora deve saber recompensar seus súditos. - A mulher entoava aquelas palavras como se fosse algum tipo de mantra. - Enfim, é aqui que nós despedimos. Não gosto de agir acompanhado e creio ter alguns assuntos para resolver em um certo lugar antes de começar a festa. Até lá, tentem encontrar algum jeito de adentrar no andar subterrâneo do palácio pthumeriano. Um passarinho me contou que existem nessa região pessoas dispostas à ajudarem vocês nisso. - Após terminar de falar, Victoria começou à organizar alguns papeis, dando a deixa para os presentes fazerem alguma pergunta, se assim quisessem.

Ainda não tendo sido vistos pelos robôs vigilantes locais, os piratas tinham tempo para contemplar o cenário da ilha e escolherem que rumo tomar. Suas opções mais próximas eram claras : adentrar no peculiar Centro Comercial que estava nas proximidades, viajar um pouco e explorar a Plataforma Industrial ou adentrarem nos domínios nefastos e misteriosos da famigerada Vila Mimosa, o local mais estranho da ilha. Apesar da opção de dividir o grupo para explorar diversos lugares existir, fragmentar a força de um agrupamento tão pequeno de pessoas em um território desconhecido e hostil era perigoso. Por outro lado, conhecendo a Yonkou, não demoraria muito para a pirata se meter em alguma confusão, então demorar para agir não era uma opção.

- Eae palermas, como é que vai ser ? - Grace questionou enquanto recarregava seu rifle. Infelizmente, a cada bala cuidadosamente enfiada naquele cano grosso e escuro, seus seios balançavam de um lado para o outro, atraindo a atenção dos coitados dos criminosos. - Eu vou para a Plataforma Industrial resgatar um companheiro de bando, porque o cara faz uma canjiquinha das boas. Não devo demorar, mas acontece que a nossa missão é prioridade, então não posso levar muita gente comigo, então levarei no máximo um cabocó comigo. - Ela concluiu, enquanto o mestre fazia ela dropar uma moto de uma capsula, bem estilo DBZ mesmo.

Acompanhados do silêncio e da brisa marítima noturna, restava para o quarteto pirata escolher que rumo tomariam.

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Paralelamente ao diálogo da yonkou dominatrix que fazia seu coração fazer doki doki, Serana entrava em uma espécie de monólogo, sacando seus óculos avermelhados ao girá-los de forma extremamente cool entre seus dedos, como uma pistoleira do faroeste, colocando-o em seus olhos. Líderes possuem funções distintas de uma justiceira da noite, que, enquanto via seus superiores falarem, encarava de forma aflita o horizonte, apoiando-se na borda de madeira desgastada do navio com um olhar de reflexão extremamente estiloso, digno de uma alma intelectual analisando a metafísica última do universo cosmológico transcendente.

"Ser ou não ser? Eis a questão..." Virou a cabeça, encarando o sol. Após isso, um passarinho se apoia em seu dedo. — Vá, infante. Você é o Ícaro. Deixe que o sol queime suas asas de cera. Lute por sua liberdade, por nós dois. O passarinho então voa para longe enquanto olha para Serana de forma agridoce, num adeus. "Como eu queria ser como Ícaro... livre para queimar-me com um sol num pranto de liberdade. Entretanto... estou tão presa e só... Não posso me libertar, e... ser pisada sem misericórdia pela mommy Victoria, como se eu fosse uma meretriz barata e indigna do seu calor. Me espanque e me humilhe, Victoria-sama!"

— Não posso. Eu sou uma guerreira da justiça. Estou presa aos meus ideais, e farei um mundo onde todos os Ícaros não tenham gaiolas que prendam seus sonhos. — Censura-se silenciosamente.

Após seu monólogo com um passarinho imaginário, retorna ao local de diálogos com uma frágil lágrima escorrendo do seu olho esquerdo, secando-a e acompanhando a conversa com maior atenção. Basicamente, sua waifu partiu, e a líder peituda precisaria tomar conta de um companheiro. Agora restam três opções, abordagens distintas para a infiltração no palácio. Como o Homem-Rato, utiliza seu saber inato de detetive para decidir a melhor abordagem possível.

"Percebo que há poucas opções e tempo escasso. Se minha intuição estiver correta, essa ilha possui a típica estrutura estamental de sociedades de ilhas similares, e há uma nobreza que se isola dos demais. Entretanto, é natural que a força laboral produza os mantimentos de luxo de determinada sociedade, logo, o melhor caminho é no centro comercial, onde naturalmente encontraremos oportunidades de entrar junto de mercadorias, se agirmos de forma correta. Além disso, por estar perto, não perderemos tempo precioso de deslocamento, além de possibilitar a realocação de forças para algum problema envolvendo a Victoria-sama ou a Grace-sama. Sim. Parece um bom plano."

— Certo, Grace-sama. Naturalmente adoraria acompanhá-la para que você me maltrat- — Serana tira o pigarro da garganta de forma estilosa, voltando a falar — ...para que possamos obter êxito juntas. Entretanto, prepararei a investida ao palácio. Ademais, aos companheiros que forem comigo, proponho o seguinte: se há pessoas dispostas a auxiliar-nos, nossa melhor aposta é o centro comercial. Primeiro, porque a aristocracia precisa de mantimentos e podemos encontrar formas infiltração. Segundo, pela proximidade em relação ao ponto inicial, é a melhor aposta para realocação de recursos humanos caso algo com outro esquadrão dê errado.
Falou lentamente, como se algo a distraísse.

"Falar com uma mulher peituda é realmente difícil. É tipo acompanhar um filme com legendas."

Suspira de forma nem um pouco cool, e logo se recompõe com uma pose estilosa.

Última edição por Yanhua em 27/11/2022, 22:54, editado 1 vez(es)

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Não lembro como cheguei aqui e nem sei pra onde vou — é uma hipérbole, tá ligado? —, mas é perceptível que esse navio é o mais aleatório que já naveguei em todas minha curta vida. Isso porque é da marinha e dentro tem... Piratas? — Isso parece quando Alednam Noslen uniu negros e brancos. — Ciciaria sozinho em meus devaneios, fazendo uma pausa. — Não faz o menor sentido mané. — Continuaria.

Escorado em uma extremidade qualquer da parte externa do navio, observaria o horizonte noturno, tentando definir o aparentemente mais bizarro da tripulação. A própria Yonkou — que partira aparentemente — está vencendo a competição. Ao menos por enquanto. Talvez outro vence; porém, esse "Outro" certamente não será eu. Únicas competições que venço são as de corrida, morô? No entanto, antes que eu finalizasse minhas teorias acerca do assunto, seria pego num dilema — não é hipérbole dessa vez!!! — bastante complicado após escutar todos os detalhes das conversas dos demais. Isso devido a minha sensibilidade à sons. "É verdade, pra onde eu vou?

— Eu apoio que siga a mulher com tuberculose no Centro Comercial, igual ela disse. A união faz a força. — De repente, quase que instantaneamente após meu pensamento, uma versão chibi de mim mesmo com auréola, Trem, surgira acima da minha cabeça. Visível somente a mim, óbvio. Quando eu fizesse um movimento indicando que já estava com uma decisão tomada e responderia-o, outra figura apareceria. Desta vez uma com pele mais avermelhada, chifres e uma cauda, Bala. — Não escuta esse mijão aí, pivete. Você é brabo, vai pra Plataforma Industrial com a gostosa ali. Certeza que irá impressioná-la. A pegada do negão é o poder. — Bradaria ele em combate com Trem, travando o que seria minha resposta de aceitação com a ideia dele.

— Não escute ele. Ele não sabe o que é melhor pra você! — Responderia Trem, que logo seria rebatido por Bala novamente.— Você quem não sabe de nada, bufa fria. Cala essa boca. — Seria seu monólogo. Em seguida, eles iniciariam uma discussão e começariam a brigar, como "num" desenho animado convencional, e eu simplesmente suspiraria ignorando os dois. Em seguida, focaria em me aproximar dos demais, efetivamente fazendo Trem e Bala, perplexos com meu ato, sumirem.

— Aí, escudo maneiro, pivete. — Murmuraria para com Paul, um de meus companheiros, tentando formar uma parceria e / ou ao menos um clima amigável entre a gente. Se fosse da vontade dele, buscaria cumprimentá-lo. Com um toque de socos, obviamente. Isso pelo fato de minhas luvas não permitirem um aperto de mãos na teoria. Falar nelas, todos os movimentos feitos até aqui — andar, o aperto de mãos e etc — carregariam Black Lightining sigilosamente.

— E aí, família? Então, sou a favor do que a maninha disse aí. É uma boa ideia. — Bradaria em um tom que todos presentes pudessem ouvir, me referindo à Serana e apontando para ela durante a segunda frase. — O Centro Comercial é a nossa melhor opção. Pegaram a visão? — Finalizaria, com um sorriso ansioso e empolgado.

Não sabia o que podia esperar, mas manteria o otimismo.

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Paul Walker fumaça tranquilamente seu cigarro, admirando o horizonte sinistro da ilha de Phtumerias, que parecia se tornar mais e mais tenebroso e sombrio conforme se aproximavam. O jovem imaginava que não gostaria de ter uma ilha nada parecida com essa, afinal seria muito problemático para os animais viverem num local tão sombrio. Walker gostaria de ter uma ilha com muita natureza e um bom clima, assim poderia ter um bom ecossistema para os animais viverem bem. O rapaz, que por sinal estava numa posição bem peculiar, viajava em seus pensamentos mesmo estando em uma missão muito importante, então não ligaria muito para o que sua capitã de aparência bonita diria para os marinheiros.

" - Uma banana cairia muito bem agora.... Quando acabar tudo por aqui farei questão de me pagar um banquete." - Diria para si mesmo, mesmo num tom baixo os outro ao redor poderiam escutar.

Mesmo não ligando muito para as coisas, Paul admirava os poderes da capitã. Ele imaginava na quantidade absurda que ela era capaz de fazer. Chegando em terra firme Paul daria uma boa alongada em suas pernas, enquanto escutava as demais integrantes conversarem entre si sobre os próximos passos. Aparente a atiradora de cabelos brancos iria ao resgate de um companheiro da tripulação, e certamente era o dever de um homem e escudeiro acompanha-la, no entanto o jovem não era exatamente um bom exemplar. Ele iria apenas concordar com o plano das demais integrantes.

" - Escudo Escudo. " - Apontaria para seu escudo, respondendo o garoto de óculos. " - Seguiremos rumo ao centro comercial então? - Adicionaria, estando pronto para partir em direção ao centro comercial.

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Gabar estava tranquila. Enquanto a Yonkou fazia seu discurso, a mulher arrumava seus suprimentos, sempre com o louro sobre o ombro. Porções de carne moída, moedor de carne, colher. Tudo estava ali, como de costume. Por outro lado, a yonkou demonstrava alguma excentricidade com o discurso, gerando sentimentos de indiferença na mulher centenária. Gabar, em seus quase 150 anos, já havia visto piratas ascenderem e declinarem, eras começarem e morrerem. Uma younkou a mais ou a menos não faria diferença em sua vida. Contudo, ao passa que envelhecia, sentia que estava próxima de seu ato final. E pretendia algo grandioso, para espantar seu costumeiro desânimo com a vida.

- Parece que os novatos estão empolgados, Gabar. - Comentou o Louro, com um maníaco sorriso através de seu bico.

- Como sempre. - - Comentou Gabar, melancólica. - E terão o mesmo destino dos outros. - Comentou o louro, alargando ainda mais seu maníaco sorriso. Gabar manteve sua expressão de desânimo.

- Sinto que precisaremos de mais suprimentos. Vamos ao centro comercial com os jovens. - Finalizou o Louro. Gabar, em resposta, fez um sinal positivo com a cabeça. Ao se aproximar do grupo, fez uma proposta:

- Gostariam de uma pequena refeição antes de partirmos? Não é bom viajar de barriga vazia. Posso preparar alguns pratos de carne moída rapidamente.

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2º Turno





Grace já havia tido certo convívio com seus demais companheiros de bando, então estava relativamente acostumada com as diferentes personalidades peculiares dos piratas. Por essa razão, os comentários malucos dos três não lhe deixavam chocada, até porque nem ela mesma batia bem da cabeça. No final das contas, ela apenas deu de ombros antes de sair do local acompanhada de sua moto.

Com todos tendo tomado sua decisão, o quarteto logo inicia sua jornada rumo ao Centro Comercial. Felizmente não demorou muito para chegarem lá, pois o mestre havia adiado a decisão de fazerem uma boquinha por um turno. Chegando lá, o cenário com que se depararam não era muito convidativo, ainda mais considerando o ofício que exerciam.

Pra qualquer direção que olhassem, haviam pessoas sendo comercializadas, a maioria delas se tratando de piratas e revolucionários apreendidos pelo governo no passado. Em seus peitos, uma plaqueta indicava o preço de suas cabeças, mas apesar de suas posições, nenhum desses criminosos parecia estar lá com cara de que iria trabalhar para um riquinho qualquer pacificamente. Por essa razão, todos os escravos à serem comercializados contavam com uma coleira que era controlada por meio de um controle remoto capaz de produzir eletricidade, usada para um propósito não tão misterioso assim.

Infelizmente, como já era de esperar, alguns dos piratas ali presentes eram do bando de Victoria, e velhos conhecidos dos quatro aventureiros. Contudo, considerando o nível da segurança exercida pelos robôs imperiais quadrúpedes ali presentes, seria bastante complicado criar um motim e simplesmente reivindicar a liberdade deles com base na força. Logo, se quisessem salvar seus amigos, que por acaso ainda não haviam reconhecido os recém chegados na ilha por causa do disfarce que portavam, os protagonistas teriam que tomar uma abordagem inteligente e sem falhas, já que estavam sobre constante vigilância.

Enfim, além do comércio de pessoas, outros itens também eram trocados no local, como comida, básano, acessórios, armas e materiais variados em estabelecimentos próximos. Ou era o que de fato acontecia na primeira metade do Centro Comercial, já que do outro lado da ponte, a escuridão da noite impedia que os piratas notassem a completude das atividades que ocorriam ali. Contudo, levando em conta os trajes e os produtos levados para aquele lugar, era possível concluir que o nível dos clientes e dos camelôs locais era bem mais alto do que da plataforma em que estavam.

O único detalhe que se destacava, e era visível do outro lado da ponte, era a figura de um vidente de dentes avantajados que reunião uma pequena multidão ao seu redor. Em suas mãos, ele portava uma bola de ouro que utilizava como ferramenta para suas predições, que por sinal lhe rendiam bastante berries.

Portanto, sendo essa a situação do quarteto, deveriam eles decidir que tipo de atitude tomar e qual seria sua prioridade naquele presente momento, considerando as circunstâncias e as dificuldades visíveis e ocultas de seus possíveis cursos de ação. Qualquer atitude que um deles tomasse, seja lá qual fosse, provavelmente teria bastante impacto nos demais, considerando que estavam em um número diminuto de aliados e em um território cautelosamente guardado. Da mesma forma que tal risco existia, o nível das recompensas existem ali também poderia ser bem alto, considerando que não haviam tido a oportunidade de averiguar o que o Centro Comercial tinha a oferecer.

- Ei, sai do caminho. - Um homem de meia idade aparentemente rico trombou com Gabar, que estava parada em meio ao Centro Comercial junto com os dois como um dois de paus. Como a mulher tinha uma composição corporal pouco equilibrada, pra não usar outra palavra, o empurrão desferido pelo homem lhe deixou um roxo no braço. Enquanto isso o rapaz se mostrou incapaz de tirar a senhora de sua posição inicial em razão de sua força. - EAE, COMO É QUE VAI SER ?! EU VOU TER QUE CHAMAR O APOIO DE ALGUÉM DO GOVERNO ? - Ele se pronunciou novamente, bem mais irritado do que antes. Como consequência, aos poucos o grupo começava a chamar a atenção de todos os presentes, o que não era bom sinal.

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"Há um rapaz que senta igual um doente mental e aparenta resquícios de antissociabilidade, uma psicopata com um papagaio sinistro, e outro rapaz que parece estar digladiando intensamente contra seus próprios pensamentos — de tal forma, que não consigo afirmar com certeza se é um gênio ou um completo esquisito. Meu grupo é extremamente... peculiar. Entretanto, se peculiaridade fosse um problema, creio que o bando da Victoria não teria chegado até aqui. Creio que essa insanidade é o que nos diferencia dos demais, então sem problemas... eu acho."

Após uma análise superficial acerca dos seus companheiros, naturalmente adornada com uma posição reflexiva extremamente estilosa, Serana aproxima-se de Gabar, respondendo-a sobre a possibilidade de fazer uma refeição.

— Meu único alimento é a justiça. "E cupcakes fofinhos, entretanto, naturalmente não posso revelar isso." — Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra e ação em nome da justiça. — Após sua fala, faz outra pose cool, partindo para o local, sem antes ver sua barriga roncar longe dos companheiros. "Sorte que não fiz esse barulho perto deles. Não seria nada cool se eles descobrissem que estou faminta porque esqueci meus cupcakes em casa..."

Ademais, ao chegar no local, se depararia com uma série de realidades insatisfatórias. Em sua cabeça, a situação era menos comprometedora. Basicamente, havia escravos suficientes para fazer uma pequena rebelião, apesar da possível supressão por parte das autoridades inviabilizar um plano envolvendo-os. "Queria ser escravizada e maltratada. Receber uma coleira e ter que beber numa vasilha no chão, além de fazer "au au". Entretanto, apenas serei adestrada por uma dona digna, logo, deixarei essa oportunidade passar." Após corar pensando em inúmeras possibilidades, notaria que poderia buscar uma abordagem na outra parte do centro comercial, entretanto, mover-se de forma errada a castigaria severamente, haja vista sua afiliação. Entretanto, após uma rápida análise e uma janela aberta por um nobre encrenqueiro, Serana rapidamente traça um plano.

"Os dados conspiram ao meu favor. O tumulto que esse homem está causando e as ações do vidente propiciam uma janela ideal para agir. Deixarei que lidem sozinhos com esse problema, companheiros."

Enquanto o rico fala "Eae, como vai ser?", tempo suficiente para notar que ele não tardaria a causar um alarde, Serana infiltra-se na multidão, indo rumo à segunda metade do centro comercial. Utilizaria da passiva do seu Haki da Observação para traçar a rota pelo local mais barulhento possível. Após passar por metade do trajeto, utilizaria a ativa da mesma técnica, buscando ruídos de guardas ou potenciais ameaças por cerca de 20 segundos, continuando o trajeto ao aproveitar-se da distração causada pelo vidente, infiltrando-se no setor, analisando as oportunidades dentro dele.

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3º Turno









Sem receber uma resposta de Gabar, nem de nenhum dos outros presentes, o homem fica ainda mais irritado com a situação. Afinal, era um cara de negócios, e tinha pendências a serem resolvidas do outro lado da ponte, então perder tempo com uma velha não era lá o seu cenário ideal.

Assim, ainda mais irritado, o rapaz desfere uma forte maletada contra o rosto de Gabar para ver se isso mudava algo, mas ela continuava de pé e imóvel. Seu rosto contudo, diante do golpe, sofreu danos relativamente graves e seu nariz sangrava bastante, o que poderia ser um problema à longo prazo.

- AAAAAAARGH ! - Puto com a sua incapacidade de tirar aquela mulher do caminho, o negociante tornava à observar os arredores em busca de ajuda. Por fim, acabou  encontrando um robô nas redondezas, ao qual chamou com um sinal de mão. Enquanto isso, uma multidão se formou em torno dos piratas e do comerciante arruaceiro.

- Suas identificações, por favor. - Uma máquina requisitava as documentações dos 3 piratas ali presentes pacientemente. Em suas mãos, ele tinha uma espécie de bastão pontudo, provavelmente usado para lidar com problemas que exigissem o uso da força

Enquanto isso Serana, bem mais proativa que os demais, tenta se utilizar da multidão para através para o outro lado da ponte. Infelizmente sua trajetória foi impedida por um oficial Pthumeriano de feições sérias, que saltou do topo de um prédio e aterrissou na frente da mulher. Pelo que o HdO da mulher indicava, e pelos trajes do rapaz, sua força dentre o exército local era bastante destacada.

- Ei, quem você pensa que é para passar por aqui sendo uma zé ninguém ?! A Beyoncé ?! - Ele questionou, colocando o dedo na cara da criminosa. Sozinha diante do homem que facilmente se tornaria um inimigo se usasse as palavras erradas, Serasa se sentia intimidada, quase como se algo sobrenatural estivesse lhe fazendo temer aquela figura de autoridade. Não havia dúvidas : aquele rapaz havia o mesmo tipo de poder de sua capitã, o Haki do Rei, embora bem mais fraco que o da Yonkou.

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Enquanto seus aliados se tornam completos sigmas, recusando-se a elaborar respostas para o nobre beta. Serana é a primeira a tornar iniciativa, indo para o outro distrito. Entretanto, seus planos foram ligeiramente frustrados pela presença de um oficial Phtumeriano, que surgiu através de um movimento extremamente cool. Ao presenciar aquela entrada triunfal, Serana pressiona seus óculos contra sua face na pose estilosa de óculos citada em turnos anteriores, disparando um nice, com um sotaque extremamente carregado e singular.

Todavia, apesar do respeito gerado pela entrada do mesmo, não parecia que seu objetivo aqui era conversar com Serana sobre o clima ou os resultados recentes dos últimos campeonatos esportivos, e algo a intimida. Deveria pensar em um plano rápido para sair daquela situação, entretanto, algo um tanto... singular acontecia enquanto o oficial emanava seu Haki do Rei. Serana corava, quase como se aquilo fosse algo sexual. Estranhamente, aquela aura intimidadora a excitava de forma similar ao da Victoria, entretanto, aquele Haki mequetrefe não traria metade da satisfação da técnica da Yonkou, voltando para si após alguns segundos fazendo uma expressão facial proposital, como se ela não entendesse o que ele falava por causa de alguma barreira linguística.

— Perrdão. Poderria repetirr o que acabow de falarrr? Sou uma comerrciante da realeza de outrro paizz, e não domiinu totallmente seuw idiouma.

"Essa aura de conquista é extremamente excitante, entretanto, infelizmente só gosto de mulheres. Isso só me deixou com mais vontade de me aproximar da Victoria-sama e me esfregar nas roupas que ela coloca para lavagem. * Cheira, cheira * "

Na medida do possível, criou um álibi que torna difícil comprovações, afinal, dificilmente seria possível distinguir uma nobre de uma plebeia de uma terra distante. Estava em menor número, logo, buscaria uma resolução pacífica, até mesmo recuando para o distrito mais pobre caso veja impossibilidade em passar para a outra parte do centro comercial.

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Paul acabou-se perdendo em seus pensamentos por tempo demais, e quando se deu conta que estava perdido nos seus pensamentos, acabava de presenciar uma pessoal que julgava bem estúpida acertando uma maletada na cabeça da mulher loira. O pirata não gostava nada que acontecia por ali, pessoas sendo vendidas, máquinas, e o pior de tudo, pessoas repulsivas. O rapaz só pensava em sair dali o mais rapidamente. Além disso tudo, uma de suas companheiras havia se separado dos demais, e agora os três que restavam ali eram questionados sobre suas identidades.

O jovem loiro com seus instintos animalescos, só pensava em sair daquele local. " - Toma aqui minha identidade. " - Diria para a máquina que os questionava, fingindo tirar algo de um de seus bolsos. E então subitamente saltaria o mais alto que pudesse e gritaria: " - BANANAAAAAAAAAA. "(Que por sinal, era o que mais gostaria de comer naquele momento. - Usaria então sua técnica Pow, mirando no chão na direção oposta a de seus aliados, tudo isso no intuito de criar uma distração bem grande.

Walker após isso recuaria para perto de seus aliados, e estaria pronto para os proteger de possíveis ataques com seu Escudo Escudo. Caso fossem alvos de grandes ataques, estaria pronto para usar o mecanismo de expansão de seu escudo, juntamente do Haki do armamento (Emission) e com isso tentaria proteger todos do grupo ali. " - Acho que devemos sair daqui. - Diria sem olhar para os outros.


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Após chegar ao centro comercial, o coração de Gabar parou por alguns minutos. Algo corriqueiro para uma senhora de 140 anos. Ao acordar, viu que seu nariz sangrava, enquanto era agredida por um jovem rapaz rico.

- Minha nossa. Você poderia apenas ter dado a volta.- Exclamou. Seu nariz doía bastante, mas não é como se outras partes de seu corpo, como sua coluna e pernas estivessem na mesma situação. Todavia, nem mesmo aquilo havia sido capaz de retirar a indiferença de seu rosto.

- Você sabe qual a diferença entre um frango assado, panceta e filé mingnon? - Perguntou o Louro ao rapaz, no ombro de Gabar.

Gabar, em seguida, dá um empurrão no rapaz rico para que o mesmo se afastasse dela. Em seguida, ergueria sua técnica La Grande Muraille de Kibe, erguendo uma grande parede de carne, bloqueando projeteis e golpes, e em seguida a empurraria na direção dos robôs, com o intuito de jogá-los para longe, sempre evitando acertar seus parceiros caso estejam no caminho. Ao fim, se colocaria sob a proteção de Paul, seguindo seu plano de tentar sair dali, caso possível. Sabia que seu ritmo era vagaroso e que isso provavelmente seria explorado para justificar uma possível falha na fuga, por isso se manteve alerta, tentando usar da proteção de Paul o máximo possível.

- Não há diferença. Todos estão mortos.- Completou Louro sua péssima piada.

Info :

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Ficando minutos e mais minutos em ócio pensando no quão brabo era um certo boxeador negro, em certo momento me daria por conta que estava no meio de uma confusão generalizada causada pela coroa do meu grupo. No entanto, além disso, poderia notar ao redor com simples visualização coisas desumanas acontecendo; atos que me lembram meu povo e desviariam minha atenção assim que "Voltasse pro Mundo Real". "Posso ouvi-los agonizando, pedindo por ajuda... — pensaria, cerrando os punhos irritado com a situação. Apesar de uma ótima habilidade, meu Clairaudience às vezes se mostra uma inconveniência passivamente ativado.

— Ei, precisa focar na sua missão. Eu sei que está com raiva, mas não pode se deixar levar pelos seus sentimentos. — Surgiria Trem com sua auréola — obviamente visível somente para mim — acima da minha cabeça. — Odeio esse cara, mas ele tá certo. Acaba com esses merdinhas escravistas, pivete. — Bradaria Bala com seu tridente, concordando com Trem. Algo deveras inédito, por sinal. As palavras conjuntas de ambos serviriam para me recompor, e assim eu o faria. — Valeu, meus manos. Sou mó feliz por ter vocês comigo. Vamo botar pra quebrar. — Faria um monólogo interno, dando um "Toca aqui" para ambos, um com cada mão, até que se dispersassem.

Notando a velha e o cara do escudão fazendo movimentos peculiares, eu primariamente buscaria saltar para não ser atingido pelo golpe em área de Paul. — Minha identidade? Trem Bala pra você, seu bosta. — Bradaria, mostrando o dedo do meio para o robô com a canhota; com a destra, iria disparar uma descarga elétrica — esteja eu já no chão ou ainda no ar — aproveitando da energia cinética absorvida dos movimentos feitos desde o navio até o atual momento. Obviamente, focalizada, buscando não atingir meus aliados. Incluindo desfazer a técnica excepcional com comida da coroa.

Após, meu foco seria em fugir com os demais, e trataria de liderar o "Escape". — Cheguem chegando comigo rapeize — Bradaria num tom audível para ambos companheiros. Focalizando minha audição para maior efetividade do Clairaudience, tentaria buscar por ambientes com menor incidência de sons me baseando no meu ponto atual inicialmente. Conforme fosse andando pra uma direção potenciais novos lugares silenciosos surgiriam. E eu tentaria levar todos até esses lugares caso seja bem sucedido na busca. Também me manteria atento para caso eu escutasse coisas como "Juntem-se em ponto X", "Solicito reforços no lugar Y". Coisas desse tipo, tá ligado? Porque caso ocorra algo do tipo, eu obviamente tentarei desviar dos pontos citados nas comunicações. Ressalto que caso eu encontre um caminho seguro para o outro lado do Centro Comercial, por ele ei de ir.

Caso haja necessidade e / ou possibilidade, não hesitaria em carregar Gabar e seu periquito comigo para acelerar a fuga. Também buscaria a utilização do lado canhoto de Black Lightining, criando uma barreira elétrica com tamanho suficiente para abrigar nós três juntos — embora eu confie na proteção de Paul —. Todos os movimentos citados carregarão minha energia caso bem sucedidos.

coisas que usei aí :

descriptionCentro Comercial EmptyRe: Centro Comercial

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4º Turno







Ainda nem um pouco satisfeito com a resposta que recebeu acerca da questão, o oficial real deu mais alguns passos e encarou Serana cara a cara.

- Você sabe por qual motivo eu trabalho nesse emprego ? É pra juntar tanto dinheiro, mas tanto dinheiro, que um dia eu comprarei o mundo e serei o rei dele. Por isso, eu faço meu trabalho com bastante diligência. E digamos que os pthumerianos sabem reconhecer os meus esforços em guardar a segurança desse lugar. -  Enquanto falava o homem de pele escura rodeava a pirata, quase como um animal rodeava sua presa antes do ataque. - Se é de fato uma comerciante estrangeira, deve estar portando uma carta mandato. Poderia me mostrá-la ? - Ele estendeu a mão, esperando receber o documento. Infelizmente ele não parecia estar muito contente. Observando suas roupas com maior atenção, a moça podia notar uma espécie de identificação do homem como Nekay Stew

Mais atrás, em uma confusão recém formada, os outros três piratas optavam por um caminho bem mais conflituoso que sua amiga. O primeiro a agir foi Trem Bala, que logo tratou de usar seu aparato tecnológico para disparar uma quantia relevante de eletricidade. Como resultado, a máquina que solicitava a documentação foi atordoada pelo ataque, sendo logo em seguida lançada no mar sem mais dificuldades por Paul Walker, utilizando-se de seu escudo.

Aliás, ele não foi o único lançado ao mar, já que juntamente com ele alguns comerciantes que obstruíam o caminho, assim como o rapaz que procurou confusão com os criminosos tiveram o mesmo destino. No chão, alguns papeis, assim como outros pertences de valor eram deixados jogados ali involuntariamente pelos seus donos que saíram voando pelos ares.

De qualquer forma, como resultado, uma rota de fuga se formou para os piratas, que agora poderiam sair do Centro Comercial pelo mesmo caminho que usaram para entrar, já que a única outra opção era seguir em frente até a ponte aonde Serana estava.

No caminho até lá, Trem Bala pôde escutar Nekay, ainda perto da moça, retirar do seu bolso um aparelho comunicador com o qual requisitou a presença de um tal "Vigia 67" para interceptar a entrada do Centro Comercial, e ao mesmo tempo que também emitia outra ordem para que outros robôs que estavam disfarçados dentre a multidão se revelassem e começassem a perseguir o grupo que atentava contra a ordem Pthumeriana.

- Felizmente o mesmo ataque não funcionará novamente contra o mesmo robô. - Stew falava, retirando de sua cintura uma pistola que utilizou parar disparar um projétil contra a proteção de carne de Gabar de An, que estava sendo carregada. O tiro, ao entrar em contato com a porção, explodiu, dispersando toda a proteção que a senhora havia criado e revelando ao longe, a figura de um trio de máquinas iguais à arremessada no mar perseguindo o trio. Elas estavam relativamente longe, e não alcançariam seus inimigos tão cedo.

Se optassem por se dirigir até outra área de Pthumerias para dar prosseguimento à missão, nenhum daqueles três piratas teria problemas ao realizar tal tarefa, já que o tal "67" não parecia ter chegado na área ainda. Contudo, tomar tal atitude significava abandonar Serana e deixar a mesma para solucionar seu problema por si só, sendo que essa estava de frente com o inimigo local mais perigoso. De qualquer forma, as duas opções contavam com seus riscos e como um grupo cabia à eles escolher a mais adequado, assim como possivelmente pensar em alguma eventual terceira hipótese.

descriptionCentro Comercial EmptyRe: Centro Comercial

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"Vejo que esse homem grande com fortes tendências misóginas possui fortes tendências à plutocracia. Preciso suborná-lo para passar daqui, mas estou extremamente pobre. Se chovesse dinheiro..."

Aparentemente, passar pelo funcionário seria mais difícil do que imaginara. Entretanto, Serana tinha algo em mente, ao observar que a confusão com seus aliados estava prestes a começar. Basicamente, termina seu diálogo com o mesmo, indo até o centro da confusão após falar: — Receiu qui nao. Entretantu, tenhu uma allternatyva. Un momentum. Ao sair da visão do funcionário e aproveitando-se da confusão gerada por seus aliados, verifica o estado do lado oposto, traçando uma espécie de plano para lidar com a situação. Num completo caos, ricos derrubavam seus itens de valor. Nesse contexto, aproveitando-se da distração, busca alguma superfície feita de tecido, mais isolada da confusão — e, preferencialmente, também do servidor público.

"Posso utilizar dessa estrutura para gerar um saco onde posso guardar a posse dos nobres enquanto há uma distração gerada pelos atos impensados dos meus companheiros. É arriscado, uma vez que ele pode se recusar a ser subornado e me prender. Entretanto, pelo seu gosto pelo dinheiro, creio que é uma aposta digna de ser feita, uma vez que ele aparenta uma avareza fora da curva."

A partir do tecido, o fecha num formato no qual consegue improvisar um saco. Após isso, rapidamente, aproveita-se da distração gerada pelos seus aliados para coletar o máximo de itens possíveis para subornar Nekay Stew. Juntando tudo no saco artesanal gerado de forma ilícita, corta a borda, criando uma faixa que permite fechá-lo, como uma espécie de laço. A partir de então, rapidamente, desloca-se para o local de que partira, abordando novamente o segurança do distrito dos ricos. Agora, faria uma aposta extremamente arriscada, entretanto, com grandes recompensas em caso de êxito.

— Oláaa. Voutey con a carta. Entrretantu, êlá extá aqui dentru. Não goxtarya dy procurarrr?

Agora buscaria falar a mesma língua do singular homem com forte ódio por homens narigudos: o dinheiro, colocando a parte brilhante dos itens coletados de frente para o sol, refletindo uma leve luz em seus olhos para encantá-lo. Entretanto, caso falhasse ele se recusasse ser subornado, se faria de tola, metendo o louco em uma fala como:

— Qui sejya. Conprarey na capitau do governu entaum, ondy elis naum desprezaum estrangeirus.

"Por favor, acabe logo. Não aguento mais falar com esse sotaque. Acho que morrerei de cringe. Lembro até da lenda urbana de um tritão que pulou num navio com 3 psicopatas e foi torturado até a morte e feito de churrasco. Ele falava com um sotaque que aparentava um imbecil. Não lembro o nome desse falecido ser dos mares. Purple? Blue? Enfim. Provavelmente nem verdade deve ser, mas é uma boa história, imagino."
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