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[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

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OST :




1º Turno
Horário e localizações desconhecidas



Soliloquy escreveu:
Tempo, para nascer e amadurecer, para se viver e morrer.
Vida, para gravar seu nome na história e na alma de pessoas queridas.
Derrotas frívolas que te assombrarão para sempre e vitórias incríveis que durarão apenas um momento, memórias.
Apenas uma gota d'água é necessária, mas me sentindo incompleto eu continuo buscando o mundo, ambições.
Indiferente ao tempo e a vida, esquecido por si e para si mesmo, sem ambições genuínas.
Um ultimato destinado a acontecer, inescapável, inevitável.
Inadmissível, continuo questionando minha sanidade.
Sem nada nem ninguém, para nada nem ninguém.
Seguirei minha jornada com aquela única frase em minha mente;
"Life is too long to end at a grave."


- Diário de ???, última e única página intacta.






Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



Próximo a extremidade norte da ilha, um submarino emergia em meio a uma vastidão enevoada. Não era possível ver terra firme ou o mar à distância, o navegador apenas podia confiar no seu Log Pose e nos seus instintos naturais. A embarcação não era tecnologicamente avançada como as que um dia pilotara e não carregava nada de valor além da vida dos que ali jaziam: Spades. Leonard von Reinhardt, o responsável pela operação, tinha apenas uma simples tarefa: estacionar o submarino em uma base secreta da organização o mais rápido possível e investigar a dica que Garret havia lhe dado.

Pouco mais de um mês havia se passado desde a batalha pelo destino do mundo em Pthumerias e todas as organizações do mundo agora se viam em uma posição de reflexão. Era claro que a civilização antiga possuía acesso a um poder inimaginável e pouco se sabia a respeito disso. De onde veio essa tecnologia? Como combatê-la? Ou melhor, como controlá-la? O rei da ilha havia falhado miseravelmente em sua tentativa e o mundo quase pagou o preço pela sua ingenuidade. Aquela missão, a princípio era apenas uma busca por mais conhecimento. Poneglyphs, ruínas antigas, qualquer coisa que pudesse dar pistas importantes sobre as armas ancestrais, sua origem e modus operandis.

Acompanhando o às de ouros estavam Kamui e Kobayashi, o estudante problemático que ainda só não tinha sido executado por causa de suas contribuições prévias e valor (caso você soubesse usá-lo). Ainda de castigo, foi sugerido por Nine que ele tivesse pouca ou nenhuma liberdade na hora de agir, sendo cabíveis punições maiores em caso de outra infração grave. Como um aluno exemplar, Kobayashi tinha apenas o direito a assistir e participar daquela "aula".

Kamui por outro lado era um membro da nova geração, baixa patente porém promissor. Depois de sua valiosa contribuição em Pthumerias, recomendado pelos 3 ases com os quais tinha trabalhado, podia-se dizer que havia uma certa pressão sobre o rapaz. O desempenho dele diante do brilhante Às de ouros certamente lhe renderia mais promoções e recompensas, mas o fracasso talvez significasse voltar ao ponto de partida, preso a uma companheira que não tinha quaisquer interesses ou motivações.

Graças as palavras tradicionalmente vagas de alguém que confiava em sorte e intuição acima de tudo, nenhum dos presentes sabia exatamente o que deviam procurar na ilha, sequer sabiam qual era a ilha em questão. O Ace of Spades simplesmente deu as coordenadas e os instruíram a procurar por algo "grande e brilhante". Ali, encontrariam o "tesouro" que procuravam. Tratava-se de algo claramente importante e de grande valor para a Spades e demais organizações, mas Garret pelo menos havia sido gentil o suficiente para acalmá-los de que não acreditava que houvesse outra arma ancestral escondida ali.

Finalmente, depois de vários dias em alto mar, o submarino colidiu gentilmente com a areia, indicando que haviam chegado ao destino. Estavam numa praia deserta, cercados por uma densa névoa que parecia se estender por centenas de quilômetros longe da ilha. Mesmo que saíssem para checar mais de perto, veriam que o lugar não possuía qualquer sinal de atividade humana recente. Pegadas, lixo, nada. Contudo, alguns metros adiante de onde o navio estava começaria a surgir grandes árvores que começavam a compor uma floresta.

Pelas instruções de Garret, Leonard poderia subentender uma coisa: aquela não era uma ilha governada por Spades. A base que procurava era ultra secreta, mas aparentemente os membros que tomavam conta dela já haviam sido informados previamente sobre sua visita. Se pudesse encontrar uma cidade, o contato viria até eles. Contudo, deixar o submarino para trás indicava riscos, e seriam os membros da sua tripulação capazes de guardar o forte até que ele fizesse contato? Esperar que algum humano simplesmente aparecesse na frente deles também parecia uma estratégia arriscada, pois não tinha como prever se mais alguém estaria atrás do tesouro que buscava e qualquer tempo desperdiçado poderia ser fatal para a missão.

Ao que o Às de ouros abrisse a escotilha para sair do submarino, notaria imediatamente uma reação anormal nos sistemas de sua armadura. Por se tratar de algo novo, a neural net de Dawn precisaria de algum tempo para analisar o problema. Talvez houvessem outras coisas que pudessem ajudar no processo?









Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



No outro lado da ilha, sem ambições genuinamente grandiosas como as anteriores, Koichi chegava à ilha com sua embarcação colossal. Era impossível trazer um navio tão grande sem ser percebido, mas não haviam pessoas por perto para notá-lo naquele momento. Graças às habilidades de navegação de um dos seus subordinados, Noah somada a qualidade do Sympony of Anguish a viagem ocorrera sem muitos problemas. Entretanto, eles não possuíam um Log Pose e contavam apenas com a intuição do tritão para encontrar terra firme.

Depois de vários dias em alto mar, o estoque de provisões do navio estava chegando ao fim. Não era fácil manter uma criança em desenvolvimento e um bando de tritões famintos, mesmo os que apreciavam peixe acabariam ficando de saco cheio eventualmente.

Por mais que o navegador sentisse perigo vindo daquela direção e a névoa fúnebre deixasse isso ainda mais óbvio, era também nessa mesma direção que Noah acreditava se encontrar a ilha mais próxima para abastecerem. Destemidos, a tripulação boladona do mal composta majoritariamente por tritões concordou em seguir adiante, e em questão de algumas horas a embarcação colidiu com terra firme.

Os piratas agora se encontravam numa ilha desconhecida, coberta por uma densa névoa que não dava indícios de ceder a qualquer momento. Ancorados em uma praia deserta, sem qualquer indício de vida por perto, apenas sinais de vegetação poderiam ser encontrados a distância. Os únicos sons que podiam ouvir eram o do mar e o ronco dos estômagos da tripulação a bordo. Sem mantra ou algum aparato tecnológico para auxilia-los, Koichi e seus subordinados teriam que confiar em seus sentidos e esperteza para encontrarem comida ou alguma civilização.

Tal como os Spades, uma decisão precisaria ser tomada à respeito da embarcação se não quisessem problemas. Além do possível perigo de bandidos, o nome "Mad Kid" já era conhecido mundialmente e havia boa uma recompensa pela cabeça do garoto e qualquer um que tentasse defendê-lo. No momento era impossível para o garoto e sua tripulação saberem se aquela ilha sediava bases da marinha ou não.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



Olhos brilhantes destacavam-se em meio a névoa espessa que cobria a ilha. Era difícil se guiar naquele cenário, mas a visão treinada de A49 já começava a se adaptar ao ambiente. Havia sido despachada para uma missão sigilosa naquela região, e para que não chamasse atenção desnecessária tivera que pegar carona em um navio mercante. Após pagar o homem responsável pela embarcação e se despedir brevemente, a garota desembarcaria no que parecia ser um porto normal.

Focos de luzes espalhados sistematicamente pelas ruelas indicavam a presença de postes que não eram fortes o suficiente para trazer clareza ao breu. Não haviam casas ou lojas visíveis a um primeiro momento, destacando-se apenas algumas barracas que vendiam frutos do mar e artigos de pesca, mas estas não pareciam estar fazendo muito sucesso naquele momento. Era possível notar poucas pessoas transitando pelo porto, e algumas mais agitadas para saírem logo dali, trajando mantos com capuz e mascaras de pano, enquanto outras lembravam mais trabalhadores comuns que não pareciam preocupados ou agitados com nada em particular.

Talvez houvessem piratas ou contrabandistas no meio, era impossível negar aquela possibilidade dada a facilidade que eles tinham para se ocultarem naquele ambiente. Entretanto, A49 já tinha recebido ordens claras. Mesmo que houvessem peixes pequenos escondidos na ilha, sua missão aparentemente tinha certa urgência e não podia ser ignorada sem grandes consequências. Era o dever da marinha lidar com aquele tipo de escória. Sua primeira tarefa era encontrar um restaurante luxuoso situado na capital, conhecido popularmente como Fractal. Segundo as informações que tinha recebido previamente, tratava-se de um local comumente frequentado por marinheiros e pessoas ricas, mas que aparentemente servia de fachada para uma base de operações da Cipher Pool. Tinha recebido fundos especiais para comprar roupas a rigor e não atrair olhares curiosos quando visitasse o local, algo que deveria providenciar antes de ir até seu destino.

Seria bom se pudesse resolver tudo logo, antes que o fedor de peixe ficasse impregnado em suas roupas e tivesse que arrumar mais uma coisa para sua lista de tarefas. No momento, tudo o que precisava era não chamar a atenção e conseguir indicações para alcançar seus objetivos.









Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



Depois de sua jornada em Vaehaven, Musa tinha olhos somente para uma coisa: o assassinato de Kinne-hime. Entretanto, mesmo objetivos tão simples traziam consequências, e agora a sirena corria delas. Ignorar as ordens do alto escalão liberator era um pecado que apenas pessoas loucas ou muito confiantes cometiam, mas ela não se arrependia de seus atos. A organização não tinha interesse nos assuntos privados de seus membros, tal como a revolucionária não possuía real interesse na causa distorcida do colégio episcopal.

Já estava no mar há alguns dias, originalmente fazendo parte da tripulação de um navio mercante que havia lhe acolhido ao deixar Vaehaven. Contudo, a negociação foi feita às pressas e a destinação acabou sendo omitida por causa disso. O capitão aparentemente tinha assuntos a tratar no Novo Mundo antes de retornar aos Blues, e isso só ficou claro depois de algum tempo de viagem. Passar por Sirenharbor sem chamar a atenção dos revolucionários presentes provou-se impossível e a sereia mais uma vez se via obrigada a improvisar uma fuga, agora nadando.

Sem as habilidades necessárias para se guiar e com o perigo de encontrar Reis dos Mares, a Sirena apressou-se o máximo que pôde para encontrar terra firme. Estando a esmo, tudo o que ela encontrou após longas horas de nado foi um cenário suspeito envolto por névoa. Aquela altura já estaria começando a sentir fome e um leve cansaço pelo tempo que ficou nadando com sua segunda pele. Portanto, por menor que fosse a chance de encontrar algo ali, Musa abraçou a oportunidade e adentrou a névoa na esperança de encontrar algo ou alguém.

Após alguns minutos de procura, seus esforços foram recompensados com os primeiros indícios de terra firme. A névoa espessa impedia uma análise apurada da ilha, mas ela teria que servir por hora.

O local onde havia parado não lhe trataria conforto no entanto. Imediatamente poderia notar um odor incômodo vindo de todas as direções. Não tinha estabelecido contato visual ainda, mas aquele cheiro era inconfundível: cadáveres em decomposição. Mesmo que não procurasse pelos corpos no meio da névoa, poderia deduzir que não se tratava de apenas um ou dois mortos, e pela intensidade do odor eles já deviam estar ali há alguns dias pelo menos.

Aparentemente não havia nenhum animal ou pessoa por perto no momento. As únicas coisas que a Sirena conseguia ouvir eram o bater de asas de várias moscas incômodas e as ondas colidindo violentamente com a areia da praia. Alguns metros adiante poderia encontrar o início do que parecia ser uma floresta com claros sinais antigos de batalha: vegetação queimada e árvores quebradas.










Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]




Deitada em um beliche enquanto lia mais um capítulo dos incríveis contos do Chupa-Cu jazia Kamille IV. Depois de fazer uma rápida faxina na embarcação de sua "esposa", a garota agora relaxava enquanto Michaela era obrigada a ficar no leme controlando o navio. Nenhuma das duas faziam ideia de para onde estavam indo. Ainda sim, não estavam navegando a esmo. A dupla havia recebido um Log Pose que apontava para a ilha onde teriam sua próxima missão e um transmissor conectado com o QG, o qual deveria ser usado para contar um superior quando chegassem ao local de destino.

Estavam no meio do nada já há alguns dias, mas não havia motivo para preocupação. Como Kamille era uma mulher recatada e do lar, preparada para esse tipo de situação, o La Brasserie havia sido carregado com um grande estoque de comida e utensílios úteis para a viagem. Se quisessem era possível até mesmo fazer uma lua de mel com o tanto de estoque que possuíam, mas isso provavelmente não agradaria o Colégio Episcopal que valorizava mais os resultados da missão do que o relacionamento das duas jovens.

A missão em particular parecia possuir certa importância. Não saberiam dizer ao certo o que levou duas vicárias a serem despachadas para algo desse nível, mas aparentemente a organização como um todo parecia estar bem ocupada nos últimos tempos. Relatos de desertores precisando ser caçados e os cardeais focados em missões particulares estavam entre as principais razões. De qualquer forma, aquela era uma rara oportunidade para todos os que almejavam superar a cardeal da diligência.

- Kamille? - Diria Michaela, acompanhada pelo som de algumas batidas na porta da cabine. - Nós... O návio... Hmm... Acho... melhor você vir aqui dar uma olhada.

Talvez por não saber direito o que dizer em meio a tantos pensamentos conflitantes, a voz de sua companheira soava meio confusa. Naquele momento, a Kamille poderia notar também que o navio não estava mais saindo do lugar. No entanto, a escotilha que servia como janela do seu quarto, por algum motivo, não exibia nenhum cenário lá fora. Estava tudo cinzento, mesmo após ter feito a faxina algumas horas atrás.









/off


- A visibilidade é mínima, eu apenas mencionei o que era possível descobrir logo de cara com uma rápida checagem dos arredores. Por estes e outros motivos, o primeiro turno é RP livre para investigarem e interagirem como julgarem melhor. Em casos que eu julgar necessário posso fazer uma "mini mestragem express" para relatar informações adicionais. Os que pretendem aproveitar disso, aconselho a postagem rápida, pois depois do prazo eu darei continuidade com turnos normais.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] de início eu pretendo utilizar apenas o Noah e o Kraven da sua tripulação, talvez no máximo mais um tritão para o futuro da ilha. Nesse primeiro turno você pode interagir com a trip inteira como julgar melhor.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] ainda não tem ficha aprovada e deverá postá-la antes de iniciar o rp aqui. Se chegar o caso de você perder o prazo dos 3 primeiros turnos iniciais em sequência eu só lhe retirarei da campanha pra o evitar trabalho de ter que ajustar a timeline.

- Este será o único aviso a respeito que eu darei aqui: drops não serão dados de graça. O jogador deverá encontrá-los e obtê-los por vontade própria in-rp. Não haverão coincidências do tipo "ops, esbarrei no item rank s perfeito para mim, tehe"  :jerry: . Explorem as possibilidades e eles virão naturalmente. Vale deixar claro também que alguns itens específicos serão impossíveis de obter e/ou limitados apenas a esta aventura, mas eu mencionarei em off quando for o caso.

Essa deve ser uma aventura difícil, mas com fé em deus e nas crianças da favela ninguém vai tomar hitkill por random bullshit. Quaisquer dúvidas é só entrar em contato, prazo de 72 horas verídicas para este turno. Os próximos turnos terão prazo de 48 horas como foi discutido anteriormente pelo discord. Fé 🙏


Última edição por Father em Sex 24 Mar 2023, 12:15, editado 2 vez(es)

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No interior de sua sala de comando particular, Koichi se divertia com uma brincadeira que não teve tempo para aproveitar em suas últimas aventuras. Andara muito ocupado lutando com Almirantes barbados malucos e com Cipher Pols mascarados, mas havia finalmente tido a oportunidade de sentar a bunda na cadeira e aproveitar um tempo sozinho. Como ? Desenhando. Você esperava o que ? Ele era uma criança.

Contudo, o desenho não era lá dos mais saudáveis, mas deixava o garoto mais animado do qualquer mancebo comum. Com seus lápis de colorir, ele ilustrava o bando se matando entre si, famintos pelo único alimento que havia sobrado para a tripulação : eles mesmos. Um cenário muito divertido de se imaginar, mas que não aconteceria na prática porque o pirata ainda tinha um propósito para seus companheiros. E também porque gostava deles, embora não admitisse.

- Ah, então nós chegamos ? Sorte a de vocês, porque eu tava adorando comer carne de peixe. - Sim, ele estava mandando uma indireta pro próprio bando. - Pera, esse lugar tá me lembrando Kirigakure no Sato. Espera aí, será que estamos no meio de um Exame Chunnin infinito e entediante de pegar bandeiras ? PAI, ME DIGA QUE NÃO ! - Exclamou, movido pelo medo de ter que enfrentar decisões estapafúrdias de outros roteiristas do universo em uma prova sem sentido. Felizmente depois de quebrar a parede, o sentimento passou e o pirata voltou ao protocolo depois de mandar uma indireta para alguém.

Averiguando os arredores após desembarcar, Koichi se sentiu em casa. E não poderia ser diferente. A tensão do desconhecido aliada a névoa espessa eram como doce na boca da criança. Não eram tão agradáveis como gritos de agonias, mas davam para o gasto e eram o bastante para lhe deixar ansioso para realizar descobertas naquela terra.

- Tá, vamos lá, o plano é o seguinte. - Apontou para um portal recém criado por Another Dimension, que gradualmente absorvia o navio. - Todos vocês vão entrar ali e aguardar que eu os tire daí. Levar tanta gente assim comigo numa caminhada só me atrasaria, além de chamar muita atenção. Assim que tiver alguma novidade eu informo para vocês. Noah, Kraven e Bato, vocês ficam. - Concluiu, enquanto os demais cumpriam seu comando. Naturalmente deixaria a dimensão inofensiva para a sobrevivência dos tritões e da Sinfonia da Angústia.

Além disso, havia optado por permitir que três aliados tivessem o prazer de estar na sua ilustre presença, por julgar serem os mais capazes da tripulação. Além disso, como Bato era um novato que o diabinho havia recrutado recentemente, seria bom descobrir do que ele era capaz. Havia recrutado o zoan só porque ele parecia seu falecido pet, Zé do Caixão, e naturalmente tinha que repor uma unidade de morcego trapalhão no bando.

- Seu palerma, transforme-se naquela abominação esquisita que você chama de forma híbrida e nos guie. Avise se notar qualquer perigo. - Ordenou, optando por dar a tarefa do Cão Divino para Platagenta. Aquela era uma boa oportunidade de testar as habilidades do rapaz, fora que Koichi queria poupar o uso de poderes de sua akuma após absorver uma embarcação tão colossal. Fora que se Bato provasse ser um tremendo incompetente, Shinguji poderia aproveitar a oportunidade para fazer bullying com ele e lhe arrancar alguns dentes, o que não lhe parecia má ideia. Assim, após o aliado iniciar suas atividades como guia turístico, o quarteto o seguiria ilha adentro com atenção.

Seguiria esperto para eventuais sinais, e caso alguém encontrasse algo ameaçador ou estranho, pausaria a viagem.
Spoiler :

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“Quando paro para pensar sobre o desabrochar do amaranto, penso no desabrochar para a eternidade. O que acontece quando tudo que é perecível transcende e encontra seu valor na eternidade? Certo dia, um sábio me falou sobre fernweh. Um sentimento difícil de colocar em palavras. É o oposto do Sentimento Oceânico descrito pelos psicanalistas. É a busca pelo rompimento do status quo em busca de algo extremamente distante. Mais velha, não consigo ainda explicar do que se trata, mas aquela lúgubre noite me deu uma pista.”
 



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OST

"Células interligadas em células interligadas
Em um caule. E terrivelmente distinta
Contra a escuridão, tocou uma fonte alta e branca.

Células interligadas em células interligadas
Em um caule. E terrivelmente distinta
Contra a escuridão, tocou uma fonte alta e branca.



。"


É curioso o motivo dos bebês chorarem durante seu nascimento. Apesar da letalidade na permanência dentro do útero, no vazio habita uma nostálgica sensação que perdura por toda a nossa vida. As circunstâncias são desconhecidas por mim, mas a sensação que encontrei ali dentro foi o início do fernweh. Numa sinestesia ao som da incessante frase utilizada em minhas lavagens cerebrais, meu tato capta uma sensação macia e acolhedora como seda, e seu som, uma inconfundível coloração azul-bebê. Também consigo ouvir um sabor de amaranto — terroso e com um leve aroma de noz-moscada. Aquela sinestesia que tomou parte do meu corpo me anestesiou da cabeça aos pés com um prazer transcendental. Entretanto, exponencialmente aquela sensação se converteu em um desespero latente. A letargia sinestésica agora era um ruído degradado e pristino de tom dourado, e o sabor, uma dor excruciante que vai da cabeça aos pés. Era como se meu cérebro anestesiado se dividisse enquanto a frase da lavagem cerebral junto da sinfonia ecoavam no meu paladar. Meu cérebro estava apagado, calmo, inerte. Já meu corpo... bem. Tendemos a esquecer de dores, mas essa sensação de desespero latente com pontadas no peito, quase como se a morte estivesse à espreita... dificilmente creio que me esquecerei de tal sensação. Um voraz veado de ébano surgiu, e o eu gradualmente me sentia sufocada por um sabor de espinhos, como agrião extremamente concentrado. Um sabor paralelamente anestesiante e estimulante pela sua intensidade. Um intenso volume e notas caóticas tomam conta daquela confusa melodia, quando apenas consigo escutar vozes femininas em volumosos ecos uníssonos rompendo com aquela ordem.

— Agradeço pela carona.




Sem dúvidas, aquela era “a outra”. A agonia extrema, no entanto, teria fim com um agudo que se tornava cada vez mais grave, como notas de guitarra num vazio absoluto. Aquelas notas, gradualmente, se tornavam vozes, e a insana experiência morfética daria espaço para a realidade. Minha sanidade retornou com o soar de um considerável número de vozes, mais precisamente, sons num raio de dois quilômetros. Apesar da assustadora experiência, minha falta de hesitação coordenada pelo mais árduo dos treinamentos, o Projeto Apolo, me permitia prosseguir na missão após uma fração de segundos para discernir a realidade. No entanto, antes de sair desse estado de delírio, vi aquele mamífero caliginoso novamente, bufando agressivamente enquanto atravessava a espessa névoa, retirando-se do ambiente. O suor frio e o ritmo acelerado do meu coração gradualmente retornam para a normalidade, e ao voltar para a realidade, lembro-me do motivo de estar aqui.

Minha missão é encontrar o Fractal, uma base da Cipher Pol conhecida por seu inigualável requinte. Despertei em hiperfoco, com minha primeira especialidade do Kenbunshoku no Haki, e através dele, tenho a oportunidade de, dentre os sons facilmente distinguíveis das vozes, achar o padrão desejado. Minha missão atual é encontrar trajes próprios para entrar no Fractal, e para evitar quaisquer contratempos, me afastei dos peixes e procurei sons de frases típicas de lojas, como agradecimentos pela venda, pedidos de peças específicas, xingamentos contra chefes abusivos, qualquer coisa típica de estabelecimentos típicos. Estranhamente, aquele intenso cheiro de peixe era minha ponte com a realidade. É quase como se fosse o único sinal do meu contato com a realidade, uma tênue linha entre dois mundos que formavam uma formidável antítese.

Apesar de buscar praguejares dignos de uma sociedade de mercado, outros, como reclamações de odores, eram extremamente indesejáveis. Estar com um cheiro ruim, naquela situação, poderia afetar minha discrição, o Santo Graal de nós espiões. No meu treinamento, crianças indiscretas foram as primeiras vítimas do “filtro”, e logo aos meus 7 anos, aprendi isso com a morte da minha senpai, Apolo 27.

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Turno DLC
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Os sons que A49 perceberia, como já era de se esperar, eram dos mais diversos. Muitos eram os que tratavam apenas de coisas mundanas do dia a dia, mas mesmo em meio a estas discussões era possível detectar uma palavra em comum com a maioria: "névoa". Seu foco no entanto não envolviam diálogos com esse assunto, e por conta de seu pragmatismo e da concentração necessária deixaria passar os detalhes dessas conversas.

Norte, a cerca de 180 metros do porto onde estava, a garota notaria uma fala que capturaria sua atenção:

- Gerente, você tem certeza de que não deveríamos fechar? - Tratava-se de uma voz feminina com leves indícios de fadiga e humor depressivo - Uma loja como a nossa raramente recebe clientes, e agora por causa dessa névoa maldita o movimento é quase nulo.

Próximo a essa voz, notaria sons que indicavam a presença de outra pessoa por perto, provavelmente o tal gerente. O rapaz suspirava em silêncio, aparentemente buscando uma resposta para sua funcionária.

- Ah... Era melhor ter ficado em casa assistindo alguma série da Moonflix. - Lamentava a funcionária entre suspiros de cansaço e desinteresse.

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mil mãos sujas agarravam um pescoço de porcelana ~ espremendo-se em uma imensidão de dedos nervosos ~ ansiosos por fazer parte do estrangulamento fatal

um caminho escuro e pegajoso cortava o branco e imenso hall do castelo, rumo a um trono derretido

pessoas choravam ~

pessoas que a vítima manipulava, que a amavam ~

pessoas que a assassina amava, que a rejeitavam ~

então, em escombros secos, a imensidão imponente rui

diante da criatura úmida

A caneta tinteiro escreveu as últimas palavras de forma trêmula. A sereia olhou por alguns segundos o seu diário negro, melancólica, fechando-o em seguida.

(~)

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Pingando água e óleo, Musa desprendeu-se do mar.

Havia sido uma viagem mais agradável e segura dentro dele do que na embarcação. Estar perto de pessoas era perigoso, para elas, além de ser algo que a sereia, em seu estado mental atual, apenas suportava. Um agravante era a sua relação com o grupo que a acolhera após sua saída de Shell of Eternity. Acolhimento falso, no entanto, já que a mulher sabia que a sua conexão com a Liberatores era baseada apenas na funcionalidade.

Buscando afastar-se da intromissão do grupo e aproximar-se de seu objetivo, Musa perdeu-se, o que acabou sendo mais vantajoso do que esperava. Sua reconexão com o mar livrara por um momento a sua mente do peso de seus pensamentos, largando-a em um lugar completamente estranho.

Porém, tão estranho quanto o cenário, era a sereia de dois metros andando pelo caminho arenoso. O cabelo ralo e molhado grudava no crânio desproporcionalmente pequeno, emoldurando um rosto pálido e impassível.

Confusa, sem saber onde estava, permitiu-se penetrar na paisagem lúgubre, característica que acabou por se reforçar com o cheiro que tomou as narinas da loira.

"Tão familiar" sorriu, sentindo o odor de morte. Levou uma das mãos a Lio, sentindo a textura pegajosa de seu pet.

Eu sei, também estou com fome. — Sentiu o vácuo do chicotear da língua. O animal era tão temperamental quanto ela. — Mas acho que isso vale a atenção. Seja paciente.

Liberando manualmente seu HdO, Musa analisou os arredores, enquanto notava pistas visuais de um embate passado. Procuraria pelos corpos, seguindo floresta adentro, pois acreditava que através deles e de seu conhecimento médico teria informações mais precisas do que acontecera naquele fim de mundo.

Parecia que a busca por alimentação e informações sobre como raios conseguiria ir dali para o North Blue iria esperar um pouco.

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A memória do que aconteceu em Phutumerias ainda estava bastante cristalina em minha mente e apesar de que, de vez enquanto eu me pegar tendo algum devaneio sobre o que realmente aconteceu ali, era hora de seguir em frente e uma nova missão havia sido designada, ou seja, uma nova aventura estava para começar, não posso deixar de ficar animado nas infinitas possibilidades do que vai acontecer. Nessa jornada estavam dois membros da spades que eu não conheço, Kobayashi, um membro explosivo da organização e Leonard, o ás de ouros, o ultimo dos quatros aces que faltava eu conhecer.

- Muito prazer, me chamo Kamui! Apesar de ser um novato na organização eu vou dar o meu melhor para ajudar e podem contar comigo, no mais, sou um mestre de nono dan de karate tritão e é isso - Falei para a dupla de veteranos de maneira animada, antes de me dirigir mais especificamente a Leo - Uma pena o que aconteceu com Aqua, ainda não consigo acreditar... - Disse para ele em um tom melancólico, aquele maldito joker... Vou tostar ele na primeira chance que eu tiver, e dar um fim ao seu reinado de caos.

- Estou pronto para agir, qual o plano? - Perguntei para o líder da nossa missão, é bem verdade que estou meio perdido aqui, não existe um objetivo claro em minha mente sobre o que viemos fazer aqui, a dica era um tesouro, mas isso pode ser qualquer coisa, nosso ás de espadas nunca é muito claro com suas ideias.

Depois de um tempo com o ás de ouro no comando do leme, chegamos ao nosso destino, ou assim espero, esse lugar não tem nada de especial, é apenas uma espessa névoa e o inicio do que parece ser uma mata fechada. Em Phutumerias meu karate não funcionou na névoa da maquina de Ivana - Vamos ver se aqui vai ser diferente! - Falei enquanto usava o jujutsu karate para condensar a água presente no ar, para diminuir o efeito da neblina, se ela for feita de água, é um bom sinal, ao menos não vai ser fruto de poderes mágicos como as da vice lider dos wildcards.

A respeito da questão do navio, não tenho nenhuma ideia, talvez falar com algum peixe para eles ficarem de olho e só, meus poderes não vão ajudar em nada nesse cenário, vou apenas ficar calado e esperar os dois senpais agirem.

- Alguma ideia de para onde vamos? - Falei para eles, a busca era por um tesouro e uma base secreta da spades.. Não seria nada mal se tomássemos o controle dessa ilha, especialmente se ela estiver em posse da marinha, sim, sim, isso seria muito bom.

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Extremamente alheio aos arredores, mas paradoxalmente focado em definir o local exato em que estavam, Leonard e Tesserato debruçavam-se sobre o painel de controle. Seus olhos estavam absolutamente fixos no Log Pose em mãos, quase sem piscar. Considerando o tipo de embarcação, as informações absolutamente restritas, estavam navegando no escuro absoluto. Sem olhos, sem ouvidos, sem narinas e sem tato. No entanto, para um exímio navegador tais coisas não eram necessárias. Um mapa mental e os ângulos sutis fornecidos pelas três agulhas do Log Pose do Novo Mundo eram suficientes. Conseguia deduzir o resto a partir dos posicionamentos relativos das agulhas. Talvez medir variações de minutos ou segundos nas angulações das agulhas fossem demais para o olho humano, mas Tesserato estava ali justamente para isso. Por mais que o campo magnético da ilha, cujas coordenadas Garret havia fornecido, estivesse instável, Leonard ainda podia deduzir seu posicionamento a partir do movimento das outras agulhas fixas em outras ilhas. Conforme seus ângulos se abriam mais e mais, Leonard sabia estar se aproximando da ilha misteriosa.

Dentro de sua simulação mental, perdeu completamente a noção de quanto tempo havia se passado. No entanto, a onda invisível que havia permeado seu corpo era o sinal de Machina de que os ângulos haviam se aberto o suficiente. Subiu a alavanca de emersão, comandando a máquina surgir na superfície. Deviam estar próximos o suficiente e, sendo o caso, o leito do mar em breve deveria começar a se erguer, aumentando os riscos de encalhar o submarino.

Desde Pthumerias, Leonard não tinha descansado muito. Por isso, estava com uma carranca maior que o normal. Apesar do supremo sucesso obtido num experimento de meses, que acabou sendo completado pouco depois de seu retorno de Pthumerias, Reinhardt não estava exatamente feliz. O paradigma do mundo tinha mudado muito desde o escancaramento acerca das tecnologias anciãs. com Kagutsuchi. Por mais que a maioria das pessoas ainda estivessem reflexivas com a possibilidade de uma civilização com a capacidade de criar algo como a arma ancestral ter sido completamente apagada, Leo sabia que era questão de tempo até que uma corrida pela ressuscitação dessas tecnologias anciâs - potencialmente armamentista - se iniciasse. Sabia muito bem disso, porque ele mesmo havia feito exatamente aquilo nos últimos meses. Seu corpo era o resultado refinado de uma pesquisa de tecnologia antiga.

Na realidade, considerando a aparente natureza daquela missão, talvez a corrida por tecnologia extinta já tivesse começado. Podia estar um pouco à frente com sua genética modificada, mas era obstinado demais para deixar que conhecimento precioso caísse na mão de seres indignos. Afinal, de longe, era o recurso que mais valorizava.

Diferente das outras missões, em que buscava cumprir o objetivo pela compensação financeira ou pelo prestígio em seu currículo - que o levaria a postos mais influentes dentro da Spades -, essa missão parecia lhe causar um certo interesse pessoal. Afinal, as demais eram cumpridas para se obter meios de conseguir obter mais entendimento sobre o mundo, mas o sucesso nessa lhe forneceria um conhecimento inédito por si só. Monopolizar o conhecimento da civilização passada era de absoluta importância para o caçador. Só a mera ideia de perdê-lo para a escória do Governo Mundial lhe fervia o sangue.

Desde então, não tinha falado nada além do necessário com Kamui e Kobayashi. Seu nível de seriedade para aquele cunho específico de missão era grande demais para que conseguisse ser um pouco mais sociável. No entanto, acreditava que o nível de empenho que esperava dos dois já estivesse implícito. E, também explícito, principalmente no caso de Kobayashi, já que não fez qualquer parcimônia em esconder dele sua discussão com Nine.

“Concordo com o castigo pelos atos de insubordinação. Mas, não concordo com a pouca liberdade na hora de agir. Reconheço o valor de suas contribuições à organização e acho que isso lhe garante o benefício da dúvida. No entanto, de nada adianta testá-lo se as condições não atestam sua independência. Ao meu ver, se ele não consegue agir adequadamente sem a coordenação de um superior, não há motivos para que ele sequer seja mantido em um cargo de comando. Um comandante que não comanda e só cumpre com sucesso aquilo que lhe instruem não é um comandante. É um subordinado de infantaria, por mais habilidoso em combate que seja. E se ele não conseguir provar em definitivo que consegue pelo menos contribuir com uma missão sem depender de ordens, não vejo motivos para que continue exercendo cargos de comando dentro da Spades”

Essa teria sido sua resposta categórica à Nine. Um tanto mais ríspido que o normal, graças ao cunho da missão, esperaria que a Ás de Paus deliberasse sua opinião sobre o caso. Se o Kurasu Iinchou não começasse a levar as coisas a sério em definitivo, não tinha porque continuar em cargos sérios da organização. E, naquela fatídica configuração de contexto, Reinhardt não estava com tempo ou paciência para ser babá de um Rei de Copas, ex-Rei de Espadas. Com cargos tão próximos de um Plain Ace, já estava demorando muito para que ele começasse a agir de forma mais madura.

Quanto ao Mink Sireno, não o conhecia muito bem. No entanto, ele possuía boas recomendações quanto às suas ações na operação Ashes of the Vanities. Por sua vez, ele era de um cargo de infantaria. Todavia, o sucesso naquela missão representava uma promoção direta para cargos de comando. Sendo assim, ele também teria que demonstrar pelo menos capacidade de cooperação com os superiores. Afinal, na visão de Leonard conseguir cooperar sem depender de ordens era o primeiro passo para adquirir pensamento independente e conseguir comandar a própria equipe.

- Leonard von Reinhardt, é um prazer, Kamui-dono - responderia ainda um pouco aéreo por estar perdido em pensamentos - Sim, realmente é uma pena. Mas Joker não seguirá impune por muito tempo - finalizaria, meio amargurado com a situação. Não era dos seus melhores dias.

Ainda mais naquela missão, o Ás de Ouros tinha muito mais com o que se ocupar do que tutorar dois perdidos na vida. Ainda mais quando o Ás de Espadas insistia em conduzir operações às escuras assim. Pthumerias e agora… Bem, qualquer que fosse o nome da ilha para qual se dirigiam. No entanto, estava inclinado a dar o benefício da dúvida acerca para Garret. Afinal, talvez de fato houvesse uma boa razão para tamanho sigilo.

Alguns minutos após a onda fantasmagórica emitida por Tesserato permear seu corpo, outra onda menos sutil também o fez. Era a onda de choque do impacto amortecido contra a areia da ilha. Não precisava ver o lado de fora para deduzir o que estava acontecendo.

- Não, Kamui-dono, sem planos ainda, também. Garret-sama não nos deu muito com o que trabalhar. Temos que nos virar nessa ilha desconhecida  - responderia, saindo do posto de pilodo e dirigindo-se à escada da escotilha - Vou dar uma olhada do lado de fora antes - cauteloso, o ás rodaria o disco de vedação da porta, botando a cabeça para fora em seguida.

As condições climáticas o surpreendiam, já que dificultariam o manejo da situação. No entanto, ainda pareciam ser uma faca de dois gumes. A névoa era sua venda e seu véu. Ao passo que lhes cegava, também lhes dava certa vantagem de ocultação. Além disso, a região aparentemente remota que haviam atingido certamente seria uma vantagem. A chegada do submarino poderia ter provocado barulhos indesejados e era melhor que tivessem atracado em um local isolado mesmo. Tinham que agir com grande descrição naquele território estranho e pouco amigável à guilda de caçadores.

- Hmm… Acho melhor vocês esperarem um pouco antes de sair - o caçador voltaria sua face para baixo na escada da escotilha após ouvir alguns apitos incomuns vindo de Dawn - Tem algo de esquisito no ar daqui… - voltaria sua face para o cubo, dando-lhe as ordens com suas ondas gravitacionais.

As instruções do cubo eram iniciar um Eye of the Storm e, então, prosseguir convertendo o tornado em um Invisible Air para manter uma cúpula de vento ao redor deles e do submarino. O furacão deveria gentilmente afastar as substâncias suspeitas do ar e o véu de invisibilidade deveria criar não só uma ocultação, mas também uma cortina que impedisse o gás suspeito de entrar. Fosse isso possível, claro. Obtendo sucesso ou não, voltaria-se para os outros no submarino.

- É, acho que podemos sair - ressurgiria, saltando e graciosamente pousando na areia com o realce de seus poderes gravitacionais.

Informaria aos rapazes se teria conseguido repelir a substância estranha ou não. Mas, de qualquer forma, pediria para que deixassem o submarino com presteza. Afinal, queria poder armazená-lo no Bulk sem problemas.

Feito isso, ocultos pela cúpula de invisibilidade, como se surgisse de dentro para fora de si mesma, Leonard usaria Exotic Matter para fazer descer no plano tridimensional uma das passagens até seu inventário extradimensional. Apoiado por Mugen para conservar suas energias, apenas criaria um portal do tamanho certo e o moveria da proa à popa da embarcação. Aproveitaria o processo para guardar uma boa quantidade de água do mar em seu bolsão dimensional também. Completado o processo, voltaria-se para os garotos:

- Bom, agora temos que achar a cidade mais próxima - levaria uma das mãos ao queixo, pensativo - Temos que ser discretos, porém. Podemos estar sendo observados. Essa névoa suspeita não me tranquiliza nem um pouco nesse aspecto - finalizaria, lentamente começando a atravessar a praia - Pelo relevo já excluo algumas ilhas da lista de possibilidades. Mas, meu primeiro palpite é que estamos em Ithil’Thol - prosseguiria, escaneando os arredores com seus olhos - Mesmo nas cidades, temos que ser muito cautelosos. Não podemos ser pegos e nem identificados por ninguém - Leonard finalizaria, imaginando que ele e Kobayashi talvez fossem famosos o suficiente para serem reconhecidos.

Dada as condições visuais, viu-se obrigado a utilizar The True Sight - em sua configuração de wireframes - para encontrar estruturas construídas por humanos.

“Deus não constrói em linhas retas, afinal” - concluiria mentalmente, imaginando que em meio às linhas retorcidas das árvores talvez encontrasse estruturas com linhas retas que denotassem a existência de construções de uma vila ou cidade.

Caso encontrasse logo de cara, voltaria-se para Kamui e Kobayashi, apontando com a cabeça para que o seguissem na direção das construções. Naturalmente, Tesserato e Invisible Air os acompanharia de perto, evitando que fossem visto por indivíduos ou bestas indesejadas que se aproximassem o suficiente para superar a névoa.

Caso não encontrasse nada, prosseguiria procurando, mas dessa vez entrando um pouco na mata junto dos rapazes. Caso as dificuldades continuassem, buscaria tentar extender a cúpula do Tesserato na forma de um cilindro mais fino, para que pudesse voar alguns metros acima das copas e tentar ver se encontrava alguma estrutura humana com mais facilidade.

Conforme caminhassem na mata - em direção à vila, ou não -, Leonard prosseguiria com a análise do ar. Naturalmente, utilizaria o poder computacional restante do Tesserato para auxiliar Dawn na tarefa de identificar a amostra. Era difícil determinar se a substância estranha no ar era natural ou não. No entanto, se pelo menos pudesse determinar qual o tipo de molécula que havia ali - se era orgânica ou inorgânica, de cadeia mais extensa ou não - talvez pudesse excluir algumas possibilidades. Para tanto, porém, não apenas empregaria os sensores de Blessing of the Abyss na análise da amostra. Reservaria alguns centímetros quadrados da superfície do Tesserato para emitir ondas eletromagnéticas contra o ar do lado de fora da cúpula e captar a energia absorvida e devolvida por suas moléculas.

Estava um pouco animado com a situação, no fundo. Afinal, não era sempre que seus conhecimentos de astronavegação - e, por extensão de hobbies, de astronomia - podiam ser úteis. Muito utilizada para determinar a composição da superfície e atmosfera de planetas longínquos, Leonard também ordenaria que o Tesserato fizesse a Espectroscopia do ar do lado de fora da cúpula. Ele só teria que fazer o de sempre, captar a energia eletromagnética com sua superfície - mas dessa vez aquela refletida por sua emissão própria - e fornecer o espectro resultante no display holográfico de Dawn, para que Leonard também pudesse ajudar na análise. Quer dizer, o jogador não sabia fazer leitura de espectrográficas, mas sabia que cientistas do mundo real conseguiam, então Leonard deveria conseguir também kk.

Ao identificarem uma vila com sucesso, não entraria no povoado logo de cara. Mediria um pouco a situação de longe antes de entrar. Afinal, como dito antes, podiam ser reconhecidos.




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Encrencado. Era incrível como uma única palavra era capaz de me definir tão bem… A força dessa palavra na minha vida era tanta que ela parecia mais como se fosse o meu sobrenome. Kobayashi Encrencado... Talvez pudesse até se tornar a minha nova alcunha, já que um Representante de Classe não deveria acumular mais problemas do que soluções… ...Que merda de melancolia é essa? Desde quando você virou sadboy, desgraçado?. Não é como se eu estivesse triste ou cabisbaixo com tantas falhas cometidas. Apesar de tudo, eu ainda realizei muitos feitos bons que me renderam o cargo que tenho hoje na escola! Errr… O cargo que você foi rebaixado? *Pffft*.

Sorri enquanto cerrava os punhos.

Mas antes que eu realizasse qualquer ação naquele quarto dentro do submarino da Spades, uma lambida percorreu toda a minha mão direita deixando-a completamente babada e me trazendo de volta a realidade. A especialidade da Lou era impedir que eu brigasse com o Delinquente e ela sempre agia na hora certa. Tsc.. Soltei um leve suspiro limpando a mão babada em um pano qualquer da cama e me levantei. Um sinal de que estávamos chegando próximo ao destino havia sido dado cinco minutos atrás, deixaria para me questionar melhor depois.

- Vambora, Lou. Algo me diz que o seu passeio hoje vai ser bem longo.

Com um latido animado a cachorra foi a primeira a sair do quarto, correndo animada na direção do desembarque onde meus outros dois companheiros de missões nos aguardavam. Um já era um velho conhecido que, apesar dos pesares, me ajudou bastante. Não diria que eramos grandes amigos ou algo do tipo, mas eu não podia deixar de admirar o seu trabalho pela Spades. Não era à toa que Leonard, hoje, era uma figura extremamente importante para a escola e eu não duvidava que ele eventualmente iria se tornar o novo Diretor. O que ele havia dito anteriormente após as instruções da Nine meio que… Como posso dizer… Ele não estava errado e ao mesmo tempo me ajudou ao me “dar a liberdade” que a Nine havia tirado, mas… Ããhh? Como assim "mas"!? Graças ao Power Ranger aí a gente vai poder sair explodindo tudo de novo, maldito! Agradeça a ele! Imediatamente! GYEHEHE!!. …Mas eu tinha certeza que não iria cometer os mesmos erros novamente. VEREMOS!.

O outro era um novato que parecia ter chegado após algum grande evento que nossa escola participou. Apesar de eu não ter ligado para os detalhes e também não me importar muito, ele parecia promissor e animado para mostrar serviço. O tipo de kouhai que eu teria o prazer de ensinar a como proteger os arredores da nossa escola. GYAHEHEH! Espero que ele tenha algumas bombas com ele para que o aprendizado seja mais efetivo!.

- E aí, eu sou o Kobayashi. Ah. E essa aqui é a Lou. Qualquer coisa tamo aí.

Minha resposta acabara sendo menos receptiva do que eu esperava, diferente da cachorra que latiu e abanou o rabo para ambos os rapazes, me ajudando a esconder a minha atual falta de interesse em interagir por hora. Um estresse acumulado de várias broncas seguidas se formava em um canto da minha cabeça, enquanto do outro lado… TEM EU! GYAHAHA! SE TÁ TÃO RUIM ASSIM ME DEIXA TOMAR CONTA, FRACOTE! EU VOU TE MOSTRAR COMO UM DELINQUENTE RESOLVE AS COISAS! GYAHEHEHE!!!... Tinha isso. Se eu não tivesse encontrado a Lou dois anos atrás eu realmente não quero nem imaginar qual caminho eu teria seguido… Por mais que, lá no fundo, eu soubesse exatamente a resposta.

Após uma série de coisas tecnológicas míticas anormais acontecerem conforme Leonard queria, as quais eu com todas as forças evitei tentar pensar como exatamente ele fazia cada uma, instruções foram passadas por ele mas meio que… Tanto faz. Parecia que eu estava fazendo uma prova de matemática e do meu lado tinha uma super calculadora científica que calculava tudo pra mim sem eu nem precisar ler as questões das provas. A cada coisa nova que o homem fazia, eu não sabia se ficava assustado ou se ficava puto com os professores que ensinaram tudo isso para ele… ...Era realmente necessário vir alguém junto desse doido aí?.

Pela primeira vez desde que eu comecei a ouvir a voz do Delinquente, eu concordei com ele.

- Lou. Junto.

Enquanto o GPS 2 estivesse próximo da gente, eu meio que ligaria o fodase. Apenas o seguiria tentando ver algo por perto que chamasse a atenção, apesar de que talvez nem fosse necessário alertar. Se eu ao olho nu visse algo, ele com certeza já teria visto analisado dissecado estudado e entendido antes mesmo de eu falar um A. Mas... Heh. Um começo de aventura onde eu só precisava literalmente passear com a Lou não era tão ruim assim.

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Spoiler :

Após diversos dias no mar, finalmente o bando Piratas do Diabo estaria próximo de algum lugar.  Seguindo durantes horas por uma densa névoa a gigantesca embarcação finalmente chegaria em terras. Desembarcando do navio, estariam em uma praia e teriam sua visão totalmente reduzida pela névoa que cobria todo o local. Bartolomeu imaginava qual era o motivo por tamanha extensão de névoa, seria apenas a combinação climática da ilha ou aquela névoa teria algo de diferente? Sem saber a resposta de tal pergunta, o pirata deveria explorar mais a ilha para obter mais informações.


Por conta de terem passados diversos dias em alto mar, toda a tripulação andava faminta. Bartolomeu poderia escutar somente o ronco dos estômagos dos tripulantes do navio e o som do mar, isso poderia dizer muito sobre a situação que se encontravam. Sem poder ver ou escutar qualquer coisa pela proximidade. Koichi, capitão de seu bando usaria seus incríveis poderes para esconder o navio com todos os tripulantes. O pequeno e mau capitão escolheria o jovem protagonista, Kraven e Noah para acompanha-lo pela ilha. Bartolomeu consideraria aquilo como uma bela oportunidade para mostrar suas capacidades, e assim ganhar a confiança de seu capitão.

Koichi ordenaria que o protagonista usasse seus poderes da fruta do demônio, e guiasse-os pela ilha. " Sim senhor. Tomarei conta de vossa localização. " - Bartolomeu responderia as ordens de seu capitão, se transformando em sua forma hibrida. Já transformado, o pirata voando utilizaria seus dons de localização para poder guiar seus companheiros ilha a dentro. Bartolomeu comunicaria tudo o que sentisse pelo o caminho a seu capitão, mantendo sempre a formalidade. O protagonista não sabia muito sobre o que esperar, no entanto usaria como experiência seu primeiro contato com o novo mundo. Buscaria aprender tudo o que pudesse, tentando fazer novas conexões e firmar fortes parceiras. O pirata tinha um sonho ambicioso, e para isso teria que trabalhar muito.



Heranças utilizadas:
Spoiler :

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Algum tempo após os acontecimentos do presente.
 
“Quando estamos à deriva, qualquer ponto familiar de conexão representa o que chamam de gemütlichkeit, um sentimento latente de conforto e aconchego num local acolhedor. Até mesmo o que detestávamos se torna objeto de desejo, e foi aquilo que senti naquele momento. No auge da minha antissociabilidade, uma interação social me salvou no limiar da insanidade. Quem diria, huh?”
 


 
Meu estado de hiperfoco cessou com a descoberta de uma loja de roupas em uma distância relativamente curta. Novamente, aquela sensação de fernweh tomou conta de mim. Aquele doloroso e confortável delírio no meu sono entre o embarcar naquele navio até meu súbito despertar sonambúlico me causava saudades de algo indescritível. Não consigo expressar em palavras, mas sinto um salivar, uma maciez em minha boca. Quase como saudades de uma refeição a qual eu sinta afeto, excluindo meu desconhecimento sobre seu sabor. Algumas vezes, escutei a expressão “saudades de algo que não vivi”, mas jamais acreditei que esse conjunto de sensações seria algo tão... real.

Minha obsessão com aquele incontrolável fernweh cessou-se com minha chegada no estabelecimento. Apesar da minha dificuldade histórica interagindo socialmente, quase como uma peça obsoleta, rejeitada universalmente em prol do novo padrão consolidado pelos fornecedores. Naquele desespero, uma sensação de completa confusão, encontrei o norte em algo desconfortável, porém conhecido. Era simplesmente um alento à beira do precipício. Adentrei o local, guiando-me pela direção daquelas vozes apáticas, iniciando uma comunicação, revigorada.

— Me informaram sobre uma excepcional loja de roupas aqui, mas não consigo dizer se é apropriada para o que busco. Preciso de trajes formais para frequentar um badalado local a pedido do meu benfeitor. Podem me ajudar?
 
­Desde bem nova, sempre tive dificuldades com interações triviais e facilidade para atividades... pouco ortodoxas. Para resolver essa dificuldade, A27-senpai me ensinou a escutar as falas dos demais, conduzindo sutilmente a conversa para meus objetivos, com as perguntas e provocações corretas. Aqui, chamei a atenção do homem que julgo como gerente e da atendente com um elogio, sucedido por uma dúvida que coloca em xeque algo que alguns chamariam de “orgulho da profission.” A ignorância não pode ser julgada, e o embaraço é prontamente corrigido em ações concretas e persuasão. É disso que consiste o ofício de comerciante, e, fazendo-me de difícil, deixo-me conduzir pelas falas dos interlocutores, adequando-me para meus próprios fins.

— Naturalmente, remunerarei bem tais serviços. Pagarei em espécie.
 
Nesse momento, saquei o dinheiro dado para mim, destacando a qualidade do meu benfeitor e colocando-me como uma mina de ouro a ser explorada, perdida e extremamente lucrativa. Comerciantes gostam de explorar clientes tolos, e colocando-me nesse papel, conduzirei a conversa para o Gran Finale. Ao concluir a compra e remunerar propriamente o produto, fito a dupla, falando:
 
— Preciso ir até um local conhecido como “Fractal”. Sabem me dizer onde é? Meu benfeitor deu-me uma descrição, apesar do meu quase que completo desconhecimento sobre sua localização. Ademais, certificarei de falar sobre esse local. Bons serviços, raros nos dias de hoje, precisam ser divulgados.
 
Pessoas tolas e lucrativas tendem a andar em bando, e uma recomendação gera uma teia de contatos que mantêm todo um estabelecimento, ao ponto do desgaste em informar a localização se tornar viável com um aparente ganho, mesmo que pouco fundamentado na realidade. Ao obter informações sobre a localização da caliginosa base do Governo Mundial, prossigo para minha missão. Foco exclusivamente no meu Haki da Observação enquanto caminho, captando sons e discernindo a localização. Uma vez ou outra, escutaria algumas conversas paralelas, tendo alguma curiosidade acerca dos criminosos no local; curiosidade esta insuficiente para tomar qualquer ação além da boa e velha fofoca, no entanto.







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meramente ilustrativa, a névoa é mais densa do que na imagem



2º Turno
Horário e localização desconhecidos
Temperatura estimada em 18º com presença de ventos






Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]




Diante do alerta da neural network, Leonard não perde tempo para agir. O cubo seguiria suas instruções como ordenado sem problemas, conjurando um tornado vertical ao redor do submarino. Rapidamente a nevoa é repelida pelo vento, criando uma zona segura no centro. O inventor perceberia que a neural network se acalmaria com o afastamento da névoa, mas alguns instantes depois, quando o tornado foi transformado em uma fina camada de vento para ocultá-los, o cinza voltaria a se aproximar do submarino, lentamente atravessando o Invisible Air e ocupando as partes que a névoa tinha deixado de existir.

Não era natural a forma como ela agia, parecia uma reação automática e forçada. Algo ou alguém poderia estar pragmaticamente manipulando a névoa de alguma forma.

Com a substância misteriosa de volta, a neural network também retornaria ao estado de alerta. Sua análise não havia parado no entanto, e com mais alguns minutos para analisar as amostras ela certamente seria capaz de chegar a um resultado. Contudo, os caçadores de recompensa não tinham tempo a perder e o às de ouros em particular não estava com humor para simplesmente sentar e aguardar.

Um a um, todos deixavam o submarino que logo em seguida era absorvido pela Exotic Matter junto com uma boa quantia de água do oceano. Daquela forma, com o Invisible Air do às de ouros ainda ativo, todos seus passos ali estariam ocultos a partir de agora. As camadas de vento tratariam de apagar as pegadas na areia e seria impossível rastreá-los naturalmente quando deixassem a praia.

Ativando True Sight, Leonard notaria algumas coisas interessantes. Espalhados quase que sistematicamente ao redor da praia haviam pequenos buracos de 3 centímetros de diâmetro na areia praia e mais raramente em algumas partes da floresta. Analisando-os com mais atenção, perceberia que uma pequena parte da névoa fluía através deles.

Ao mesmo tempo que o físico obscuro se focava na análise dos arredores, Kamui contribuiria da sua própria forma para a investigação. Com uma boa linha de pensamento, o rapaz decide tentar manipular a névoa através do seu jujutsu karatê. Os golpes são potentes o suficiente para abrirem "buracos" onde a densidade do breu era menor, mas tal como Leonard havia testado anteriormente, ele seria lentamente preenchido novamente, mantendo a névoa em um nível e densidade estáveis para quaisquer fossem os propósitos dos envolvidos. Embora seus esforços parecessem inúteis, eles serviam para confirmar uma hipótese: aquilo não se tratava de uma simples névoa comum, uma vez que sequer pareciam haver indícios de líquidos nela para serem manipulados.

Além disso, os movimentos genéricos do jujutsu karatê somados a proteção elemental de Leonard poderiam providenciar uma proteção mais eficiente contra o que quer que houvesse no ar, mas eles haviam acabado de chegar na ilha em uma situação suspeita. Adquirir fadiga cedo poderia ser um problema para o desenrolar da missão.

Enquanto isso, Kobayashi e sua cadela passeavam alegremente pela névoa, sem dar muita importância pra qualquer fosse a situação.
Juntos, os caçadores de recompensa adentravam a mata com Leonard na frente, guiando-os através das informações que Dawn lhe proporcionava. As silhuetas indicavam o que pareciam ser grandes construções poucos quilômetros a frente, não sendo necessário procurar muito. Talvez as coordenadas de Garret fosse mais precisas do que tinham imaginado a princípio.

Com o auxílio do Tesserato, depois de alguns minutos caminhando a análise da névoa enfim seria concluída.

Informações Obtidas :









Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] "Hajizao"




Após aportarem em Kirigakure no Sato, o líder do bando, capitão Di menor não tardaria para dar instruções a sua tripulação de encrenqueiros. Alguns não paravam de resmungar, outros ficavam com a cara fechada tentando evitar pensar na problemática da vez: comida. Noah em particular parecia mais rabugento que o normal por não ter tido café da manhã aquele dia. Se tinha algo que o navegador gostava, era cafeína acompanhada por um pãozim quente com manteiga derretida enquanto ele assistia o jovem Mc Funny torturar seus animais de estimação. O tritão-orca não era do tipo extrovertido, mas assim como o resto da tripulação, Noah também havia desenvolvido um certo nível de afeição e respeito pela criança que os liderava.

Estavam todos famintos e de mal humor, mas poderiam aguentar mais algum tempo desde que não fossem provocados por comida. Com isso em mente, os tritões trocaram olhares entre si, como se já soubessem o que todos estavam pensando: ficar ali com Koichi só os instigaria mais. Mesmo que arranjassem comida, as chances do garoto simplesmente comer tudo sozinho na frente de todos com prioridade era real. Tinham confiança de que não morreriam de fome, mas provavelmente sofreriam muito na mão da Mad Kid até que tivessem sua vez.

Após a absorção do navio, um a um, os tritões adentrariam a dimensão de almas penadas sem dizer nada que pudesse servir de gatilho para algo pior.

- Frouxos! - Comentaria Kraven quando o portal fosse fechado e só tivesse restado os selecionados - Se ao menos metade deles não tivessem frescura pra comer peixe nós não estaríamos nessa situação.

Esboçando concordância, Noah consentiria com a cabeça e um sorriso no rosto. Por mais que ele não tivesse tido sua rotina favorita naquele dia, bem como Koichi e Batolomeu, os dois tritões em particular estavam mais bem nutridos por não se importarem com esse tipo de futilidade. Para os dois, carne era comida, independentemente do que ou de quem, branca ou não.

Enquanto Kraven resmungava, ordens já eram dadas ao mais novo integrante da tripulação. Elevando-se no ar logo em seguida, o meio-morcego atentaria-se a todos seus sentidos de uma vez, o que prejudicava um pouco a eficiência mas era a vida. Crianças eram conhecidas por serem impacientes, principalmente quando não tinham o que queriam. Levantando voo até 5 metros acima da altura as árvores o cinza ainda era prevalente e não demonstrava sinais de acabar.

Com o focinho, Batolomeu detectaria o inconfundível aroma de sangue a cerca de 40 metros ao Norte, rumo a floresta. Nessa mesma direção também era possível detectar um cheiro crescente de queimado. A partir de sua audição aguçada, perceberia passos do que poderiam ser pessoas correndo em alta velocidade, no subterrâneo abaixo de si e também ao norte e oeste de onde estavam. Entretanto, mesmo com sua eco-localização era impossível ver ou detectar quaisquer sinais de uma passagem para o subsolo. Ainda sim, poderia guia-los precisamente pela névoa enquanto tivesse ela ativa, sem ter que se preocupar com possíveis surpresas.

Entretanto, depois de algum tempo usando suas habilidades, Batolomeu perceberia uma certa dificuldade para manter a concentração em todos as funções. Não se sentia cansado ainda, mas precisaria escolher uma herança para focar naquele momento se quisesse obter mais informações. Koichi por sua vez, estava responsável por decidir para qual direção eles iriam.










CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]




Deixando o porto sem pensar duas vezes, A49 é movida automaticamente pelo som das vozes até a loja de roupas. A viagem ocorreria rapidamente sem problemas. No caminho, perceberia mais pessoas usando roupas longas e máscaras, visivelmente apressadas para fazerem suas compras. Os civis mantinham uma certa distância entre os outros e raramente abriam a boca para falar algo desnecessário, quase como se interação social e ações desnecessárias fossem proibidas.

Aproximando-se do seu destino, A49 adentraria uma galeria repleta de lojas. Desde roupas chiques para eventos importantes até pijamas simples e confortáveis, era possível encontrar os mais diversos e recentes hits da moda. Entrando na loja específica das vozes, veria os dois funcionários. Trajavam uniformes longos e fechados com o logo do estabelecimento estampado em suas camisetas e como já poderia esperar pelo que tinha escutado, estavam relaxados e despreparados para receber um cliente.

- Hm? - Piscando algumas vezes para ter certeza de que não estava delirando, a lojista fitava A49 e o dinheiro que ela exibia com um olhar incrédulo - SIM, SIM, CLARO! Por aqui senhorita...

Sem precisar das ordens do gerente, a mulher imediatamente se levantaria da sua cadeira e, revigorada, faria um tour pela loja com a CP. Depois de alguns minutos, certificando-se de que não haviam defeitos nas roupas e elas eram do tamanho certo, teria o drip perfeito para a ocasião. Enquanto sua funcionária cuidava da registradora e providenciava algumas sacolas para que A49 pudesse levar suas roupas antigas, o gerente responderia a sua pergunta com um sorriso profissional no rosto:

- O Fractal fica a duas quadras saindo dessa galeria ao norte. É um lugar muito movimentado mesmo nos tempos atuais, não é difícil de encontrá-lo. - Tendo efetuado o pagamento, o rapaz entregaria as roupas e olharia de relance para o relógio que tinha em seu pulso - Ainda não está na hora do jantar, creio que a fila não esteja muito grande agora mas com certeza irá lotar essa noite.

A funcionária agradeceria a preferência com o diálogo habitual de lojas, mas antes que pudesse se despedir de A49, o gerente completaria lhe entregando um simples cartão preto:

- Por favor aceite isso como agradecimento. Apresente esse cartão e eles lhe darão preferência no atendimento, independentemente do horário ou do tamanho da fila.

Aparentemente o rapaz estava tão feliz com o teatro da CP naquele dia fatídico que não se importava de ceder seu cartão de uso único, cedido somente a VIPs.









Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]





Seguindo em direção a floresta Musa avistaria os cadáveres de 5 minks da mesma espécie vestindo o uniforme da marinha. Seus rostos haviam sido totalmente esmagados e alguns menos afortunados sequer possuíam membros ligados ao corpo. A pelagem, tal como boa parte da mata próxima a eles, havia sido incinerada e apenas algumas partes do uniforme permaneciam intactas. Era quase como se o/s assassino/s tivesse/m decidido manter aquele símbolo intocável para mandar uma mensagem à organização.

Ao aproximar-se de um dos minks a sereia perceberia o que pareciam ser penas do tamanho da palma de sua mão. As penas também estavam ensanguentadas e um fino rastro ainda podia ser visto partindo do corpo com elas até a mata. Antes de prosseguir no entanto, checaria o cadáver e perceberia com seus conhecimentos médicos que ele já devia estar ali há pelo menos dois dias inteiros. O sangue estava seco e gases eram emitidos através do corpo que começava a exibir os primeiros sinais de necrose.

Adentrando a floresta sombria na direção que a trilha de sangue e destruição indicavam, a sirena finalmente encontraria a silhueta do que pareciam ser construções humanas. Ruinas antigas, veria com mais nitidez ao se aproximar. Era difícil medir as dimensões do lugar com precisão, mas parecia se tratar de algo grande e importante pela imponência que a arquitetura rústica passava.

Com seu HdO ativo, perceberia a presença de um indivíduo nas profundezas da construção. Quem quer que fosse, estava parado, mas como se também conseguisse perceber a presença da sereia, começaria a se mover para longe, correndo em alta velocidade.










/off




Spades:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] você estava em uma praia, mas como foi especificado que o portal era pequeno e a ação de recolher água era apenas um "extra", somada a pressa do Leonard para seguir com a missão, eu te darei apenas 2 usos dela. Cada uso já será capaz de inundar um cômodo pequeno de uma casa, podendo stackar quantidade usando tudo no mesmo turno se desejar. Use com sabedoria.

- Blessing of the Abyss garante total imunidade a quaisquer sejam os efeitos da névoa. Contudo, vale ressaltar que se nada for feito a respeito dela, mesmo Leonard ficará sujeito aos efeitos eventualmente, visto que na descrição do mecanismo fica implícita a necessidade de reabastecer o tanque de gás após alguns turnos de uso contínuo. A embarcação que trouxe vocês não contem nada útil nesse sentido. Para que não fique algo subjetivo e você também possa ter esse controle, darei um limite de 4 turnos para o seu tanque, contando a partir do próximo turno que for especificado o uso ativo dos tanques.

- O invisible air sozinho não é capaz de deter os avanços da névoa. Eye of the storm é uma solução provisória, mas fadiga será acumulada proporcionalmente ao número de turnos que o tornado for mantido (embora, pela pontuação, ainda seja um acúmulo pequeno). Invisible air + karatê genérico eu considero que é mais eficiente em termos de stamina e serve decentemente para retardar a névoa se mantiverem a concentração nessa tarefa.

- A menos que o Keel informe, as informações obtidas sobre a névoa no fim da mestragem são de conhecimento apenas dele.

- Podem postar esse turno considerando que já estão próximos da cidade e é possível sentir a presença de pessoas a distância (através de sons e silhuetas na névoa). Uma descrição detalhada dela virá no próximo turno, caso a adentrem.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] já podem se considerar dentro da floresta. Como o haji disse que informaria tudo o que descobrisse ao Koichi no post dele, não é necessário se atentar a ordem de postagem para receber as informações, mas ainda aconselho a realização do RP das descrições do que o Haji encontrou por parte dele. Os tritões são leais ao Koichi e acompanham de perto, resmungando entre si enquanto aguardavam ordens.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] com o devido RP já pode postar chegando ao Fractal depois de sair da loja.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] foi pulado e continua na mesma situação para me poupar trabalho. Referir ao turno 1.

@All prazo de 48 horas começa a valer a partir desse turno. As allways, dúvidas é só entrar em contato.

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As informações obtidas por Bat ( um apelido mais óbvio ) provaram ser bastante relevantes. O bando não só havia descoberto que havia gente vivendo em um ambiente tão inóspito, como também provavelmente alguém havia sido assassinado nas redondezas. Ou seja, opções que Koichi estava muito animado para explorar imediatamente, mas a situação exigia outro tipo de atitude.

Quem quer tivesse feito aquele espetáculo sangrento, não tinha tido a decência de limpar a bagunça, o que levantava a suspeita de ser a tarefa de um animal irracional. No melhor dos casos, era o trabalho de alguém que estava alheio às normas sociais, assim como Mad Kid. Contudo, apesar da possibilidade empolgante de encontrar um ser vilanesco por aí, pessoas vivas acabavam sendo uma fonte de informações mais úteis do que restos de uma chacina.

- Olha lá Kraven, a sua mãe deixou sangue de menstruação jogado para todo lado. Eu já falei para você mandar a velha limpar aquele troço, não falei ? - Claramente ele estava debochando do companheiro com as clássicas piadas sobre mãe de quinta série. - Enfim, isso fica para outra hora. Agora eu quero brincar de pega-pega. - Sem aviso algum, ele iniciou a execução de seu plano, sem se importar com a possibilidade de fogo amigo. Se o seu bando fosse acertado, era porque eram incompetentes. Se saíssem ilesos, sorte a deles. Para ser honesto, Koichi preferia a primeira opção para ter material para piadas futuras.

Usando Paralyze, ele expandiu seu Haki do Rei para paralisar todos os desconhecidos num raio de 100 metros. Posteriormente, com as vítimas paradas e talvez seus aliados, ele usaria Pressure no solo abaixo de si, fazendo-o ceder em cima das pessoas que estavam correndo. Esperava matar alguns com esse ato, mas era improvável que as rochas eliminassem todos logo de cara. Seus aliados também talvez sofressem algum tipo de lesão com a queda, mas não era como se Shinguji estivesse preocupado com isso. Já havia preparado Aian Gurabirei para voar e afastar destroços contra si, e era isso que importava.

- Interroguem esses imbecis que tão aí embaixo. Torturando-os de preferência. Perguntem sobre que lugar é esse e o que tá rolando aqui. Se alguém tentar fugir, vocês matam. - Repassou ordens para Noah e Kraven, que pegariam o trabalho mais fácil. Fora que conhecendo a dupla, provavelmente eles aproveitariam a oportunidade para devorar parte dos reféns, então que assim seja. - Já você, seu bunda mole, vai interrogar os imbecis do Oeste, nos mesmos moldes dos dois homens-sardinhas aí. Assim que terminar mate todos e os traga até aqui, esse será o nosso ponto de encontro. - Completou a rodada de comandos. A ideia era simples : obter o maior número de carne e informações possíveis enquanto se divertia abatendo inocentes e presumidamente indefesos.

Sobrando o norte para ser explorado, Koichi se dirigiria até lá, andando. No caminho pensou em qual abordagem deveria tomar : do grande lorde do mal ou da criança inocente que não entendia o que estava acontecendo. Escolheu a primeira opção, já que pessoas desesperadas não costumavam ser muito empáticas.

Enfim, assim que chegasse ao destino, o pirata elaboraria sua abordagem maléfica. Considerando que ainda deveriam estar parados, o trabalho não deveria ser lá muito difícil.

Se fosse atacado em qualquer um desses momentos, usaria Aian Gurabirei para impedir que ataques chegassem até si.


Spoiler :


Última edição por Nie em Qua 22 Mar 2023, 10:56, editado 1 vez(es)

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Toda a atmosfera do lugar despertava um misto de curiosidade e empolgação na mulher, sobrepondo o barulho de fome que o seu estômago fazia. Ao analisar os corpos, sem deixar a guarda baixar por um único instante, notou pistas que traçavam informações interessantes acerca dos culpados. "Alta força bruta, uso do elemento fogo, possibilidade de hibridez, aparente rixa com a Marinha." Os apontamentos mentais fizeram a expressão impassível da sereia se contorcer em uma carranca de animação.

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Enquanto examinava os mortos, Lio fazia um banquete com as moscas que pairavam sobre os corpos. Sabia que o que quer que tivesse acontecido naquele lugar, acontecera há certo tempo, então tinha que se mover caso quisesse encontrar algo relevante.

Embora tenha sido uma primeira impressão e tanto para Musa, a carnificina era legitimamente um motivo atraente para o seu entretenimento. Certamente cruzaria com alguém, seja um culpado ou mais uma vítima, que pudesse orientar a mulher sobre o que era aquele lugar e como sairia dele. Foi então que, adentrando mais na floresta, recebeu respostas para ambas as questões.

Construtos rústicos misturavam-se com o verde, criando uma paisagem improvável no lugar. Por um momento recordou de sua passagem por Vaehaven e as infinitudes arquitetônicas que formavam o abismo. O caminho vermelho, cheio de destruição, levava até ali, então não se fazia necessária uma matemática muito complexa para entender que estava na direção certa. Como se confirmasse a linha de raciocínio de sua parceira, a loira sentiu o toque de Lio em suas costas, porém não apenas isto.

Ao mesmo tempo, seu HdO captou uma presença, que logo se pôs em disparada. Sem pensar uma segunda vez, o corpo, esguio e com mais de dois metros, também colocou-se em movimento.

Rastreando a aura do desconhecido através de sua percepção ativa, Musa saltou pelos escombros mais acessíveis, correndo velozmente pelos seus topos sobretudo para ter uma visão privilegiada por entre os galhos gordos das árvores. Apostaria em sua agilidade para encurtar a distância o máximo possível, para então, estando em um range propício, fazer surgiu no caminho do fugitivo duas mãos que interceptariam seus pés.

Caso não obtivesse sucesso em segurar efetivamente suas pernas, seria o suficiente para a sirena perturbar o seu avanço, conseguindo assim abordá-lo.

Teria que render-se à socialização para obter as respostas que procurava.

Ei, não tenha medo! — Diria, tentando criar um canal de confiança. — Apenas quero saber onde estou.

Mesmo encenando inofensividade, a mulher continuaria com a sua guarda alta, lendo a aura do desconhecido para antecipar quaisquer surpresas desagradáveis.

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Pouco hesitante, peguei o cartão, correspondendo o gesto com o sorriso. Fui ensinada desde cedo a mentir, conspirar, matar. Não sei descrever tal sensação, mas meu corpo age de forma... diferente, sempre que ajo assim. A forma de lidar com os problemas que surgem a qual fui condicionada me faz agir de tal forma, por hábito. Como em uma ação cujas consequências apenas são notadas após a compreensão de sua gravidade por seus sentidos, notei o que fiz nesse exato momento. Por que menti? Ou melhor, por que algo tão idiota está me atormentando com uma dor indescritível? Minha vida inteira fui condicionada pelas piores torturas possíveis, mas por que isso dói tanto? Essa sensação no coração, como se fosse explodir ao ser penetrado por dezenas ou centenas de agulhas. Essa sensação... é pior do que tudo que já senti. É como se tudo se tornasse preto e branco, turvo... e extremamente disforme.
 
Num gesto desesperado de fazer aquilo sumir, já sabendo da direção do Fractal, anestesio meu cérebro com o foco necessário para ativar meu Haki da Observação. Aquela dor intensa na consciência é substituída por ruídos que anestesiam minha consciência, como o ofuscar das estrelas pelo sol. Busco, nas multidões, palavras aleatórias, e ao notar, já estava na frente do Fractal. Meu treinamento me condicionou a, mesmo nas situações superficiais, iniciar uma abordagem tridimensional. À luz desses princípios norteadores da minha ação, inicio o tripé com uma análise do local, utilizando meu Haki da Observação para detectar palavras-chave. Agora, buscaria termos que remetem ao meu ofício: CP, Governo Mundial, Agente Secreto ou qualquer coisa que siga essa linha. Ao identificar uma dessas palavras, concentro minha mente a isolar aquele ruído, compreendendo-o na íntegra com o intuito de modular minha ação.
 
A segunda parte do meu Modus Operandi tridimensional é o planejamento, iniciado após a compreensão dos detalhes que propiciam os primeiros indícios para a formulação de uma abordagem para o problema. Tenho um cartão aparentemente de luxo, mas, pela minha formação pouco holística, desconheço seu modo de funcionamento e limitações. Há a possibilidade de ele ser de uso único, por exemplo. Haja vista as nuances que geram aquele caos, preparar-me-ia com o intuito de organizar-me para a infiltração, levando esses problemas em conta.
 
Todavia, as pontudas agulhas em meu coração se tornam cada vez mais excruciantes, e uma sensação amarga, como resquícios de café vencido, percorria todo o meu paladar. Meus batimentos cardíacos se tornam cada vez mais intensos, ocorrendo em uníssono com a análise, perturbando-a. Ao sair do Haki, suspiro fundo, soando frio. Com o fim daquele foco extremo, as dificuldades em distinguir a realidade de fatos apenas reais para minha mente se tornam cada vez mais evidentes. O som das vozes, captadas pelo meu Haki se unem todos em uma espécie de apito, enquanto minha visão, turva, divide a realidade com uma mesa cirúrgica, em sensações ocorrendo em paralelo, num contraste similar ao de empurrar levemente meus olhos em direção ao nariz. A mesma visão, duas visualizações que entram em contraste, apesar de compartilharem da mesma substância primeira.

Técnica utilizada :

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Spoiler :


Utilizando suas heranças animais, o pirata conseguiria aprender sobre algumas coisas que se passavam pela ilha. Voando um pouco, já pode notar que a névoa não parecia ter fim, e continuaria por longas distâncias, Bartolomeu imaginava o que poderia estar causando aquilo. A cerca de 40 metros de distância, em direção ao norte rumo a floresta, era possível detectar tanto sangue, quanto fumaça. Além disso, o jovem poderia escutar passos de algo se movimentando rapidamente, como se estivessem fugindo. Eles vinham do norte, oeste e embaixo do solo. Para Bartolomeu aquilo parecia ser um assassinato de alguém que estava acampando pelas redondezas. Mas quem seria o responsável? Animais, pessoas? Uma tribo indígena? Para ter certeza do que se tratava, teria que ver com seus próprios olhos.



" Onde será que estamos? Sangue e fumaça... Alguém provavelmente morreu acampando. Aquilo correndo são pessoas? O que é essa névoa? Tudo é tão confuso, precisamos de algo ou alguém que responda nossas perguntas. Se pudéssemos encontrar alguém poderíamos tentar conseguir algumas informações, e se não cooperarem vão passar pelo pior. " - Bartolomeu tentava organizar seus pensamentos e ideias, imaginando o que seria melhor para se fazer.


Seu capitão faria uma piada com o sangue, e logo agiria com as informações que recebeu do protagonista. Primeiro Koichi, usaria seu HDR para forçar o chão, tentando abrir caminho para o que estivesse embaixo do chão se revelasse, e então ordenaria os tritões para los interroga. Bartolomeu ficaria impressionado com os métodos ferozes de capitão, imaginando que um dia gostaria de fazer o mesmo. Ordenaria então que o protagonista fosse atrás do que estava a oeste dali, seu objetivo era interrogá-los e depois tirar a vida de todos, terminando sua missão retornando no ponto inicial com os corpos das vítimas. Para Bartolomeu, sua missão inicial era muito interessante, conseguir informações era uma das suas coisas favoritas, e ele estaria pronto para isso.


Bartolomeu então iria andando em direção ao oeste, mantendo as habilidades da sua herança focinho sensor. Ele tentaria tomar cuidado para tropeçar em coisas que nem um certo ninja cego, que tinha muitos problemas de locomoção. Pelo caminho ficaria atento em seguir o sangue quente do que estivesse seguindo, estaria preparado para se defender com seu escudo caso algo ou alguém o atacasse. Além disso, tentaria não chamar a atenção, tentando não fazer barulhos desnecessários, para que pudesse encontrá-los sem que soubessem de sua chegada. Assim, o pirata poderia ter uma vantagem de localização. 


" Terei certeza de descobrir tudo o que posso a cerca deste lugar, talvez haja pistas de bons ingredientes para drogas ou até mesmo bons exemplares por aqui. " - Os pensamentos de Bartolomeu eram realizar sua missão, conseguindo tudo o que pudesse e mais um pouco, a respeito de seus objetivos pessoais. O principal motivo do protagonista seguir e respeitar seu capitão de personalidade duvidosa era sua grande força, como ele respeitava sua força sempre o seguiria lealmente. No entanto, usaria dessa sua força para ficar mais forte, e ir atrás de seu objetivo. 




 

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