Rin escreveu: Tanto é que em alguns estados houve uma irregularidade ideológica nos votos. Em MG, por exemplo, o Lula (esquerda) foi o mais votado pra presidente, mas o Nikolas Ferreira (direita) foi o mais votado para deputado.
O que explica isso? O povo não vota com base no critério ideológico, ele vota em quem ele achou mais empático, ou seja, em quem conseguiu mentir melhor.
Pergunte para um eleitor do Lula o porquê dele ter votado nele. A resposta em 90% dos casos não será "pois sou de esquerda e ele me representa", vai ser "porque ele vai ajuda os pobri".
Isso acontece porque Minas não é só um estado, não tem homogeneidade alguma. Por exemplo aqui na região o Bolsonaro ganhou de lavada, e se você procurar o mapa da apuração vai ver que ele ganhou em basicamente todas as cidades relevantes do estado, incluindo a capital. Entretanto, toda essa diferença foi embora com os votos do norte de Minas, que elegeu o Lula com porcentagens comparáveis ao Nordeste (70x30). Tudo que o Bolsonaro fez nos grandes centros, no triângulo, no sul e no leste foi superado por cada cidadezinha do norte do estado que dava 4, 5, 10 mil votos a mais para o Lula.
Votos para a câmara e o senado normalmente não têm nenhum critério, o eleitor pega um santinho no chão e vota, ou pelo menos vota em "quem está sendo mais falado/quem está aparecendo mais na cidade", e tecnicamente não está errado, não se vota em deputado que sequer sabe que sua cidade existe, especialmente num estado tão grande (em área).
Agora, sobre o eleitor médio não saber se é que esquerda ou direita: eu não acho que isso importa. O brasileirinho pode não conhecer os termos, mas as ideias estão lá na cabeça dele, logo, ele faz parte de um desses lados. "Ajudar os pobres" é
o lema da esquerda, se a pessoa vota em um candidato primariamente por essa razão, então ele é de esquerda.
Infelizmente isso tem que ser discutido sim, e aparentemente só a esquerda tá fazendo isso. A juventude está toda com eles.
Lula prevaricou hein. TÁ NA HORA DO IMPEACHMENT!!!