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[Amazon Lily] Conflicting Relationships

3 participantes

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Pessoas normais torceriam a cara se alguém abrisse a janela enquanto dormem. Aurora não se encaixava, ainda mais naquele dia. Tão cedo a luz tocou seu rosto ela se levantou num solavanco, ficando sentada na cama esfregando os olhos com a mão, após um bocejo e com um sorriso bem animado deu bom dia para Hime. Uma rapida verificada constou o sono de Angusa, não perdeu tempo em ajudá-la - HORA DE ACORDAR!!! - e foi até ela chacoalhando-a como um boneco - GELAAAAAADA!

Se arrumou rapidamente e aguardou os outros, Malaquias já estava em seu ombro e respondeu de supetão quando a voz do corredor soou- Isso não é uma porcaria!. Quando todas estivessem prontas, "conduziria" o grupo para o local de maior barulho, pois ia na frente e andando rápido. - BOM DIA DITAS KUJAS! - e após as recomendações da guia, agradeceu, pegou bolo e suco e saiu andando pelo salão, cumprimentando as pessoas alegremente, sempre se apresentando como Sophie. Após bolos e sucos, comeu alguns doces antes de se dar por satisfeita, então se aproximou de Angusa e Hime, era hora de sair do casarão.

- Ei, você não tá ajudando - disse pra M'koko, então se virou para Angusa - Eu sei que você quer vir comigo, mas não se preocupe, eu ficarei bem. Não estou sozinha... Malaquias está comigo. - naturalmente era uma mensagem só pra Hime e Angusa. Não satisfeita, se aproximou de Angusa e falou no seu ouvido com algum esforço, afinal era um tanto mais baixa - Qualquer coisa chamo a Pandora. Falando nela minha cabeça começou a doer, julgo que ela quer te enfiar nesse outra carroça à força, shi shi shi shi - e se afastando de novo - Até mais vocês dois, nos vemos mais tarde. Se acabar rápido lá eu corro até o coliseu pra ver o treino. Não pretendo procurar um cartório sem vocês de todo modo!

E entrou em uma das carroças, chamando as duas mascaradas com gestos.

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Abriu os olhos com os raios de sol invadindo o quarto, mas só acordou mesmo quando Aurora veio e começou a balançar Angusa como uma boneca, estava acostumada ao bom humor matutino da ruivinha, mas parecia ainda mais animada do que o normal, se é que isso era possivel. Após esse despertar se arrumou rapidamente para começarem o dia que iria ser longo.

Antes de saírem ouviram uma voz no corredor, olhou para as meninas e deu de ombro, seguiu atrás de Aurora que as conduzia seguindo o barulho de pessoas conversando, acabaram por chegar em um salão onde varias kujas estavam comendo, quase riu da saudação de Aurora para as Kujas, mas conseguiu manter a pose de poucos amigos de costume, comprimento M'koko com um aceno leve. Levou a mão até uma fruta e pegou um suco antes de seguir Aurora para fora, iria comendo no caminho.

Tomou um banho de sol ao sair, olhou para o grupo no minimo estranho que as aguardava, fechou os olhos e ergueu a cabeça aproveitando o sol, respirou fundo como se estivesse se preparando para o que estava por vir, soltou o ar dos pulmões lentamente enquanto encarava M'koko, depois as duas próximas a ela e por fim as outras duas mais estranhas ali, usou seu haki para medir a aura das duas para saber a força da tal escolta.

Estava se esforçando para não ser do contra, de verdade, mas a kuja não ajudava, pra que precisariam de escolta sendo ali a ilha das Kujas? Gostava cada vez menos da ideia e nem a provocação da amazona ou a chance da saber algumas das coisas que ela mantinha em segredo tirava da cabeça da habitante do céu que isso não iria acabar bem. Olhava para M'koko quando essa piscou e se virou, estava para responder quando Aurora requisitou sua atenção.

Assentiu em desistência concordando em seguir para o tal treino, pousou a mão no topo da cabeça da ruiva - Tudo bem, eu vou, mas se acontecer alguma coisa use o Den Den Mushi e estarei lá em um instante. Tome cuidado. - Ficou parada olhando Aurora se distanciar, só depois de dar uma boa encarada nas mascaradas e após a carruagem da ruiva sair foi que se dirigiu para a outra carruagem em que M'koko estava levando Hime consigo.


- Confiança então? Certo, pode começar


Claramente estava falando dos segredos que ela escondia

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6º Turno


Antes de cada uma tomar seu caminho, uma encarada ou outra rolou entre as presentes e nada mais sério. As protas se despediram e seguiram seu rumo com suas acompanhantes, Aurora com as mascaradas e as duas guardas das Muanis e a M'koko junto de Hime e Angusa. Essa última, apesar de usar seu haki, não conseguiu sentir a força das mesmas (descobri recentemente que esse recurso é o mestre que disponibiliza kkk) mas como qualquer outra amazona que viu até agora, pareciam fodonas.

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Aurora era elétrica, isso é fato, mas dessa vez as companhias não eram das melhores, as akiba-rei não falavam uma só palavra e apenas olhavam para frente, isso mesmo... só ficaram encarando as outras três no banco, sendo Diev num dos cantos, que pela recordação de Eliza, Aurora saberia que ela era de poucos amigos e Crysten que ainda era uma incógnita, mas mantinha-se em silêncio. Resumidamente, a viagem seria chata, porém se percebesse a velocidade da carruagem era alta e rapidamente estariam no castelo da imperatriz novamente. O local em que pararam causou estranheza na parte Muani, mas as mascaradas abriam a porta e saiam primeiro.

- O local do exame será direto no castelo. - Disse uma das guardas que esperavam as demais saírem do veiculo. - A escolta acontecerá até a sala, de lá ela ficará sobre a responsabilidade de nossa líder. - Apesar de soarem misteriosas, falavam com clareza e davam as informações necessárias pra ninguém se achar raptadas por bruxas.

As guardas Muanis apesar de surpresas, mantiveram a seriedade e saíram em seguida para começar a escolta de Aurora. O movimento no castelo parecia maior do que o de ontem, ou talvez agora tivesse mais mulheres prestando atenção na ruiva, essa podia se sentir uma pequena celebridade, só não saberia o por que disso agora, de qualquer maneira poderia se sentir adorável, mesmo que alguns dos olhares parecessem mais afiados que o necessário, principalmente um que via de um dos cantos de um corredor que dava pouca visão a ruiva.

- O acesso a sala está permitido somente a quem vai passar pelo exame, a escolta fica na porta. - Novamente a mesma mascarada explicava a situação e se postava ao lado da porta.

- Ficaremos aqui por ordem da M'koko até você sair da sala. - Diev comentava com Aurora se postando em guarda ao lado da porta.

Assim Aurora estava livre pra adentrar a sala, e assim que o fizesse veria uma das amazonas do pequeno conselho que olhava de canto de olho enquanto indicava com a cabeça a cadeira pra sentar. O silêncio imperou por alguns minutos, Aurora via que a sala parecia uma enfermaria que foi arrumada as pressas com alguns aparelhos tecnológicos que claramente destoavam do ambiente, todo o local estava limpo, o que significa sem sangue aparente, e reservados para as duas e somente elas.

- Unha ou cabelo? - Finalmente a mulher se virava para a ruiva e fazia uma pergunta estranha se aproximando com um pequeno tubo. - Todo esse estresse pra fazer um exame simples que qualquer uma das minhas cientistas fariam, mas é aquilo né, o pedido dela é uma ordem. - Se aproximou totalmente, fazendo Aurora ver seu rosto através do seu capacete chamativo. - Alguma dúvida ou reclamação sobre o exame? Posso leva-la praquele ritual maluco das Ameyal hehehe.- Seu riso parecia um certo deboche. - E então, vamos descobrir se você é uma Elleanor ou só uma ruiva qualquer mocinha? - Soltou um sorriso que a principio parecia amigável enquanto esperava a entrega do material genético de bom grado.

A asiática seguiria com o procedimento, se tivesse o material genético, enquanto responderia qualquer dúvida da sua "convidada".

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Angusa era seca, ríspida e direta, então quando mau entrou na carruagem, já fez o questionamento sobre o que M'koko "prometeu". A mesma não respondeu de bate e pronto, somente olhava pela janela esperando a viagem começar e o veiculo começar a se movimentar.

- Quando conheci Sophie na floresta congelada uma certa curiosidade me tocou quando ela mencionou sobre ser kuja, até por que tinha algumas das características de um clã daqui, deve ter percebido. - Antes mesmo de Angusa responder, Hime balançou a cabeça em afirmativa. - Uma pessoa mais séria, objetiva e até mesmo fria, além é claro da sua fisionomia corporal e o cabelo ruivo entregar que ela poderia ser descendente de alguma Ellenor. Então quando chegamos na porta da caverna e acabamos enfrentando a Marinha, CipherPool e outros grupos, eu acabei apostando minhas fichas nessa minha curiosidade... - Deu uma pausa quase como se pensasse no que ia falar pra resumir a historia. Enquanto isso Hime escrevia em seu caderno e mostrava a Angusa "Ela conheceu Eliza". - O grande xis da questão é que o clã Ellenor é o clã mais prestigiado, tendo nossa Imperatriz vindo dele, bem como grandes guerreiras, porém é o com o menor número de irmãs, o que aumentou a busca de poder e prestigio dos demais, bem como de irmãs isoladas em busca de poder. Então a vinda de uma possível Ellenor é de grande valia nesses tempos conflituosos... Eu não vou lhe contar tudo, até por que vocês também não me contam tudo, mas saiba que ela não está em perigo de ser atacada ou algo do tipo, a proteção que as Ellenor estão buscando dar é do assédio que ela pode sofrer. Afinal, se ela for confirmada como descendente de alguém importante, o que não é difícil por que as mais velhas do clã são todas importantes, os clãs iram travar uma batalha interna para ter esse trunfo a favor. - Deu uma pausa para que os ali presentes pudessem assimilar o que havia dito. Esperava que mesmo sem toda a informação, pudesse passar a situação do por que estarem ganhando alguns "mimos"

"Então se ela fosse filha da Imperatriz ou da Constance, os clãs iriam querer algum mau a ela?" Hime mostrava seu caderno pra Muani de forma que sua companheira ao seu lado também conseguisse ler. A pergunta era pertinente, principalmente vindo de uma princesa.

- Não creio que alguém teria coragem de fazer algum mau a ela se isso se confirmasse. A questão toda aqui é prestigio e poder... ser o clã mais próximo das Ellenor e ter vantagens futuras, então pra isso vale qualquer "assédio" pra agradar a pessoa, bem como também procurar podres e informações que possam lhe dar vantagem, que será nosso problema inicial. Com toda certeza saberão que vocês são revolucionárias, só não sei como iram digerir essa informação... Enfim, a demonstração de treino é só pra manter as aparências do por que te trouxe, depois disso vocês se uniram novamente e o que acontecerá depois dependerá do resultado do exame. - Findou um pouco antes de a carruagem parar no destino final, a mulher não parecia ter mentido sobre nada do que disse, mas seu semblante, como sempre, era uma incógnita.

Ao saírem, veriam o enorme prédio redondo com enormes estátuas femininas por ele, o movimento era considerável pelo lado de fora, mas a parte de dentro era ainda mais. Nenhuma das mulheres estavam ali como expectadoras, a maioria estavam com roupas de batalha. Na pequena caminhada que seguiam por M'koko, veriam que o espaço também servia como banhos públicos, academia e grupos treinando em conjunto, era um espaço aberto para as guerreiras se aprimorarem ou socializarem. Por fim chegaram a um pequeno espaço separado que tinha um certo destaque por ser já na parte externa, dali viam as arquibancadas vazias, e pequenos espaços que dava pra se chamar de camarotes, esses não tinham visão de ter alguém lá ou não.

- Seja como for, só segue minhas deixas, não pretendo te machucar. - A mulher dava uma piscada pra revolucionária enquanto ia pro local.

M'koko esperaria pela parceira de duelo enquanto retirava sua pequena lança e ficava balançando. A decisão de subir ou não era de Angusa mas a de atacar era da outra mulher, se a mesma não subisse, não se importaria em avançar e fazer sua pequena lança branca se esticar e ganhar vários centímetros, Angusa sentia o ataque, porém a lança se movia rapidamente do braço para o pescoço da amazona que mostrava uma ágil habilidade com a mesma e, nesses movimento aleatórios, avançou com a ponta da arma em direção a cabeça da gelada, que ao pensar em defender, viu o braço esquerdo puxar a arma novamente para que a mesma rodopiasse o corpo da amazona e a ponta sem a porção afiada fosse em direção ao ombro da inimiga a acertando em cheio. Por efeito de RP. Nesse momento a Liberatore não sentiu nenhuma dor, apesar de perceber a força da mulher por seu ombro ser levado para o lado, notaria por fim uma pequena rachadura formar, mas ainda sem nenhuma dor. De pouco em pouco a fumaça esbranquiçada saia da rachadura e fazia seu corpo voltar ao normal. Quiçá esse efeito já era conhecido pela mesma, já que ela treinou as habilidades da sua akuma e devia ter percebido as peculiaridades.

- Que interessante, sua logia não lhe da intangibilidade, porém continua imune a ataques físicos sem haki de uma maneira bem única. - M'koko pareceu de fato interessada no poder e enquanto falava sobre ele, algumas das kujas que estavam treinando no local começavam a ver o inicio do duelo. - Dessa vez irei um pouco mais séria, espero que se empolgue e revide, desconte um pouco da sua raiva. - Fez o convite novamente pro duelo.

A kuja voltava a fazer sua lança diminuir de tamanho e mantinha a mesma em suas costas com a mão direita, flexionando um pouco do seu corpo para frente. Angusa notaria então as cobras do cabelo da mulher se mexerem e armarem um bote, até que três dela avançavam em sua direção, as cobras tinham a mesma coloração negra do cabelo, que se "esticava" para o ataque.




Amanhã eu dou uma revisada por que estou com sono.
Aglow, não sei se ficou claro, mas o ataque da mulher é coisa do Seimei Kikan e não alguma akuma maluca.

Última edição por Harper em 14/7/2022, 18:25, editado 2 vez(es)

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Aquela viagem seria um pouco chata, mas Aurora não ligava muito pro silêncio dentro da carruagem, tão pouco as mascaradas olhando pra sua cara constantemente, estava excitada demais pra ficar desconfortável, apenas cantarolava alguma música aleatória enquanto se balançava da esquerda pra direita, não conseguia parar de pensar na chance de conseguir o nome da sua mãe. Ela não tinha notado ainda o que a Imperatriz havia pensando, sequer reparou que seus cabelos vermelhos eram muito parecidos com os da família Ellenor.

- Ela tá dançando e o pimpolho tá de ooolhoo, cuidado com a cabeça do pimpolhooo - o papagaio cantava sem se importar com nada, quebrando um pouco o silêncio. Rapidamente estariam de volta ao castelo, Aurora nem ligou e já saiu logo em seguida, animada pra passear lá dentro novamente. - Beleza senhorita mascarada, palácio com laboratório é pica, tá? - o movimento do castelo estava mais intenso, mas o mais importante é que Aurora sentiu os olhares para ela, não entendeu nada e só cumprimentou todo mundo que olhava com um bom dia alegre. Todo. Mundo. Os donos dos olhares mais afiados eram os que ela mais sorria. Tendo acabado a procissão do cumprimento, finalmente adentrava o cômodo indicado, assentindo para as recomendações.

Encontrou com um dos membros do conselho e ficou um pouco surpresa, não esperava que alguém importante realizasse o teste de uma viajante aleatória como ela, e nos minutos que se seguiram, Aurora estudou cada detalhe do lugar, mesmo que não fizesse diferença. Apenas a pergunta da mulher é que a trouxe de volta do transe. - Oi? Ah sim, cabelo shi shi shi shi... - e arrancou uns três fios e deu pra ela - Eu gosto de pessoas com sua personalidade. - soltou essa do nada. Tranquila e serena como a antiga Sophie, e como Angus.

Após isso Aurora concordou com o comentário da kuja, a ordem havia sido dada pela Imperatriz e também não entendia então apenas concluiu que a mulher achou Aurora engraçada, interessante ou algo assim? Será que ela daria comida pra menina por isso? Torcia que sim. A seguir ouviu o comentário sobre as índias, mas Aurora não riu pois percebeu o tom sarcástico, a rivalidade entre os clãs era exposta pra ela mesmo com apenas uma pequena frase. - Ellenor? Não não, minha mãe era apenas uma... - parou bruscamente com os olhos arregalados. O tratamento desde onde ficaram, o que comeram, a realização do exame no palácio com a presença de uma líder de clã, a atenção que havia tido... Então estava tudo relacionado com uma hipótese como aquela? Por causa da cor de cabelo? Aurora estava boquiaberta.

- Não, não, acho que é um engano senhorita líder de clã... Minha mãe era apenas um membro da tripulação, foi como meu pai contou a Sss... mim. Aí aí aí... parece que me coloquei em um problemão shi shi shi shi shi... - a explicação disso era clara. Angus e Sophie, como agentes duplos, desviavam dos holofotes naturalmente. Na batalha de Gardênia, escolheram ir para o porão do castelo da Yonkou das Rosas por esse motivo, do contrário teriam que lidar com os marinheiros em uma guerra aberta. Mas ficou tranquila logo após, Sophie confiava nas palavras do seu pai.

- Shi shi shi shi... acho que as coisas mudaram um pouco shi shi shi shi shi - sorria coçando a cabeça - Não tenho o direito de estar aqui nesse momento... - e fechou os olhos. Quando abriu-os novamente, eles eram mais afiados e decididos.


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- Não de atenção a isso - sua voz não era tão doce, mas tentava disfarçar como podia - as vezes penso alto. Mas então, você vai analisar o material genético do fio e comparar com um banco de dados que você tem ai ou algo assim? - apesar de não saber como isso funcionava, pois não era inventora, entendia bem a parte biológica por causa da profissão - Qual é a confiabilidade do resultado usando esse método? Não queremos um engano no resultado, principalmente sob... essas condições.

Independentemente do que acontecesse, ela ia enfrentar com determinação, mesmo se estiver sendo guiada pelo coração. A ultima pergunta era pessoalmente bem importante, pois iria expor ou não uma eventual mentira do seu pai... Mas ainda acreditava nele. Mesmo que não fosse capaz nem de lembrar seu rosto.

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Aguardou pacientemente a resposta da kuja enquanto a carruagem se afastava do local de partida, a resposta veio alguns momentos depois, manteve os olhos cinzentos na amazona, concordou com a primeira parte da resposta com um aceno sutil de cabeça, Angusa pensava de forma rápida, pratica e logica, sendo assim bastou olhar para as mulheres do clã Ellenor para assimilar a semelhança física entre Sophie e as duas, além disso apostaria todas suas fichas que se todas as personalidades da ruiva se juntassem em uma unica, seria a copia perfeita da imperatriz. Olhou para Hime quando a princesa mostrou seu caderno - Parece que sim - Respondeu a Hime e voltou a olhar para M'koko quando essa continuou a falar.

Pensou um pouco em tudo que M'koko disse, Sophie seria uma figura importante na ilha de agora em diante, e o que a mulher disse fazia sentido, claro que não acreditaria nessa historia de sua amiga, ela e Hime estarem totalmente seguras, mas sobre o assedio dos demais clãs parecia plausível, encostou as costas no assento da carruagem quando um pequeno pensamento surgiu em sua mente. "Sophie conseguiria sair daquela ilha uma vez que for confirmado que ela é uma Ellenor?" 

Não conhecia os costumes da ilha, mas duvidava que uma mãe que acabasse por encontrar uma filha perdida por anos iria deixar ela ir embora logo apos se conhecerem. O barulho que Hime fazia ao escrever trouxe Angusa de volta a carruagem. A duvida de Hime era pertinente, olhou para a kuja aguardando sua resposta, não pode deixar de soltar um pequeno sorriso ao fim da resposta. - E quem trouxe a filha perdida certamente receberá seus louros assim como o seu clã. Boa aposta você fez. -

Como boa jogadora de poker que era, não podia deixar de elogiar M'koko, decidiu não falar nada sobre saberem que elas eram revs, problema maior seria se soubessem que também são da Spade, por isso estava com receio da mulher de chapéu que ficou a encarando mais cedo. Assim que M'koko terminou de falar a carruagem parou de se mover, ao saírem deram de frente com uma grande construção circular, como um coliseu com enorme estatuas de mulheres,havia muita movimentação e a maioria pareciam estar ali realmente para lutar. Dentro do lugar havia ainda mais movimento e pode perceber que o lugar não era apenas voltado para luta, mas também para outras atividades. Por fim chegaram na arena que aparentemente acontecia o treino.

Sem outra opção seguiu a amazona e adentrou no "palco" em que aconteceria a demonstração. Por motivos de força maior ficou sem reação a exibição de M'koko e foi atingida no ombro que logo se curou devido a logia que agora possuía, a própria Angusa não havia se acostumado ainda com aquilo, o uso para a lutar e as habilidades adquiridas foram mais fáceis de se acostumar do que isso de seu corpo se reformar após ser atacada. Olhava para o ombro curando assim como M'koko.

- Não estou com raiva - Respondeu, olhou para Hime e depois para a área vip onde não conseguia ver quem estava assistindo - Sou alguém desconfiada por natureza e não costumo acreditar nas pessoas, essa desconfiança já me salvou no passado mais de uma vez, por isso treino meu Haki tanto quanto meu corpo para sentir mais as intenções em minha volta. Posso até acreditar no que você diz, mas confiança é conquistada e não surge da noite para o dia.

Queria deixar claro para kuja que não desgostava dela, apenas agia de acordo com seu modus operanti. Uma vez que alguns pontos foram esclarecidos, se preparou para começar a demonstração, desembainhou Ishkur e a segurou com a mão esquerda enquanto a direta iria puxar Sacred Light de sua bainha, mas sem ativar o mecanismo de luz da espada. Aguardou a kuja se mover primeiro como fez anteriormente, quando os cabelos avançaram, Angusa também avançou, pretendia desviar do bote das "serpentes" de cabelo da amazona usando Crazy Wind e se aproximar para um combate mais corpo a corpo. Ao conseguir o avanço e a aproximação iria mover sua Ishkur em um corte ascendente com as costas da lamina, o segundo golpe ocorreria quando houvesse o bloqueio do primeiro que Angusa esperava que M'koko fizesse com sua lança que estica, tentaria se manter fora da mira das pontas que esticavam enquanto desferia o segundo golpe na horizontal na altura do tronco de M'koko, também com as costas da lamina.

Como era fria e calculista como uma Shelby, estaria atenta a ataques que fossem preciso desviar, para isso usaria seu Haki e Crazy Wind seguidos de um Shumpo para se afastar. Podia chamar de implicância de adolescente, mas Angusa não estava muito afim de mostrar os poderes de sua Akuma no mi só porque elas queriam.

Spoiler :

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7º Turno


Após entregar o cabelo, Aurora foi retribuída com um pequeno sorriso surpreso da mulher de capacete, enquanto ela colocava o cabelo no tubo e voltava a se aproximar dos aparelhos tecnológicos. Na bancada havia 3 máquinas com que ela trabalhava, seus materiais também estava espalhados por uma maca de forma improvisada. No restante da sala algumas camas equipadas num misto de materiais hospitalares e remédios, era a enfermaria do local. Enquanto a líder de clã trabalhava colocando algumas substâncias dentro do tubo, ela ficava atenta ao que a garota dizia e seus trejeitos.

- Talvez ele tenha mentido para você. - A mulher falava calmamente enquanto olhava por um microscópio, e se a ruiva notasse, perceberia que a mesma havia aberto seu capacete e uma fumaça com odor adocicado tomou o local. - Ou talvez ela de fato fosse uma tripulante naquele momento. Apesar de alguns privilégios, todas as kujas tem que galgar uma posição de destaque. -

A líder de clã ficou sem entender as ultimas falas que chamaram sua atenção, porém voltou a fechar seu capacete enquanto pegava o material genético que havia preparado e levava para o último equipamento, ao liga-lo começou a girar o tubo rapidamente e por fim a preparação estava pronta.

- Agora é só esperar algum tempo. - Falou se aproximando e encarando a ruiva. - Exatamente, com seu material genético eu posso comparar com um banco de dados que tenho disponível. As kujas tem uma genética mais forte que a maioria dos homens, então nosso código genético é fácil de ser identificado e separado, o que também explica as nossas características físicas serem normalmente puxadas da parte amazona... E seu biotipo tem tudo de uma Ellenor. - Se encostou em uma das macas enquanto inalava a fumaça de dentro do seu capacete. - Só a sua personalidade que aparenta ser um pouco diferente hehehe, é estranhamente simpática e... extrovertida, as Ellenores normalmente são pessoas mais sérias e misteriosas. Talvez M'koko viu algo diferente em ti. - Deu uma boa encarada na ruiva antes de concluir. - Mas personalidade não é genética, se você convive com alguém rigoroso, você se torna igual. - Deu um pequeno segundo de silêncio antes de responder a última pergunta. - Nosso teste é confiável e preciso. Se for confirmada que você é uma Ellenor, a pressão e assédio podem continuar, se não você perderá um pouco desse status e quem sabe poderá encontrar sua mãe... já que tem a chance dela não estar mais aqui. - Finalizou com um olhar sério, tanto quanto seu tom de voz.

Na sala o som da máquina girando o tubo continuava e parecia que iria demorar, a líder de clã não demonstrava tanta pressa e apenas inalava a fumaça enquanto olhava para seu trabalho.

- Me conte um pouco mais sobre você e suas parceiras, são apenas aventureiras correndo atrás de tesouros ou tem objetivos maiores? Manter segredo é uma opção sua, eu entendo... Mas devo dizer que alguns clãs já devem estar pesquisando sobre quem você é. - Sua pergunta parecia uma curiosidade mais gananciosa, mas também um aviso sobre o que esperava ela após o exame.




Angusa desviava das serpentes de forma fácil e ágil, o suficiente para alcançar o combate corpo a corpo que a kuja pouco se intimidou e se armou defensivamente. Como previsto, a mesma usou a lança em suas costas e esticou a ponta ao chão para prender o ataque antes que a atacasse, mas percebeu sua velocidade de reação ser superada ao ver a segunda espada a alcançando, antes do contato sua pele ganhou o tom enegrecido do haki que fez sua defesa ser sólida. M'koko apesar do haki sentiu o golpe que fez seu joelho levemente dobrar e pela primeira vez o sorriso ganhou uma conotação mais raivosa que instantaneamente fez sua mão girar a lança e estocar a parte sem a ponta no corpo da Angusa, que novamente foi superior em movimento e se afastou. Experiente, a amazona usou da fraqueza anterior, para ganhar força em sua base e lançar sua lança na direção que Angusa reapareceria após sua habilidade, essa até sentiu a intenção do ataque, mas não teve tempo de reagir e só pode colocar os braços a frente do corpo para receber o impacto. Não foi lançada para longe pelo ataque, tão pouco perfurada pois era a ponta sem lâmina, mas sentia a dor em seus braços e uma leve tremedeira devido o impacto que afetou seu corpo físico tanto com força, quanto com haki.

Quando as duas se distanciaram o som que se ouvia era os de murmúrios das amazonas que assistiam o pequeno embate, algumas pareciam surpresas com a novata enquanto outras lançavam olhares mais "maldosos" para M'koko. A dita pouco parecia se importar enquanto balançava seu ombro e fixava seus olhos em Angusa. A plateia ainda que tímida, dava um pequeno ar de torneio de artes marciais ou qualquer outro clichê de manga, mas ainda sim mantinham-se atentas aos movimentos, já que todas ali eram guerreiras.

- Com certeza minha aposta foi boa... Você não depender da sua akuma para me enfrentar denota sua força... E um pouco da teimosia. - Dava um pequeno sorriso para a mulher. - Não que estivesse atrás, mas a reconheço - Apesar do embate, o clima que emanava da kuja era de tranquilidade quanto a situação.

- Forte és, mas não supre o que foi prometido. - Da área vip uma voz soava e fazia todo o resto ficar em silêncio.

Angusa notou o clima retroceder, até mesmo com a kuja que enfrentava, da área vip seus olhos alcançariam duas silhuetas, já seu haki notava que uma era mais fraca que ele, quanto a outra parecia uma incógnita. O que notava era a autoridade de uma fala simples tirar um pouco do êxtase que as kujas estavam tendo com o pequeno duelo, mas sem faze-las parar de assistir, afinal agora M'koko mudava para um semblante sério em resposta ao comentário. A revolucionária notaria a pose de ataque mudar enquanto as serpentes de cabelo se erguiam e ficavam em posição de bote.

- Ok, vamos aumentar o nível. - Bradou antes de iniciar seus movimentos.

M'koko começou a correr em direção a Angusa, mas não antes de se agachar e rodopiar na mesma posição para recuperar sua lança no caminho e lança-la na direção da mulher. Não parando ai, aproveitou o impulso do rodopio para ganhar forças nos joelhos e pular por cima da outra. Angusa perceberia que era mais rápida que sua adversária, mas os movimentos corporais eram quase graciosos e imprevisíveis, porém não o suficiente para uma usuária desse haki roubado. Acima de ti, perceberia as serpentes descendo em sua direção com ataques aleatórios.

Ao pousar, M'koko tentaria recuperar sua lança, e voltaria a atacar usando de diversos rodopios em volta do seu próprio eixo com a lança girando em volta de ti, seja na parte superior pelo pescoço ou inferior pelas pernas. A dança ofensiva se aproximaria rapidamente da atual posição de Angusa.

Última edição por Harper em 14/7/2022, 18:26, editado 1 vez(es)

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Sophie observava a amazona de canto de olho, com discrição, não gostando muito do comentário que levantava a possibilidade do seu pai ter mentido sobre a sua origem, naturalmente não criaria um conflito com ela por aquilo. Observou a fumaça amarela com odor peculiar, e se perguntou se a substância era medicinal, no entanto não tinha tanto interesse nela a ponto de perguntar mais, estava em um momento bem crítico ali.

Então a líder de um dos clãs explicou a ruiva como funcionava os procedimentos, Sophie começava a ficar ansiosa, principalmente após a mulher ter dito que deveriam esperar um tempo, sua perna direita começou a se tremer em sinal claro de aflição, ao mesmo tempo que começava a roer as unhas - seria bem evidente o estado dela. O nome da sua mãe seria revelado em pouco tempo, saber que pode ter um norte para encontra-la a animava bastante, contudo essa possibilidade do clã Ellenor a deixava bem aflita, ligaria um holofote ainda maior sobre seu grupo.

Sophie não havia sido convencida e ainda achava essa teoria da sua linhagem por causa da cor de cabelo infundada, e só piorava a medida que a amazona a comparava em questões de personalidade e curiosamente nenhuma das cinco se enquadraria perfeitamente nos moldes do clã. Além disso não se importava com o status que iria perder quando fosse provado sua linhagem normal, e até preferia assim, e mesmo que fosse do clã Ellenor não esperava pertencer a ramificações importantes, do contrário teriam mantido-a em Amazon Lily... Teriam sido capazes disso.

A pergunta seguinte era mais perigosa, deveria tomar cuidado. Ainda demonstrando sinais de ansiedade, responderia tentando não demorar muito - Tudo por causa do meu cabelo vermelho? - perguntou para ganhar um pouco de tempo, afim de pensar mais. O fato era que M'koko sabia muito bem que eram Liberatores, ela e toda sua tripulação, então a única chance da informação vazar era alguém dar com a língua nos dentes, o que levando em conta a quantidade de pessoas e a falta de relação e laço com Sophie, não demoraria nada. Era bem provável que ela já soubesse sua filiação, mas não ia arriscar e jogaria com uma margem de segurança.

- Somos viajantes e aventureiros, com ideologias bem diversas entre a gente - era uma verdade ainda mais se considerar ela mesma,  a paixão de Aurora pelos Revolucionários e de Pandora pela Spades. Olhou pro rosto da mulher, querendo estudar suas reações - Mas não se preocupe, em breve será provado que nada disso terá relevância, nós então seguiremos nosso caminho...

E olhou pras máquinas, ainda ansiosa.

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O ardor nos braços levaria um tempo para passar, mas ao menos ajudaria a ter uma noção melhor da força de M'koko, abaixou os braços encarando a kuja a sua frente, a plateia parecia estar crescendo e se animando com o embate na arena, assim como M'koko. Mostrou um pequeno sorriso como resposta para a kuja, estava posicionando suas espada em frente ao corpo para o próximo movimento quando a voz reverberou na arena.

Olhou para a área VIP e viu duas silhuetas, sem dúvidas a voz era de uma delas, provavelmente a da que Angusa não conseguia medir a força pelo Haki. Após o comentário a atmosfera do lugar mudou novamente, até mesmo M'Koko mudou sua postura. 

"Ela precisa provar o que disse ao concelho, precisa demonstrar o meu poder"


-Ok, que seja então... Depois não diga que nunca te ajudei, vamos dar um show


Era teimoso e depois da mudança de corpo parecia estar ainda mais teimosa, talvez pelos hormônios e sendo assim não estava afim de mostrar o poder da Hie Hie só porque as pessoas queriam ver, mas ali iria ajudar M'Koko a mostrar a todas que o que ela disse era verdade, ou ao menos iria tentar. 


Passaria a usar apenas uma espada guardando a Sacred Light e ficando apenas com a Ishkur na mão, reagiria a lança da kuja que ia em sua direção desviando com poucos movimentos, tentaria agarrar a lança com a mão vazia após desviar de seu trajeto, sua ideia era congelar a lança e inutilizar a arma problemática e larga-la depois.


 Conseguindo lidar com a arma iria em seguida reagir ao ataque da mulher, se afastaria das investidas das cobras com seu Shumpo, se não conseguisse congelar a lança a tempo de desviar dos ataques, desistiria da ideia e apenas se afastaria com sua habilidade. Como estava de acordo a mostrar seus poderes a temperatura iria começar a baixar ao redor de Angusa, gelo surgia em partes do seu corpo. Com o avanço de M'koko, a habitante do céu criaria uma camada de gelo rente ao solo, como um ringue de patinação ao redor de si para dificultar os movimentos da Kuja. Desse solo Angusa faria surgir pilares de gelo para atingirem a mulher, diferente das estalagmites de sua habilidade, esses pilares não tem ponta para perfurar.


Off: postando do cel e morrendo de sono, mal aí qualquer erro.

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8º Turno


A ansiosa Sophie tinha seus sentimentos regados ao som da máquina girando e girando com algo importante para seu futuro, aquilo de fato dava "medo". A sua companhia da sala percebeu tal sentimento mas aquietou-se, tratando apenas de chegar mais próxima. Deu uma encarada e percebia os sentimentos conflitantes, pareceu analisar tais sentimentos da forma mais respeitosa possível mas sem qualquer reação.

- Boatos poucos contados acabam ficando no nosso imaginário como um mito ou mentira... Mas ainda estão no nosso imaginário. - Respondeu um pouco mais próxima. - Seu fenótipo é bem parecido com o de uma Ellenor, não somente seu cabelo. E talvez em algum lugar dessa insegurança pela noticia que terá em breve, deve ter a força de uma também... Principalmente se for a perdida. - Ao passo que falava coisas sem muito nexo pra alguém sem informação, ela aproximava o capacete próximo do rosto da ruiva. - Então só aventureiros, hum? Respeitarei isso. - No fim Sophie podia perceber um sorriso irônico na mulher que a encarou até parar de ouvir o som da máquina.

BIP...BIP

O bip, o movimento da líder de clã e o silêncio do local só indicavam um evento: O teste estava pronto. Kya-jöo apenas erguia seu corpo novamente e se aproximava de seus equipamentos de tal modo que Sophie conseguiria ver apenas suas costas. Trabalhou mais algum tempo em total silêncio fazendo coisinhas de cientistas que estou com preguiça de pesquisar, tal tempo era maçante apenas para uma das duas. Por fim, um pequeno papel saiu impresso da máquina e mais ao lado pode perceber a mulher agindo de duas formas: Pegando um envelope branco e ligando para alguém através de um Den Den mushi.

Puru puru puru... Puru puru puru. Gatcha.

E novamente total silêncio... Nem a mulher a sua frente, nem a outra pessoa falavam algo até que em poucos segundos o den den mushi era desligado. O suspense parecia sufocar a sala, por que suspense é legal, e ele só continuou ao passo que a líder das Akiba-rei virava para Sophie com o envelope na mão e se aproximava dela, segurou sua mão com firmeza para caso tivesse tremendo, e entregou o envelope dando uma ultima encarada rápida antes de virar o rosto, largar a mão, e caminhar em direção a porta.

- Eu terminei meu trabalho e irei me retirar, assim que se sentir pronta terá sua escolta lhe esperando. Sua resposta está no envelope. - Seu tom sério era cortado pela porta sendo aberta e se retirando do local.

Agora sozinha, Sophie tinha o envelope com a noticia que tanto procurou em mãos e o que faria a seguir era escolhe dela.




Uma teimosa Angusa parecia finalmente abrir mão e revidar para um pequeno espetáculo. Desviou da lança sem problemas, mas percebeu que se tentasse agarra-la, iria receber os golpes, então novamente utilizou da sua velocidade superior para escapar dos botes e se afastar. A dançarina kuja não era uma patinadora, então assim que o clima diminuiu a temperatura e o gelo se formou no chão, teve que parar seus movimentos para se esforçar em ficar de pé, o que a fez um alvo fácil pros pilares de gelo. Enquanto o gelo envolvia todo o ringue, as kujas da plateia sentiam o frio aproximar delas enquanto observavam pilares que empurravam sua companheiro pro ar. - HAHAHA! - Do alto M'koko ria da situação enquanto seu corpo "planava" no alto se afastando alguns metros do pilar pelo golpe. Se sentiu ou não, não dava pra saber pois sua clara excitação fazia ela apenas empunhar sua lança e imbuir com haki, afim de lançar em um dos pilares com toda sua força. No primeiro impacto criou algumas rachaduras mas a estrutura se manteve, no entanto o segundo impacto vinha com um chute da kuja que fazia a estrutura de gelo desmoronar. Pedaços estilhaçados se espalhavam como granizos pela plateia que se mantinham concentradas. E pouco depois o ultimo impacto veio com a Muani pousando no ringue naquela famosa pose de super herói.

- Eles são fortes demais! Com certeza são mais gélidos e fortes que gelos comum HAHAHA Que fruta incrível. - Dizia já se posicionando para avançar novamente, havia ligeiramente esquecido o motivo daquela luta e só pensava em atacar para continuar no êxtase, porém era interrompida pela voz da área vip.

- É o suficiente M'koko. Apresente-se no castelo. - Findou sem qualquer cerimonia enquanto Angusa percebia a presença saindo do local.

A respiração ofegante da mulher parecia demonstrar o êxtase se transformando em desanimo, foi ficando ereta novamente e guardando sua lança enquanto se aproximava e passava a mão pelos pilares.

- Creio que é hora de ver sua companheira, assim como prometido. - A kuja estendia a mão pra companheira de luta com um sorriso singelo no rosto.

As duas sairiam do local sem qualquer empecilho junto da Hime, que tratou de "cumprimentar" a companheira com um "Incrível" escrito. As demais kujas a observavam de longe mas sem qualquer uma lhe dirigir uma palavra ou lhe incomodar. Pelo menos não até a saída, quando sentiu a aura mais fraca de antes esperando o grupo encostada em uma das estatuas da entrada.

- Que apresentação formidável, devo dizer que acertou em traze-la, Mkoko, mesmo com os riscos. - Sua voz era calma e logo se apresentava como uma das mulheres do pequeno conselho. - Angusa não é? Posso leva-las até seu destino? Quero conhecer mais sobre uma mulher tão forte que não é uma kuja hihi. - A pergunta era pra Angusa mas M'koko logo tomava a frente como se fosse ignorar a presença. - Eu estava falando sobre minha curiosidade com ela e fui assentida a isso... Não se preocupe, você virá conosco também. - A troca de olhares ferozes ficou claro.

Angusa que tinha ficado até agora de espectadora, era quem tinha que dar a resposta, ela não entendia todos os nuances da complicada politica daquela ilha, mas ligaria o ponto que das duas auras que sentiu, uma era da mulher a sua frente e a outra era de alguém suficientemente importante pra desarmar uma corajosa M'koko.

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A partir daquela ação, Sophie tinha certeza que ela já sabia sua afiliação - a óbvia pelo menos, mas a tensão para a revelação estaria tão grande que não conseguiria se importar. Chegou na ilha querendo um nome para ter alguma chance de encontrar sua mãe e agora morria de medo do resultado, a pressão do nome Ellenor exercia influencia grande sobre ela. Quando o bip parou, sentiu que seu coração pararia também, e só teve certeza que não aconteceu pois manteve a consciência para observar a cientista dar as costas e ir preparar o resultado.

O momento que seguiu durou uma eternidade, superou facilmente os segundos de despertar de Lilith, semanas atrás em Yamakakushi. A preparação do resultado, a ligação mental do den den mushi, nada ali fazia sentido e não precisava fazer pois só uma informação importava. Suas mãos realmente tremiam, por isso sentiu algum conforto pelo gesto gentil da líder cientista, pouco depois se viu com um envelope em mãos, e uma despedida breve e estaria sozinha. Não queria estar sozinha. Malaquias estava ali, mas era diferente.

- Ha ha ha - riu meio sem graça - Acho que cometemos um erro... Eu estaria tranquila se Angus estivesse aqui - e não disse em um tom alto, para evitar gracinhas do mestre - Mas porque estou me sentindo assim? - Sophie se levantou e começou a andar pelo comodo, com o envelope em mãos - Mas da onde vem meu medo? Porque ser membro de um dos clãs seria algo ruim? - ela tinha um pouco de razão, a priori sua afiliação não deveria ser tão importante, Amazon Lily era uma ilha fechada para o mundo, e não importava quão importante pudesse ser, não havia nada que ligasse ela a mascarada da Spades.

Alguns minutos se passariam. - Liberdade? Elas me prenderiam se eu fosse importante o suficiente dentro das Ellenor? Se esse for o caso então... Eu não tenho muito tempo de vida. - aquelas palavras eram duras e decididas, não precisariam de explicações detalhadas - Não, Eliza... - sua cabeça doía - Eu consigo passar por isso, eu consigo abrir esse envelope... - mas sua mão tremia demais...

Em determinado momento se deu por vencida, sabia que não podia postergar mais. E no meio da sala improvisada, Sophie finalmente abria o envelope. E com seu peito cheio de dúvida e ansiedade, leu seu conteúdo.





esse é um momento importante da person, então preferi fazer a reação dela quando soubesse o que estaria na carta, pra encaixar bem. Se preferir pode dizer que ela saiu da sala após o envelope, ai reajo ao resultado e ao que estiver lá fora esperando por ela

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Viu a Kuja receber os golpes dos pilares de gelo com uma excitação que não tinha visto em M'koko antes, não podia negar que também estava animada com a luta. Os novos poderes ainda não haviam sido testados além dos treinamentos até hoje. Sorriu ao ver a Kuja quebrando o gelo e já se preparava para avançar contra a amazona quando a voz soou novamente na arena.

M'koko parou, sua postura mudou e sua expressão deixava claro o descontentamento com a interrupção da luta. Angusa como de costume não demonstrou nada, embainhou sua espada e retirou sua aura gelada do lugar. Segurou a mão oferecida e acentiu, a luta estava ficando boa, mas precisava ir até Sophie, sentia que a ruiva precisa dele.

Saiu da arena sentindo os olhos das mulheres em cima de si, orgulhosa como era sequer dirigiu seu olhar a elas, apenas a Hime que a cumprimentou, sorriu para ela em resposta. Continuaram a caminhada até a saída da arena onde foram interrompidas pela mulher do concelho, a que tinha cabelos brancos parecidos como os de Angusa.

M'koko tomou a frente como se para proteger Angusa e Hime, porém a mulher não se intimidou, mesmo sendo claramente mais fraca, a posição que ocupava provavelmente nivelava o jogo, além do respaldo que deixou claro ter. Angusa estava com pressa e não queria ficar perdendo tempo com jogos políticos, ao mesmo tempo estava curiosa para saber mais sobre a mulher do concelho.

- Acho que cabemos todas na carruagem, se não se importam estou com pressa - Falou como se fosse a dona do lugar, entrou na carruagem e ajudou Hime a subir. Aguardaria as duas entrarem pra partirem logo.

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9º Turno

Ao ver a reação de Angusa, Calamity não deixou de soltar um sorriso enquanto abaixava a aba de seu chapéu como um comprimento e entrava na carruagem logo em seguida. M'koko, a mais preocupada, mordia levemente o lado do seu beiço e era a ultima a entrar contrariada. Com a pressa, o veiculo começou a andar e ir ao seu destino, dentro dele Hime olhava de canto pra M'koko que por sua vez encarava a mulher do conselho que encarava a outra mulher de cabelo branco, um circulo tendencioso. O mestre tinha certeza que o silêncio não seria quebrado pela protagonista, logo o clima continuaria gélido com uma kuja encarando fortemente a outra como "desembucha cacete".

- Spades! - Calamity Jane soltava o nome focando toda sua atenção a Angusa. - Antes de chegar a minha irmãs kujas eu era uma caçadora de recompensas, e pela minha posição perante a ilha guardo um ou outro contatozinho que sirvam de informação para nossa imperatriz. - Falava de maneira calma enquanto seus olhos fixavam nos de Angusa, seus movimentos eram lentos e quase calculados ao cruzar suas pernas e pousar sua mão em seu colo. - Acabou que seu nome me lembrou de outra pessoa, um outro caçador prodígio chamado Angus... Até porque o nome é mais comum para o boi. - Soltava um pequeno sorriso ao demonstrar seus conhecimentos de cowgirl. - Ele tem uns poderes bugados pelo que sei... Todavia, é um homem... Ao que chegamos na minha pergunta; Teria você algum relacionamento com ele? Pois você não é da Spades... ou é? - Deu uma pequena encurvada para frente esperando pela resposta.

O silêncio voltou e além das encaradas, só sentiam os pequenos balanços que o veiculo dava ao passar pelas ruas e pontes da cidade.

- Ah, fala sério Jane. Tudo isso só por causa do seu tesão pela sua ex organização? - Retrucou M'koko um pouco indignada e bufando ao virar seu rosto. Apesar de usar um tom mais debochado e despreocupado, seu semblante se fechava em seriedade.

- Cl...Claro que não, a pergunta é coerente.- Uma leve corada fazia a mesma esconder seu rosto rapidamente com o chapéu. - É importante saber sobre as pessoas e suas conexões, faz parte da investigação. - Após um breve momento, voltou a controlar a compostura.

M'koko deu uma leve quebrada na tensão, fazendo com que Hime expelisse a tensão de seu corpo, mas continuasse quieta e sem contato visual. Por fim a ultima daquela carruagem, a que estava com mais pressa, via tudo aquilo de primeira mão e agora tinha as questões pra responder. Notava que a mulher tinha algumas informações da Spades e parecia gostar da mesma, o que podia explicar sua vestimenta lembrar de uma pessoa que já conheceu: Ace of Spades (dps coloco o nome dele), porém nada disso ajudava em sua pressa pois a carruagem continuava sem dar sinal de parada, parecia que a viagem continuaria a contra gosto.





Uma indecisa Sophie andava de um lado pro outro pela sala com a resposta da sua vida em mãos mas com dúvidas e medos em sua cabeça, apesar de naquele cômodo estar sozinha, sabia que ali não era somente ela, as outras estavam juntas a fortalecendo. Seus questionamentos válidos adiavam sua recompensa e faziam o tempo passar ainda mais devagar, porém sua determinação a mantinha no controle do seu próprio corpo e com esse sentimento tomou coragem pra abrir o envelope.

...

Antes, uma batida na porta quebrava o climax, o primeiro som externo que ouviu, porém quem caralhos ligaria para isso em uma hora dessas? O som parou e a retirada do papel dentro do envelope continuou.

Spoiler :


Sophie alcançava seu desejo e finalmente havia conseguido o nome da sua mãe. Ali teria todo o tempo que precisava para lidar com a noticia sem qualquer intromissão externa, era somente ela, as outras e a revelação. Evidentemente conhecia o nome que leu, tanto que já havia visto, então tal fato poderia ou não acalentar um coração acelerado.



Passado algum tempo a sós, a ruiva ainda não havia saído da sala e mantinha-se em seu mundo particular, que só era quebrado pelo som da maçaneta girando e se abrindo. Quiçá era uma invasão ou um ato desesperado de alguém que já havia sido ignorado nas outras 4 vezes em que bateu na porta e não foi atendida. O ranger da porta era o abre alas para Sophie que via a sua frente uma outra ruiva com um vestido dourado com adornos marrons que a encarava de bate e pronto. Era a Imperatriz kuja que tinha um olhar intimidador que vasculhava nossa protagonista até encontrar o envelope aberto em suas mãos. Assim que a imperatriz voltou seus olhos ao de Sophie, essa pode perceber pela primeira vez o fraquejo normal de um humano na expressão da líder kuja. Theffanie abaixava seus ombros e desfazia qualquer postura ameaçadora mas não dizia uma palavra, apenas encarava a mulher a sua frente com uma respiração pesada.

- Então... já sabe? - Seu olhar se abaixava enquanto sua boca tremulava, tratou de se afastar da porta e não se importou em fechar, do outro lado não havia ninguém para incomoda-las - Eu... eu, esperei tanto por esse momento... - Buscava palavras mas a voz entregava todo seu nervosismo, e num breve momento de silêncio soltou uma única palavra - Filha... - E como qualquer outra mãe em um reencontro teve sua última fala tremula atrapalhada por uma lágrima.

Duas mulheres que recém descobriram o parentesco se encontravam na sala, provavelmente nenhuma ali estava confortável o suficiente para se expressarem e dizerem o que queriam de fato... Mas, se rolasse a oportunidade, Theffanie não negaria um abraço quente e apertado a recém descoberta filha, aquele abraço que somente as mães conseguem dar aos seus filhos.

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Spoiler :


A mão trêmula abria o envelope com dificuldade, as batidas na porta já eram inaudíveis e se misturavam com as do seu coração acelerado, o cenário não importava mais e tudo que sua mente estava concentrada era nas palavras escritas no papel. Leu a primeira linha, "DNA Amazona: Positivo", realmente era uma kuja e já esperava por isso. Mostrava que a história do seu pai estaria certa, pelo menos um pouco. A segunda trouxe o tipo de sangue, mas aquilo não interessava no momento, uma informação já sabida, a terceria linha veio como um soco no estômago, solidificando seus medos e mostrando que a cientista estava realmente certa. "Afiliação Amazona: Ellenor".

Parou um pouco processando as informações e as implicações que aquilo teria na sua vida em Amazon Lily, uma membra do clã dominante. Sua vida não seria difícil, não como kujas comuns, o prestígio das Ellenor era evidente, assim como o respeito. Seguiria a leitura, mas o que leu na linha seguinte faria Sophie arregalar os olhos, abrir a boca, sua pressão caiu mas seguiu de pé, se tremendo toda...

"Mãe: Theffanie Belle Ellenor"

- A imperatriz?!

Ofegava enquanto tentava lidar com a maior descoberta de sua vida. A sua mãe perdida. A pessoa que lhe deu a luz, que a trouxe para esse mundo, esse mundo maravilhoso cheio de felicidade, amor e carinho, mas que também tinha sofrimento, dor, perda, tristeza... E teve que passar boa parte disso sozinha, com danos quase irreparáveis, proporcionando um ser ímpar com a mente fragmentada pelo pânico e tristeza. E se ela a tivesse achado antes? Ela seria uma menina normal, talentosa e espirituosa. Não conheceria o lado negro e as provações do mundo lá fora. Sentiu raiva.

Mas os sentimentos ruins se diluíram quando se lembrou de Angus. Quando se lembrou de seu mestre e de Hime. Não teria conhecido nenhum deles se fosse encontrada pelas amazonas mais cedo, e não conseguiria pensar em uma vida sem eles. Angus estaria sofrendo em sua ilha natal, Hime a deriva com um tritão fracote... Os dois a salvaram. E ela salvou os dois.

- Então que bom... Que bom que não me encontraram... - seus olhos já estavam marejados. Mas de supetão foi puxada para a realidade ao ouvir a maçaneta girar, deu dois passos para trás quando viu quem entrou e seu olhar fulminante a amedrontou como nenhum outro vilão seria capaz. Mas a expressão fraquejou e Sophie enxergou o lado humano da poderosa imperatriz das amazonas e depois dos dizeres da mulher, a menina jogou tudo para o alto e se entregou a emoção como nunca havia feito antes. Ela correu até a mãe e a abraçou com força, e chorou copiosamente. Um choro que misturava felicidade, tristeza, alívio, orgulho, saudade, gratidão. Um verdadeiro mar de lágrimas.

- E-eu tenho tanta coisa pra contar - disse no meio do choro todo - Companheiros confiáveis que fiz, provações que passei, dificuldades superadas - naquele momento, a posição da sua mãe era o que menos importava para ela - O mundo lá fora é na mesma quantidade bom e ruim, maravilhoso e apavorante! Eu sofri muito, mas não culpo ninguém mais! Tudo o que aconteceu! Tudo, me levou aqui, nesse momento! E mesmo que eu esteja longe de estar bem, eu não estou mais sozinha!

O choro não parava.

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Sentia o clima tenso dentro da carruagem, o olhar da mulher de chapéu pesava em cima de Angusa, porém a mesma se fazia de sonsa, ignorando a tensão. Estava com as pernas cruzada com uma mão apoiada abaixo do queixo enquanto assistia a paisagem passar pela janela da carruagem, a desinteressada.

Mas a atuação se foi quando Calamity falou da Spades, o nome da organização dito repentinamente pela mulher fez Angusa quase pular do banco, seu rosto ficou tão branco quanto seus cabelos, começou a tossir por ter se engasgado e levou um tempo até se recompor. Olhou para a conselheira totalmente vendida.

Se xingou mentalmente, o que houve? Nunca foi disso, o controle das emoções e sua capacidade de se manter indiferente sempre o acompanharam, mas agora parecia estar mais a flor da pele, cada emoção, cada sentimento "Isso é tudo culpa sua, okama desgraçada" Se lembrou de quem era o culpado real por aquilo, respirou e retomou sua cara de poker ao olhar para a conselheira.


- Não faço parte da Spades, e sobre eu ter algum relacionamento com esse Angus... bom não seria parte do seu trabalho descobrir isso? 


Falou ao se inclinar em direção a Calamity, olhava no olhos da mulher, havia sido pega de surpresa, mas não iria ser a encurralada ali, as chances dela saber que Angus e Angusa eram a mesma pessoa quase não existiam, sendo assim Angusa podia usar isso para desviar a atenção da mulher. 


- Você tem tensão na Spades? Ou em algum membro? Particularmente eu não sou fã, parecem apenas um bando de mercenários que lutariam em qualquer lado de uma guerra, com o critério de quem paga mais.


Tentava mudar de assunto, além de criticar a Spades, que já não gostava mesmo, podia conseguir provocar Jane, além de ganhar tempo para chegarem logo no destino.

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10º Turno

Calamity, como as restantes da carruagem, perceberam a reação da revolucionaria ao nome da organização de caçadores, a mulher soltava um leve riso ao balançar a cabeça uma única vez. Enquanto M'koko continuava olhando pela janela, Hime olhava assustada pra reação da companheira que rapidamente se recompôs e encarou a mulher que a questionava. Dessa vez foi a Kuja que fez uma feição de desgosto ao ouvir a opinião sobre a organização que era ex membra.

- A Spades é uma das organizações que equilibram nosso mundo, afinal se não tiver pessoas de bem que atendam a demanda, quem sabe o tipo de gente vil que pode surgir para suprir? - Fazia uma pausa no discurso pra voltar suas costas no banco e se acomodar. - Pela sua fala e reações, deve possuir uma inimizade... Me pergunto se é por ter vida pirata ou ser uma rev... - Antes que falasse a parada bruta da carruagem a interrompia, seguida da Kuja negra se levantando e abrindo a porta, dando a deixa pras demais descerem rápido. Sem poder terminar seu raciocínio, Calamity apenas suspirou. - Irei usar a carruagem pra ir pra casa, Muani, depois lhe devolvo, até mais! Ah, Angusa, seguirei sua dica e investigarei mais sobre suas conexões. - Dizia abaixando a aba do chapéu como um comprimento.

Ao sair do veiculo, se encontrariam novamente nas escadarias do castelo da Imperatriz, o caminho até a entrada tinha um movimento maior de amazonas e ao passo que entravam no saguão, via o movimento aumentar. Entre um grupo ou outra avistariam as "guardas" Muanis de Sophie, que claramente estavam sem a mesma, vindo em direção a elas. - O teste foi finalizado e fomos deslocadas daquela área igual todo mundo a mando da líder do pequeno conselho. Estão esperando vocês no salão do trono. - Diev tomava a ponta e comunicava sua superior sobre a situação que pouco surpresa com aquilo, apenas assentiu com a cabeça e liderou Hime e Angusa pelos corredores até o salão do trono, os corredores estavam vazios e o silêncio dominava.

Novamente estavam a frente da porta enorme, e novamente quando abriram os olhares se viraram para elas, Sentadas na mesa estavam Constance, líder do pequeno conselho, e uma das integrantes do pequeno conselho, Kya-Joö. Mais afastadas estavam as duas guardas mascaradas que Angusa viu mais cedo e outra ruiva desconhecida.

- Sentem-se por favor. - Constance se dirigia ao trio enquanto encarava-os. - Fiquei sabendo das suas habilidades impressionantes garota, valeu a confiança da M'koko. - Mantinha seus dois cotovelos apoiados na mesa enquanto seus dedos entrelaçavam a frente da sua boca. - Falando sobre vocês e a Sophie, são companheiras de viagem a muito tempo? Tens objetivos em comum? Me pergunto se viajam juntas atrás do tesouro do rei dos piratas, ou se simplesmente estão viajando sem sonhos grandes... Agora que foi confirmado que ela é uma Kuja, as coisas podem mudar para vocês três. - Soltava a informação sobre a ruiva sem qualquer rodeio. - Bom, isso é um assunto para quando sua amiga chegar aqui, assim que terminar o encontro das duas. - Sua voz grossa findava a medida que seus olhos focavam nos da Angusa a espera de uma resposta.

Angusa que acabará de sair de um pequeno interrogatório, caia em outra, que apesar de ser perguntas "inocentes" a um primeiro momento, pareciam carregar uma malicia que poderia incomodar a revolucionária. Também diferente da outra, Constance tinha uma presença intimidadora sem muitas brechas para gracinhas.




Naquele pequeno cômodo havia duas ruivas desarmadas emocionalmente e entrelaçadas em um abraço maternal, Theffanie apertava sua cria com uma força proporcional ao seu medo de perde-la novamente e a ouvia atentamente. Seu coração batia mais forte pois sabia bem como o mundo podia ser belo e mau ao mesmo tempo, porém doía em ti saber que Sophie passou por tudo isso sem ter sua presença para apoia-la, se culpava e apenas conseguia chorar junto.

- Ele te levou pra tão longe... Mas agora você está aqui e não importa mais. Agora eu quero ouvir todas suas aventuras, seus sonhos, suas conquistas... Tudo que faz de você essa pessoa que eu vejo na minha frente. - Pegava no rosto da garota delicadamente e a fazia encarar. - Você é tão forte por chegar aqui com suas próprias forças e conquistas, estou tão orgulhosa... e feliz. - As lágrimas haviam diminuído mas era apenas olhar o rosto da outra ruiva que o pequeno tremor emotivo na face voltava. - Quando te vi no outro dia meu coração apertou, parecia saber que era você, mesmo sem qualquer prova, mesmo depois de tantas outras falsas esperanças, parecia saber que finalmente eu teria minha filha comigo! - Entre as lágrimas, um sorriso sincero.

As duas teriam o tempo que precisassem sozinhas ali, não tinha ninguém pra interromper ou bisbilhotar, era somente as duas tentando matar anos de saudades em alguns minutos de convivência. Mas como o mestre precisa andar com a historia...

Após um tempo abraçadas e chorando juntas pelo reencontro, a imperatriz enxugava suas lágrimas um pouco afastada de Sophie, parecia tentar voltar pra sua pose firme ao passo que escondia mais uma vez seus sentimentos. Contudo, não voltaria a olhar a ruiva como antes, pois sempre que a encarava apenas conseguia soltar um sorriso bobo.

- Então, seu pa... - Desviava seu olhar enquanto mordia o canto do seu lábio ao se interromper, parecia não querer tocar no assunto do progenitor no momento. - Suas companheiras de viagem já devem estar nos esperando, quer vê-las? Talvez você esteja com fome? Podemos comer juntas... - Dizia um pouco envergonhada.

Theffanie era elegante, mesmo após todo o choque emocional do reencontro ela retomava a postura como líder das Kujas enquanto controlava a respiração para retomar seu semblante, mas o riso frouxo e os olhos pequenos de alguém que estava claramente feliz ainda a afetava de tempos em tempos. Esperaria Sophie estar "pronta" para seguir para fora da sala e ver que não havia nem a sua escolta e tão pouco outra Kuja por perto, eram somente as duas caminhando pelos corredores silenciosos enquanto trocavam olhares. As duas iam em direção ao salão do trono, porém iriam usar a rota particular da Imperatriz, assim que chegassem na porta veriam uma mulher toda trajada de preto que ao ver as duas se abaixava e as reverenciava. - Minha Imperatriz, Sophie. É um prazer. Estão todas a sua espera. - Não levantava a cabeça, mas era incisiva em duas coisas, seus olhos amarelados que encararam a ruiva e ao dizer seu nome.

- Libere as atividades do castelo novamente e digam para prepararem um banquete para a sala do trono. - E novamente uma imperatriz firme dava seus comandos a mulher que os ouvia e ia em direção de atende-los. A mulher, diferente de antes, não encarou a protagonista mas em seu semblante tinha um sorriso de canto. - Estou curiosa em conhecer suas companheiras, então espero que também fique curiosa para conhecer suas tias. - Theffanie olhava para sua filha enquanto soltava um leve riso e abria a porta.

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Ouviu o discurso de defesa da Kuja sem interesse nenhum, já bastava Pandora adorando a Spades, não precisava de mais uma fanática. Também não a respondeu afinal não precisava por ainda mais lenha na fogueira. Olhou para a janela quando a carruagem parou cortando aa últimas palavras de Calamity.

Foi a primeira a desembarcar, respondendo apenas com "ok, ok" para a kuja do conselho dando as costas para a mesma, estava ansiosa para encontrar Sophie. Caminhava rapidamente e pelo caminho percebia o grande número de kujas no Palácio, isso deixava Angusa ainda mais apreensiva.

O relato das duas guardas que acompanharam Sophie mais cedo confirmou o que já era aguardado, pelo jeito um anúncio grande vinha por aí. Continuaram a caminhar até se encontrarem novamente na sala do trono, a ruiva mais velha e uma outra líder de Clã estavam lá, a matriarca indicou as cadeiras para Angusa e Hime, acentiu e sentou-se, em seguida veio as perguntas. Angusa encarou nos olhos a ruiva mais velha a partir de certo ponto do questionamento.

- Não corremos atrás de tesouros ou algo como sonhos, temos objetivos. O da Sophie era encontrar a mãe e o meu é de salvar minha família. O dela finalmente foi alcançado, o meu ainda preciso percorrer um longo caminho pelas nuvens. - Não queria ser desrespeitosa com a velha matriarca, mas não estava com humor para baixar a cabeça também. - Bom vamos ver o que o futuro nos aguarda. 


Os olhos da matriarca pesavam, mas Angusa não iria recuar agora, só tiraria os olhos da mulher quando fosse para olhar Sophie entrar na sala 

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Ali naquele abraço fraternal Sophie estava entregue, unida a sua mãe após duas décadas ela tinha a certeza que era ela. Não pela aparência, agora podia entender os dizeres da cientista, era realmente muito parecida, mas pelo que estava sentindo e pela impressão discreta que Aurora teve quando a viu pela primeira vez, quase como um respeito imediato. E era recíproco a impressão especial, quando sua mãe segurou seu rosto, desejou que aquilo nunca acabasse, que o momento durasse para sempre, afinal aquele tipo de amor nunca havia experimentado e só podia ser provido por uma única pessoa... E ela estava ali na sua frente.

Sophie queria contar a ela muita coisa, tudo o que conseguiu, suas aventuras antes e pós Angus, com certeza também contaria sobre sua condição mental, contudo não queria estragar o momento com uma revelação bombástica daquelas... Também haviam informações que precisava pensar em revelar, ela era a sua mãe sem dúvidas, mas acabou de conhecê-la e por sua experiência, laços de sangue não significavam confiança cega... Também queria saber da vida da mãe, como ela chegou ao trono, mas o momento era profundo demais para perderem com uma conversa desse tipo...

Apenas a presença uma da outra era o suficiente por enquanto.

- Sim, eu quero! - e por um momento se sentiu a filha mais mimada do mundo. Deixou de lado o assunto do pai, era mais uma aresta para abordar posteriormente. Enxugou todas as lágrimas e a após alguns minutos finalmente estaria pronta para ir com a mãe, a observava sempre que podia notando seu conflito em manter a compostura enquanto estava em sua presença - ela era sensível demais para passar batido. Pandora perguntaria se ela estaria passando mal enquanto Aurora talvez fizesse uma piada para fazê-la vir para o lado sentimental de uma vez.

Andou por uma rota diferente até topar com uma bruxa da disney, fitou seus olhos amarelados e não os desviou: não sabia o motivo mas para ela seria essencial fazer aquilo, sua expressão era decidida e sua atitude era não demonstrar fraqueza ou sentimentalismo para a mulher, enquanto controlava para não parecer arrogante.

- Eu estou! - disse com uma risada, se transformando completamente quando olhou para a mãe - Conhecer tanta gente do meu sangue vai ser legal, e tudo o que estava procurando era um cartório... - mais uma risada boba.

Passou pela porta e logo localizou Angusa e Hime, estavam conversando com Constance, a líder do conselho - Cheguei! - deu um grito acenando, mas parou abruptamente se lembrando onde estava e na presença de quem - Desculpe, mas... Eu tenho pouca experiência nesse mundo de "realeza", não sei como agir direito em um banquete desse, e nem estou trajando roupas para isso - a roupa da imperatriz era um vestido chique, enquanto ela apenas vestia suas roupas comuns de viagem. Elizabeth seria perfeita aqui, mas não tinha o mínimo de intenção de chamá-la ou ceder seu lugar.

Malaquias havia ficado bastante entediado na sala do exame, mas depois que se viu em uma ambiente maior e notou Angusa e Hime, começou a dançar no ombro da menina. Era a sua dança especial para recepcionar aquele da peça diferente.





caso seja necessario trocar de roupa, sophie tem um vestido vermelho também
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