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descriptionVila de Labes EmptyVila de Labes

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Labes
Vila de Labes U5KzLLd

Vila residencial situada a alguns quilômetros da costa norte de Pthumerias. Composta principalmente por mineiros e operadores das filtradoras de lava, as condições de vida aqui não são muito agradáveis, visto que Magmacidium apresenta atividade vulcânica elevada. No entanto, a maioria mora aqui apenas para trabalho, suportando as condições ambientais extremas para tentar trazer uma vida melhor às suas famílias em outras regiões da ilha. É aqui em que se encontra a sede de uma das maiores empresas mineradoras e filtradoras de lava do Magmacidium: a Magma Opus.

descriptionVila de Labes EmptyRe: Vila de Labes

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Turno




@Kadso

Assim como Higurashi, Augustos também não sentia qualquer firmeza nas ações da Cipher Pol. Claro, o espião não parecia minimamente inclinado em cooperar, mas por trás disso com certeza deveria estar a sua própria corporação. Provavelmente, não era nada pessoal. Puramente profissional.

Ainda assim, o sargento parou por alguns instantes tentando decidir se separar o pequeno time realmente era a melhor coisa a se fazer. Possivelmente tendo colocado os riscos e beneficios na balança, o marinheiro eventualmente pareceu dar seu veredicto: era para Labes que iria. Com certeza a decisão mais cautelosa, visto as ordens de seus superiores.

Apesar da orientação ter se mostrado algo bastante difícil no começo, graças à névoa, Augustus ainda retinha uma noção básica de qual direção a lancha tinha vindo. Tratando-se do norte, bastava seguir para a direção oposta e seguiria para sul das coordenadas de encontro. Após algumas centenas de metros percorridos além da areia da praia, o nevoeiro começou a dar sinais de trégua, deixando o relevo adiante do sargento bem mais reconhecível. E, como era de se esperar, tratava-se de um clima nada fácil de se enfrentar. Afinal, os múltiplos vulcões ativos daquela região visivelmente tornavam a coisa bastante lúgubre. O céu daquela região era completamente coberto por nuvens negras recheadas de cinzas vulcânicas, que por sua vez prejudicavam bastante a chegada da luz no lugar. Ainda, estando de noite, a pouca luz que restava era àquela proveniente dos eventuais rios de lava incandescente na paisagem. No entanto, não parecia ser nada que impossibilitasse sua navegação, afinal, era essa mesma incandescência que o alertava para não acabar caindo em algum lago de lava fumegante. Sem falar que não demorou muito para que Augustus conseguisse ver no horizonte os múltiplos pontinhos luminosos emitidos que só poderiam vir da iluminação da vila de Labes.

Apertou o passo e logo se viu diante de um enorme portão gótico na entrada da vila. A grade estava toda elevada, deixando apenas um enorme arco em forma ogival. Não havia um sequer mineiro entrando ou saindo, mas através do portal era visível tratar-se de um local razoavelmente ativo.

Ao que adentrasse na vila perceberia ter se mesclado perfeitamente com seus habitantes. Ninguém parecia encará-lo estranhamente ou algo do tipo. Os mineiros e operarios apenas transitavam de lá para cá seguindo com suas vidas normalmente. Augustus se veria totalmente perdido. Ao fim da cidade, dava para ver a enorme sede da tal empresa onde Ardaric e os demais certamente trabalhavam, a Magma Opus, mas ainda assim não tinha qualquer pista ou coordenada de seu paradeiro.

Foi após terminar de atravessar a larga rua que dava para o portão da vila, logo que chegou ao seu primeiro cruzamento que pode escutar uma voz dirigindo-se a ele em meio a um burburinho. Naquela esquina havia um bar, repleto de mineiros e operários, aproveitando o resto da noite para descansar de seus pesados expedientes. Dentre eles, havia um homem baixinho e de aspecto rústico, sentado na mesa nitidamente mais conversadeira do estabelecimento. Como era de se esperar, seu chamado a Augustus quebrou completamente a conversa e voltou o foco de todos para ele.

- Ei, novato! Se andar muito sem máscara do lado de fora da vila, vai acabar ficando doente! - disse o baixinho, batendo a caneca na mesa após um gole de cerveja.

Com olhos estreitos e experientes, sem dizer nada, o homem parecia analisar Augustus de cima a baixo.




É isso, Kadson, tem até o dia 05/11 às 17h00 pra postar.

descriptionVila de Labes EmptyRe: Vila de Labes

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Não estava surpreso por não ter sido acompanhado ou seguido mais tarde pelo Cipher Pol e isso trouxe um pensamento reconfortante. - "O fato desse espião não ter continuado comigo significa que não sou suspeito de qualquer coisa, ou ao menos que não estou sendo investigado nesse momento." - Esse pensamento era mais uma tentativa de se motivar do que qualquer outra coisa. Sabia que existia diversas formas de ser espionado e essa possibilidade não deveria ser descartada, e por mais que as instituições fossem diferentes, trabalhar com alguém era algo melhor do que sozinho, mas obviamente com alguém de confiança. Imaginava os motivos que o espião tinha para querer estar sozinho, deveriam ser parecidos com os meus para aceitar isso. - "Sozinho eu não coloco a vida de ninguém em risco. É eu por mim mesmo."

Com base nas instruções seguia o caminho até a vila e após um tempo finalmente o que parecia ser a vila podia ser avistada. O disfarce se mostrava perfeito, mas ainda estava desorientado quanto ao local. Pensei em ir até a Magma Opus como ponto de partida de busca por Ardaric, mas minha atenção se volta para o que parecia um anão que se dirigiu a mim primeiro. Abro um sorriso e coloco a mão na cabeça em sinal de desconcerto com a situação.

_ Como você disse, sou novo aqui e não fui completamente informado de como "sobreviver", hahahahaha! Tem alguma pra me emprestar? - Forçava uma risada, tentava parecer natural. Com ou sem convite me aproximaria. - _ Me mudei há pouco tempo à trabalho. Sou novo operário da Magma Opus, meu nome é Mário, e o seu? Procuro por Ardaric, me disseram que ele seria o responsável pelo meu treinamento? - Tinha que começar de algum lugar, por que não ali?

@Keel Lorenz

descriptionVila de Labes EmptyRe: Vila de Labes

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Turno




@Kadso

Augustus transparecia estar um tanto pensativo. E não era por menos, já que por mais que o afastamento do cipher pol pudesse ser um alívio por um lado, por outro também deveria ser motivo de preocupação. Afinal, como Augustus bem sabia, sua missão era assegurar para a marinha o último membro da família real, independentemente da posição da cipher pol em relação a isso. Algo que, em detrimento da separação do grupo, havia se transformado em uma espécie de corrida. Afinal, a quem chegasse primeiro, caberia eliminar todos os nobres e garantir o último dos descendentes, desaparecendo com ele e garantindo o controle da arma para sua corporação. Já àquele que chegasse por último, restariam apenas corpos inúteis e uma amarga falha. Por isso, todo minuto contava. Todavia, ainda assim, o marinheiro parecia mais preocupado com a ideia de ser suspeito de uma investigação do que com outros assuntos.

De qualquer forma, como veria em em poucos instantes, aquele parecia ser, talvez, seu dia de sorte.

- Não foi completamente informado? - o velho repetiu, fazendo expressão de estranheza junto com os demais na mesa - E como passou na provinha de admissão sem saber sobre os equipamentos de proteção individual? - teve uma sensação momentânea de que o homem estava desconfiado - Preocupante. Esses novatos chegam cada dia menos preocupados e mais despreparados, não é pessoal? Hahahahah - de forma tão rápida quanto a sensação de perceber o que ele sentia sumiu, ele também pareceu fazer questão de trocar de assunto e desviar o foco, arrancando risadas dos demais veteranos - Ardaric? O próprio. É um prazer, companheiro Mário - respondeu surpreso sem demora, estendendo a mão para cumprimentar. No entanto, algo no interior de Augustus dizia que não era surpresa o que ele verdadeiramente sentia - Te disseram? Isso parece bastante irregular… Mas… - continuou aparentemente pensativo, coçando a barba - Ah, que se exploda. De qualquer forma, é perigoso para os pulmões andar lá fora sem proteção. Venha, posso pelo menos lhe arrumar uma de minhas máscaras velhas enquanto você não pega a sua - ordenou, logo em seguida tornando o caneco, levantando da mesa e largando algumas moedas nela.

Conforme se distanciavam do bar, os passos do anão começavam a ficar cada vez mais pesados. Era como se seu bom humor de antes subitamente sumisse, dando lugar a uma ranzinzisse. No entanto, Ardaric não disse nada até que chegaram diante da porta do que deveria ser sua casa.

- Você sequer parou para pensar num álibi para o seu disfarce? - ressurgiu ranzinza, indagando de forma indignada - Não podia ter dado uma desculpa melhor? - sem dar tempo de resposta, prosseguiu amargo, enquanto girava a chave no trinco da porta - Ah, senhor, minha máscara caiu na lava enquanto voltava do turno e não tenho outra - esganiçou em baixo tom, como se imitasse a voz de Augustus - Menos é mais, sabia? Chegar com roupa de trabalho no meio da noite é até bom, porque fica parecendo que você fez hora extra ou algo do tipo e está voltando tarde. Mas chegar uniformizado pra trabalho no meio da noite sem saber de nada, dizendo ser um completo novato e assumindo coisas sobre o processo de admissão da empresa na frente de um monte de operários, que com certeza passaram por tal processo, não é algo nada convincente, sabia? - prosseguiu ainda discreto, abrindo a porta visivelmente nervoso - Coloquei tudo em jogo para ajudar a Marinha a parar os nobres loucos dessa ilha. Não é todo mundo aqui que faz vista grossa pra alta-traição contra a família real, sabia? Desse jeito você acaba com nossos disfarces e a operação vai de vez pras cucuias - finalmente, então, voltou-se para Augustus com uma expressão bastante irritada.

Após alguns instantes encarando o sargento, Ardaric - que revelava uma faceta nada simpática de sua personalidade - prontamente entrou em sua casa sem dizer mais nada.

- Tsc… - caminhando conforme resmungava, tentava apaziguar sua raiva e relevar o que já tinha acontecido. Eram águas passadas - Entre e feche a porta. Vou arrumar a máscara e os mapas para você - ordenou, sumindo no corredor de entrada escuro da casa.

Graças à escuridão, Augustus não conseguia ter noção alguma da configuração dos cômodos da casa. Só sabia com certeza que havia uma sala a sua direita, pois havia uma porta aberta ali. No entanto, com todas as luzes apagadas, não dava para saber o que tinha dentro.

A julgar pelos passos de Ardaric no piso de madeira, Augustus percebeu que ele havia virado a direita em algum lugar adiante no corredor escuro. Continuou ounvido-os por mais alguns instantes, até que pararam no que parecia ser o meio de um outro cômodo mais adiante. Ademais, o som de algumas gavetas sendo abertas também pode ser ouvido. Após isso, silêncio.

Ao que Augustus entrou e se virou para fechar a porta, no entanto, teve uma súbita sensação de urgência vinda das suas costas. Seu Haki da Observação denunciava com antencedência a agressividade, mas o inimigo simplesmente era mais rápido do que ele conseguia reagir. Um corpo pequenino saiu da porta próxima - agora à sua esquerda - e prendeu-se de forma absurdamente forte em suas costas. Suas pernas abraçavam o abdômen do marinheiro de forma intensa, fazendo-o sentir dor. Seu braço direito prendia o braço direito de Augustus atrás das costas, impedindo-o de se mover. Seu braço esquerdo passava acima do ombro e afirmava o fio de um punhal totalmente enegrecido contra o pescoço de Augustus. E, a julgar pela sensação molhada no local, não era difícil concluir que a faca deveria estar embebida com alguma substância extremamente suspeita.

- Tente qualquer coisa esquisita e eu te degolo aqui mesmo, moleque - Ardaric prosseguiu mortalmente - A marinha bem que me avisou que isso poderia acontecer - prosseguiu, cerrando os dentes de forma bastante irritada -  O que você fez com o marinheiro, seu espião maldito?! Ou você realmente achou que eu não ia estranhar o fato de ter um a menos no grupo? - Ardaric indagou em bom tom no pé do ouvido do sargento.

Ardaric poderia ter um aspecto envelhecido, mas certamente não era fraco e nem lento. Considerando a pressão em seu torso, membro e pescoço, Augustus sabia que não conseguiria se desvencilhar do agarrão tão facilmente. Inclusive, também era prudente lembrar-se da agilidade superior demonstrada pelo inimigo há poucos instantes e considerá-la em sua próxima decisão.

Poderiam haver outras soluções? Talvez. Isso dependeria totalmente de Augustus. No entanto, independentemente se conseguiria reverter aquela situação de refém ou não, ainda devia lembrar-se dos fatores nos quais era dependente para cumprir sua missão.




É isso, saiu. Kadso, o prazo é até o dia 11/12/22 às 2h30.
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