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[Vintória] Backstabber

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Dores abdominais, suor frio, febre constante e mal estar em geral, vomitar sangue…「Isso cheira a ação de veneno...」 Por se tratar de uma acusação muito séria, não comentaria nada. Hemumu ficaria de olho em outros sinais, como dilatação da pupila, enjoos, ferimentos e manchas ao redor da boca barbuda e cheiros diferentes (que provavelmente disfarçava com perfumes). Continuaria acenando a cabeça em concordância ou respondendo com poucas palavras o restante da conversa até ser deixada em seus aposentos.

O velhote tinha que durar até resolver a missão principal da Spades, que era bem diferente da missão fake da PICA. Na cabeça da kunoichi, Fitzroy era importante, mas será que era relevante o suficiente para a Spades acompanhar os seus movimentos? Achava que não. Mas deveria ter alguém interessante na sua lista de contatos. Deveria investigar mais o próprio Piquè? Talvez ele fosse adepto a traição.

Bem, ignorando tudo isso, estava feliz com algum nível de sucesso até agora. 「Fase 2, aí vou eu! Nin-nin! (👍≖‿‿≖)👍

O início da fase 2 significou três dias em cárcere privado. Suas horas se resumiam a exercícios simples e meditação (ou tentativas de meditação, já que na maioria das vezes caia no sono naquela cama maravilhosa). Quando questionada, usava a desculpa de que uma médica fora de forma e desconcentrada não ajudaria ninguém. Internamente, preocupava-se com o seu nindou, imaginando como poderia resolver as questões que fugiam do seu código ninja, mas que precisavam ser feitas para essa missão em específico. 「Toda essa preocupação mundana deve estar desequilibrando meus chakras. Kami-sama não deve deixar barato, mesmo com uma reencarnação…」

Nobres curiosos e fofoqueiros visitavam Hemumu, loucos para saber mais sobre a carne nova no pedaço. Seguindo as instruções de George, ela pouco tinha a dizer - apenas falava que era uma médica que iria continuar seus estudos sendo bancada pela ilustríssima família Fitzroy. Quando insistiam muito, dava uma de louca falando do jardim ou convidando-os para tomar chá, mas como não tinha nenhum, apenas dava a sugestão para que encontrassem chá em outro lugar.

Alguma dessas visitas acabou explicando algo sobre os anéis, e o porquê da garota ganhar tantos, que pareceu muito mais complexo do que ela imaginava. Precisaria de algum tipo de experimentação pra fazer as sinapses na direção certa, já que a explicação teórica parecia não fazer sentido. Na próxima oportunidade que tivesse, iria trocar um anel de madeira com um nobre por informações sobre Piquè e outro para ver se conseguia roupas para colocar no guarda-roupa (um armário vazio para alguém que ia ficar por um tempo era muito suspeito).

Piquè a tratava com a mesma frieza inicial, talvez arrependido de não ter eliminado a garota logo de cara e agora ter essa carga de trabalho a mais.「Tem nome de uma pessoa boa. Claramente não é como soa…」Sendo levada e descartada igual a um montinho de poeira na sala de Noah, a garota mantinha a suspeita de veneno e usaria a sala do homem para investigar também.

「Não é atoa que tá envenenando o velhote… Opa! Esvazie a mente, você é uma ninja!」 Hemumu não era exatamente o tipo de pessoa que cria algum conceito só pela aparência, precisando se repreender quando o seu personagem “filhinha de papai arrogante” foi mais rápida que o seu perfil ninja para criar a primeira impressão do homem - a ninja estava frente a frente com o próprio Conde Drácula.

- Olá, Noah. Tem notícias do Lorde Fitzroy? - Tendo em vista que tinha sido apresentada a contragosto por Piquè, não sentiu a necessidade de retomar essa questão. - Você está fazendo o remédio dele agora?

Iria continuar a conversa perguntando sobre a evolução do quadro clínico do velho, como ele diagnosticou (se é que tinha algum diagnóstico), quem mais fazia algum acompanhamento de saúde com ele e se ele já tinha visto algum caso parecido.

Caso o homem a ignorasse por completo ou mostrasse um completo desinteresse por sua presença, daria a desculpa de que precisava ir ao banheiro para vasculhar o lugar (e se fingir de perdida caso fosse pega). Teria o cuidado pra não se bater nas coisas e quebrar nada, mas mesmo com seus movimentos suaves, não podia garantir. O que queria mesmo é encontrar algo suspeito - não só envolvendo venenos, mas até mesmo livros fechados na pressa, gavetas e armários que não estavam fechados completamente, tábuas soltas e passagens secretas. Quem era esse homem? De onde ele veio? Com quem ele fala? O que faz quando está escondido? Ele pode tomar sol ou é inimigo dos raios ultravioletas?




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⟴ 8º Turno

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- Não. Mas ele vem ignorando meus medicamentos com frequência nos últimos dias, o que só prejudica o estado dele. Velhos são teimosos, você sabe. - Respondeu, sem tirar os olhos de sua tarefa. Manejava dois tubos de ensaio, despejando em dois recipientes diferentes. Depois, pegou uma parcela do líquido de um deles e aplicou no outro. - Na verdade, não. É um pedido particular de um cara sorridente que passou por aqui ontem. O tipo de cara que analisa até o fundo de sua alma ao olhar nos seus olhos, entende ? Enfim, não posso entrar em mais detalhes. Mas trabalharei na poção dele em breve, se quiser aguardar. - Completou a resposta. Apesar da aparência, o homem de nariz longo era até bem-falante. Contudo, recusou-se a dar muitos detalhes sobre a condição de George, e os que deu estavam fora do nível de compreensão da mulher com um punhado de termos complicados. Hemumu até pensou ter escutado um "Abra Cadabra" no meio, mas o cara falou tanto que nem dava para saber se isso de fato tinha rolado.

Enfim, aproveitando a oportunidade de explorar o local, já que o homem parecia ainda mais compenetrado na pilha de trabalho que tinha do que antes, Hemumu inicia sua busca por algo. Não era uma procura fácil, no entanto. O lugar era notadamente repleto de objetos, e não lá muito organizado. Ademais, conforme foi andando pela sala, notou que o homem não só era um médico de muita qualidade, como um inventor decente também. Em poucas palavras, o tipo de homem que você queria ter perto de si para resolver problemas. Pelo visto, Fitzroy havia escolhido bem seu funcionário.

Posteriormente, depois de achar alguns livros e objetos completamente desinteressantes por aí, tentou seguir escadaria acima, após ir ao banheiro, mas seu caminho foi interrompido. Mais especificamente, por um par estranho de agulhas que se viam cravadas em seus pés. Elas haviam sido o suficiente para parar completamente o movimento da garota, e causar dormência no local atingido, além de um pequeno sangramento. Mas o pior de tudo era que roupa havia sido avariada. Contudo, o mais estranho era ela ter sido atingida sendo uma Logia.

- Você é bem sem educação ein. Me impressiona o fato dele ter contratado uma bárbara. - Disse, esfregando os olhos em um sinal que misturava cansaço e insatisfação. Hemumu parecia a MC Pikokinha nesse ponto do campeonato : decepcionava tudo e todos, pobre coitada. - Aliás, o que você veio fazer aqui ? Por qual motivo precisa desse lugar ? Nem mesmo se apresentou. Se é por necessidades médicas, saiba que eu basto para cuidar da saúde de George. - Concluiu a fala, irritado. Agora sem mais distrações, se olhasse para o chão, Shekira poderia notar um fio de papel se estendendo de uma parede a outra, quase como uma armadilha. O que aconteceria se ela disparasse aquilo ainda era um mistério, mas tomaria uma atitude tão imprudente quanto tentar descobrir do que se tratava ?

Aliás, se o interesse surgisse, outra mesa com equipamentos médicos, ervas e itens também estava disposta no salão dali. Além disso, como o local era uma torre, os únicos cômodos do primeiro andar eram o banheiro e a sala de entrada onde eles estavam, sendo os outros acessíveis apenas pela escada.

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「O caixão que ele dorme e as estacas devem estar por algum lugar, eu tenho certeza…」 Não achando nada de muito relevante durante sua investigação, Hemumu imaginava que fosse desvendar os segredos do vampiro dando uma olhadinha no quarto dele, só não contava com a astúcia do homem para deixar uma armadilha.


- Ai! Eu estava procurando um banheiro mais discreto, se é que você me entende. Sou intolerante a lactose e me serviram pão de leite hoje mais cedo, só me dei conta depois que comi. Achei que o banheiro lá de baixo ficava próximo demais e estava procurando por outro. Por acaso você ia espiar uma garota durante a sua intimidade, foi por isso que você veio com tanta pressa me procurar? Então você não é tão diferente dos bárbaros quanto pensa!  - Respondeu a garota, indignada com a armadilha (e também por ter sido pega no meio da observação de campo), mas transferindo essa indignação para a primeira coisa que conseguiu pensar como desculpa. Contava com a sorte, porque não sabia se na região tinha pão de leite e muito menos se levava leite em sua composição. - Sou Shekira, médica temporária contratada pelo Lorde Fitzroy para tratar de algumas questões. Devido a relação médico-paciente, não poderei comentar a respeito do caso, mas estou dando uma olhada no estado geral de saúde dele enquanto avanço meus estudos. Satisfeito? Agora, se me der licença, vou precisar ir ao banheiro urgente, porque tenho a sensação que o que eu estava segurando acabou de cair, graças a sua brincadeira de mal gosto com agulhas. Que educação é essa?

A ninja tinha decidido que a experiência com as agulhas nos pés já era suficiente por hora, se distanciando ao máximo da armadilha de papel e voltando em direção ao banheiro, caso conseguisse. Caso não conseguisse, pediria para ele guiá-la até lá, não parecia estar fazendo nada mesmo. Esperava ganhar uns minutinhos até resolver o que ia fazer com suas pernas dormentes, o furo na roupa e o furo no pé. 「Tenho que ter mais cuidado com esse vampiro...」

- ESPERO QUE VOCÊ TENHA UM ANTÍDOTO PARA O QUE QUER QUE SEJA QUE VOCÊ INJETOU NAS MINHAS PERNAS! - gritava a garota do banheiro, fingindo uma irritação enquanto derrubava um pouco de mercúrio no vaso sanitário pra fazer barulho e deixar a sua atuação mais real, mas não o suficiente para entupir o vaso (ninguém merece isso) e sem permitir que o mercúrio seguisse seu rumo até o fim (ia ser bem perigoso deixar mercúrio por aí). Pela sensação, deveria ser algum tipo de anestésico, que devia passar com o tempo, mas não tinha certeza. Faria todo o procedimento certinho, inclusive lavar as mãos, para sair do banheiro sem deixar a impressão de que era um completo animal, só um pouco fera. Com a cara de pau que tinha, limparia a garganta para falar com o homem novamente:

- Doutor Noah, como informado por Piqué, devo usar uma estação de trabalho em seu espaço por tempo indeterminado. Há algum lugar que eu possa ficar, e que eu não receba agulhadas, preferencialmente? - Dito isso, esperaria ele apontar para algum lugar para ocupar e começar a tratar com o que estivesse disponível os pézinhos pequeninos de ninja. Não permitiria receber ajuda para ainda tentar manter a akuma em segredo.  - Você tem… Uma bela coleção. - A ninja lembrou de última hora que essa galera gosta de ser bajulada. Infelizmente, tarde demais, uma vez que tinha caído de boca numa armadilha (ou pisado nela, pra ser mais exata) e irritado o homem em níveis alarmantes. Tentaria essa estratégia no futuro, antes de sair fuçando por aí do jeito que gostava. Essa fera vampírica precisaria ser acalmada. Quando controlasse seus ferimentos, voltaria a sua atenção para outros detalhes. - Considerando que sua brincadeirinha danificou minha vestimenta, consegue me indicar alguém para consertá-las?

Tendo instruções (ou não) de como resolveria a questão das suas roupas, voltaria a se preocupar com a missão fake relacionada ao piu-piu adormecido de Geraldo, sem, obviamente, colocar um pisca-alerta para o que estava fazendo. Sinalizaria para o médico local que precisava dar uma olhada em alguns livros de assuntos diversos. Incluiria algum sobre criaturas peçonhentas e/ou venenos conscientemente no meio da pilha, tentando não levantar suspeitas, mas o manteria misturado com outros temas, como ervas e drogas, tratamentos diversos, catálogo de doenças e envelhecimento, ou o que quer que achasse.





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⟴ 9º Turno


- Eu pareço estar com tempo de ficar bisbilhotando magrelas por aí ? Se enxerga. - Noah estava indignado com acusações tão...bestas. Era quase como se estivesse em um episódio de anime ecchi contra sua vontade. E ele se recusou a responder o resto das falas, claramente mal-humorado. Ao invés disso, limitou-se a criar uma série de papéis usando seu corpo, que fizeram uma quantidade relevante de setas no ar para indicar o caminho até o banheiro. O tipo de tratamento que se dá para crianças teimosas, se a opinião do mestre tem alguma relevância. Além disso, isso acabou relevando que o homem também era usuário de akuma no mi.

Do lado de dentro do banheiro, não pôde notar o que o homem havia feito, mas ao sair, deparou-se com uma série de medicamentos e ervas medicinais de seu conhecimento em uma mesa. Algumas, claro, eram desconhecidas, já que o mundo de One Piece era muito vasto, mas a garota conseguiria manusear cerca de metade delas com segurança. Posteriormente, ao questionar o médico sobre o local de trabalho, com uma nova seta de papel, ele indicou a mesa supra-citada de antes. Era um local bem equipado, e Hemumu não deveria ter problemas para trabalhar ali. Isso é, se fosse mesmo fazer isso, já que estava mais interessada na sua investigação ultra secreta. A respeito do ferimento, ele não teceu comentários, mas não demorou para a paralisia momentânea passar, ainda que o mistério sobre o material permanecesse. Também não teve problemas em tratá-lo, já que não era nenhuma ferida complicada.

Posteriormente ignorou as bajulações e perguntas sobre as roupas. Talvez a puxação de saco funcionasse 10 minutos atrás, antes de Shekira causar uma péssima primeira impressão, mas era a vida. Ao indicar que precisava dos livros, o homem, utilizando de seus poderes para sustentar os itens, os dispôs no chão de maneira organizada. Só os livros médicos, é claro. Nenhum sobre história, nem sobre invenções ou sobre algum outro assunto potencialmente relevante. Os motivos para tal cerceamento de informações nem precisava ser explicado de novo, é claro. Era uma reação natural, considerando a personalidade destrutiva da garota e o quanto aquilo tudo deveria ter custado.

Fora que inventores eram doidinhos e costumavam ser extremamente zelosos com suas propriedades e suas coisas. Só eles sabiam o quanto dava trabalha reunir cada item e material. Se Hemumu tivesse tido o prazer de se encontrar com o tal Leonard da sua organização, conseguiria entender mais esse tipo de ideia.

Enfim, passado algum tempo de leitura da garota, em preparação para a sua tarefa, Noah finalmente terminou o pedido em que estava trabalhando e puxou novos materiais e equipamentos, indicando que iria lidar com um novo problema. Acendeu uma par de velas de cor azul, mediu uma quantidade de líquido transparente em uma garrafa por alguns segundos e verteu o líquido numa tigela grossa, de um material já notadamente conhecido por Hemumu : chumbo. As velas aqueciam o líquido que sofreu algumas pequenas adições de folhas secas, uma pitada de alguma coisa desconhecida e de um pó branco estranho. Finalizou o trabalho adicionando água, para tornar a mistura mais "digerível" e finalmente verteu o resultado de cor âmbar num frasco de vidro transparente, tampado com uma rolha. Um trabalho que não durou nem 15 minutos.

Concluindo a questão, e usando um dos anéis de prata que tinha em sua mão, ele selou a rolha com a marca de George, indicando que aquilo era propriedade dele. Definitivamente se tratava do remédio do contratante de Hemumu.

Passadas mais algumas horas, Yoshizawa finalmente conseguiu formar uma receita de um viagra potente que poderia ser criado usando os materiais que tinha. Era um item que estava um pouco além das suas capacidades como médica, mas talvez pudesse contornar isso com algum tipo de auxílio. Por outro lado, se quisesse entregar um produto mais medíocre, a opção também existia, e lhe custava menos tempo. Afinal, já era quase noite de novo e ainda tinha que resolver o problema da roupa se não quisesse ser tratada como uma moribunda por absolutamente todos daquela propriedade. Fora a tarefa de também levar o remédio ao contratante, que ela não sabia aonde estava.

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Hemumu sentia que tinha aprendido uma lição atrasada (mas importante) sobre interação social daquela região, por mais que seus instintos dissessem que deveria fuçar primeiro e conversar depois. Iria mudar drasticamente sua abordagem para testar e ver no que dava. 「Se estou aprendendo, é porque estou fazendo algo certo!」 Apesar da quantidade significativa de bolas fora que tinha dado, encontrou um ponto positivo naquela situação toda: Noah tinha habilidades com papel próximas às habilidades da própria ninja com o mercúrio. 「Será que Noah é um ninja disfarçado que eu preciso derrotar? Ele ganhou essas habilidades de Kami-sama do Nindou, assim como eu? Nine-sensei, preciso de uma luz! (ㆆ_ㆆ)」De qualquer forma, a ninja tinha uma sensação ruim de que comunicação pelo elemento que ele influenciava corria sérios riscos.

Sua leitura seguiu até que a mudança dos movimentos de Noah a pegaram de surpresa. Apesar de não saber metade das substâncias que estava utilizando na mistura, uma delas era certa: chumbo. Até onde se sabia, o composto metálico, tóxico e maleável estava longe de ser utilizado como medida farmacoterápica e explicava o quadro de George até certo ponto, principalmente em relação à sua disfunção erétil. Caso Hemumu quisesse ter sucesso na missão fake, deveria continuar impedindo o homem de tomar a mistura. Voltou sua atenção para o medicamento do velho, conseguindo uma receita complicada.

Alguma movimentação importante estava acontecendo por ali, a kunoichi teria que ficar de olho para a bomba não estourar em seu colo. Ela já estava cansada com a sujeira dos nobres sem se envolver nessas intensas guerrinhas de poder pouco interessantes e sem nenhum ninjutsu.

Tomada pela ideia do anel, a garota pegou um pedaço de papel. 「Você parece estar me ignorando, mas não estou muito certa disso...」 Na verdade, teve uma ideia melhor sobre o uso do papel, escrevendo na folha usando o haki do armamento para avaliar as reações de Noah - pegaria o homem no pulo caso ele estivesse bisbilhotando mensagens com os seus papeizinhos akumados. Escreveu uma mensagem pedindo com urgência roupas novas condizentes com sua função para os Fitzroy, e, em outro, colocaria a receita de um xarope simples para gripe, para despistá-lo sobre o seu trabalho.

Depois de escrever, ficou dividida entre falar com o doutor ou ir diretamente até algum guarda resolver a questão das suas roupas. Ter um selo oficial na sua correspondência poderia agilizar as roupinhas novas. Como ser ignorada já era o esperado, ela tentou do mesmo jeito, aproximando-se com cuidado do homem, mas mantendo uma distância respeitável dele e das coisas ao redor:

- Doutor Noah, desculpe interrompê-lo. Pode selar essa mensagem para liberar minhas novas roupas? - perguntou a garota, em uma perceptível mudança de tom, na tentativa de entregar o bilhete dentro de um anel de madeira ao homem. Caso tivesse notado alguma reação de desconforto por sua ação anterior, daria um sorrisinho bem irônico.

Não tendo sucesso nessa abordagem, precisaria ir direto em um guarda tentar um favor com os anéis e conseguir suas roupas. Só não se lembrava muito bem qual teria mais efetividade - eram regras muito complexas pra alguém que só lançava shuriken e fazia selos de mão. Bastava um anel de madeira e um sorriso? Teria que dar o anel de ferro e esperar receber ele de volta? 「Será que eles tão falando de outro anel?」Hemumu fechou a cara para essa possibilidade - mataria a primeira pessoa que sugerisse essa ideia.

Com isso resolvido, voltaria para sua fórmula, sozinha mesmo, sabendo das suas limitações e do resultado medíocre que poderia obter. Sinceramente, a viagra não nascer na sua potência máxima poderia ser a melhor opção pra não matar o véio lotado de chumbo.





[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Imaginei essa ação do haki como algo só para fins de RP (já que não é necessariamente um combate real pra considerar os buffs e etc), mas coloquei as infos no spoiler.

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⟴ 10º Turno


Após descobrir que Noah era a Konan de One Piece, com a exceção do fator beleza, Hemurin toma algumas conclusões. A mais importante foi a de não de confrontar o médico ali mesmo sobre o uso de chumbo. Talvez fosse uma fosse decisão tola, considerando que o homem estava atento com relação a ela. Talvez fosse inteligente, considerando que um possível confronto ocorreria na casa do inventor, sem provas de seu atentado. Enfim, só o tempo diria as consequências daquela decisão. Isso se fosse mesmo entrar naquela loucura em busca de cumprir uma missão secreta ninja e obter um pergaminho ainda mais secreto de algum ninja patife.

- Não. Se é mesmo enviada do George, deve ter um anel para fazer essa tarefa. - Respondeu, curto e grosso. Não parecia ter prestado atenção na escrita com HdA, mas diante do pedido, sua atenção tornou a voltar para a garota. Estava curioso para saber se ela tinha um anel. Se não o tivesse, não seria difícil expulsá-la dali e ter um pouco de paz. Felizmente, o anel de ferro que Shekira tinha bastou para esse propósito, provando sua identidade. Isso também poupou Noah de pensar que estava sendo cantado com um papinho estranho sobre selar um anel.

Enfim, passado mais algum tempo, a criação do viagra foi concluída, deixando a garota livre para ir embora com seu novo item, acompanhada dos guardas. Sem se despedir, o médico abriu a porta e chutou a mulher para fora. Ele também entregou o remédio de George para um dos guardas, para que fosse entregue ao seu destinatário. Posteriormente, Hemumu foi conduzida até seu quarto sem maiores problemas para descansar. Não haviam a informado sobre seu próximo encontro com George, o que talvez demorasse.

Além disso, do lado de dentro do quarto, Yoshizawa notava que a vigilância do seu quarto havia diminuído para um só guarda na porta, o que facilitava fugas pelas janelas laterais do quarto. Também, observando os arredores, não seria difícil perceber a movimentação de algumas pessoas : a primeira era Piqué, que parecia estar se dirigindo até a torre de Noah. Já as duas outras pessoas estavam pulando os muros da propriedade para entrar de fininho : o animador ruivo e uma mulher desconhecida que lhe acompanhava. Pelas suas expressões, pareciam estar se divertindo bastante.

Enfim, era escolha de Hemumu decidir o que fazer. Suas roupas novas definitivamente não chegariam pela noite, e aquela parecia uma oportunidade única de fugir da vigilância do palácio para investigar ou fazer alguma outra coisa útil. Afinal, o veneno de Noah estava se apoderando do corpo de Fitzroy a cada instante que se passava. Por outro lado, seguir as regras era algo admirado pelo povo dali, então ser encontrada desobedecendo ao comando de permanecer no quarto, dada a situação dela, poderia lhe custar uma expulsão ou coisa pior. De qualquer forma, como o grande Kage da Spades não estava ali para guiar a moça, cabia a ela escolher alguma das missões de ranks variados que tinha no seu leque de opções.

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Com a recusa de Noah de usar o seu anel na mensagem, a kunoichi só pensou em uma coisinha bem suja pra responder, mas segurou a língua.  「Então, onee-san, enfie esse anel com a cera e tudo no… Dedo que faz o selo do ninpou! Nin-nin-sama que me perdoe. 🙏Ignorou o homem e continuou com os seus afazeres até retornar aos seus aposentos.

Hemumu estava um pouco cansada daquela safadeza dos riquinhos dali - das regras, da etiqueta, do orgulho, da afetação e de tudo mais. Ela achava que de nada adiantaria mandar uma mensagem para o véio semi-vivo, ou semi-morto (e muito em breve falecido), falando das suas suspeitas sobre o seu medicamento, tratamento, Noah e da situação, mas duvidava muito que o orgulho do homem o fizesse enxergar que errara mais de uma vez na escolha dos seus subordinados (ela própria não era um erro?). Pensar em aparecer lá presencialmente com as roupinhas nesse estado só traria mais problemas - sua ficha já estava suficientemente suja pra receber outro perdão. Acabou percebendo algo sobre a explicação que recebeu do Fitzroy sobre poder: ele só teria poder enquanto as pessoas acreditassem nisso. Noah parecia não acreditar mais, e estava prestes a mudar a narrativa.

No fim, George havia contratado Shekira para resolver o problema nas partes baixas. Considerando que a ninja entregou o medicamento nas mãos do guarda, estava livre dessa obrigação contratual fictícia. Se tivesse contratado a garota para protegê-lo como médica da PICA, como ela havia se apresentado logo de início, ela até poderia se preocupar sobre sua iminente morte. O destino do velhote agora estava diretamente nas mãos do próprio deus shinobi, deixando a garota com a consciência limpa em relação a isso.  「Nin-nin-sama, deixo-o em suas mãos. ( ˘︹˘ )」

Só restava voltar com bastante pressa para a sua missão da Spades, uma vez que a sua estadia seria forçadamente reduzida até o próximo dia. No fim, ia agir como sabia: andar pelas sombras, fazer silêncio, jogar shuriken e fazer os selos dos seus ninjutsus. Adeus Shekira, você foi importante, mas agora Yoshizawa Hemumu teria que voltar a ativa. A ninja apagou todas as luzes e arrumou os travesseiros na cama para passar a ideia de uma silhueta deitada - tática básica de adolescente de filme que sai escondido. Acreditava que esta seria a última noite da sua estadia na ilha, viva ou morta (poderia considerar um 50/50?).

Neste momento, estava entre seguir Piqué ou seguir a mulher desconhecida que se encontraria com George. Como qualquer decisão seria um 50/50 entre acertar o alvo (ou era ou não era), a garota decidiu sair pela janela e se esgueirar atrás de Piqué pela direção que ele estava tomando, já que também desconfiava de Noah, que também repetiria a probabilidade do 50/50 (já dava pra ver que a garota também não é muito confiável para matemática). O fato do próprio George viver ou morrer também não seria um 50/50? Ou vive ou não vive. Enfim, Noah podia ser mais do que aparentava com aquelas habilidades com papel e envenenando o próprio chefe, somado ao seu conhecimento médico e científico. 「Será que ele faz origami?」

Hemumu manteria-se nas sombras e fora do olhar das pessoas - se fosse preciso, subiria rapidamente nos lugares para se esconder ou se desmancharia numa poça de mercúrio para sair de vista e ficar embaixo de móveis, objetos ou arbustos, mantendo seu movimento com passos leves e calculados. Sim, estava óbvio que não ter finalizado sua técnica de virar um ratão foi uma péssima ideia, mas orava pra Nin-nin-sama para que ela não fizesse falta agora. Sentia falta da sua tantou rank S que pagou caro pra conseguir, ficando com menos de 50 milhões de berries na ficha, mas teria que se preocupar com isso depois. O objetivo era se aproximar o suficiente de Piqué para ouvir uma possível conversa sem ser percebida.





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⟴ 11º Turno

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Optando por deixar o destino do pobre George nas mãos de Mãe Diná, já que não tinha nada com aquilo, Hemumu decide se focar apenas em suas tarefas essenciais. Isso é, levantar o pal do velho brocha e achar alguém para stalkear com seu aparelho, que felizmente não havia sido pego na revista porque era inofensivo e ignorável, junto com o kit médico.

Em todo caso, utilizando a clássica estratégia da adolescente que queria piriguetar no fim de semana, ela tem sucesso em ocultar sua fuga. Quanto tempo aquele disfarce ia durar era um mistério, mas considerando o trabalho feito, seria tempo o suficiente para dar umas boas voltas por aí. E no caso da ninja, fazer uma missão de espionagem shinobi ao seu marido de uma realidade paralela.

Seguir Piqué não foi uma tarefa fácil. O número de pessoas na propriedade havia aumentado consideravelmente, o que indicava que algum evento especial estava por vir. Além disso, o homem era atento, e sempre fazia pequenas pausas para conversar com nobres locais e averiguar os arredores. No caminho, Hemumu sentiu alguns calafrios em sua espinha, mas não soube identificar a razão disso. Demorou mais que meia hora para que alcançasse a torre de Noah, que ainda estava com as luzes vermelhas acessas, sinal evidente de que ele estava acordado. O som do seu ofício, porém, era inexistente. Ou seja, ele estava desocupado, mas fora isso, pouco poderia se concluir de uma distância tão grande.

Gerad se aproximou e deu quatro batidas ritmadas na porta do médico, que o recebeu, colocando-o para dentro em seguida. De uma janela aberta e longe, a ninja notou que eles iniciaram uma conversa que não era ouvida de onde a garota estava, com os dois com os rostos mortalmente sérios. Noah assentiu com a cabeça diversas vezes, como se estivesse compreendendo algo. Num momento posterior, eles começaram a subir as escadas torre acima, o que forçaria uma aproximação se a garota quisesse extrair alguma informação adicional. Mas algo a interrompeu no momento em que ela tomou essa decisão. Ou melhor : alguém.

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- Oh, encostei em você ? Não foi minha intenção. - O loiro sussurrou, com uma das mãos sobre o ombro da mercenária. Tinha era homem alto e esguio, com um rosto anguloso e uma expressão sorridente, mas fria. Tinha cabelos loiros e lisos, penteados para trás. Não trajava as roupas da nobreza, mas sim um terno azul elegante, aparentemente feito sob medida. Contudo, o que mais chamava a atenção eram seus olhos claros e penetrantes. Eles eram cheios de malícia, como quem havia vivido centenas de anos e sabia muito bem como lidar com os mais tipos de situações. Além disso, seu corpo estava rodeando de sombras nem um pouco naturais que pareciam ser as responsáveis por ocultar sua presença até então, mas que logo se desfizeram no ar como se nunca tivessem existido.

- Receio que seja uma admiradora secreta de Gerard para ter seguido ele por tanto tempo, certo ? Ah ! Tive uma ideia ! E se eu agir como cupido e juntar vocês dois agora mesmo ? Me parece uma ótima ideia. - Sem se importar com uma resposta da garota, ele começou a caminhar em direção a torre. Aquele homem estava obstinado a juntar Shekira e Piqué.

Se quisesse impedir o homem de alguma forma ou fugir, aquela era hora para Shekira agir, já que o loiro ainda não estava tão longe e caminhava lentamente, aparentemente de propósito. Além disso, de forma alguma ser descoberta espionando traria consequências boas para ela, então deveria pensar bem no que faria, já que movimentos imprudentes poderiam agravar ainda mais o problema.

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「Quem é esse daí se metendo nos meus assuntos?」Hemumu, não Shekira no momento, foi surpreendida pelo homem de terno bem charmosinho. Diante de sua pergunta, calou-se. O homem parecia usar a escuridão de cobertor em um nível muito mais avançado da arte das sombras que a própria kunoichi, de que outra forma ele se misturaria tão perfeitamente nas trevas? O desgraçado só pode ser do clã Nara!

O teste de infiltração da Nine-senpai estava em jogo, agora que o galante de terno tinha suspeitas contra Hemumu. Ela mesma teria que eliminá-lo para manter o disfarce de Shekira vivo (e sua identidade original em segredo). Considerando as habilidades desconhecidas do alvo, a ação prudente seria enfrentá-lo com mais informações, mas não tendo tempo para ser prudente, precisaria contrariar as preferências da própria ninja em se apropriar do básico das artes das sombras. Precisaria agir rápido - uma luta barulhenta despertaria os dois que estavam lá dentro. Como iniciar o combate ia ser uma resposta ao movimento do adversário (e não um planejamento dela), na cabeça da ninja, ela já estava em desvantagem.



「Ninpou… KEIMUSHO!」Pensou enquanto fazia um selo de mão para liberar uma pequena onda de mercúrio na direção do alvo, na tentativa de prendê-lo. Caso tivesse sucesso, lançaria um jato de mercúrio em direção a sua cabeça, para direcioná-lo até o nariz e boca do homem, na tentativa de sufocá-lo, e o puxaria para o mais longe da torre que pudesse.

Caso o movimento não tivesse sucesso, iniciaria a criação de kunais com o Ninpou: Ninja Factory, escondendo as kunais criadas sob a sua saia para lançá-las no inimigo de surpresa.





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⟴ 12º Turno



Assumindo que o homem representava uma ameaça ao seu plano, e que não seria possível resolver a questão de maneiras menos bruscas, como dialogando ou puxando a roupa dele, Hemumu ataca. Não um ataque com intenções assassinas, mas um do tipo imobilizador. Acabou que não fez muita diferença, já que o homem desviou do golpe sem muitas dificuldades, ainda de costas. Algum tipo de sexto sentido havia lhe ajudado.

Após isso acontecer, no impulso, ele se virou para olhar Yoshizawa, e antes que ela pudesse fazer qualquer movimento, uma sombra estranha lhe envolveu por trás. Segundos depois, sentindo um cheiro estranho e cercada por escuridão, ela desmaiou. Mas não antes de ver o loiro de terno uma última vez, com seu sorriso usual.


[...]

SCRISH SCRISH SCRISH


Por algum tempo, foi esse o único som que Hemumu escutou após acordar. Seu corpo estava estranho : não conseguia o movimentar, tampouco sua visão era clara. Como se tivesse estivesse anestesiada. E talvez estivesse mesmo, considerando que a única coisa que via era uma forte luz amarela contra seu rosto, constante e irritante. Por fim, passados alguns minutos, ela sentiu um toque em seu torax antes de enfim desfalecer novamente, sem quaisquer chances de resistência.


[...]


Spoiler :


A kunoichi foi acordada pela segunda vez com o som de algo caindo. Seu corpo, apesar de mais reativo, ainda não tinha forças para se levantar, muito menos para se dar conta do que havia acontecido. Era como se tivesse dormindo por horas, talvez até dias.

De qualquer forma, ao instintivamente observar os arredores para tentar encontrar a origem do barulho, Yoshizawa pôde notar que estava em uma espécie de sala de jantar. Mais especificamente, em cima da mesa, cercada por cerca de uma dezena de cadeiras vazias. Nas paredes, diversas obras de arte e armas se faziam presentes, assim como a cabeça de um cervo, obviamente empalado. Parecia ser da moda local abater animais, pelo visto.


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Indo um pouco mais além para encontrar de onde o som havia vindo, ela acaba dando de cara com a figura que havia confrontado antes de desmaiar. O homem estava cozinhando algo que cheirava muito bem. Pelo cheiro, parecia ser algum tipo de carne incomum temperada com ervas. Apesar da sua expressão calma, o loiro parecia estar se divertindo muito com a sua tarefa. Além disso, ele trajava roupas novas. Um colete preto, com o símbolo do governo mundial azul no peito esquerdo, e uma camisa vinho escuro. Já o som de um objeto batendo no chão parecia ser de uma panela, que por acidente havia fugido do fogão. No fundo, o que parecia ser uma espécie de avatar enegrecido com chifres lhe auxiliava, dando-lhe utensílios e itens variados.

Percebendo que a sua hóspede havia acordado, o representante do Governo Mundial se aproxima, com o prato já pronto, e o coloca na mesa, no lado esquerdo da mercenária. Ao se virar para seguir o homem, ela enfim percebe que algo estava faltando em si. Algo que não havia notado porque estava sob efeito de medicações fortes, provavelmente. Seu peito esquerdo havia desaparecido, junto com seu mindinho do mesmo lado. Do nada os dois não estavam ali mais, como se nunca tivessem existido para começo de conversa. Felizmente as

- Hmm...o gosto poderia estar melhor. Dieta realmente influencia muito na qualidade da carne. - O loiro disse enquanto degustava uma fatia bem passada de seu bife. Seus olhos permaneciam fixos em Hemumu, como se esperasse uma reação, mas não a obteve. A garota estava dopada demais para isso. Por fim, desistindo de interagir com sua vítima, ele volta sua atenção para a refeição e a ninja desmaia. De novo.


[...]


Enfim, de novo em condições "semi-normais", Hemumu conseguiu se levantar da mesa de jantar onde estava. Seus movimentos haviam finalmente retornado, tirando o do membro perdido, porque né, agora ele estava no bucho de alguém. Além disso, ao observar sua própria silhueta, Yoshizawa percebe algo ainda mais estranho do que ser monoteta : ela não tinha mais uma sombra. Conhecendo a natureza do poder dos Naras, certamente o loiro havia sido o responsável por aquilo. No entanto, as consequências desse ocorrido só poderiam ser descobertas pela própria Hemumu em sua jornada. Ou interrogando alguém, mas essa opção ainda não era possível, já que estava sozinha na casa, o que era uma ótima notícia, já que ela levantar certamente era algum tipo de imprevisto.

Percorrendo o interior da construção, ela nota que era uma casa. Bem mais incrementada que a dela inclusive, com direito a cozinha, quartos variados, sala de estar, ala médica. Estava localizada perto da propriedade de George, mas não tão perto assim. Talvez fosse de propósito, já que o visitante loiro do nobre era um turista com hábitos no mínimo...exóticos.

Também perto dali, Hemumu pode avistar o que aparentemente era o armazém da família Fitzroy. Se tivesse interesse de procurar alguma coisa em específico, lá seria um bom ponto de partida. O problema era que o local era guardado por dois guardas semelhantes aos que enfrentou ao ser revistada, mas esses pareciam estar bem sonolentos. A razão era óbvia : eram uma e meia da manhã, segundo um relógio na parede.

Enfim, opções não faltavam e ainda existiam algumas não descritas. Mas talvez Hemumu devesse se apressar, considerando que seu cupido poderia muito bem voltar a qualquer momento para uma nova refeição. Além disso, a opinião de George sobre o desaparecimento dela certamente não seria das melhores, então compensa mesmo tentar cumprir o trabalho pessoalmente ?



• Seu peito e seu mindinho foram de Naruto. Ainda não tá sentindo os sintomas disso porque ficou dois dias em coma e tá dopada, mas talvez algo lhe incomode nos próximos turnos de nada for feito. Se fosse ilha eu maneirava nisso, mas a situação era muito extrema com um npc mt complicado.
• Dada a personalidade do personagem, eu fiquei na dúvida de punir ou não o ataque pq né, ele é muito mais forte e é uma pessoa tão ruim quanto o Shigemi.
• Sua perna tem algumas marcas de perfurações, que ele usou para te drogar. O torniquete no seu braço é muito precário, já que o Max não é médico. Ele errou a dose nas drogas para menos e por isso tu acordou. Tu dormiu 3 dias, 2 em coma e 1 dopada.
• Você pode tentar recuperar suas armas, cumprir a missão da Spades ou do George também, ou outra coisa. É com você. Mas esteja ciente que a sua situação não tá bonita e fugir da ilha é uma opção. De qualquer forma, ele não roubou seus itens, então os que vc tinha continuam contigo.
• Com o sou especial abaixo, tu vai ter que pensar suas próximas ações baseando-se no horário, então tome cuidado. Vou considerar que o sol sai às 6 da manhã.
• Sou Especial :

Notívaga : A sombra de Hemumu foi roubada por Maximillion, um NPC da Cipher Pol, usando a Kage Kage no Mi. Por essa razão, agora a mercenária vive sob algumas condições especiais. Caso entre em contato com a luz solar, Hemumu morrerá. Além disso, a garota não pode ser registrada por máquinas fotográficas e similares nem refletir coisas. A sombra de Yoshizawa retornará para ela, caso o Cipher Pol seja derrotado. Na hipótese da sombra ter sido usada para reviver alguém e criar um zumbi, basta que ele seja alimentado com sal para que a garota tenha a sombra de volta. Destruir o corpo do zumbi também resolverá o problema.

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Hemumu acordou confusa em cima de uma mesa, com a leve sensação de que não era a primeira vez que se via nessa situação. A única lembrança clara era a sua tentativa de atacar o homem de terno, o resto se perdia num turbilhão de memórias que entravam e saiam de foco. Tinha apenas uma certeza: havia perdido o combate.

Ao encostar a mão esquerda na testa para tentar se equilibrar mentalmente, sentiu a ausência de algo, e olhou para sua mão pela primeira vez. Um mindinho faltando - uma limitação eterna na versão completa dos selos de mão e um prejuízo incalculável para os seus ninjutsus. Como se sentisse uma estaca figurada fincada em seu coração, moveu a mão da testa em direção a ele, e a sensação de que algo estava faltando voltou. 「Esse é o castigo de Nin-nin-sama por fingir ser quem eu não sou. Shekira foi arrancada a força, e levou um pouco de mim com ela.」A ninja estava em uma espécie de torpor emocional, não conseguia sentir (ou pelo menos definir) o que estava se passando. Havia camadas e camadas de uma sensação cinza que mantinham uma outra sensação incômoda presa em seu interior. Seja lá o que estivesse preso, precisava garantir que aquilo não escapulisse dela nesse estado tão lastimável.

Além das partes físicas do corpo, sentia a ausência de algo também. Não conseguia imediatamente dizer o que era. Olhou pros ferimentos mais uma vez, agora com a visão médica. Não gostou do que viu, o que significava que a ninja precisaria de tempo para realizar os cuidados e mais tempo até se recuperar do golpe. O que podia fazer agora era manter a pele do peito e do dedo fechada com mercúrio até ter tempo de olhar de novo. Em sua memória, lembrou do homem de terno cozinhando e falando algo sobre o sabor. Considerando as partes do seu corpo que estavam faltando, podia imaginar onde elas estavam agora. Seu estômago começou a embrulhar.

Levantou-se, notou que o kit de primeiros socorros e o remédio de Fitzroy continuavam com ela. Ao lembrar do último item, parecia que anos tinham se passado. Com esses novos eventos, só imaginava que o velhote estivesse a 7 palmos do chão, ou pronto pra colocar ela nesse lugar, já que o remédio estava atrasado e Shekira sumida. Mal sabia ele que Shekira estava morta. Se já não podia fazer nada por ele antes, agora então é que não ia mesmo - ele e Piqué que lutem.

Procurou pela cozinha. Bem, a viagra do velho perdeu sua utilidade, então ganhará outra função: fazer parte de uma salmoura ou marinada (não que ela soubesse nada sobre esses nomes da culinária, só imaginava que era uma mistura pra dar sabor). Derramaria o líquido em alguma coisa nesse sentido que achasse na geladeira.

Será que o homem usava um avental para cozinhar? Se sim, o rastreador da Nine-senpai ficaria nele - não mais pelos objetivos da ás, mas agora pelos objetivos da própria kunoichi. Com o comportamento doentio do homem, imaginava que ele tivesse uma vestimenta favorita para fazer esse tipo de trabalho, além de que ele devia levar essa mesma atividade recreativa para outras regiões. Caso não tivesse, olharia pro lugar para encontrar alguma peça de roupa por ali - mas não perderia tempo revirando nada. Se fosse necessário, manteria o rastreador para sair porta afora sem perder mais tempo.

Hemumu havia encontrado um mestre das sombras difícil de lidar - o último degrau da sua formação ninja. Em compensação, a derrota do homem consagraria a sua graduação. Infelizmente, pela facilidade que foi vencida, a garota estava anos atrás, então precisaria se esforçar com mais treinamento até o próximo encontro. 「Ele deve pertencer a um clã bem forte…」 Talvez Nine-senpai tivesse superestimado suas habilidades. 

Fora dali, o lugar parecia tranquilo, mas ainda ia agir de forma furtiva. Nas olhadelas para trás, percebeu o que estava faltando: sua própria sombra. Não sabia ao certo o que aquilo significava, mas o castigo havia sido maior do que o imaginado. Pensando nessa desgraça toda por um lado positivo, sem o dedo, um peito e uma sombra, tinha menos coisa pra esconder.

Ao olhar o armazém de George, lembrou-se de sua tantou. Por se tratar de um legado de família, não poderia descartá-la como descartou o resto do corpo. Precisava entrar naquele lugar. Suja, provavelmente ensanguentada e com um possível preço por sua cabeça devido a sacanagem com o velhote, o convite para entrar pela porta da frente estava suspenso, nem que fosse pra tomar uma cuspidinha. Restava rodear o lugar em busca de uma entrada alternativa ou derrubar os homens sonolentos. Ficaria com a primeira opção - aprendeu a lição de não atacar sem reconhecer a força dos alvos através das técnicas de análise (se é que tinha uma).





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⟴ 13º Turno



Parcialmente abatida com os trágicos acontecimentos recentes, Hemumu se levanta de seu abatedouro. Por sorte ainda não tinha problemas para se mover, e tinha que aproveitar essa oportunidade para agir.

Contudo, antes de sair daquele lugar, decidiu primeiro benzer a comida do pobre Cipher Pol. Não precisou nem mesmo procurar muito para encontrar alguma comida para deixar seu medicamento, já que na cozinha, um pedaço considerável de carne estava marinando. Era muito maior que o peito da mercenária, e seu formato também era mais encorpado. De qualquer forma, aquilo era uma evidência cabal de que ela não foi a única vítima do canibal. Terminado o serviço, ela seguiu para o próximo passo.

Esse também não foi muito complicado, já que o terno que ele usou dias atrás estava jogado na cama de um quarto de solteiro, perto de algumas vestimentas. A kunoichi aproveitou aquela coincidência para colocar o objeto num daqueles bolsos internos do terno que ninguém usa, o que provavelmente atrasaria bastante a detecção da escuta. Além disso, o homem havia aparentemente levado seus aventais para algum lugar, provavelmente para lavar, considerando a bagunça que mexer com sangue fazia. Assim, a missão da Spades ali foi concluída da forma mais imprevisível possível.

Contudo, ao tentar sair do interior da residência, Hemumu acabou tendo que arrombar a porta, já que as chaves não estavam em lugar algum. Não que fizesse alguma diferença, já que o Cipher Pol descobriaria sobre sua fuga cedo ou tarde. No ato, ninguém havia sido alertado pelo barulho da tarefa, o que também era um ponto positivo.

Posteriormente, tentando tomar uma atitude mais sorrateira, ela decide procurar uma entrada alternativa para o armazém. E de fato acaba encontrando : uma série de janelas dispostas a cerca de 10m do chão. Elas estavam abertas, então passar por elas não deveria ser nenhum desafio. Contudo, o problema estava em alcançá-las já que Yoshizawa não era nenhuma gigante. Fato era que se quisesse adentrar no interior daquele edifício, deveria pensar em uma solução com os recursos que já tinha.

Ademais, observando os arredores, a caçadora consegue ter um vislumbre da propriedade de George, aonde algum tipo de evento ocorria com direito a jogo de luzes e música alta. Música essa que estava sendo oferecida pelo ruivo sem nome, conforme pôde identificar pela voz. Sua melódia animada realmente era de qualidade, e trazia algum tipo de paz interior parcial a garota de forma involuntária. É o mesmo tipo de coisa que acontece quando você escuta a música do Domingo. Naturalmente qualquer ser humano fica com raiva. Aqui era o oposto.

Enfim, cabia a garota ver qual caminho seguiria para invadir o armazém. Se quisesse atacar de surpresa, também poderia tentar a sorte, já que estava nas costas deles e a falta de sua sombra aparentemente ajudava ela a não ser detectada.

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Após averiguar as entradas do local, Hemumu precisava de um plano. Em uma situação normal, ela provavelmente conseguiria alcançar as janelas sem problemas com alguns pulos e se prendendo nas beiradas. Só que com um buraco no peito, tinha que pensar numa solução menos radical e intensa.

Levando em conta o som que ouvia, notou que vinha da propriedade do contratante da falecida Shekira. Ótimo, lá seria o último lugar para onde Hemumu retornaria agora. De qualquer forma, já tinha falhado no teste de Nine - não sabia nem quem era o homem que marcara com o rastreador, muito menos se teria alguma importância para a Spades. Até então, ele só tinha importância para ela. Teria que dar um jeito de convencer Nine-senpai a rastreá-lo quando retornasse, mesmo falhando em seu teste e perdendo-a como sensei. Sua graduação dependia da derrota do homem de terno envolvido em sombras. Aí sim poderia se redimir com a ás e refazer o teste no futuro.

Reavaliou a escolha de derrubar os guardas. Estava muito insegura em relação ao nível de poder das pessoas dali, já que George não parecia o tipo de homem que contratava minions para realizar seus serviços. No tempo que os observou, não notou nada além de uns bocejos. O ponto principal é que um combate com sangue e tudo mais poderia deixar pistas rastreáveis - o homem de terno não parecia ter terminado os assuntos com Hemumu. 「Meu paradeiro deve ser investigado logo...」 Esse pensamento provocou um frio na espinha da ninja. Tinha que se apressar.

A garota tentaria criar uma espécie de plataforma de mercúrio sólido com formato de tatame (um pedaço só) para usar de elevador com os poderes da akuma, içando-a com a sua manipulação de mercúrio até a janela. Tendo sucesso em subir, daria uma boa olhada no que havia dentro sem se jogar lá ainda - tinha que confirmar outros tipos de segurança naquele armazém além dos homens do lado de fora (sabe-se lá se George não era meio nóiado com suas coisas). O local poderia contar com um sensor de pressão que dispara um alarme maluco quando acionado, lasers e tudo mais. Faria mercúrio escorrer pela lateral da janela bem devagarzinho até atingir o chão pra ver o que ia dar. Agora que tinha colocado na cabeça que o homem poderia estar caçando-a, qualquer sinalzinho podia ser morte certa. Talvez estivesse ficando paranóica.

Localizar a tantou era importante, mas precisava também de uma roupa nova para esconder sua situação (se encontrasse uma capa e um chapéu por ali, já seria suficiente para cobrir boa parte do corpo e rosto). Enquanto estivesse naquele lugar, sempre teria que considerar a necessidade de se misturar com os nobres momentaneamente.

Ao aproximar a mão do vidro da janela, Hemumu ficou com a sensação de que estava faltando alguma coisa também, a mesma sensação antes de descobrir que sua sombra não existia mais.





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⟴ 14º Turno




Astutamente decidindo usar uma das propriedades de ser uma logia, Hemumu chega até o topo armazém. De lá, ela não tem dificuldades em ter uma boa visão do interior do galpão. O lugar, como já era de esperar, era bastante comum. Den Den Mushis de segurança estavam distribuídos por todo o local, mas não existiam guardas do lado de dentro. Já os objetos eram guardados em arquivos variados, separados por ordem alfabética conforme o nome do item, e às vezes, segundo o nome do próprio dono.

- BEEPO - Um dos den den mushis emitiu um som enquanto seus olhos vistoriavam todo o local. Em dado momento ele se chocou com a figura de Yoshizawa...mas nada aconteceu. O que era bastante estranho, considerando que estava cumprindo a função de uma câmera de vigilância. Era como se para ele, Hemumu nem mesmo estivesse ali. Talvez ela tivesse virado um fantasma ? Vai saber. Mas considerando sua situação, era uma vantagem inesperada que tinha lá sua utilidade. Nem só de azar vivia a menina.

Sem dificuldades para entrar pela janela sem fazer barulho, descendo se utilizando dos móveis empilhados. Aliás, o filete minúsculo de mercúrio que havia utilizado não havia alertado ninguém, ou pelo menos não havia indícios que isso tinha ocorrido.

Chegando lá embaixo, demorou para que Yoshizawa pudesse encontrar suas coisas, incluso suas roupas originais. Isso porque o sistema alfabético se dividia em nomes de gente e nomes de itens, fora que o lugar era relativamente grande. Isso que ainda tinha a necessidade dela se mover de fininho e devagar para não alertar ninguém, o que também atrapalhava tudo. No final das contas, o relógio marcou 3 da manhã quando ela terminou de executar a tarefa.

- EI, HORA DA TROCA DE TURNO ! - Um dos seguranças do lado de fora falou. Posteriormente Hemumu escutou um som de chaves do outro lado da porta. Provavelmente a nova dupla de seguranças descansada iria dar uma olhadela no interior do armazém. O que poderia ser fatal para alguém que estava ali de penetra.

Enfim, fato é que Hemumu tinha que achar um jeito de sair dali rápido. Não seria bom ser avistada ali dentro naquela situação, ainda mais porque não havia encontrado roupas novas de um desconhecido. E o pior era que agora, depois de passar tanto tempo, suas feridas começavam a doer e incomodar.

Além disso, na sua busca, ela também havia encontrado dois itens úteis. O primeiro era um den den mushi visual, com uma lista de contatos em papel anexada a ele. Já o segundo era um frasco contendo cerca de 10 pílulas, que segundo o rótulo, tinham a função de retirar o cansaço do usuário e lhe curar. Cabia a ela escolher o que iria levar, já que não tinha tempo de recolher os dois itens juntos antes de sair. Exceto se quisesse alertar a ilha inteira com a sua presença, né.






- Se tu quiser vestir a roupa antiga ou permanecer com a velha é critério seu.
- Tu escolhe entre 1 dos 2 itens aí. As descrições deles tão aqui embaixo :
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O coração de Hemumu (ainda protegido atrás do retalho de carne também conhecido como peito esquerdo) parou quando os olhos do caracolzinho de segurança passaram por ela. E passaram reto, ignorando-a completamente. 「 Ué? Devem estar com catarata, então vou aproveitar. 」A ninja desceu pela janela e começou a fuçar o lugar com bastante cuidado em busca da Tantou perdida.

「 Só tem coisa feia e nada shinobi aqui, puts… Qual código eles usam pra guardar tudo isso? 」Comentava a ninja vasculhando coisas espalhados por ali bem devagar, não só porque precisava agir com cuidado, mas também porque o incômodo dos ferimentos começava a dar as caras. Demorou um pouco até ela perceber como funcionava a organização dos itens, mas ali estava a sua tantou no estojinho preto. A sensação de Hemumu é que uma pequena parte dela tinha sido recuperada. Pegou as roupas antigas e trocaria quando estivesse fora do prédio, pra não deixar os trapos e sujeira ali.

Depois de quase ter jogado uma kunai no susto que tomou quando viu o caracol pequenino (Den Den Mushi Bebê), e quase ter pisado nele também, ela se distanciou do bicho e conseguiu encontrar um medicamento vermelho com algumas informações que chamaram sua atenção. 「Achado não é roubado, ainda mais eu que tô procurando nas sombras. Ou das sombras. Ou sem sombras, no caso. Dane-se, é meu.」 Pensou a garota, já aproveitando pra jogar uma pílula na boca. Se ao menos conseguisse abafar a dor ou deixá-la minimamente suportável, já tava no lucro.

Ao ouvir sobre a troca de turnos, a garota voltou por onde tinha entrado e quase esqueceu o outro peito por ali. Sorte que esse ainda estava grudado no corpo, então não seria abandonado tão fácil. Iria sair do mesmo jeito que entrou: içando-se pra cima em uma plataforma de mercúrio, dessa vez lembrando de absorver o metal que deixou escorrer para testar a segurança.

Tendo sucesso, passaria pela janela de novo. Dessa vez, perceberia o que estava faltando no vidro: seu reflexo. Então ela ligaria os pontos: o peito faltando (podia ser de uma mordida que levou mais do que deveria), a sombra deixando saudade, a ausência do reflexo… 「 NIN-NIN-SAMA DO PARAÍSO DO NINPOU - O CORNO DE TERNO É O CHEFE VAMPIRO CARNÍVORO! ELE ME TRANSFORMOU EM VAMPIRA TAMBÉM! 」 A nova realidade atingiu Hemumu de forma intensa, até as dores dos ferimentos pareceram aumentar. Ela teve que se segurar pra não soltar umas palavras bem feias e alertar os guardas. Como ela não sabia o nome do homem que a transformou, por enquanto chamaria de Danzou. 「 DANZOU DEVE SER CHEFE DE NOAH, OUTRO VAMPIRO MÉDICO COM AS HABILIDADES NINJA DE PAPEL! É TUDO UM CASO DE FAMÍLIA!  DANZOU DEVE ESTAR QUERENDO CRIAR UM CLÃ NINJA DE VAMPIROS PRA DERROTAR OS OUTROS CLÃS E DOMINAR AS ARTES DO NINPOU! 」 Os pensamentos ecoavam escandalosos em sua cabeça, substituindo os gritos que não podia dar.

「 Apesar de vampira, ao menos continuo ninja também. O que será que acontece na luz do sol? Será que eu brilho? 」 Olharia uma última vez para o relógio, lembrando que tinha que chegar em um lugar protegido da luz do dia até arranjar uma forma segura (se é que isso existe) de confirmar sua teoria. O objetivo era ir na direção contrária da festa do Fitzroy - para a parte pobre da ilha. 





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⟴ 15º Turno



Tendo concluído sua fuga de maneira sorrateira, e agora com a situação relativamente estabilizada com relação às dores, Hemumu finalmente estava livre para escolher que rumo seguir. Decidiu partir rumo ao bairro pobre, o mesmo lugar aonde havia desembargo. Uma escolha inteligente, considerando que já conhecia as localidades e procurá-la por lá seria mais difícil para a nobreza, que geralmente não tinha tanta segurança na região.

Contudo, tinha que novamente escolher entre duas alternativas : o elevador ou o caminho dos pés rapados. O primeiro parecia estar bem cheio, já que a festa parecia ter acabado e alguns dos nobres pareciam ter assuntos a resolver na cidade baixa. Sabe como é né, festa de velho geralmente não chega nas 6 da manhã. Fora que a única pessoa reconhecível ali era a namoradinha do ruivo, que parecia estar bem estressada. Será que o ruivo também era broxa ? Vai saber.

Já a segunda opção estava vazia, afinal, o caminho ali era escuro e mais do que isso, perigoso de ser atravessado, já que um passo em falso poderia significar uma queda de centenas de metros de altura. Isso sem contar a presença de guardas no final do caminho estreito, o que tornava a situação ainda mais complicada.

O que ela decidiria ? As duas opções pareciam bem ruins, dada a sua situação. Mas perder tempo também não parecia ser uma opção, já que vampiros não eram lá muito amigos da luz do sol.

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Hemumu se viu na mesma situação da sua chegada em Vintória, quando precisou escolher entre o elevador e a estrada. No dia, a preocupação com o suor era um problema, mas hoje a questão ia bem além de estar arrumadinha e apresentável. 「 Acho que consigo usar o elevador se deixar o anel do Fitzroy em evidência... 」Para ela, o anel ainda podia trazer algum benefício, mas logo se lembrou que o velho irritado (broxa e cheio de chumbo no corpo) podia ter colocado um prêmio por sua cabeça e achou melhor descartar a opção fácil. O maior problema da estrada, além da duração desconhecida da viagem, eram os seus ferimentos, já que precisaria cobrir uma bela distância e teria que considerar esforços diversos com o que encontrasse pelo caminho.

Com as suas atuais roupas, que não eram parecidas com as dos nobres, não restou outra opção além de seguir tentando não chamar muita atenção pelo caminho dos moribundos. Guardou o anel, sabendo que precisaria usá-lo para que os guardas liberassem sua passagem lá embaixo, e tinha planos para trocá-lo por uma noite em algum albergue qualquer na parte pobre da cidade. 「 Espero chegar lá antes de virar pó ou brilhar na luz do dia. Seja lá o que for, nenhuma das opções parece ser interessante. 」 Brilhar ia contra seu código de ser uma ninja das sombras, além de que se tornar uma bola de discoteca ambulante faria com que ela nunca mais se misturasse entre as pessoas comuns. 

Pretendia lidar com os imprevistos do caminho utilizando da sua habilidade ninja excepcional (aka akuma no mi), tapando eventuais buracos com o mercúrio, aumentando o tamanho do espaço para colocar os pés e criando uma espécie de faixa para empurrá-la para trás pela cintura caso perdesse o equilíbrio. O ponto principal era não se exceder e não chamar atenção, uma vez que não sabia muito bem se as pessoas teriam visão dela descendo (ou se ligariam pra olhar, já que estava descendo pelos barrancos que só a escória andava).

Caso tivesse sucesso, mostraria o anel de ferro da família Fitzroy para liberarem sua passagem e procuraria um lugar para se hospedar. 「 Talvez eu consiga trocar todos esses anéis por um quarto para ficar até o fim da luz do dia, aí me livro deles e dessa ilha de vez. 」 Se existia alguma fofoca em específico que poderia levar para Nine-senpai, infelizmente, dada a situação, ela não poderia mais fazer o papel de telefone sem fio nessa ilha. O que ela precisava agora é se fortalecer, retomar o treinamento para derrotar Danzou e derrubar toda a parte nobre de Vintória, já que todos poderiam ser ninjas vampiros patifes disfarçados querendo dominar o mundo.





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