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Costa do Magmacidium
Costa do Magmacidium QOJFLe3

Conjunto de praias assoladas pelo fluxo constante de lava que emerge do Magmacidium. Graças ao contato dos rios de lava com o oceano, apesar de bem iluminada pelo material incandescente, a visão do lugar é bastante prejudicada por uma eterna cortina de vapor. Não é uma região que pessoas frequentam, afinal os eventuais geisers, a própria lava fluindo e as forças liberadas no encontro da lava com a água podem se mostrar um tanto perigosos. Não só por ser uma região de acesso um tanto difícil, mas também pelos vapores constantes, é bem difícil de visualizar o horizonte daqui.

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Turno








@Nie

Dentro de um pequeno submarino, sozinho, Higurashi Momota avançava para o local de sua próxima missão. De forma atípica, não havia recebido qualquer informação sobre para onde ia ou o que deveria fazer. A única coisa que sabia era que, devido à forma como fora convocado, a missão era não só urgente como altamente secreta. Bom, vida de espião, né.

Apesar de meio escuro e claustrofóbico, o submarino individual, pelo menos, era muito discreto, completamente autônomo e extremamente rápido. Sem a luz solar, estava meio sem noção de tempo, mas pelas suas contas algo em torno de um dia deveria ter passado.

Foi durante o seu  jantar, alguns pacotes de comida de astronauta que havia encontrado por ali, que alguma explicação finalmente pareceu dar as caras. Uma das telas brilhou subitamente, revelando uma vídeo mensagem do líder da CP1, Keen Cameo.

- Curtindo o cubículo? - com as sobrancelhas elevadas, indagou meio sarcástico - Imagino que deva ter muitas perguntas. Eu também tinha até há pouco tempo atrás, quando uma mensagem chegou do alto escalão - pendeu a cabeça, olhando com ar preocupado para alguns documentos em sua mão - Aparentemente bem do alto, inclusive, já que a quantidade de tarjas pretas censurando nomes aqui é surreal - ele folheava os papéis, um tanto decepcionado - Bom, o que a gente sabe é que um informante no palácio de Pthumerias deu com a língua nos dentes sobre os últimos planos do monarca - prosseguiu, bastante sério - E parece que os boatos sobre os segredos do monarca não estão tão… Distantes da realidade assim - Cameo continuou, já visivelmente mais preocupado - Segundo nosso informante, aparentemente já há algum tempo o Rei vem recebendo alguém no andar secreto do palácio com a intenção de viabilizar a arma que está no subterrâneo. Pelo que nos foi informado, ela está prestes a ficar pronta e… Bom, alguém lá no topo, com muita cara de ser um Tenryuubito, diga-se de passagem, quer que asseguremos a arma para o governo - seu tom era um tanto soturno, já que o teor das ordens não pareciam dos melhores - Pelo que os relatórios indicam, o controle da arma só é possível através de algum tipo de Fator de Linhagem especial contido no sangue da família real… - prosseguiu ainda soturno, talvez um tanto descrente no que estava a ordenar Higurashi - Por isso, a missão consiste em… - Keen relutou, mas o teor das ordens parecia simplesmente absoluto - Infiltrar-se disfarçado no Palácio, capturar um dos descendentes direto do Rei e… Assegurar que nenhuma outra organização terá acesso aos demais familiares… Ou seja, neutralizar o resto - Keen expirou, discretamente decepcionado - Quaisquer dúvidas, haverá uma frota de apoio da marinha em espera no mar do norte. Leve o den-den mushi que está a esquerda da escotilha de saída para tentar contatá-los da costa. Eles deverão ser capazes de indicar para onde você deverá ir a partir da praia - Cameo fechou os documentos, tentando-se lembrar do que mais tinha que dizer - Como parece que o Almirante de Frota não simplesmente deixou que o Governo Mundial tomasse conta disso sozinho, você deverá encontrar seu apoio da marinha na praia. O submarino já está programado para te deixar nas coordenadas combinadas - ele pausou mais uma vez, voltando-se para a câmera - Tome cuidado, Higurashi, dessa vez a coisa parece bem séria. Não sabemos quais as intenções da marine corps, por isso tome muito cuidado para não perder o alvo - mortalmente sério, ele finalizou e, então, alcançou algum botão além da câmera, finalizando a mensagem.

Momota teve tempo só de terminar a refeição de pacotinho, quando um súbito solavanco tomou conta da embarcação. Pelos medidores, era visível que o submarino começava a emergir em alta velocidade. O translado até a superfície foi bastante caótico e acelerado, no entanto o método de atracagem foi significativamente pior. Era como se estivesse viajando dentro de um torpedo: o submarino se lançou no ar, rente à água, chocando-se contra a areia na praia de uma forma um tanto quanto perigosa.

Meio chacoalhado por dentro, quando Higurashi tirasse a cabeça da escotilha, poderia ver uma praia bastante enevoada. Apesar de estar de noite, havia um quase onipresente brilho avermelhado iluminando mais ou menos o lugar. Luz essa visivelmente proveniente dos diversos rios de lava que se dirigiam ao mar. Na beirada da saída, conforme a gravação instruiu, havia um den-den mushi bebê armazenado em uma espécie de gaveta transparente.




@Kadso

Augustus já viajava há algum tempo quando o navio em que estava foi subitamente convocado da primeira metade da Grand Line para algum tipo de missão sigilosa. Pelo pouco de informações que haviam recebido, o navio deveria imediatamente dirigir-se para a Red Line e usar as rotas de nuvens marítimas de Paradis para chegar ao Novo Mundo. Tudo isso, aparentemente, para juntar-se a uma esquadra que formava-se por aquelas regiões a mando do próprio Almirante de Frota. No caminho pelas rotas de nuvens, inclusive, era perceptível que não eram os únicos sendo subitamente remanejados.

A frota já viajava há um bom tempo quando o jovem Sargento fora convocado para comparecer imediatamente à capitânia da esquadra. A noite estava especialmente enevoada, e o pouco de informação que tinham vinha de alguns dos marinheiros mais experientes com aquelas águas, que diziam estarem se aproximando do que parecia ser Pthumerias. O conteúdo da missão não era claro, mas pela variedade de naus presentes, certamente havia uma força considerável concentrada naquela esquadra.

Chegando à capitânia, após transitar entre navios com um bote, Augustus foi imediatamente recepcionado por dois contra-almirantes.

- Sargento - eles cumprimentariam, com saudação militar, após içar o bote para que Augustus pudesse subir no convés - Não temos muito tempo. Nos acompanhe - seguiram marchando em direção a uma porta dupla mais próxima do fim daquele navio que, diga-se de passagem, parecia bem grande e luxoso - O almirante de frota deseja vê-lo - um dos contra-almirantes disse logo após pararem diante das portas suntuosas - E lembre-se, sargento, sob nenhuma circunstância dirija-se ao almirante de frota sem que ele tenha se dirigido a você primeiro - em tom bastante sério o contra-almirante prosseguiu - Por aqui - o outro disse então logo disse, empurrando-as para que lentamente se abrissem.

Conforme os boatos, a sala do homem realmente era mantida sob uma luz baixíssima. Augustus rapidamente foi ordenado a entrar e as portas atrás deles fecharam, piorando ainda mais a situação. A baixa temperatura, a baixa luminosidade, o discreto cheiro de incenso de rosas e o som calmante indistinto no fundo davam um ar completamente meditativo àquela sala. Não dava para ver muita coisa, mas Augustus sabia haver duas silhuetas masculinas na sala. Uma delas estava sentada em posição de lótus, acima do que parecia ser uma espécie de tablado com alguns degraus. Já a outra, em pé, não demorou a se aproximar.

- Sargento Augustus? - ele se aproximou o suficiente para que pudesse ser visto - Vice-almirante Louis, ao seu dispor - disse o homem loiro, em um tom cortês, mas ainda batendo continência como de costume na corporação.

A figura no fundo da sala, muito provavelmente em estado meditativo, manteve-se absolutamente estática até então. No entanto, ao ouvir Louis chamar por Augustus, dois olhos dourados imediatamente se fizeram presentes. Ainda em silêncio, ele se manteve a observar os dois.

- Imagino que deva estar se perguntando o porquê de estar aqui - Louis prosseguiu, sério, mas com ainda traços de perturbação e alteração em suas expressões. O almirante de frota não parecia ser uma pessoa muito fácil - Recebemos informações da inteligência da marinha que o monarca de Pthumerias está prestes a despertar criatura que jaz no subterrâneo do palácio para usar como arma - Após uma breve pausa, Louis recolheu os braços atrás do corpo - Trata-se de uma arma muito poderosa que só responde a quem possui o sangue da realeza Pthumeriana, por isso precisamos que o sargento ajude na missão de assegurar seu controle - Louis respirou fundo o mais discreto que pode, retomando a explicação brevemente - Infelizmente, os membros sêniores da família real Pthumeriana recusam-se a colaborar com a marinha ou o governo mundial, por isso a decisão final da corporação foi de… Infiltrar-se disfarçado no palácio e neutralizar a família real Pthumeriana - Louis momentaneamente pausou, buscando um termo um pouco mais suave. No entanto, mesmo assim não conseguiu deixar de completar a frase com certo pesar na voz - Recebemos a informação de que alguém do alto escalão do governo mundial enviou a Cipher Pol para uma missão similar em Pthumerias. Querem, no entanto, que algum dos descendentes diretos do rei sejam levados sob custódia do governo… - o homem pausou brevemente, voltando o olhar apreensivo para o almirante de frota, que pela primeira vez deu algum sinal de vida, assentindo positivamente com a cabeça e voltando a fechar seus olhos dourados brilhantes - Contudo, também nos foi informado que esta ordem veio diretamente de algum dos nobres mundiais em Paradis, que deseja ter o controle da arma mundial para si - Louis prosseguiu, tentando ao máximo esconder o nervosismo com o que se desenrolava naquela sala - Em terra, o sargento deve assegurar que quaisquer sobreviventes da família real sejam escoltados em segurança para esta embarcação. Mesmo que a Cipher Pol se oponha a isso - Louis lançou um olhar direto para Augustus, querendo ter certeza de que ele havia compreendido.

Então, o homem voltou-se para a direita, alcançando um papel contendo algumas coordenadas.

- Você deverá levar este papel até a doca da embarcação - prosseguiu, entregando a ele as coordenadas - O barqueiro já está de prontidão, esperando para levá-lo até às coordenadas de encontro com a Cipher Pol. Da costa, vocês deverão prosseguir para a vila mineira de Labes, onde deverão procurar pelo operário Ardaric. Ele saberá indicar por qual caminho vocês se infiltrarão na capital e no palácio real - voltando a uma postura um pouco mais confortável, como se tivesse tirado um grande peso das costas, Louis novamente fixou o olhar em Augustus - Alguma dúvida, Sargento Augustus? - finalizaria, ainda atento para ver qual seria a reação do rapaz.




É isso. Foi dada a largada para o Ashes of the Vanities. Boa sorte a todos!

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Era a primeira vez que Higurashi tinha que trabalhar desacompanhado de outros espiões, mas isso não era problema para ele. Independente da tarefa que lhe fosse incumbida, estaria disposto à realizar o serviço da maneira mais eficiente possível.

- Sim. É espaço o suficiente para uma única pessoa. Excessos são desnecessários. - Respondeu rispidamente, não porque queria desrespeitar o superior, mas porque de fato sua fala transmitia sua opinião. Além disso, como era um indivíduo de mais de dois metros de altura, não podia exigir que embarcações fossem desenvolvidas especialmente para lhe atender sendo um mero funcionário estatal. Então só do submarino ser suficientemente rápido já estava de bom tamanho.

A respeito da missão, Momota não tinha problemas com o fato de se tratar de algo enviado pelo alto escalão ou de se tratar de uma tarefa um tanto complexo, afinal, se havia sido indicado para a resolução da questão, era porque era capaz de resolver tal entrave. Nem mesmo o fato de ter que cometer genocídio lhe causava dúvidas ou apreensão, afinal, se tinham um objetivo tão nefasto quanto derrubar o Governo Mundial, não mereciam apreciar o dom da vida.

O que de fato lhe incomodava era a ideia de ter que conviver com marinheiros. Não que os odiasse, é claro. Até porque não era capaz de expressar tal sentimento. Contudo, a questão era que eles trabalhavam sob uma metodologia diferente e principalmente uma liderança diferente, e isso poderia causar desentendimentos desnecessários os quais não queria ter que vivenciar. Até porque, se necessário, o agente governamental não hesitaria de usar todo tipo de métodos para eliminar ameaças à missão, mesmo sendo seus aliados.

Posteriormente, como se fosse um karma por ter elogiado a embarcação, o submarino atracou em solo pthumeriano de maneira bem...brusca. Sentindo uma pontada de arrependimento, o Cipher Pol apenas emitiu um longo suspiro de frustração por estar errado em sua opinião anterior antes de colocar a cabeça para fora da escotilha. Ao seu redor, o cenário não era muito agradável, mas isso não era novidade, já que o trabalho de espião raramente lhe levava até alguma atração paradisíaca. Ócios do ofício.

- Creio que usar uma criança como meio de controlar essa tal arma seja a melhor opção. Só espero que nenhum dos nobres tente usar um menor de idade de escudo humano, isso complicaria bem as coisas. - Já em terra firme, e absorto em seus pensamentos, ele deixou escapar o plano que acabou pensando. Posteriormente, tratou de pegar o den den mushi, apresentando-se e em seguida esperando receber as tais ordens que seu comandante havia citado. Comandos esses que seriam imediatamente cumpridos para evitar perda de tempo, conforme o protocolo interno de trabalho de Momota ditava.

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O súbito chamado para uma tarefa do próprio Almirante de Frota tinha deixado Augutus um tanto desconfortável. O que mais estranhava em tudo aquilo era o fato de ter sido separado de companheiros que tinha dividido boa parte de seu tempo em sua carreira como marinheiro. Era natural dentro da organização que ocorressem missões onde algum grupo pudesse ser desfeito, mas isso não impedia que questionamentos internos fossem feitos, inclusive do tipo que poderiam estar sob suspeitas, tanto Augustus, como seus companheiros Kimi e Soichiro/Bunny, restava saber qual deles ou se todos. Dado os acontecimentos em Cernizza e contatos que tiveram, dificilmente não seria isso, ao menos pela percepção de Augustus.

Ao se deparar com outras naus pelo caminho, o pensamento de que ele poderia estar sob suspeita de algo foi diminuindo. - "Qual o motivo de tamanha movimentação? Em breve saberei." - Pensava ao ser recepcionado por dois contra-almirantes e devolvia o cumprimento militar antes de os acompanhar e os ouvir no caminho. Enquanto no navio, não estava incomodado com a aparente névoa, de acordo com relatórios era algo típico da região da ilha que desembarcariam, mas em terra firme pareceu um pouco mais preocupante a Augustus, uma vez que dependia de suas próprias pernas para se locomover e suas visão para o guiar e não a de um navegador. - "Eu nem pensava em falar com ele mesmo, ele que quer me ver afinal. Até parece que eu sou a personalidade importante aqui tsc." - Obviamente já tinha ouvido falar sobre o temperamento do almirante de frota só que nunca, sabia ou imaginava saber como deveria se portar em sua presença, embora não tivesse dito nada aos contra-almirantes.

A "escolta" o deixava nos aposentos onde se encontrava o almirante de frota e mais um homem. O ambiente mostrava um contraste do que estava acontecendo lá fora. A visibilidade não era melhor, mas enquanto da porta pra fora existia movimentações de homens com algum ar de apreensão, da porta pra dentro era quase como um templo budista. O silêncio é quebrado pelo segundo homem, que prontamente se apresenta e bate continência. Retribuo a continência e mantenho uma postura firme, foi o máximo que que deu pra fazer para confirmar a identidade, pois o vice-almirante Louis foi direto ao ponto dando demais informações e instruções sobre a missão.

_ Nenhuma dúvida, Vice-almirante Louis! Se não houver mais nada e me permite... - Bate continência e se vira lentamente para a porta e sairia, caso não fosse interrompido ou chamado novamente. Não queria parecer desrespeitoso, ainda mais na presença do almirante de frota, ao mesmo tempo que queria mostrar presteza e atenção, esse era o único motivo de querer sair da sala, até porque depois de um tempo se acostuma e fica um lugar mais agradável. - "O que é pra fazer está bem claro, e o restante das informações virão por Ardaric. Agora resta saber como." - Seguia caminho das coordenadas até a doca onde se encontrava o barqueiro e mostrava a ele o papel do contra-almirante, porém sem o entregar. Veria a reação do mesmo e aguardaria até ser convidado para embarcar e ir de encontro até o membro da Cipher Pol. De todas as informações recebidas essa era a mais preocupante, trabalhar com espiões do Governo, só o fato deles estarem envolvidos já mostrava alguma complexidade na tarefa e fazia voltar a repensar sobre estar sob alguma suspeita.

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@Nie

Após alguns instantes de “purupurupuru”, Higurashi pode ouvir o “gacha” do outro lado da linha, como se alguém tivesse tirado um telefone do gancho.

- Ah sim, você é o cipher pol em solo - a voz cortês do outro lado disse, após alguns segundos da apresentação - Vice-almirante Louis, ao seu dispor, sr. Higurashi - calmamente o rapaz prosseguiu, apresentando-se - Na intenção de demonstrar nosso desejo de cooperação com a Cipher Pol, a inteligência da marine corps adiantou-se e assegurou um contato local para ajudar vocês na infiltração - a voz suave prosseguiu explicando - Seu nome é Ardaric e ele reside na vila mineira de Labes. Sei que a névoa da região costeira pode fazer as coisas parecerem um tanto difíceis, mas não deve ser difícil encontrar o local. Basta seguir alguns quilômetros sentido sul - bastante amigável, ele procurou acalmar eventuais sensações de estar totalmente perdido - Ah sim, me adiantei e enviei algumas roupas civis junto do seu colaborador. Que, aliás, já deve estar chegando por aí… - pausou momentaneamente, buscando ouvir se Higurashi falaria alguma coisa - Mais alguma dúvida? Estamos disponíveis via den den mushi, caso vocês precisem de algo futuramente - finalizaria por enquanto, mantendo-se atento ao lado oposto da linha.

Enquanto isso, Momota poderia ouvir o som do que parecia ser uma lancha vindo do sentido Norte. A Névoa era densa, por isso só chegaria a ver sua silhueta quando faltassem alguns metros para chegar perto.




@Kadso

Apesar da embarcação de proporções colossais, Augustus não demorou a encontrar a doca lateral. Com seu barco pendurado para fora, rente ao casco, o marinheiro recostado em uma das paredes levantou imediatamente ao perceber a presença do Sargento.

- Sargento - disse firme, fazendo a saudação militar - Sou o sargento-ajudante Aewing, é uma honra - prosseguiu, firme e sem descansar. Augustus era seu superior, afinal.

Sem esperar muito, o homem subiu na lancha nivelada com o piso da doca. A visibilidade além da sexta face aberta do cubículo em que estavam era um tanto baixa, graças ao nevoeiro, mas Aewing parecia preparado. Ele rapidamente conferiu o motor e se colocou próximo aos controles da pequena embarcação. Com um ar de urgência, ele esperava Augustus embarcar.

- Sargento, senhor, preciso das coordenadas - disse, olhando para o Sargento, visivelmente com pressa, já que ordens que vinham do alto escalão não eram brincadeira - Por favor, entre. O vice-almirante Louis também pediu para que eu lhe entregasse aquilo - finalizou, apontando para uma sacola em cima de um dos acentos da lancha.

”Sacola” :

Aewing deu uma olhada no papel que Augustus lhe mostrou. Ele esperava que o papel lhe fosse entregue, por isso hesitou por alguns instantes. No entanto, no fim aquilo não lhe pareceu fazer uma diferença relevante. Ele assentiu e se preparou para dar a partida. Após acionar um mecanismo, as cordas içaram o barco gentilmente até o nível do mar. As garras, então, logo liberaram a embarcação, que rapidamente acelerou sentido Pthumerias. A névoa ficava cada vez mais espessa, indicando que deveriam estar próximos de onde os rios de lava desembocavam no mar. No entanto, Aewing parecia ser um navegador habilidoso o suficiente para notar as diferentes densidades de névoa e desviar dos possíveis locais com lava.

Após alguns minutos em velocidade máxima, Augustus gradativamente começou a perceber aquilo que seria o esboço da praia. Quando estavam a alguns metros do limite até onde a lancha podia navegar, Augustus também começou a ver o que parecia ser a silhueta de um peixe com a cara enfiada na areia. Ao que a lancha parou e o sargento-ajudante lhe informou que a lancha só conseguia ir até ali, Augustus já conseguia perceber tratar-se de um submarino encalhado de cabeça.




@Nie @Kadso  

Conforme Augustus desceu da embarcação e caminhou pela água rasa, em direção ao submarino enfiado de cara na areia, notou uma silhueta humanoide, com seus 2 metros e meio de altura, fazendo-se cada vez mais nítida. Alguém um tanto incomum, mas que não apresentava nenhuma outra característica muito diferente de um humano. Quando finalmente pisou em terra firme, percebeu pelo terno que aquele só podia ser seu colega de trabalho da cipher pol, cujo nome ainda lhe era desconhecido.

Da outra ponta, Higurashi pode perceber que em algum momento a silhueta da lancha simplesmente parou. E que, logo em seguida, dela desceu uma espécie de mancha clara que, após alguns segundos de splashsplash devido a caminhada em águas rasas, gradativamente tornou-se a silhueta de um homem com seus 1 metro e 80 de altura. Quando ele finalmente pôs is pés na areia, Momota percebeu pelo terno e manto que aquele só podia ser seu colega de trabalho da marinha, cujo nome ainda lhe era desconhecido.




É isso, meninos, saiu turno 2. Vocês tem 48h, até o dia 01/12/22 às 17h.

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- Entendido. Não tenho dúvidas. - Deu uma resposta curta. Não era necessário ficar bajulando alguém da Marine Corps, tampouco fingir amistosidade teria algum utilidade, então preferiu poupar seu próprio tempo.

Momentos depois, deparou-se com a figura do que seria o oficial marine com quem compartilharia a missão. Como um homem médio qualquer, a primeira coisa que pensou ao avistar o homem era que ele era um estereótipo ambulante de marinheiro, então simplesmente optou por o tratar como tal. E bem, Momota preferia lidar com um ser humano completamente normal do que com alguém exótico, então não dava para reclamar.

- Prazer, sou Higurashi. Creio que já saiba da minha filiação ao Governo Mundial, então não vou desperdiçar saliva com os detalhes. - Estendeu a mão em um gesto amistoso, esperando um eventual aperto de mão. - E se permite dizer, acredito que devemos explorar a área para procurar um ponto de infiltração, por mais que as chances dele existir em uma região tão inóspita quanto essa sejam baixas. A não ser que você tenha problemas com calor, é claro.

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Dado os pensamentos que turbilhavam a mente de Augustus, principalmente quanto a razão da tarefa e todas as peças envolvidas nela, optou por uma postura mais cautelosa, se limitando a retribuir o cumprimento de Aewing apenas de forma gestual, sem dizer uma palavra, a mesma postura que o fez apenas mostrar o bilhete de Louis sem o entregar, apesar de ter percebido certa hesitação vindo de Aewing.

Recebeu a sacola e se manteve em silêncio durante a viagem. A abriu o viu seu conteúdo e voltou a fechá-la. Com a poeira em alto mar névoa ficando mais espessa conforme avançavam, dá uma última olhada no bilhete de Louis memorizando as coordenadas. - "Labes, Ardaric." - Pensava, enquanto amassava e posteriormente engolia o bilhete, pouco depois foi possível ver o esboço de uma praia e um pouco mais era o limite da lancha e o restante deveria prosseguir por conta própria. - _ Obrigado. - Até então a única palavra dirigida à Aewing em tom de despedida com o gesto militar.

_ Augustus. - Estendia a mão para Higurashi enquanto inclinava levemente para cima sua cabeça a fim de ver o rosto do Cipher Pol. Não existia nada de anormal na figura à sua frente, aparentava um humano comum. - "É apenas isso que você sugere? O que tem de informações? Será que ele está me testando?" - Assentiu com a cabeça. - _ Concordo com você. Antes, se me permite... - Retirava a sacola que estava às costas e a abria para que Higurashi visse seu conteúdo. - _ Se não se importa e não for pedir muito. - Dizia enquanto retirava o seu conjunto de vestes e ao melhor estilo "alá ele", se trocava na frente de Higurashi.

_ Estou pronto. - Como esperado, tinha uma veste de minerador, Augustus pensou ser o ideal para se encontrar com um em uma vila conhecida por isso. Ao mesmo tempo a roupa poderia instigar Higurashi para ver se ele teria mais informações para repassar, a hipocrisia de quem tinha adotado uma postura cautelosa e não tinha passado absolutamente nenhum informação relevante. - _ Por onde sugere que comecemos? - Apesar da pergunta, seguia as coordenadas do bilhete para direção de onde supostamente estaria Ardaric, esperando ser seguido por Higurashi e aberto a tomar outra direção. Enquanto andava, apoiava novamente a sacola de roupas às costas.

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- Ah, me informaram sobre isso também. - Manifestou-se ao observar o saco de roupas carregado pelo Marine. Usando a ponta de sua espada, pegou uma das únicas roupas que pareciam servir no seu corpo esguio e as vestiu. O disfarce da vez ? De faxineiro. A razão disso ? Foi a única imagem que o coitado do jogador encontrou do personagem no Google. Agora resta saber se um funcionário daqueles de fato passaria batido numa ilha como aquela.

- Com essa névoa nos arredores, fica difícil definir um ponto inicial de procura. Nesse caso a única alternativa que me resta é andar por aí sem rumo, mas sinta-se livre para tomar outro rumo. - A verdade era que Momota não estava nem um pouco interessado em seguir o caminho indicado pelo vice-almirante. Primeiro porque as intenções da Marinha eram suspeitas, e segundo porque julgou que seu companheiro não seria lá tão necessário. Afinal, a natureza da missão era de infiltração, e nesse caso quanto menos pessoas melhor. E por mais que a chance de existir um gigantesco nada naquela Costa fossem altas, o fato da arma estar localizada em um andar subterrâneo dava à entender que a existência de outras passagens era uma possibilidade.

Enfim, sem esperar uma resposta de seu aliado, Higurashi se transformou em um Shinigami para aumentar sua agilidade e iniciou sua busca nos arredores de qualquer sinal que lhe chamasse a atenção. No pior dos casos, se aquela jornada provasse ser uma tremenda perda de tempo, a alternativa de voltar ao plano original ainda existia e ele assim o faria, indo até a Vila supracitada em sua forma humana.

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"É sério isso?" - Das duas uma, ou Higurashi não tinha quaisquer informações de onde partir ou tinha e não queria compartilhar com Augustus, seja qual fosse a alternativa era nítido ele estar procurando algum motivo para se separar logo no início da missão, afinal, se não tinha informações poderia seguir Augustus, e se tinha e não queria compartilhar seria por qual outro motivo? - "Perguntar qual seria o objetivo de um espião do governo aqui seria perda de tempo, e com esse perfil e essa atitude apenas escancara isso. Será que nossos objetivos são parecidos e devo permanecer com ele ou talvez seja melhor nos separarmos mesmo e fazer minha parte rapidamente?"

Ficou algo em torno de uns 10 segundos observando Higurashi perambulando em uma nova forma dele, certamente um usuário, ao mesmo tempo que tentava resolver seu dilema. Sem qualquer convicção, retira um den den mushi de um bolso interno de sua roupa e mostra a Higurashi num momento que ele olhasse em sua direção, como sinal que seguiria o seu próprio caminho, mas ainda era possível manter contato e voltar a se encontrar se quisesse e precisasse.

Guardava novamente o den den mushi. Seguiu caminho rumo a Labes atrás de Ardaric, com ou sem o Cipher Pol.
@Keel Lorenz

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Nenhum dos dois agentes parecia sentir muita firmeza no outro e nem em suas respectivas corporações. Considerando a atitude do Cipher Pol, Augustus eventualmente acabou contentando-se com a alternativa de seguir sozinho para o caminho indicado por seus superiores. Enquanto Higurashi Momota seguiu sentido sudeste, o sargento Augustus seguiu sentido sul, conforme instruído. Não demorou até que já não conseguissem mais se ver através da espessa névoa.




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@Kadso continua neste tópico: Vila de Labes
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