[Amazon Lily] Conflicting Relationships

A perseguição foi tranquila como Angusa pensou, não houve ninguém tentando barrar o caminho das duas enquanto gritavam "LUGAR PROIBIDO PARA FORASTEIRAS" com armas em punho, as guardas simplesmente ignoravam Angusa e Hime. Se mantiveram a uma boa distância da mulher que seguiam e por isso não conseguiam vê-lá claramente, quando a mulher misteriosa parecia ter chegado em seu destino, as duas perseguidoras se encontravam em um corredor vazio, com passos leves levou Hime até a porta para escutarem a conversa lá dentro, onde Angusa já sentia a presença de três pessoas.

Olhou para Hime e levantou três dedos apontando para a porta avisando a ela das três pessoas ali dentro, a conversa que ouviram a deixou preocupada, a ilha passava por um momento complicado que poderia se tornar uma crise a qualquer segundo, se já não havia se tornado, e aparentemente aquelas por de trás da cortina estavam a uma porta de distância.

"Se passar por elas? O que isso quer dizer? Fingir serem de outro clã? E quem é esse problema?"

Perguntas começavam a surgir, a explicação da mãe de Sophie passava pela cabeça de Angusa, além disso, ainda havia mulher que tinha tesão na Spades, a conselheira de cabelo branco que mais cedo conversava com a mesma mulher que tramava algo na sala, o que ela tinha a ver com aquilo? Estava focada na conversa quando notou Hime escrevendo em seu caderninho uma pergunta inquietante, balançou a cabeça negativamente, não achava que Sophie era um alvo, mas todo cuidado é pouco e mesmo não sabendo o que estava acontecendo e o que essas mulheres tramavam, sem dúvida não era coisa boa.

A conversa cessou e ao longe Angusa sentiu uma forte aura se vindo em direção a elas, as mulheres na sala pareciam prontas para sair e não seria ruim dar nomes aos bois, nesse caso as vacas. Poderiam alegar que enquanto passeavam pelo castelo acabaram se perdendo e tentavam encontrar Sophie e a Imperatriz, mas o mais importante seria ver as mulheres e tentar descobrir se a pessoa se aproximando estava vindo para encontrá-las 

Puxaria Hime para as janelas, ao se moverem diria para a princesa fingir que estavam admirando a vista, assim que fosse conveniente, quando a aura forte se aproximasse o suficiente para ouvi-las ou quando as mulheres abrissem a porta, Angusa estaria conversando com Hime sobre a paisagem.

- Nessa arena enorme que fui levada para treinar, mas era mais uma avaliação do que um treino, ao menos foi o que pareceu. Agora como voltamos...

Iria se virar e parar de falar quando as mulheres abrissem a porta, ou quando a aura que sentiu se aparecesse, assim que houvesse encontro, Angusa iria observar as quatro pessoas, não conhecia quase ninguém, mas iria guarda na memória suas fisionomias e principalmente a reação delas.

- Olá, estamos meio perdidas aqui, como voltamos para o salão? Devem estar a nossa espera

Theffanie ouvia as palavras da ruiva enquanto observava o voo do papagaio, curtia o ambiente a sua volta e respirava de forma tranquila, afinal para a líder de um povo essas escapadas devem ser quase nulas e, como era a melhor companhia que podia pensar, estava serena e relaxada como pouco fazia. Concordava com muito do que escutava e mostrava-se impressionada pelo conhecimento da filha que fazia um sentimento estranho romper seu peito, algo que todo mãe sente orgulho.

- São bons argumentos, é interessante ouvir sobre a liberatores de alguém de dentro e a quem a opinião me importa. - Retirava a mecha da frente dos seus olhos e as prendia atrás da orelha. - Mas acabou não se referindo a peça mais importante: você. Sendo a herdeira de Amazon Lilly, seja errante ou não, uma liberatore, faz com que o mundo acredite que a influência revolucionária exista na nossa ilha... Contudo, assim como você disse, não posso firmar acordos com pessoas que não conheço, então talvez você possa ajudar nessa ponte entre nós e a liberatores, quem sabe seja frutífero pro futuro. - Sorria dando um indicativo de estar disposta a negócios com os revolucionários. - Desde que sejam apenas mulheres, é claro hehe. Nós amazonas somos um povo com a opressão marcada em nossa história e lutamos contra ela aonde nos é de interesse, talvez isso em comum seja um bom começo. -

O assunto politico parecia ser finalizado com um ponto favorável para a revolucionária, já que a imperatriz parecia inicialmente aberta a iniciativa liberatore, e mesmo que fosse um caminho longo e complicado, era uma vitória importante. Ergueu-se com a filha e sorria a ouvi-la, afinal havia a trazido ali para conecta-la aos poucos sobre a cultura de seu povo, seu sorriso só ficou mais fraco quando ouviu sobre guardar segredos, até desviaria o olhar se outra coisa não chamasse a atenção, seus braços transmutando e o que seguia. A surpresa tomou a feição da mãe enquanto via Aurora sobrevoar o rio elegantemente, a fênix azul incontestavelmente era uma atração por onde passava, seja pela beleza ou poder que transmitia. Theffanie não conseguia parar de sorrir, seu corpo parecia leve e o êxtase subia por seu corpo, algo fazia ela querer "festejar" pela filha, mas continha essa sensação como muitas outras pela sua posição.

- Fantástico! Estou realmente surpresa com esse seu poder. - Dizia com a ruiva ainda em êxtase, mas se contendo até que teve uma ideia de como extravasar. - Poderes de uma akuma tão rara quanto a da sua amiga você tem, mas como uma dita kuja tem mais, né? Me mostre mais da sua espada ou de sua força. - A imperatriz dava lentos passos para a frente se afastando, enquanto desembainhava sua própria espada longa das costas. O vento balançava não só seus cabelos vermelhos, como também seu vestido prata que se esticava até seus pés, mesmo sem sua armadura parecia estar confiante, mas também feliz. - Venha com um bom golpe, eu prometo pegar leve no contra-ataque HAHAHAHA. - Deu uma leve risada provocativa.

A ruiva mãe parava a alguns metros de distância posicionando a ponta da espada horizontalmente enquanto seus dois braços e a espada ficavam todas negras com o haki do armamento. A posição deixava claro que usaria a espada como um tipo de escudo para receber todo o golpe como uma boa amazona orgulhosa, mas seus pés que deslizavam lentamente também deixavam claros que daria uma resposta logo em seguida.

- Faremos a maior festa que essa ilha já viu! Poderá usar qualquer coisa e se me impressionar aqui, prometo cozinhar eu mesma seu prato preferido. HAHAHA - Parecia não conseguir manter a felicidade que sentia, seja pelo desafio de guerreira ou orgulho materno.

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Angusa começava a ligar os pontos e a preocupação com problemas futuros não a fazia sair dali, afinal sua situação estava favorável, então bolou algo simples e eficaz para descobrir quem estava atrás da porta. Fingindo ser uma turista perdida, viu a aura forte dobrar o corredor e mostrar ser a irmã mais nova da imperatriz, Solenya Ellenor estava com um semblante despreocupado até ouvir a voz da visita. No mesmo instante a porta importante se abria e a bruxa de antes aparecia, com um semblante sério e com um olhar amarelado que fixava diretamente a Angusa.


— Perdidas? Realmente... é fácil de perderem nesses corredores.— Dizia em um tom amigável antes de se virar para ruiva presente. — ⁣b] Solenya[/b].. - Abaixava a cabeça enquanto a cumprimentava. — [⁣b] Estava passando orientações pras atrizes, afinal uma boa comemoração precisa de um bom espetáculo. [/b]- Dizia calmamente voltando a olhar para a revolucionária. — ⁣Se quiserem me acompanhar, ficarei feliz em levá-las até seu destino. —

Ainda com a voz doce e calma da bruxa, Angusa perceberia as outras duas saindo de dentro da sala, eram duas morenas de estatura médias que carregavam duas caixas com elas. Uma das mulheres tinha um pinta próxima do olho que a deixava com um olhar ligeiramente sexy, já a outra possuía uma tatuagem tribal de flor levemente aparente em seu ombro, além dessas características marcantes, a caixa parecia ter vários tecidos coloridos, além de penas chamativas que saiam pela tampa. As duas pouco deram atenção para Angusa ao avistarem a ruiva. Ainda por curiosidade, veria que a sala em que estavam era um tipo de vestiário com outras diversas roupas e armaduras.

— Garota do gelo!— Solenya falava alegremente enquanto se aproximava e olhava para a mulher de cabelos brancos. — ⁣color=#ff0066] Olá senhora Zaun, eu vi o pequeno conselho se reunindo, capaz de precisarem de ti. A Constance está um saco depois do pronunciamento, então tô dando uma escapada de bobeira HAHA só não me dedura.[/color] — Dizia alegremente enquanto dava dois tapinhas nos ombros da mulher. — Parece que mãe e filha deram um saída do castelo, se quiserem matar o tempo até elas voltarem, estou indo beber alguma coisa HAHA. — Cumprimentava novamente a bruxa e dava alguns passos lentos em direção a seu rumo.

Com dois convites, caberia a Angusa decidir qual aceitar, já que Hime já se encolhia atrás de ti e parecia deixar a decisão para ela. O trio que espiavam iriam tomar o caminho ao qual a ruiva apareceu, já a ruiva, ia pelo caminho que as duas vieram antes.

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A aura que sentiu se aproximar era a ruiva mais nova, enquanto uma das vozes dentro da sala se mostrou ser a bruxa de mais cedo, Angusa olhou para a mulher de preto, não tinha como simpatizar com uma pessoa dessas e como era intrínseco de sua personalidade a desconfiança, não havia a menor chance de Angusa acreditar que essa mulher não estaria planejando assassinar alguém, isso é chutando baixo. Sorriu com os lábios a resposta que recebeu da mulher de preto, mas seus olhos transmitiam todo o gelo de sua akuma no mi.

Se voltou para a ruiva mais nova, a tia de Sophie. Observou o respeito com que a bruxa falava com ela ao abaixar a cabeça e cumprimenta-lá. Atrás dela as demais vozes ganharam suas donas, duas outras mulheres surgiam carregando uma caixa, e a explicação se formou logo, voltou seu olhar para a bruxa após a mulher falar do tal espetáculo, a sala atrás dela parecia um tipo de vestiário com várias peças.

Foi chamada pela ruiva antes que pudesse responder o convite da bruxa, a tia de Sophie se aproximou de Ornelia dando dois tapas em seus ombros enquanto explicava a escapada que deu, Angusa não sabia que o conselho se reunia sem a presença da Imperatriz, guardou a informação com tudo que conseguiu ouvir mais cedo, virou-se e acompanhou a ruiva, puxando Hime consigo.

- Uma bebida cairia bem, vamos ver o que vocês têm aqui. - Enquanto saia ao lado de Solenya, olhou para a bruxa que ficava para trás - Nos vemos por aí.

Caminhou ao lado da ruiva sem falar nada até a bruxa desaparecer, olhou para Solenya enquanto caminhavam, Ornelia exalava traição e perigo em sua forma de agir e se portar, qualquer um podia dizer isso, o tipo de mulher que coloca medo em criancinhas, então todos tomariam cuidado com ela, mas e quanto as pessoas que parecem amigáveis e gentis e no fim se mostram ser as verdadeiras vilãs? Angusa não era muito de acreditar em coincidências, não que elas não ocorram, mas só acreditaria nelas após eliminar as demais possibilidades.

- O conselho se reúne sem a Imperatriz? - Seria sua primeira pergunta antes mesmo de chegarem ao local em que iriam beber. Tinha um conhecimento muito raso da ilha e sua política e normalmente não se importaria com isso, no entanto, precisava aumentar seu entendimento acerca dos eventos que estavam ocorrendo na ilha. - A mulher capturada por suspeita de ligação com os desaparecimentos faz parte da Spades? - Perguntou na lata, queria deixar a impressão de que estava bem ciente do que estava acontecendo, talvez faze-lá acreditar que a própria imperatriz havia passado certas informações deixaria a ruiva mais a vontade.

Após fazer sua escolha de companhia, Angusa acompanhou a ruiva por algum tempo até chegarem no refeitório, que evidentemente tinha um bar acoplado junto a ele, a primeira logo se serviu e serviria o que as duas visitas iriam pedir. Logo se sentaram em uma mesa sem muitos olhares e ouvidos curiosos, a não ser os de Solenya que observava as duas enquanto virara uma caneca das grandes de cerveja, a mulher transmitia uma aura bem descontraída, igual suas vestes, e denotava um tanto de atenção e tempo em observar a Hime e mexer com ela como se fosse uma boneca. Essa por sua vez apenas ficava avermelhada. Contudo, assim que ouviu outra indagação da revolucionária, a qual a primeira ela havia apenas assentido com a cabeça, parou com as brincadeiras.

— Você parece bem interessada na nossa política, além de bem informada. — Seus olhos cerraram junto de um tom de voz sério. — Aposto que és a "cabeça" da equipe, com a Sophie sendo a força e a Hime o elemento fofo HAHAHAH Bom trio de liberatores. — Logo seu tom voltou ao normal enquanto saboreava outro gole da cerveja. — Aliás, o conselho deve ter se reunido pela declaração sobre a herdeira e o peso dela ser associada ao grupo revolucionário... Evidentemente todas acataram nossa Imperatriz, mas colocar os pingos nos is pras demais é o papel delas. — Respondia de forma tranquila e sem cerimônia.

Bem humorada, logo se levantava para buscar uma segunda rodada para todas, sua ficção pela Hime não passava despercebida, mas transparecia que não era nada de cunho sexual ou qualquer besteira disso, era apenas uma curiosidade genuína pela moça e seu jeito acanhado. Tratava de bater o copo quando voltava a mesa e voltava a olhar para Angusa.

— A Constance tomou a frente desse problema, pela criminosa dizer ser da Spades, ela imagina que isso pode ser alguma tentativa de desestabilização... Só não entendo como isso pode ser benéfico para esses caçadores... Enfim, esses assuntos complicados eu deixo para as mais velhas HAHAHAH. Já não me bastam elas querendo dar o título de herdeira para mim. — Assim que falou, tomou um gole demorado em sua bebida e ficavam alguns segundos degustando a fermentação, até que pensou no que ouviu e viu a expressão de Hime. - HAHAHAH Não me interprete errado, eu estou mais que feliz que Sophie chegou até nós e mais ainda por tomar seu posto de direito, meu lema é luta, diversão e zero stress. E eu a apoio em continuar sua jornada pelos mares, queria ter essa oportunidade, mas mesmo nossas expedições são poucas, e eu ser das Ellenor não ajuda... Enfim, se vale de algo, eu super a apoio... Só não digo isso da outra. — A última parte da frase saiu mais fraca e logo foi seguida de um gole de cerveja, claramente quando alguém deixa uma fofoca escapar.

O trio continuaria ali até se darem satisfeita conversando besteiras, além da ruiva também mostrar diversos pratos e alguns pontos turísticos da capital, até finalmente anoitecer.

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Logo que recebeu o convite, outra personalidade veio a luz e, obviamente, mostrando um lado mais extravagante que a mãe pareceu perceber que era outra personalidade. Pandora escolhia a forma certa de atacar sem causar nenhum prejuízo, sendo bem coerente vindo dela e por fim traçou seu plano para o ataque.

A Imperatriz não segurou a surpresa quando viu a filha em sua frente em uma piscar de olhos, fazendo seu instinto agir por natureza e levar a palma da sua outra mão até a ponta da sua espada, reforçando assim sua defesa para a estocada. Mediram forças por algum tempo até a kuja sentir seus pés começarem a escorregar no chão, sorriu mostrando os dentes enquanto recuava um pouco de seus braços para em seguida dar um tranco para frente, desvinculando as duas espadas para só então virar o fio da lâmina para Pandora e desferir um corte diagonal para a direita, que a revolucionária esquivou de forma tranquila, o corte tinha um tom negro com bordas em chamas avermelhadas que se propagava até sumir ao horizonte.

— Me empolguei... Vovô Ang vai ficar uma fera HAHAHA. — A imperatriz se referia a uma impotente estatua de uma mulher robusta com um braço levantado, e uma orgulhosa lança nos braços que agora se estendia no chão vitima do corte. — Em força não tenho o que falar, mas acho que preciso te ensinar uma coisa ou outra com a espada em. — A mestre em espadas sorria enquanto guardava sua espada demostrando estar satisfeita.

As duas tinham o resto do dia para conversarem e se conhecerem melhor, como de praxe, a Imperatriz levaria ela a outros pontos da capital para lancharem e etc até que a noite vinha.

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Castelo da Imperatriz, 20:30h.
Angusa e Sophie

Após passarem o dia separadas novamente, o trio enfim estava junto e tinham um tempo só delas para usar como bem entendessem. Estavam no mesmo quarto de antes se arrumando para a celebração que já havia começado. Receberam uma infinidade de roupas e acessórios para se vestirem da melhor forma que as agradasse. Assim que estivessem prontas, poderiam sair do quarto e veriam uma dupla de guardas randons que serviria mais de segurança e guia. Chegando na porta, já ouviriam a música e o frenesi de uma multidão aumentar, mas só após aberta que a beleza veio.  


Naquela noite calorosa não era as luzes das estrelas que iluminavam, mas sim as diversas lampadas e enfeites que vinham dos prédios e luzes da cidade. A beleza daquelas decorações não se perdia na enorme multidão que transitava entre o festival, até por que quando a Imperatriz disse que seria um enorme festival, ela não exagerou, já que toda a capital parecia borbulhar e iluminada. De trilha sonora, a música alegre e envolvente parecia ser destinada a uma das nossas protagonistas, e por que não seria? Tudo aquilo era para ela afinal.

Com toda liberdade, podiam sair do castelo e explorar o festival como bem entendessem, as mulheres que as viam cumprimentava de maneira educada e com um sorriso no rosto, demonstrando o respeito pela herdeira, essa que poderia perceber a diversidade total do local, membro de todos os clãs variados misturados, com muitas vestidas elegantemente, outras já usavam trajes formais de batalha enquanto bebiam e comiam a vontade, a diversão tinha para todos os gostos, alguns jogos de parque de diversões enquanto outras preferiam simplesmente sentar em uma mesa e tirar uma queda de braço. Todas ali pareciam festivas e super receptivas com o trio. Entre a multidão, perceberiam rostos conhecidos como a de M'koko bebendo cerveja com seu grupo e também algo que ainda não haviam vistos, crianças e idosas, até por que onde diabos elas se esconderam no anime? Evidentemente, não só de pessoas alegras se vive uma boa festa, diversas barracas espalhadas por todo o local, tinham comidas e bebidas expostas para todos os gostos, deixando claro que a diversidade também estava presenta na ilha.

Última edição por Harper em 27/4/2023, 23:05, editado 2 vez(es)

Acompanhou a ruiva até chegaram ao refeitório com um belo bar disponível, a habitante do céu optou por cerveja, e pediu o mesmo para Hime, a kuja não demorou a servir todas com uma boa dose, Angusa aceitou de bom grado a caneca e logo bebeu um bom gole. O lugar em que estavam era mais afastado dos demais, ideal para afastar ouvidos e olhos curiosos, aguardava a mulher responder suas perguntas enquanto observava a ficção que a ruiva tinha em Hime, por um momento achou que não teria resposta, mas finalmente a ruiva respondeu.

Não respondeu ao "elogio", apenas se manteve encarando a tia de Sophie enquanto terminava de beber sua cerveja, pensava na resposta de Solenya, agora além de terem que lidar com uma possível ameaça da Spades, também tinham que pensar na Libertadores e a ligação deles com a herdeira do trono.

"Libertadores de um lado e Spades do outro, parece que tudo se resume a isso no final"

A ruiva voltou com mais bebidas, aceitou novamente a cerveja e continuou bebendo, assim que se sentou voltou a falar, dessa vez respondendo à segunda pergunta que Angusa havia feito, a mulher não parecia ter malícia ou segundas intenções ao trazê-las aqui, o que seria ótimo já que Solenya poderia tirar muitas dúvidas e responder muitas perguntas. Enquanto a ruiva falava, alguns pontos ficavam mais claros na cabeça de Angusa e outros nem tanto.

"Era de se esperar que com uma ex-Spades no conselho existisse alguma amizade entre a Spades e a ilha..."

Ergueu uma sobrancelha quando ouviu sobre darem o trono a Solenya, o que era razoável já que até pouco tempo a filha da imperatriz estava desaparecida, mas o que surpreendeu Angusa foi que a ruiva não parecia ter qualquer interesse em assumir o trono, após pensar um pouco pode começar a entender o motivo, só o pouco que conheceu da mulher já conseguia dizer que ela não combinava com a posição e menos ainda com as obrigações do cargo. Ao fim de sua explicação a ruiva deixou escapar algo, já Angusa não, ergueu uma sobrancelha quando a kuja falou sobre alguém que não apoia Sophie, a habitante do céu só não sabia o que essa outra não apoiava, Sophie como herdeira ou ela continuar viajando.

Após comerem e beberem, Solenya levou as duas para passear, Angusa aproveitou para saber mais sobre a história da ilha e suas habitantes até que voltou para seu quarto onde encontrou Sophie novamente. Estavam se preparando para a festa que aconteceria e muito a contra gosto, Angusa trocou de roupa, usando uma vestimenta tradicional desse tipo de festividade, branca e preta, que não obstruísse seus movimentos. Ouvia sobre o dia da ruiva e que ela havia quase que fechado uma aliança com a ilha em nome da Libertadores.

- Uma aliança seria ótima para ambos os lados, ainda mais com a possível ameaça da Spades, porém isso acaba aumentando as chances delas descobrirem que não sou Angusa...

Enquanto isso deixaria Sophie a par de tudo que descobriu, principalmente da reunião que espionou mais cedo, como sua tia Solenya apareceu do nada e as levou ao refeitório onde conversaram um pouco, quando terminou de falar já estava pronta para ir, se sentou na cama e olhou para Sophie. Sabia que ela não iria gostar da ideia de ir contra a Spades, Pandora menos ainda, porém a balança penderia para o lado das kujas e libertadores.

- Não acho que a Pandora ficaria entre a família e Spades, se chegar a esse ponto aqui...

Não insistiu no assunto por ser difícil para elas, porém sabia que o momento de ruptura se aproximava cada vez mais e em algum momento a escolha teria que ser feito, mas não agora, não ali, não essa noite. Concordou com a cabeça quando Sophie disse para irem. Assim que saíram viu as seguranças e as ignorou também, afinal intendia o motivo e não tinha um bom pressentimento sobre essa festa, porém aproveitaria ao lado da ruiva, acompanhando ela em cada lugar que fosse.

As duas protagonistas ficaram um bom tempo aproveitando o festival e tudo que ele tinha a oferecer, já que ninguém ali tinha pressa e foi assim até se saciarem e pedirem para serem guiadas pelos guardas. Eram levadas pela multidão e se aproximavam de mesas enormes dispostas na frente de um palco e a frente de todas as mesas, estavam outra grande com todas as npcs importantes que viram até agora, incluindo outras membros das Ellenor's, sendo esse seu destino. Todas as mulheres estavam bem vestidas com vestidos e roupas de gala, cada qual respeitando a cultura do seu clã, o clã das ruivas vestiam vestidos de tons avermelhados, então Sophie podia se sentir bem com o look que combinava não só contigo, como com suas familiares.

- Está linda Sophie! Venha, sente-se ao meu lado. - A Imperatriz esticava sua mão chamando as recém-chegadas para se sentarem. Ao lado da imperatriz havia três cadeiras vazias, que ao serem ocupadas teriam como vizinha a Constance e a cowgirl, seguidas pelas demais do pequeno conselho. - Espero que tenha aproveitado um pouco o festival, por fim as Ameyal prepararam uma apresentação de Boas-vindas... É uma tradição delas. - Theffanie sorria levando sua caneca em direção a líder do clã citado.

A ruiva-mãe estava mais solta e sorria com mais frequência, parecia leve no festival, todas as outras pareciam tão tranquilas quanto enquanto bebiam e conversavam entre si. Dessa vez até mesmo a cowgirl fã da Spades não parecia interessada na Angusa e tomava sua bebida quieta. De importante e não presentes estava a bruxa de cabelos brancos e a tia mais nova.

- Então me digam... A Liberatores de fato tem poder militar para entrar em conflito a marinha? - A líder das Armstrong se inclinava a mesa e perguntava as duas, deixando claro que era a caricata líder militar. - A posição de vocês é alta na organização? Falaram que duas das líderes são mulheres. - Dessa vez quem falava era a mãe da M'koko. As mulheres importantes da ilha pareciam curiosas e olhavam para a dupla revolucionária, exceto pela cowgirl (que esqueci o nome) que continuava olhando para frente e bebendo. - Questões pertinentes... Principalmente se está em pauta aliar nossa ilha a eles, ainda mais com a maior causa estando longe daqui. - Por fim, Constance dizia olhando para sua a Imperatriz.

- Estão cientes sobre nossa conversa de mais cedo... aí vem a curiosidade. - A Imperatriz cochichava com Sophie, mas dando tempo dela responder ou não as perguntas e só falou após Constance se pronunciar - Senhoras, a nossa filiação a alguma organização de fora já é um debate antigo, então a Liberatores ganhar prioridade após os últimos acontecimentos que mudaram a trajetória de nosso povo é normal. Já conversei com a Sophie, teremos tempo pra captar mais informações e reuniões para selar um possível acordo... Com certeza irei fazer o melhor para nosso povo, incluindo as que não estarão aqui! - Dizia a última parte de forma mais séria. - Porém, hoje vamos celebrar... creio que está na hora das Boas-vindas!-

Assim que falou o festival foi ficando mais em silêncio e atraindo a atenção a todos para o palco e a mesa, da qual a líder Ameyal se levantava e iniciava seu discurso.


Com a última palavra dita, as coisas começaram a se movimentar no palco, vindo primeiro a fantasia grandiosa de uma cobra plumada seguidas por diversas dançarinas com vestimentos bem coloridas e cheias de penas, todas pareciam ter o traço do clã Ameyal e dançavam como passos precisos e graciosos, como se flutuassem. Da mesa, todas conseguiam ver cada detalhe da dança, bem como as características das moças que dançavam, pois boa parte dos seus corpos estavam aparecendo. Todas as kujas presentas assistiam vidradas a apresentação que contavam parte da história delas, a Imperatriz não soltava a mão da filha, mas prestava atenção no palco. Porém, da mesma multidão, a bruxa de cabelos brancos aparecia e caminhava lentamente até a mesa, se abaixando entre Constance e a cowgirl e cochichando algo, fazendo com que a ex-Spades se levantasse da mesa e saísse dali em outra direção, acabando que ninguém desse muita bola para sua ausência. Na mesa, a ruiva matriarca não se moveu e a concierge da imperatriz apenas deu dois passos para trás e voltou sua atenção para o palco.

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Após passarem um tempo simplesmente relaxando e aproveitando o festival, o trio foi levado novamente ste as figuras importantes da ilha, Angusa sentou ao lado de Sophie que se sentou ao lado de sua mãe e Hime ao seu lado. Quase todas do conselho estavam lá menos a bruxa e a ruiva com quem bebeu mais cedo, nao tinha como a habitante do céu deixar essas duas ausências passarem despercebidas.

Analisava o ambiente e tudo ao redor enquanto Sophie respondia as perguntas das curiosas conselheiras, não podia culpa-las por querer saber mais da organização com quem provavelmente formariam uma aliança, mas no momento para Angusa isso vinha em segundo plano. Expandiu seu haki ao máximo tentando localizar a ruiva mais nova, já que conhecia sua aura talvez fosse mais fácil, também estaria procurando pela bruxa, não tem como ser coincidência as duas estarem ausentes.

O clima estava leve e descontraído, mesmo elas falando sobre alianças e organizações, Sophie não revelou muito e também não deixou clara a posição deles na Libertadores, o que era bom, afinal não eram do alto escalão ainda. A conversa acabou assim que começou a apresentação, no palco era contata a história das mulheres e da ilha, era compreensível o ódio que sentiam pelos homens, por mais irracional que fosse culpar a todos, Angusa não podia questionar a razão das Amazonas. Durante a apresentação viu a bruxa surgir e se aproximar de duas das conselheiras, uma delas, a ex-spades se retirou enquanto a bruxa passou a assistir o show, Angus não tirou os olhos da mulher, se perguntava o que ela havia dito para as duas. Soltou um "ai" quando Sophie pisou no seu pé do nada, olhou para a ruiva gritando com os olhos "eu já tinha visto"

Todas as figuras importantes presentes na mesa deram por satisfeitas com as respostas de Sophie, essa que empunhava uma confiança maior e mesmo sabendo dos percalços era sincera e firme. O show se iniciava e tomava a atenção de todos, ou quase já que Angusa focava seu haki em busca da tia mais nova que não apareceu em seu radar... Talvez não tivesse tempo para se questionar, já que o show ainda continuava e chegava ao ápice quando seu haki previu uma movimentação no palco, porém de modo tardio. Entre as dançarinas, haviam duas com características e auras parecidas com outras que ele já havia visto, e se olhasse para elas perceberia que eram as duas que haviam saído da sala junto da bruxa de cabelos brancos. Quando ambas, vestidas iguais as ameyal, ficaram em uma posição frontal a mesa do pequeno conselho, sacaram rapidamente suas zarabatanas e lançaram dois dardos, sendo um na direção da líder Ameyal, que surpresa erguia as penas de sua vestimenta, a sua frente e as enegrecia com haki para formar um escudo, já o segundo ia na direção da imperatriz pouco surpresa, e que pouco se movimentou, deixando o dardo acertar seu corpo e cair ao chão sem qualquer amostra de dano recebido.

- MORTE AS AMEYAL, MORTE A IMPERATRIZ, POR UMA AMAZON LIVRE! - O grito uni soro das duas atacantes concretizava o ato de ataque e o fim da apresentação, fazendo com que todo o resto percebesse e ficassem em completo silêncio. Antes que ambas pudessem fazer outro movimento, as dançarinas mais próximas já partiam para cima delas as imobilizando firmemente.

- Imperatriz! - Todo o pequeno conselho olhou para a líder, que estava bem e continuava olhando para o palco e segurando a mão de Sophie, talvez dando um leve aperto a mais. - O que foi isso, quem ousa atacar nos atacar, quem são vocês! - A mais agitada era a líder Ameyal que custava acreditar no atentado contra a sua vida e a da sua imperatriz. Os sussurros aumentavam entre a plateia e movimentações das guardas partiam em direção ao palco, todas custavam acreditar no que aconteceu, e ainda mais no silêncio de Theffanie, que só pegava em seu copo para tomar uma dose da sua bebida e voltava seus olhos em direção as duas imobilizadas.

- Estão a mando de quem? - Foi sucinta e ríspida, fazendo todas ouvi-la e ficaram em silêncio.

As duas atacantes pareciam atônitas e não paravam de olhar para a mesa do pequeno conselho, mas parecia olhares mais ao "horizonte" Durou algum tempo até por fim responderem ao mesmo tempo. - Estamos trabalhando para a cowgirl (depois procuro o nome da personagem) Ela está por trás dos sequestros e quer o fim no clã Ameyal. - Assim que terminaram de falar, desmaiaram ao mesmo tempo, devido à pressão ou algo a mais. Todas as presentes se entreolhavam e buscavam a conselheira de cabelos brancos na mesa, ou na multidão, mas não a encontrariam, nem mesmo aquelas que possuíam o HdO.

- Não foi a pouco que ela saiu daqui após seu recado sobre as prisioneiras, Ornelia? - Constance se pronunciava ainda sentada e sem olhar para a concierge que se mantinha próxima a ela.

- Sim, as prisioneiras capturadas pelos raptos pediram para confessar os crimes somente para ela... Mas é estranho que tal informação só veio nessa hora crucial com as movimentações suspeitas de navios proximos a ilha - A bruxa suspirava lentamente para recuperar o folego enquanto olhava na direção que a mulher havia saído. - Se foi ela mesmo, sabemos a quem interessa esses ataques. - Deixou seu questionamento ao ar enquanto o alvoroço voltava.

Ameyal ordenava suas dançarinas guerreiras a prenderem as duas mulheres enquanto as outras organizavam as guardas para começarem uma captura. Todas as presentes haviam parado o que estavam fazendo, o clima tenso de um ataque se instaurou e imediatamente abalou o clima festivo de pouco tempo atrás. Como Sophie e Angusa reagiriam, era somente delas isso, mas todas pareciam tensas... Todas menos a imperatriz, que apenas terminava sua bebida e batia o copo fortemente na mesa.

- Kujas! Não há por que deixar a tensão nos dominar, quem orquestrou esse ataque quer exatamente nos dividir e nos abalar, mas eles nos subestimam, nos diminuem, porém, somos kujas! Não será esse pequeno incidente que instaura o caos em nossa ilha, iremos interrogar as duas atacantes e tirar toda a informação, bem como recuperaremos a traidora para que a justiça caia sobre ela e por fim virarmos nossas espadas a quem está no comando disso, eu não deixarei ninguém impune ao querer nos dividir ou atacar uma de minhas irmãs. - Dizia em um tom firme e deixando seus olhos recair na líder indígena na última parte da frase. - Entretanto, essa noite não é pra isso, minha noite é de comemoração a volta da minha filha, a herdeira da ilha, eu quero voltar a aproveitar meu momento com ela e tenho certeza que todas querem voltar a festejar e beber até de manhã! Vamos beber e comemorar, sem desavenças entre nós, festejem irmãs!! - Era imponente e firme ao se pronunciar, seus olhos mesclavam uma seriedade diferente de suas palavras, mas que de certo modo parecia alcançar todas as mulheres do local.

Aos poucos, iam voltando ao que faziam anteriormente, beber e se divertir, o som abafado voltava cautelosamente até invadir todo o local novamente, o pequeno conselho parecia conversar entre si, dando ordens para algumas guardas procurarem a cowgirl e reforçassem a segurança da ilha. A líder Ameyal mais calma e conversava com a imperatriz, pedindo desculpas e falando de politicagens da ilha não podiam mais dividi-las e bla bla bla. Coisa que Sophie podia ou não prestar atenção. Como fosse o festival aos poucos voltava ao normal, com Theffanie voltando-se para Sophie e conversando sobre o ocorrido, parecendo estar bem plena com tudo aquilo. De qualquer forma, ambas protagonistas tinham liberdade para fazerem outra coisa, ou seguir as palavras da imperatriz e continuar a festejar.

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Após o discurso de Sophie a atração principal da noite começou, amazonas começaram a dançar no palco e o show chamou a atenção de todos os presentes, Angusa assistia com certa curiosidade até que sentiu a mudança, não pode reagir a tempo da tentativa de assassinato, mas antes do ataque notou que as duas armadas eram as mesmas que viu mais cedo com a bruxa, seus olhos foram automaticamente para a bruxa que se encontrava próxima a Constance, os ataques não foram efetivos, analisando pareciam até mesmo infantis, o que só tornava a coisa ainda mais intrigante.

As duas atacantes foram rapidamente dominadas e o início do interrogatório começou ali mesmo, de forma simples e direta pela Imperatriz, para colaborar ainda mais com a estranheza da situação, as duas pareciam entorpecidas ao responder, entregaram de primeira a suposta mandante sem sequer demonstrarem o mínimo de resistência. As duas mulheres caíram desmaiadas após responderem, Angusa voltou seus olhos novamente para a bruxa de cabelo branco. Ouviu as mulheres discutirem sobre o ocorrido, parecia que a ex-spade seria a próxima a ser interrogada.

A mãe de Sophie voltou a falar, tranquilizando a todos e o clima começou a voltar ao normal, as mulheres começavam a festejar novamente e conversas paralelas começavam a surgir, Sophie também se pronunciou, como estavam próximas à Imperatriz, escolheu avisar a mulher do que viu mais cedo.

- Mais cedo, enquanto passeava com Hime encontrei sua concierge em uma reunião fechada com outras duas, coincidentemente as duas eram essas ai que atacaram - Deu ênfase no "coincidentemente" - Não consegui ouvir sobre o que falavam já que sua irmã mais nova acabou chegando...


Pensou em completar a frase dizendo que a ruiva tia acabou chegando e que teve a leva impressão de que ela iria se juntar a reunião, mas decidiu manter para si alguma coisa. As coisas pareciam estar ficando animadas, decidiu que não iria ficar até o fim da festa, queria saber mais sobre o que aconteceu. Se levantou e pediu licença avisando que iria ao banheiro, deu uma piscadela para Sophie enquanto saia. Iria seguir na direção em que a ex-spade havia saído mais cedo, usaria seu Haki para guia-lá, procuraria pela cowgirl ou até mesmo pela ruiva tia. Alguma coisa o dizia que a noite estava apenas começando.

As duas protagonistas reagiam a sua maneira, Sophie com preocupação com sua mãe, que realmente pareceu nem se importar de desviar do ataque, e Angusa como sempre desconfiada e atenta as coisas ao seu redor. Já o ambiente ao redor realmente parecia voltar ao mais normal que poderia após o acontecimento, as mulheres continuavam bebendo e conversando, sendo apenas algumas de patentes mais altas atentas ao redor e trocando informações por den den mushi. Mas enfim, uma feliz normal e feliz.

A imperatriz voltava a sorrir enquanto bebia e trocava algumas palavras com guardas que chegavam próximas a ti, porém voltava sua atenção a filha que queria mais informações, uma pequena roda se formou com Hime e Angusa ao redor, as demais participantes da mesa estavam mais afastadas e pouco pareciam se importar com a conversa. Teffanie ouvia sua filha e parecia externar algumas emoções como felicidade pela filha querer ficar na ilha e se importar com seu bem-estar, mas seu semblante se fechava mais após ouvir as preocupações sobre o ataque, até mesmo levava sua caneca para disfarçar o desconforto. Enquanto bebia, Angusa também tomava a frente e falava sobre o que sabia, a imperatriz apenas a fintava com os olhos, mas ainda guardava sua reação atrás da caneca feita de madeira rustica e alça de marfim... O gole constrangedor continuou até ela esvaziar o copo e colocá-lo na mesa com cuidado, se esperavam alguma imperatriz surpresa ou com alguma reação mais cômica, apenas cairiam do cavalo com a concentrada e séria líder kuja.

- O Calm bet está movimentado desde os últimos eventos, poderosos que podem ter acesso a esse mar continuam a aparecer e barganhar por territórios e alianças... Esses navios da Spades vieram com um pedido através da cowgirl para aportarem na ilha, o que foi prontamente rejeitado. - A Imperatriz se curvava próxima as outras três e colocava sua ponta do dedo na mesa. - Sua teoria sobre o ataque ser uma distração é boa, mas eu vejo que, na verdade, eles estão apenas jogando com a gente, pense comigo: eles tentam dividir os clãs com raptos, mostram que podem colocar espiões até no pequeno conselho e por fim a tentativa de assassinato de duas peças-chave. - Thefannie gesticulava com o dedo na mesa enquanto falava e concentrada nas três a sua frente. - Estão testando nossa paciência e orgulho, pois se deixarmos nos ver tensas e apreensivas podem nos achar fracas e atacar, porém, se nos mostrarmos orgulhosas e atacar tais navios, eles teriam um bom motivo para tentar nos conquistar sem possíveis problemas com nossos "aliados" mundanos. Posso estar errada, mas acho que reagir a isso como uma situação corriqueira enquanto a faxina já está sendo feita internamente, é o ideal. - Soltava um sorriso satisfatório enquanto voltava sua postura para perto da cadeira e apoiava suas costas como um ar triunfante. - Vocês me parecem inteligentes e curiosas, mas eu tenho a convicção que não paramos no tempo com desleixo e inocência. Há algum tempo já aumentamos as idas de nossas campanhas a vários mares, bem como abrimos nossas fronteiras para as irmãs perdidas... Aliados e força militar... após isso fortalecemos nossas guerreiras e tecnologias... Até mesmo criamos uma rede secreta de inteligência para buscar informações do exterior para que apenas um pequeno grupo seleto seja "mundano" Tudo que faço é pensando no equilíbrio do futuro amarrado as tradições de nosso povo... Eu sei da sua preocupação, e estou longe de ser ingênua em acreditar poder aguentar as maiores potências do mundo, mas venho preparando, mesmo que pouco a pouco, uma ilha resistente a qualquer ameaça. - Voltava a aproximar seu corpo de Sophie e segurasse sua mão. - Por isso, sua chegada foi tão importante, fechar uma aliança com uma instituição forte é o próximo passo que esperávamos, você em todas as esferas é o futuro das kujas! - Theffanie talvez tinha começado seu discurso de forma estranha, mas suas palavras carregadas de vigor poderiam cativar qualquer ouvinte, pelo menos era o que Hime sentia naquele momento.

Pouco tempo depois um novo rodízio de alimentos passou, o copo da imperatriz foi completado e a mesma voltava a postura firme enquanto pegava sua caneca e a bebia. Depois de Angusa ouvir sobre tudo, ela se levantava e se despedia das demais, a líder kuja nada fazia e a deixava se afastar um pouco antes de lhe dirigir a palavra. - Sobre o que presenciou, irei me aprofundar e entender a situação pessoalmente. Estou grata pela informação. - Cumprimentou a revolucionária com um aceno enquanto voltava seus olhos para sua concienge que permanecia aproxima das outras conselheiras. Talvez a imperatriz perdia um pouco da compostura próxima à filha, mas seu tom de voz e semblante com os demais sempre era sério e respeitável.

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Agora com apenas Sophie e Hime, a kuja continuava apenas bebendo e olhando em volta, parecia contente que todas aproveitavam a festa que lhe era tão importante, sabia que para uma líder assuntos políticos tinham que ser recorrentes em qualquer situação, mas ver todas felizes e se divertindo parecia alegrar uma mãe que teve sua filha de volta, pois assim parecia certo curtir o momento com sua filha e não politicas.

- Não me entenda errado, eu gostaria de ter você aqui por mais tempo... Mas você tem seus objetivos e planos e com certeza o melhor é você viver todas as experiências que precisa para voltar como uma líder nata e sem arrependimentos... Então não quero lhe prender aqui, vá... Consiga fechar a aliança entre sua organização e nossa ilha e seja a nova frente para o futuro das kujas. - Ela dava um último sorriso antes de largar o copo e se levantar já estendendo sua mão para Sophie. - O que acha de aproveitarmos nosso tempo com outras coisas além desse estresse? - O Convite era genuíno e tinha como destino o furdunço da festa, que contava com danças típicas das kujas, barracas lotadas de cerveja e tudo que a ilha podia lhe proporcionar.

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Angusa era do tipo curiosa e destemida, então evidentemente não ficaria parada quando tinha questões sem resposta para resolver. Começou a se distanciar da multidão e ir no caminho que viu a mulher ex-spade tomar, com seu haki sabia não estar sendo seguida e focava mais em duas auras, que após um tempo não demorou a achar. Em meio a floresta típica da capital captou a aura conhecida da tia ellenor e da cowgirl, mas enquanto se aproximava percebeu uma das auras nitidamente sumindo do radar. Sua visão era prejudicada pelo local e o escuro, mas sua audição conseguia captar uma conversa.

- Sim, já está feito. Não, foi tudo tranquilo e de acordo... Ah é? HAHA Creio que já está aqui. -

Por pura vontade do mestre, a revolucionária não parou de se aproximar da voz e quando seus olhos se adaptaram, viu a ruiva de costas limpando o sangue e guardando sua espada na bainha, aos seus pés, jazia o corpo da cowgirl que não estava consciente, mas morte só eu sei. A ruiva sábia de sua presença, pois antes mesmo de virar já falava com ela. A

- Angusa, você é bem perspicaz né... Gosto disso, mostra que não deve confiar em ninguém, nem mesmo no povo da sua amiga. - Ela se virava sorridente. - É o tipo de pessoa que deve estar ao lado da minha sobrinha. - Começava a caminhar em direção a Angusa, que evidentemente estava de costas para o clarão que apontava ser a festa. - Não sei se entendeu o que aconteceu aqui, até por que lhe falta informação, mas espero que guarde segredo... minha posição não me permite ser tão evidenciada. - Ela continuava a se aproximar sem mostrar qualquer hostilidade e só terminaria a frase em uma distância que as duas ouvissem. - Se prometer guardar o meu segredo, eu prometo não comentar sobre o seu... Pois eu sei. - Ao pé do ouvido esperava por uma afirmação, seja ela qual fosse, para só depois continuar indo em direção à festa. - Vamos se divertir, afinal logo vocês zarparam. - A mulher por fim ganhava sua apresentação com os títulos.





Angusa provavelmente sabia qual segredo que ela falava e teria total escolha do que fazer, seja fosse ficar inerte, acompanhá-la, ou se mostrar ofensiva, de qualquer forma, a primeira ação era dela.

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É isso, mestrados! Aqui dependo de vocês e suas ações, dependendo de como ocorrer eu posso passar um tszinho e finalizar a ilha na proxima mestragem ou continua-la por mais alguns turnos. Vão de ti.

kgb ficou mt bom kkkk

Antes de sair pode ouvir o discurso de uma verdadeira general, a mãe de Sophie se mostrou muito sábia, mais do que Angusa esperava e com esse discurso a habitante do céu tambem entendeu que a situação da ilha estava melhor do que pensava, quando chegou havia se perguntado como elas conseguiriam sobreviver a constante mudança que ocorria no mundo lá fora, para Angusa seria uma questão de tempo até a sociedade das Kujas entrar em colapso sob o peso do mundo externo, porém agora começava a acreditava que essas mulheres conseguiriam se adaptar a essas mudanças.

Enquanto saia do banquete ouviu a Imperatriz responder a sua informação, acenou com a cabeça e seguiu o rumo que queria. Não demorou muito até encontrar duas auras conhecidas.

"Reunião interessante..."


Continuou avançando na direção da tia e da cowgirl, enquanto caminhava sentiu uma das auras diminuir, ergueu uma sobrancelha, surpresa. Não era que a mulher de chapéu estava se afastando, a aura dela estava literalmente esvaindo e isso só podia significar uma coisa.


A mulher estava morrendo.


Ao se aproximar o suficiente começou ouvir uma voz, a tia estava falando com alguém, esperou a voz da cowgirl surgir, mas não aconteceu, talvez já estivesse morta. Angusa continuou a avançar até que sua visão ficou clara e pode ver a ruiva, estava limpando a lâmina e a cowgirl estava no chão aos seus pés.


A mulher não se comportava da maneira que alguém se comportaria ao ser descoberta matando alguém, na verdade estava bem tranquila e amigável como sempre, Angusa não sentia estar em perigo ou qualquer hostilidade da ruiva, por isso não levou a mão até suas espadas, ao invés comprimentou a ruiva. 




- Oi Tia 


Ouviu a ruiva enquanto essa caminhava em sua direção, olhava nos olhos da mulher, ergueu uma sobrancelha em surpresa e um leve sorriso surgiu em seus lábios quando Solenya falou de manter isso em segredo e em troca o seu próprio segredo também se manteria enterrado, Angusa entendeu  afinal não era burra. A tia sabia que o certo era Angus, não Angusa.


- Acho que é um bom acordo - Sorriu para a ruiva e começou a caminhar com ela de volta para a festa. - Quem diria que a mordomo não era a assassina no fim... - Soltou o comentário na noite só para ver se Solenya reagiria, para Angusa as coisas haviam se encaixado, o ataque a Imperatriz foi planejado por Solenya e a KGB para culpar a Cowgirl e a Spades (a reunião que Angusa e Hime atrapalharam provavelmente era sobre o ataque e Solenya estava indo se juntar a elas), assim teriam uma prova melhor do que esperar o interrogatório sobre os desaparecimentos, a chegada de Sophie e Angusa com uma aliança foi o escape que elas precisavam, conseguiriam eliminar a conselheira Spades e rechaçar a própria Spade. Sua teoria poderia estar completamente enganada também, vai saber. Afinal como a ruiva havia dito, faltava informação para a habitante do céu.