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[Loser's Town] Ninjas também... Hã... Esquecem...?

3 participantes

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Primeira Noite
18h21 ☁︎ ☾ - 24º
Turnos até o amanhecer: 30

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Uma forte chuva caía em Loser’s Town naquele finzinho de tarde. O cheiro de asfalto molhado impregnava todas as ruas da cidade, só não sendo mais forte que as rajadas de ar que acompanhavam a chuva. Não chegava a ser uma tempestade, era de fato apenas uma chuva forte. Devido ao clima, haviam poucas pessoas perambulando para lá e para cá - a maioria usava capas de chuvas de diversas cores e formatos, já outros mais desafortunados apenas corriam com tudo o que podiam para chegarem logo em seus locais de destino completamente encharcados. Uma chuva dessas não caía em Loser’s Town há um bom tempo e o acúmulo de nuvens era forte o suficiente para cobrir completamente o sol, dando a leve impressão de que a noite chegaria mais rápido naquele dia.

Mas mesmo uma chuva dessas não era capaz de parar a movimentação do Vessel Cemetery.

Não era qualquer navio que conseguia chegar ao porto daquela ilha inteiro, então sempre que algum chegava, haviam diversos tipos de pessoas esperando para dar as boas-vindas. Nem mesmo a Spades era uma exceção naquela ocasião. Alguns bandidos já haviam desenvolvido até mesmo uma técnica de pré-avaliação onde, basicamente, quanto menos o navio estivesse danificado, mais válido seria atacar, já que poderia conter mais produtos valiosos dentro dele.

E três embarcações chegaram ao porto naquele momento.

O primeiro navio, basicamente, chegou na base da sorte. Seu mastro principal estava pegando fogo, haviam indícios de que ele estava lentamente afundando com a água que adentrava por uma das diversas escoriações pelo seu corpo de madeira e os poucos piratas que ainda restavam lá dentro pareciam gritar por socorro. Um pequeno grupo de homens carecas malhados de jaqueta correram até o navio, apesar de que pela forma que agiam, não seria exatamente para ajudar.

O segundo navio estava relativamente bem. Algumas marcas de que bateu em rochas por toda a sua estrutura, a bandeira pirata estava rasgada assim como algumas velas, mas os piratas estavam completamente ativos e agindo para amenizar os danos. Perante esse, um grupo um pouco maior de homens e mulheres portando espadas e pistolas se preparavam para recebê-los. Ao perceberem o que estava por vir, o possível capitão gritou para se preparem para a batalha; e não demorou muito para que sons de disputa começassem a cortar o som da forte chuva que caía sem parar.

O terceiro navio era o único sem qualquer dano, perfeitamente intacto. Apesar de não possuir nenhuma bandeira, todo o corpo do navio estava sem um único arranhão, tanto quanto a vela perfeitamente esticada que agora era guardada por homens da embarcação. Em termos para os desesperados da ilha, aquele navio era basicamente um pote de ouro pronto para ser roubado. A comoção poucos metros a frente dele era grande o suficiente para ser facilmente confundida com fãs esperando por um show de música começar. Homens, mulheres, crianças e animais das mais diversas raças e formas. Pelo sorriso estampado na cara de cada um, o ataque não demoraria para ocorrer.

O que nenhum deles sabia era que aquele navio era da Spades. Todos os funcionários que trabalhavam no desembarque do navio eram agentes dos mais diversos ranks, cumprindo suas respectivas ordens. O capitão do navio encontrava-se do lado de fora, no convés, analisando a situação com uma expressão séria e calma. Possuia cerca de uns dois metros mais de altura, misturado com alguma raça além de humana, cabelos vermelhos e apesar do corpo malhado, aparentava já ter uma certa idade. Não parecia ser a primeira vez que ele via aquilo.
Spoiler :

- Preparem-se para o combate. Hã... Unidade canhoneira, em seus postos. Unidade ranged, em seus postos. Aguardem os canhões começarem e dêem apoio. Hã... Unidade física, espalhem-se pelo navio. Alguns desses desgraçados costumam vir por debaixo d’água... Hã… Falta mais algo…? - Ele se indagou enquanto coçava levemente a barba.

Em um sonoro YES SIR YES, todos começaram a se mover. O nível de organização daquela frota beirava ao perfeito. Movimentos rápidos e precisos, como se estivessem tecendo um bordado. Em menos de alguns segundos, todo o som do navio da Spades cessou. Todos estavam em seus postos prontos para o combate. Tudo o que restava novamente era o som da chuva abafando os disparos e trocas de espadas da luta que ocorria no segundo navio.

- Ah, lembrei. Você… Yoshizawa Hemumu, certo? Hã… Alcunha… Kunoichi Despertada..? Despreparada…? Despei… Enfim. Vem aqui. - Após apontar para o interior do navio, ele ergueu seu dedo fazendo o famigerado movimento de “vem” para a garota.

Ninguém fizera nenhum movimento desde que se colocaram em seus devidos postos. Os únicos se movendo naquele momento era o capitão do navio e Hemumu, que enfim saiu das sombras onde agora vivia. Devido à ausência do sol graças a chuva, caminhar pelo convés do navio não lhe fizera nenhum mal e enfim ela pode entender tudo o que estava acontecendo ao seu redor. Na sua esquerda estava Loser’s Town, cheia de ruas e vielas, sendo atualmente lavada pela chuva que caia. À sua direita estavam outros dois navios, ambos sobre ataques. Com uma boa gargalhada, o capitão do navio chamou sua atenção novamente para ele.

- Bem-vinda a sua próxima parada, Loser’s Town! Hã… Se eu me lembro bem, você recebeu elogios da Nine e está aqui para sua próxima missão, certo? Certo… Hã… Qual era a missão...?

Ao que o capitão fizera essa pergunta olhando para o solo do convés tentando se lembrar, o som de um canhão cortou a chuva em direção ao navio da Spades.

O grupo de saqueadores, de certa forma, parecia reconhecer bem a força dos navios que chegam ilesos no porto de Vessel Cemetery, e por conta disso estavam tão preparados quanto para aquela batalha. Três mini-canhões estavam a posse deles; logo após o primeiro disparo ter sido feito, outros dois também foram realizados, deixando no ar a dúvida de como que a pavio fora acesso no meio daquela forte chuva. Dois dos três tiros caíram ao lado do navio, enquanto o último acertou em cheio o mastro principal do navio. A força da explosão fora forte o suficiente para fazer o navio balançar levemente, mas após a poeira diminuir, apenas um rastro de sujeira permaneceu no local atingido.

- Hã… Podem atacar. - Foi tudo o que o capitão disse.

Imediatamente a unidade canhoneira do navio abriu fogo contra o porto, fazendo com que uma chuva de piratas fosse lançada ao ar. Em um grito de euforia em conjunto, o restante dos piratas avançaram na direção do navio, pondo escadas para chegar até a embarcação que eram derrubadas em questões de segundos. Agora, naquele momento, para qualquer lugar que Hemumu olhasse, um combate estava sendo realizado. Devido ao número maior de saqueadores, alguns conseguiram embarcar, mas eram facilmente derrotados e lançados de volta ao mar. Apesar da superioridade numérica, a qualidade dos membros da Spade era infinitamente maior.

- Agora… Hã… Yoshizawa Hemumu, certo? Hã… Qual era a sua missão mesmo? - Ele indagou mais uma vez, dessa vez diretamente para a garota.




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Minha estadia em Gianect foi bem rápida – tempo suficiente para me recuperar 100% dos ferimentos e cortes, além de me acostumar com as mudanças bruscas no corpo. Apesar de não parecer, um peito e um dedinho a menos faziam bastante diferença no equilíbrio e força dos golpes, principalmente para uma ninja como eu, que precisa ter as ações extremamente calculadas.

Apesar de parado, o período de recuperação ao menos serviu pra desenvolver um tiquinho do meu iryo ninjutsu. Aproveitei esse momento para me dedicar na execução dos jutsus usando uma mão só, já que tinha perdido o dedo mindinho da esquerda. Não notei nenhuma grande diferença e, na verdade, eu conseguia lançar os ataques sem selo algum, mas usá-los fazia eu me sentir no caminho do nindou. Gianect por si só me incomodava pelo fato de ser uma ilha de árvores, apesar de ter bastante sombra. O único treino que consegui pensar foi o da técnica de escalada, mas tenho certeza que minha nova sensei queria algo que fosse além dessas ações básicas.

O fato de agora eu ter virado uma criatura noturna me incomodou inicialmente, mas fui treinada para ser uma sombra, e elas são mais fortes e assustadoras à noite. Felizmente, a suposta transformação de ninja vampira caiu como uma kunai cega e inexperiente, bem longe de onde deveria acertar. Talvez a minha situação se devesse a uma transformação incompleta, já que saí fugida do lugar antes de realmente ser recrutada e transformada – mais uma benção de Nin-nin-sama. 「 Ele é tão bom pra mim! (≧﹏≦) 」 Saber que o homem que me deixou nesse estado também tinha uma kekkei genkai me irritava profundamente. Precisei de horas e horas de meditação intensiva para não me desvirtuar do meu nindou e desbalancear meus chakras fragilizados, além de bastante comida e sono.

Nine-senpai – sensei, aliás – tinha me falado que essa questão dava pra resolver, só não me deu uma previsão. Danzou, ou melhor, Maximillion, meu alvo final, foi descrito como um ninja espião com um nível muito acima do meu, além de líder da CP0 – mas eu já tinha deduzido que ele era um kage de um clã das sombras. Suas habilidades desconhecidas, seus hábitos carnívoros e vestimentas até hoje me geram algum desconforto, mas decidi me concentrar no treino, acreditando nas palavras da minha sensei para o futuro.

Como não recebi mais nenhuma mensagem de Nine, peguei instruções com os colegas do clã da Spades sobre como subir de nível. Recebi a indicação do quadro de missões. Não sei se eles entenderam muito bem o que eu quis dizer com a necessidade de treinar e provar para a senpai que eu estava evoluindo, mas as missões pareceram uma boa ideia, afinal, todo ninja faz missões. Só que eu precisava de desafios para uma ninja como eu, derrotar grupos criminosos, garantir a paz do mundo e coisas desse tipo.

E ali estava eu, em uma carona com colegas do clã para Loser’s Town, uma ilha conhecida por sua imensa criminalidade, mesmo após o domínio pela Spades. Nem conseguia lembrar o nome do capitão que me deu carona, mas sendo um ninja, ele devia usar algum codinome, então não faria muita diferença saber ou não. Antes de desembarcar, fiz o de sempre: abri o bom e velho pergaminho lotado de sabedoria ninja para me guiar nessa aventura.



___________________________________

Por vezes você precisa sofrer para saber, cair para crescer, perder para ganhar, porque as maiores lições na vida são aprendidas através da dor."
___________________________________



Aquilo me atingiu em cheio, mas me encheu de esperança. Peder um peito, um dedo, a sombra, o reflexo e o direito à luz do dia iria eventualmente se transformar em coisas boas. Então Nine-sensei tem razão, só preciso seguir adiante. Ao desembarcar, notei um clima não muito amigável para estar no porto naquele momento, além de alguma espécie de confusão.

– Hmm… Minha missão? – A questão é que eu ainda não tinha uma missão exatamente, meu objetivo era passar na academia de ninjas daquela região para pegar uma. Só estava em dúvida se valia a pena dar um pulinho em algum beco cheio de bandidos antes de ir pra lá, pra começar a noite com algum treinamento prático. Mas talvez isso fosse visto como enrolação. – Preciso chegar até o quadro de missões dessa vila.

Respondi meio alheia ao que tava acontecendo ao redor dali. 「 Ué, estamos sendo atacados? 」O homem não parecia se importar tanto com a situação e ter viajado tanto tempo de barco talvez tenha me deixado um pouco lerdinha. Como aquela barulheira toda da tempestade e luta não me deixava ouvir o capitão muito bem, tentei encontrar algum sinal de inimigos, escondida atrás de alguma coisa pra não tomar uma bala de canhão na boquinha que o deus shinobi me presenteou. Quando encontrasse algum ponto para atacar, faria um selo de mãos para lançar o meu jutsu:

– Ninpou: Kiru Ame!





~ :


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Primeira Noite
18h31 ☁︎ ☾ - 24º
Turnos até o amanhecer: 29
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Uma luta em baixo de uma chuva forte era basicamente uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo que o inimigo poderia ter dificuldades de encaixar bem seus golpes devido à dificuldade de enxergar pela quantidade de água caindo e acertando seus olhos, sem mencionar a dificuldade em ouvir devido ao som da água acertando o solo e diversos outros tipos de objetos, a chuva também facilitava que você andasse melhor sem ser visto podendo organizar um ataque melhor. Inconscientemente ou não, a ninja que estava motivada a provar o seu valor a Nine (déjà vu?) moveu-se tendo a parte positiva da chuva ao seu favor para encontrar um bom local de ataque.

O capitão do navio apenas observou a ninja se esgueirar até a ponta do navio, passando por caixas, mini-canhões, alguns membros da Spades batalhando contra os invasores e de lá realizar o seu jutsu. Uma massa acinzentada se ergueu no céu sem chamar muita atenção, afinal, o céu já estava cinza de chuva naquele momento. A diferença era que, segundos após a formação, o que caiu daquela massa não foi água, mas sim uma chuva de kunais.

Misturando-se aos tiros de canhões, as kunais acertavam em cheio a muvuca que se formava no porto em frente ao navio da Spades. Alguns foram pegos em pontos vitais sem recuperação, outros eram usados de escudo humano por aqueles que conseguiram notar o segundo tipo de ataque, enquanto outra parte - a mais afastada - decidiu apenas fugir ao notar o perigo iminente de vida. Como resultado, o show da ninja Hemumu fora cancelado por ela mesma e sem direito a devolução de ingresso.

- Hã… Nada mal, Yoshizawa Hemumu. Eu infelizmente não lembrei qual é a sua missão, então… Hã… Faz isso aí que você disse, é. Tenho certeza que o destino irá te levar para algum lugar! - O capitão dissera, aparentemente orgulhoso da sua própria frase. - Se você seguir… Hã… Reto…? A esquerda…? Ou era a direita… Hã… - E assim ele voltou a se perder em pensamentos outra vez.

Não demorou muito para que alguns subordinados se aproximassem do capitão relatando danos daquela pequena batalha, assim como pedindo novas ordens sobre o que fazer. Naquele ponto Hemumu não precisava mais interagir com o homem, a não ser que quisesse entrar na rota do plot do capitão da Spades com sérios problemas de memória. Do seu ponto de vista, tudo o que lhe restava era a cidade criminosa que fizera questão de mostrar o seu nível antes mesmo dela descer do navio por onde veio.

A chuva forte continuava a cair.

Caso Hemumu observasse ao seu redor veria os outros dois navios já sem sinais de gente por perto. Se haviam sido saqueados e o que aconteceu com seus tripulantes só poderiam ser descoberto com uma investigação mais próxima. Os corpos dos que cairam perante aquela pequena batalha aos poucos parecia se misturar com o solo do porto, quase como se em breve fossem ser enterrados ali mesmo. Ninguém fizera questão de retirá-los dali, pelo menos não agora embaixo de tanta chuva. Além dos navios, as primeiras construções mais adiante pareciam ser todas moradias; misturados com prédios abandonados que, deles, era possível sentir auras sedentas por um pouco de violência. Os que não tinham a impressão de abandonados pela existência de luz eram, como sugeriam, normais. Alguns possuíam placas com letreiros mal iluminados formando a palavra HOTEL, outros sequer dava para ler devido à falta de manutenção no letreiro. Alguns becos que seguiam cortando toda a ilha em diversas direções era como um gacha: Apenas entrando neles que seria possível descobrir o que iria sair.

A partir dali, cabia a ninja decidir o que iria fazer.

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Não precisei aguardar chegar em um beco para derrubar alguns bandidos, felizmente. Mal pisei na ilha e já precisei lançar uma chuva de kunais em alguns meliantes. 「 Nine-sensei, acho que aqui vou ter uma boa representação do que você imagina de treino! 」 O capitão parecia sofrer de um derrame com tamanho esquecimento e incerteza em suas falas. Óbvio que eu precisaria olhar mais de perto e verificar outros sintomas pra confirmar, mas não tinha tempo pra isso agora.

– Obrigada, taichou. Espero que você tenha uma viagem segura! – falei, fazendo minha habitual reverência, curvando levemente o corpo para a frente com um selo de uma mão na frente do peito. Com indícios de um AVC ou não, o homem tinha sido de grande ajuda para mim, então merecia o máximo de respeito.

Dei as costas ao porto e segui rumo a civilização, fazendo um guarda-chuva com minha kekkei genkai de mercúrio pra não me encharcar muito com a chuva. Pelo visto, meu treino ia começar localizando a base secreta da Spades. Por ser secreta, eu precisaria utilizar minhas artes ninjas de rastreamento para localizar. Nada melhor do que começar a trabalhar!

Dei alguns passos e me lembrei de algo importante: o mercúrio que eu joguei por ali. Na minha viagem de Vintória a Giansect, fiquei com um mau pressentimento sobre deixar mercúrio no ambiente dessa forma, principalmente perto (ou dentro) do mar. Primeiro, porque uma ninja nunca revela seus segredos, mantendo tudo oculto das artes das sombras – alguns dizem que é safadeza, eu digo que é estratégia, do grego strateegia, em latim strategi, em francês stratégie, enfim. Segundo, já começar infectando a entrada da ilha com mercúrio não é uma boa forma de ajudar, até onde eu saiba.

Abri a mão e a mantive acima da cabeça, fazendo um selo de mão com a outra, tentando absorver o mercúrio das kunais espalhadas pelo ambiente.「 Hã… Hmm… Quais foram as instruções que ele me deu mesmo? Reto? 」O capitão não era muito bom em passar informações, assim como não era muito bom em passar ordens. 「  Em que será que esse homem é bom pra estar na Spades? 」Considerando o teste que a Nine-sensei me deu pra entrar no clã, achei que o recrutamento fosse mais cuidadoso. Mas eu não sou muito de julgar um livro pela capa. Por mais que o homem se mostrasse uma porta, ele deveria ter alguma habilidade oculta para ser aceito em um clã onde a Nine-senpai estivesse.

Segui andando reto com a minha tantou versão legado do clã Yoshizawa pronta pra ser usada. Afinal, não vim pra essa ilha pra ter um passeio tranquilo. Acho que ele disse pra ir reto, dobrar à esquerda e depois à direita? Melhor desconsiderar essas instruções, de qualquer forma. Nem o nome dele (ou codinome, nesse caso) eu perguntei pra ele não ter chances de errar, imagina acreditar que essas informações estão certas? Não acho que as construções dessa parte da cidade tenham a cara da Spades, fora que não estou com sono pra entrar no hotel.

Vou tentar chegar até chegar no meio da cidade, assim eu devo achar algum prédio que pareça com a Spades. Espero que aqui eu tenha uma missão para uma ninja especial como eu.





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Primeira Noite
19h01 ☁︎ ☾ - 25º
Turnos até o amanhecer: 28
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Decidindo se afastar de toda a comoção inicial que tivera ainda no porto da ilha, Hemumu seguiu em frente não antes de sugar todo o mercúrio que havia utilizado para acabar com a festa dos saqueadores de navios. Assim que fizera um guarda-chuva do mesmo material para evitar se molhar ainda mais do que já havia, sua decisão de se manter em guarda pronto para usar sua tantou foi correta. Conforme a ninja adentrava nas ruas que levavam ao centro de Loser’s Town, mais ela percebia olhos escondidos que a observavam de longe - todas com intenções nada amigáveis. Bastava que ela desse um mole e alguém com certeza iria surgir para atacá-la.

A chuva forte não parava.

Apesar do guarda-chuva estar impedindo do seu corpo ser atingido pela água das nuvens carregadas, ela não tornava a visibilidade boa. Era realmente muita água, ao nível de que, sem condições de se guiar perfeitamente, passos foram dados em direções aleatórias. Por mais que tivesse tentado seguir o caminho passado pelo capitão do navio, eventualmente Hemumu não fazia mais ideia de onde estava. No fim, se dirigir pro meio da cidade acabou se tornando mais uma espécie de desfile pros bandidos que no fim não tiveram bolas o suficiente para atacá-la.

A chuva forte, enfim, começou a diminuir.

Sem ter nenhuma indicação de qual parte da ilha os becos e os caminhos tomados a levaram, o que a ninja via agora ao seu redor eram casas no estilo ocidental de madeira. Independente de qual rua ela entrasse, todas as casas mantinham o mesmo estilo, mudando apenas a forma de algumas e os kanjis que as que possuíam placas tinham. Para uma ninja como ela, Hemumu não podia estar mais em casa.

Parando de frente para um estabelecimento com uma enorme lona azul com kanjis em branco escrita, um incidente chamou sua atenção.


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Um ser levemente da sua altura vestindo uma capa de chuva totalmente preta saíra em enorme velocidade de dentro dela. Logo atrás dele, a garota pode ver que tratava-se de uma espécie de restaurante. Como a porta era larga, ela pode ter uma boa vista rápida do que se encontrava lá dentro: três homens armados com espadas ameaçavam duas funcionárias que vestiam kimonos azuis e se encontravam atrás do balcão. No chão, havia uma aparentemente desacordada com uma pequena poça de sangue saindo da direção da sua cabeça. Por fim, tentando gritar e se debater enquanto era pressionada contra a parede por um quarto homem, esse com sua espada na cintura, estava outra - ela que, por sua vez, vestia um kimono no mesmo estilo das outras três funcionárias, mas de cor rosa.

Um quinto homem então saiu do restaurante, extremamente irritado e com sua orelha sangrando. Ele observou os arredores e imediatamente viu o mesmo ser que havia trazido a atenção de Hemumu para aquela cena. Sem pensar duas vezes, ele começou a correr atrás dela, bradando gritos de ódio misturado com pesadas violações humanistas.

A chuva que, antes, havia ameaçado dar uma trégua, novamente voltou a cair com a mesma intensidade de antes, abafando ainda mais o som do que acontecia naquele pequeno restaurante oriental.

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「  Mas ele disse direita ou esquerda primeiro? 」 Andei a esmo por um bom tempo, com a sensação de estar sendo vigiada. A chuva forte criava uma cortina de água cinzenta que não me permitia ver nada superior a três passos à frente. Ao menos pude confiar que o dilúvio foi capaz de me esconder também. Mantive minhas mãos firmes, uma no cabo da tantou, outra no cabo do guarda-chuva de mercúrio, enquanto caminhava, confiando que Nin-nin-sama iria me levar para o lugar certo.

Quando estava decidida a desistir das andanças pra subir em um prédio e tentar me mover por cima, a chuva reduziu e me vi em um lugarzinho arrumado e com o estilo levemente familiar. Notei um restaurante e logo tive vontade de comer um pratão de lamen – se Nin-nin-sama me guiou para cá, eu que não vou perder essa oportunidade. Não deu tempo nem de dar um mísero passinho, muito menos escolher o tipo de lamen que eu queria comer, uma movimentação nada natural para um restaurantezinho como aquele limpou meus pensamentos gulosos.

「  Não pode ser! É contra as leis de Nin-nin-sama atacar um lugar onde se come! O clã Nara chegou aqui antes de mim? 」 A movimentação dos samurais dentro do lugar me pegou de surpresa. Achava que a região estava sob o domínio da Spades, mas parece que me enganei – o clã Nara se espalhava como uma praga. Precisava ver mais de perto se havia alguma identificação que os ligasse a Maximillion, ou seja, a situação precisava de uma investigação urgente – o que significa que meu caminho até o quadro de missões seria postergado.

Mesmo com minhas habilidades de avaliação ninja, não consegui identificar se o primeiro a sair do restaurante era inimigo ou vítima. O segundo já não parecia lá tão amigável assim, sangrando ou não. De qualquer forma, se me visse, ele poderia me expor, então teria que começar por ele.

「  Ninpou: Keimusho! 」Soltei o guarda-chuva para ajudar a concentrar mais rápido a quantidade de mercúrio necessária para prender o homem e fiz o selo de mão para aquela técnica. O objetivo era deixar ele bem amarradinho e paralisado no mercúrio sólido, me certificando de que a boca fosse coberta também. Se ele começasse a gritar, chamaria atenção da galera dentro do estabelecimento. Largaria ele preso ali mesmo, caso precisasse interrogar depois. E se a primeira pessoa que saiu do estabelecimento viesse correndo fazer barulho e gracinha, prenderia ela também usando a mesma técnica.

Tendo sucesso, seguiria discretamente até o restaurante para ouvir a conversa e saber um pouquinho mais sobre a situação (e sobre os inimigos), mas sem entrar no lugar ainda. Durante a caminhada, usaria Ninja Factory para preparar 15 shurikens de mercúrio, deixando-as prontas para uso.





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Primeira Noite
18h50 ☁︎ ☾ - 24º
Turnos até o amanhecer: 27
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A chuva continuava a cair forte.

Tendo sua atenção puxada com sucesso, Hemumu rapidamente agiu perante a primeira cena que ocorria na sua frente. Desistindo de se proteger da chuva, ela desfez o guarda-chuva de mercúrio para lançá-lo na direção do homem furioso, pegando-o completamente desprevenido. Cego de raiva, ele sequer notou a presença da ninja ali, sendo uma captura fácil para a mesma. Apesar de estar no chão se debatendo incapaz de se mover, o ser que ele perseguia não olhou para trás e em questão de segundos desapareceu da vista de ambos. Incapaz de realizar um som alto o suficiente que alertasse os seus aliados dentro do restaurante, tudo o que restou ao homem caído era continuar a se debater, com a cabeça quase vermelha de tanta raiva acumulada.

Optando então por ainda não se revelar, a ninja encontrou um espaço entre a lona azul da fachada do restaurante onde conseguiu se enfiar e ter uma melhor visão e audição do que ocorria dentro do ambiente. Tudo o que ela havia visto antes rapidamente agora estava de uma forma mais viva e fixa perante aos seus olhos. Os três homens ameaçando as meninas do balcão possuíam mais ou menos a mesma altura, por volta de 1,80cm cada. Dois eram loiros e usavam um pequeno óculos escuro, vestiam uma jaqueta branca e um possuía uma máscara de pano cobrindo todo o seu queixo - aparentavam ser gêmeos. O terceiro homem possuía o mesmo padrão de uniforme dos outros dois, com o diferencial de que seu casaco era roxo, fora que ele aparentava ser mais velho também.

- O Clã Riuga não aprende mesmo… Eu já não disse que não é bom atrasar suas dívidas? Quantas vezes eu já disse isso, irmãos Uzunaki? - O homem de casaco roxo indagou dando uma tragada em seu cigarro, lançando a fumaça em direção as balconistas logo em seguida.

- KIHIAHIA! Osu, Chefe! Você disse isso todas as vezes que viemos aqui no começo de cada semana, chefe! E mesmo assim esse clã não aprende, chefe! Deveríamos logo destruir esse clã, vender as mulheres e riscar o nome deles do livro de história, chefe! Pelo menos foi o que o aniki me sugeriu… - O gêmeo que tinha o cabelo loiro para os lados e a máscara no queixo respondeu de imediato, numa espécie de tom sarcástico e sério.

- Tsc. Passem logo o dinheiro para gente ir embora. Eu não gosto de bater em mulher, quanto mais matar uma… Então, adiantem aí, certo? Ainda temos outros lugares para visitar debaixo dessa chuva… - O gêmeo que tinha o cabelo loiro pra cima disse, apontando com sua espada para caixa registradora com sua espada.

Num misto de choro e pavor, as meninas estavam claramente pedidas sobre o que fazer. Elas sequer conseguiam falar, apenas derramaram lágrimas e tremiam, o que claramente não era o que aqueles homens queriam ver. Mantendo sua expressão de indiferença quanto ao que via, o Chefe de casaco roxo fora em direção a atendente caída, levantando-a pelo cabelo. Pelo grito de dor que ela deixou escapar fora possível confirmar que ainda estava viva, mas certamente na pior das situações. Ver aquela cena apenas fez com que as meninas do balcão ficassem ainda mais desesperadas e começassem a gritar.

Um sorriso sínico surgiu no rosto do chefe.

- Calma, calma… Não precisa disso tudo, ela ainda não tá morta, viram? Não precisam nos odiar nem nada do tipo, o Clã Uzunaki simplesmente é… Como eu posso dizer… Poderoso. Então andem logo esvaziem esse cofre, a amiga de vocês precisa ser tratada logo, senão… - E com o mesmo sorriso sínico de antes ele soltou a mulher que caiu, soltando outro grito de dor e começando a derramar mais sangue.

- KIHIAHIA! SEM FALAR NA PATROINHA DE VOCÊS! ANDEM LOGO! OU SENÃO… O PIMENTINHA ALI IRÁ ROUBAR TODA A PUREZA DELA! ELE É UM VIRJÃO, AFINAL! KIHIAHIA! - O gêmeo da máscara gritou e isso fora o suficiente para fazer as balconistas enfim começarem a esvaziar as caixas registradoras.

Por outro lado, o quarto homem que atacava a garota do kimono rosa era de longe o mais perturbado dali. Seu cabelo vermelho e longo parecia estar em chamas, assim como seus movimentos. Com a mão direita ele restringia completamente as chances da sua presa escapar, enquanto com a esquerda ele a alisava e tocava em partes que a deixavam completamente desconfortável, chorando e pedindo para que o mesmo parasse. Ele, por sua vez, parecia ficar cada vez mais animado ao ver aquilo.

- Por falar nisso, o Biriki ainda não voltou… Ele tava se divertindo com a filha daquela mulher de kimono rosa, não? Será que o desgraçado levou ela para outro lugar para aproveitar sozinho? Então ele é esse tipo de homem...? - O gêmeo do cabelo loiro pra cima comentou olhando em volta, tentando ver algum indício de para onde seu colega havia ido. Uma vez que as meninas do balcão já estavam estocando o dinheiro, ele começou a andar sem pressa em direção a saída do restaurante.

O gêmeo da máscara e o chefe do casaco roxo não deram muita bola para a pergunta feita e continuaram a pressionar as balconistas, mantendo suas atenções diretamente nelas. Sendo assim o único preocupado com o que havia acontecido era o gêmeo mais velho, e em questão de uns dois minutos ele alcançaria a saída do restaurante consequentemente encontrando o seu colega caído preso no chão. A chuva forte continuava a cair sem parecer que havia dado uma pequena trégua minutos atrás, como se estivesse ajudando aqueles homens do Clã Uzunaki a realizarem aquele assalto ao restaurante do Clã Riuga.


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Escondendo os sons das minhas ações com as técnicas de passos silenciosos cobertos pelo barulho da chuva forte, consegui ter sucesso em paralisar o homem e me aproximar do restaurante sem chamar atenção. A coleta de informações acabou me desanimando, já que a conversinha fiada dentro do estabelecimento parecia tratar uma treta entre clãs menores. Até então, não teve menção do clã Nara e nem parecia ter envolvimento deles.

Aparentemente, o clã Uzunaki trabalha com a extorsão e força bruta, o que não era lá uma boa forma de cativar seu público – no fim, pareciam bandidinhos baderneiros com uns doentes de personalidade questionável envolvidos. O clã Riuga deveria ter menos membros, e provavelmente com alguma ideia que separava os homens guerreiros das mulheres, o que só reduzia a sua força. Isso explicaria como aquelas mulheres despreparadas e indefesas estavam em uma situação como essa, sem guardas ou ninguém para ajudar.

Até onde lembro, a arte de governança dos Yoshizawa zelava pelo bem-estar do povo. Entre um dos motivos, estava a chance de reduzir revoltas desnecessárias e conflitos internos. As pessoas cooperavam porque estavam satisfeitas e honradas em ser defendidas pelo Clã (a maior parte delas, ao menos). Desde que desejassem se tornar ninjas, mulheres e homens eram treinados igualmente, podendo fazer parte das fileiras de shinobi.

Particularmente, fiquei tentada a não me envolver na confusão. Não fosse o fato daquela briga de clãs respingar na Spades em algum momento, prejudicando minha sensei e a mim, eu daria as costas e sairia andando. Como ela confiou em mim para ser a sua genin oficial, obviamente eu precisava defender a sua honra e colocar ordem na casa. E se tratando de um conflito entre clãs, eu, herdeira do clã Yoshizawa, sou provavelmente a melhor pessoa para resolver essa questão, certo? E apesar das chances serem baixas, eu não ia descartar o clã Nara 100%, já que eram espiões também, vai lá saber dos seus interesses. Da última vez, estavam no meio de uma trama envolvendo a disfunção erétil de um velho rico…

「  Próximo alvo a caminho. 」Lutar contra os homens dentro do estabelecimento apertado iria limitar minha locomoção – o ideal era atraí-los para fora e lutar na rua mesmo. Como um deles já estava vindo, não custava nada aproveitar a oportunidade. Distribui as shurikens ao redor da entrada para acertá-lo na têmpora, pescoço e tornozelo. Na cabeça para fazer ele desmaiar, no pescoço para ele não gritar e no tornozelo para ele não correr.  Caso necessário, a tantou finalizaria o serviço. Tendo sucesso, usaria o mercúrio grudado no homem para arrastá-lo para o lado e tirá-lo do caminho, além de remover a arma que estava usando.

Tinha chances dos homens nem ouvirem o parceiro sendo atacado por conta da chuva, então teria que chamar a atenção deles caso não mostrassem interesse em investigar o sumiço. Antes de subir, arrancaria uma shuriken com sangue do corpo do recém-atacado para jogar na cabeça do outro gêmeo, que estava ocupado com a mulher. 





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Primeira Noite
11h01 ☁︎ ☾ - 24º
Turnos até o amanhecer: 26
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Apesar dos apesares, no fim, Hemumu optou por comprar aquela briga e se meter em problemas de outros clãs que não envolvessem os Nara - por mais que ela estivesse, de fato, certa em desconfiar que os Naras ainda pudessem estar envolvidos naquilo. Ainda usando o fator de não ter sido descoberta por ninguém além do homem caído na entrada, a ninja plantou pequenas armadilhas de mercúrio no chão com sucesso graças a ter criado algumas shurikens de antemão - obtendo sucesso apenas em capturar mais um dos Uzunakis.

Apesar do golpe surpresa ter sido certeiro, a resistência do gêmeo mais velho mostrou ser maior do que ela esperava. Não só não tivera nenhum sucesso em perfurar o seu corpo como também não conseguiu desmaiá-lo, apenas conseguindo restringir seu movimento assim como o primeiro capturado.

- Q-QUEM É VOCÊ?! VOCÊ TÁ COM OS RIUGA?!?! - Ele conseguiu bradar de início, com sua voz alcançando apenas o homem do lado inferior do restaurante. - ELA TE PEGOU BIRIKI?! LOGO VOCÊ, O MAIOR USUÁRIO DE TAIJU– - Porém, antes que ele pudesse finalizar sua fala, uma massa de mercúrio cobriu a sua boca, calando-o momentaneamente.

Murmurando e se debatendo assim como Buriki, os dois agora pareciam tentar conversar mesmo naquele estado de dominados, ou talvez estivessem brigando um culpando o outro pela cara feia que faziam. De qualquer forma, Hemumu não precisaria se preocupar com eles e nem usar sua Tantou por hora já que, matá-los, não parecia a sua ideia inicial.

Optando por atrair o restante dos homens do clã Uzunaki para fora, Hemumu lançou uma kunai na direção da cabeça do segundo gêmeo - acertando-o em cheio. Diferente do gêmeo mais velho, o mais novo não era tão resistente assim e teve sua cabeça levemente perfurada pela kunai, caindo sobre o balcão imediatamente.

- M-Mas que porr…?! - O chefe indagou olhando para trás.

As balconistas pararam imediatamente de retirar o dinheiro da caixa e gritaram novamente, caindo sentadas de bunda no chão pelo sangue que começava a escorrer pela cabeça do gêmeo mais novo. Apesar de assustado, o chefe logo entendeu a situação, alcançando com os olhos a situação que se encontrava na frente do restaurante, notando os homens caídos no chão totalmente restringidos. Após suspirar levemente, ele deu alguns passos pra frente começando a bater palmas, abrindo um sorriso sínico no rosto novamente.

- Ora, ora, ora. Então alguma mulher dos Riugas finalmente decidiu fazer algo… É assim que tem que ser! Mulheres não são objetos frágeis! Ah, digo, não que sejam objetos… Cê me entende, né? Hehehe… - Os níveis de ironia que transbordavam das palavras do chefe quase molhavam o chão por onde passava naquele momento mais do que o sangue da balconista apagada. - O que os dois idiotas estão fazendo que ainda não usaram o Jutsu das Sombras Negras para revestirem o corpo e saírem daí? Não perceberam ainda que ela é uma usuária de Kekkei Genkai? - Ela agora indagou, num tom sério, em direção aos dois homens caídos.

Como se tivessem acabado de ouvir a maior notícia de todos os tempos, os ninjas antes restringidos por Hemumu murmuraram algo e, graças às mãos estarem livres, conseguiram realizar o jutsu. Seus braços ficaram negros e com algum certo esforço conseguiram ‘quebrar’ o mercúrio da ninja, livrando-se de suas prisões momentaneas.

- NERARE, QUEM É ESSA NINJA?! EU VOU MATÁ-LA! MATÁ-LA E DEPOIS FAZER O MESMO COM AQUELA MALDITAZINHA QUE ARRANCOU MINHA ORELHA! VOCÊS MULHERES DO CLÃ RIUGA ESTÃO COM OS DIAS CONTADOS! IREI ANIQUILAR TODAS! TODAS! - O primeiro homem berrou com tudo o que tinha, deixando uma certa parte da sua raiva anterior escapar.

- Eu sempre esqueço desse Jutsu… Normalmente as mulheres do clã Riuga não possuem Kekkei Genkai, então, é… Nem pensei nisso… - Nerare ignorou completamente Biriki e prontamente respondeu ao Chefe, observando o mesmo fazer uma movimento com a mão para trás, apontando para o gêmeo mais novo dele apagado no balcão.

Ao notar a ferida do seu irmão, Nerare não pensou duas vezes e voou na sua direção. No caminho, acabou pegando o Pimentinha do cabelo vermelho pela gola da sua camisa, tirando-o de cima da mulher de kimono rosa. Apesar de ter demonstrado ficar puto de início, ao notar o gêmeo mais novo ferido, ele rapidamente agiu em conjunto com Nerare para realizar os primeiros socorros. Um sonoro “ele ainda tá vivo” viera lá de dentro após alguns segundos, fazendo o sorriso cínico do chefe retornar ao seu rosto.

- Então… Qual é a sua? Você já se esqueceu do tratado que os Riugas fizeram com os Uzunaki ou o quê? Ah, deixe-me adivinhar… Você ficou irritada por causa daquela ali que derrubamos…? Ora, ela apenas se comportou mal como você está fazendo agora e recebeu sua punição. Não se preocupe, ela não está morta ainda… Já você… Não posso prometer o mesmo. Biriki.

E não foi necessário dizer mais nada.

Assim como a chuva forte caía, o homem caiu pra cima de Hemumu como um trator desgovernado. Apesar de toda a raiva que sentia estar sendo expressada pelo seu rosto mais enrugado que rosto de velho, seus movimentos eram completamente disciplinados. Seu avanço fora beirando ao perfeito, realizando um soco reto que a ninja inicialmente desviou por puro instinto de defesa. Se o chão da rua não estivesse molhado devido a chuva, ele provavelmente não teria errado aquele soco que causara um leve arranhão sobre a bochecha esquerda da ninja.

Mantendo a guarda alta e os punhos em frente ao rosto, Biriki se preparava para avançar novamente.

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Acertar a cabeça do homem chamou a atenção necessária, talvez até demais. Inicialmente, eu pretendia fazer a minha justiça e livrá-los da justiça de Nin-nin-sama, que é mais severa. Depois de tomar um soco de raspão na cara, acabei mudando de ideia. Melhor já adiantar o trabalho e mandar logo alguns Uzunaki para resolver as pendências diretamente com o deus shinobi.

「  Então eles sabem utilizar o chakra especial para revestir o corpo… 」Os homens escondiam suas habilidades, não entrar de vez no estabelecimento foi uma boa decisão. O primeiro homem que prendi, chamado de Biriki pelos outros, já veio logo pra cima como se estivesse possuído por uma besta de cauda.

Essa situação parecia o momento ideal para mostrar a minha mais nova técnica, que eu não tive oportunidade de usar. Era um jutsu proibido de algum clã ninja que encontrei no pergaminho de sabedoria durante meu tratamento. Não identifiquei o criador e não parecia ser dos Yoshizawa, mas pouco importava. Pela descrição, o movimento causava prejuízos físicos e psicológicos no alvo, e seria ótimo testar os seus efeitos. Eu adaptaria o jutsu para que ele funcionasse dentro dos meus domínios do ninpou, então essa técnica envolveria apenas um selo de mão, chakra especial para revestir os dedinhos e o uso básico da minha kekkei genkai de mercúrio. Acho que o conhecimento médico também é interessante para identificar e acertar algo maior que um tenketsu... Para executá-lo, eu precisaria ficar nas costas do alvo, então contava com a minha agilidade para isso, esquivando do próximo ataque e indo imediatamente para as suas costas. A expansão do meu arsenal de ninjutsus contava com o sucesso dessa técnica.

E o nome da técnica é…


Spoiler :

– NINPOU: SENNEN GOROSHI! – com os dedos cobertos com chakra especial e enfiados nas partes traseiras de Biriki, mercúrio seria expelido pelas mãos em direção ao popozão do alvo para ajudar a lançá-lo longe e humilhá-lo por seu descuido.

Aquele jutsu poderia destruir o seu espírito de luta pelo resto do combate – ou forçar a liberação de uma nova cauda do demônio que estava se apoderando dele. Eu não pretendia esperar por sua recuperação, então sacaria a tantou para usar Ninpou: Aori Tsubame, lançando um ataque que não obrigatoriamente a queima-roupa.

Os homens dentro do estabelecimento pareciam ocupados com outras questões, mas não deixaria minha guarda baixa agora que descobri que eles também eram usuários do chakra especial para revestir o corpo. Levantaria uma barreira de mercúrio se precisasse defender minhas costas de algum ataque.





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Spoiler :

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Primeira Noite
19h11 ☁︎ ☾ - 24º
Turnos até o amanhecer: 25
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A chuva forte começava, aos poucos, a parar.

As fortes gotas que acertavam violentamente o solo da luta entre Yoshizawa Hemumu e Uzunaki Biriki diminuíam de intensidade conforme ambos os ninjas se encaravam. Era como se as estrelas da noite quisessem ver aquela batalha, já que parecia que o próximo movimento de ambos fosse finalizar aquela luta de vez. Após alguns poucos segundos se encarando, Biriki fora o primeiro a avançar.

Sua velocidade era a padrão de um ninja bem treinado, porém inferior à da Yoshizawa, que conseguiu sair da reta do seu soco sem muitas dificuldades. No entanto, o controle de seus movimentos eram precisos, digno de um profissional do assunto. Assim que errou o soco, ele prontamente em um jogo rápido de pés virou-se para sua oponente, avançando novamente. O segundo soco, novamente, acabara pegando de raspão na ninja que sentiu apenas um calafrio do que seria a potência daquele soco na sua costela esquerda, buscando mais uma vez ficar nas costas do Uzunaki.

A chuva forte, agora, não passava de pequenas gotas que caíam aleatoriamente.

Percebendo que a sua oponente queria suas costas, Biriki moveu-se novamente na sua direção pronto para contra-atacar qualquer coisa que viesse pelas suas costas - mas, talvez por obra do destino, um infortúnio lhe ocorreu. Devido ao solo molhado, seu sapato acabara fazendo-o escorregar, coisa de segundos, fazendo com que sua rotação para evitar que Hemumu chegasse em suas costas atrasasse. E a ninja, por sua vez, não deixou a oportunidade escapar.

Rápida como um jato, quase como o jutsu de teletransporte de um certo hokage, Hemumu apareceu levemente ajoelhada nas costas de Buriki, que apenas tivera tempo de virar seu rosto para ver o que iria lhe acontecer. Com o selo pronto nas mãos e sem nenhum pingo de misericórdia, Hemumu penetrou com sucesso o uniforme do seu oponente, atravessando-a, ficando em contato apenas com a cueca do indivíduo e o seu orifício anal. A boca de Biriki se moveu, um sonoro “por favor não” iria sair, mas o homem não tivera tempo de implorar por sua vida.

Um poderoso jato de mercúrio mais gelado que a chuva que caiu por horas em Loser’s Town entrou diretamente em contato com seu furico, erguendo-o como se fosse uma espaçonave sendo lançada para a órbita da terra. Conforme o FOGUETE-ESPACIAL-BIKIRI-SUPER-NIN subia, a expressão do Chefe variava entre essas aqui. Ele realmente estava num nível de choque nunca visto antes por outra pessoa. Assim que Bikiri pousou no chão, Hemumu pode notar que não seria necessário usar a sua Tantou. Aquele homem, de diversas formas, estava completamente derrotado e caído no chão com sua alma saindo do corpo.

- M-Maldita… V-Você… VOCÊ É USUÁRIA DO JUTSU PROIBIDO DOS MIL ANUS DE MORTE?! - Ele indagou ainda completamente chocado, incapaz de desfazer aquela expressão.

Além de derrotar Biriki, de quebra, Hemumu aparentemente havia derrotado o Chefe pelo seu espírito.

Mas não demorou muito para que Nerari retornasse à entrada do restaurante, carregando o seu irmão com a ajuda do cabelo vermelho. Esse que, assim que percebeu Hemumu, passou a encará-la como se tivesse visto a coisa mais maravilhosa da sua vida. Por mais sua cara fosse a mais feia possível, ele simplesmente não conseguia desviar seu olhar da ninja.

- Chefe! O que houve aqui?! Cadê o Biriki?! - Nerari indagou enquanto observava o seu redor. Ao notar seu companheiro a alguns metros de onde estava e uma extensa quantidade de mercúrio que terminaram na direção de suas nadegas, ele pareceu ter entendido mais ou menos o que houve.

- N-Nós iremos nos retirar. Eu preciso informar isso para ele. Uma mulher do clã Riuga com Kekkei Genkai e usuária do Sennen Goroshi… Talvez ele mesmo queira vir para lidar com isso.. - Após respondê-lo, sua cautela para começar a se retirar do local era máxima. Com ambas as mãos na bunda e andando como um caranguejo, ele não ousou tirar os olhos de Hemumu, que podia notar naquele momento a inexistência de qualquer hostilidade da parte dos Uzunakis.

- Tsc! Togiki, vai buscar o Buriki… Com cuidado! Se o que eu acho que aconteceu realmente aconteceu… A alma máscula dele pode estar por um triz… - Após ordenar, com certa dificuldade, Neneri começou a carregar o seu irmão que murmurava algo sobre dor. Em sua cabeça havia sinais de primeiros socorros, mas que não seria o suficiente para mantê-lo vivo por muito tempo.

Durante esse tempo todo Togiki manteve seus olhos em Hemumu, como se estivesse gravando em sua mente cada pequeno detalhe de toda a sua aparência. Assim que havia terminado isso, um sorriso corado e completamente diferente do gif que foi usado como referência surgiu em seu rosto. Assim que se aproximou de Biriki, ele o pegou sem qualquer delicadeza e o jogou sobre os ombros, passando a pouco menos de quatro metro de distância de Hemumu encarando-a novamente. Como “golpe final”, ele piscou para a garota, fazendo um biquinho de beijo logo em seguida.

A chuva forte não existia mais naquele momento.

Conforme os homens do Clã Uzunaki iam se afastando, Hemumu pôde notar que as mulheres do Clã Riuga dentro do restaurante começaram a se mover. Entre chamados e pedidos de ajuda entre elas mesmas, a ninja ouviu algo sobre uma das mulheres precisar de tratamento imediato, fora o choro de alguma que aparentemente já havia desistido de salvá-la. Naquele momento a ninja ainda poderia tentar fazer algo contra os Uzunakis que se retiravam, mas ao mesmo tempo, seria ela capaz de abandonar o motivo dela ter se metido naquela briga?

O céu noturno de e estrelado de Loser's Town era a única coisa naquele momento que testemunharia a decisão de Yoshizawa Hemumu.

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Eu estava satisfeita com os resultados daquele novo jutsu – a leveza do golpe, a destreza para executá-lo, a cara de choque de quem viu tudo aquilo ao vivo e a cores, Biriki subindo com um foguete excretando mercúrio... O sentimento positivo durou até que fosse substituído por uma curiosidade imensa. Algo não estava normal.

Comecei a sentir um cheiro esquisito e coloquei o nariz em ação para identificar sua origem: vinha dos meus dedos. Os dedos que foram parar dentro do butico alheio. Os dedos que agora estavam infectados com o próprio cheiro da morte e putrefação. Não deu outra, precisei conferir se era aquilo mesmo. Bastou uma fungada, apenas uma única. Fiquei em total estado de choque.


「  KYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! 」

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Enquanto decidia entre lavar ou cortar os dedos e me livrar do fedor, fui obrigada a me recompor, mesmo com aquele imenso desconforto. 「  Calma Hemumu, você é uma Yoshizawa. Foi treinada para lidar com qualquer dificuldade! 」 Tentava esvaziar minha mente e voltar pro estado de concentração e chakras equilibrados, mas sendo bem sincera, não acho que recebi nenhum treinamento específico para tankar isso. Talvez os meus futuros pupilos precisassem desse conhecimento, e a técnica precisaria ter a sua descrição atualizada, considerando os efeitos que causava no usuário.

Para responder o chefe (e o grupinho todo) à altura, eu precisaria de um efeito dramático. Fiz um tatame de mercúrio para me elevar alguns centímetros do chão, fiz um selo de mão para usar a habilidade Ninja Factory e começar a fabricação do máximo de bisturis que conseguisse (se tratando do menor item do arsenal). Mantive uma postura bem ereta, o rosto impassível e as mãos atrás das costas, para me manter o mais longe possível do cheiro podre. Pouco importava a encarada, piscadelas ou beijocas que Togiki enviava, era bom andar na linha pra não virar alvo de bisturi.

No final das contas, um recado tinha que ser dado. Deixar eles saírem correndo com o rabo entre as pernas poderia ensinar alguma coisa, diferente de matar todos e não educar ninguém. A mensagem do pergaminho de sabedoria que eu li pra começar meu dia (ou noite, nesse caso) nessa ilha dizia algo nesse sentido. Aliás, eu acho né, nem lembrava mais. Se eles agiam através do medo, será que aprenderiam alguma coisa se o medo também fosse usado contra eles? 「  Nin-nin-sama, me dê forças!」

– Meu nome é Yoshizawa Hemumu. Não faço ideia de quem são os Riugas, muito menos os Uzunakis. Nesse momento, a única coisa que eu sinto é fome. F-O-M-E! – fiz uma pausa pra verificar se eles estavam ouvindo e guardando bem minhas palavras. Era a primeira vez que eu falava com eles, então poderiam ficar assustados e confusos, duas sensações que eu precisava que eles superassem pra entender o alerta. Além disso, seria a primeira vez em muito tempo que eu usaria um tom forte e de comando. No fim, essa situação era um treinamento para a minha postura de liderança. – Vocês estão causando problemas na ilha do clã da minha sensei, então estão causando problemas para mim. Estou louca para comer um delicioso lámen, e o primeiro restaurante que encontro está tendo a sua arte interrompida por um bando de nukenins fedorentos e esquisitos. Se é assim que vocês agem pela vila de Loser’s Town, atacando lugares sagrados como restaurantes, espero que Nin-nin-sama seja gentil com vocês no pós-vida, porque talvez o extermínio seja a solução do clã de vocês.

Respirei fundo, tentando recuperar o fôlego depois de tanto papo de uma vez, mas o discurso no jutsu ainda não estava encerrado. Peguei três bisturis como quem não quer nada, juntei todos e modifiquei a sua forma. No fim, parecia uma espécie de flor ou shuriken de 6 pontas, metade vazada e metade preenchida.


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– Já que vocês já estão de saída, levem um recado e um presente pro chefe de vocês. O recado é: a Spades é o clã dominante desta vila. Ou vocês se alinham aos interesses desse clã ou pegam todas as suas shurikens e bandanas e somem daqui. Fui clara ou vou precisar escrever o recado nas costas de alguém? Entreguem isso ao líder de vocês. É o símbolo do MEU clã. O emblema dos Yoshizawa. Agora tchau! – aproximei a shuriken mutante para o líder pegar. No primeiro sinal de rebeldia, eu lançaria alguns bisturis – ou todos, caso ameaçassem atacar. – Se eu descobrir que vocês estão envolvidos com o Clã Nara, o Sennen Goroshi vai ser o menor dos castigos.

O objetivo de entregar o emblema não era a identificação em si, e sim o mercúrio. Eu tinha na cabeça, sem ter muita certeza, de que se eles carregassem o material para algum lugar perto, eu conseguiria rastrear através da kekkei genkai. Nunca tentei, mas seria algo a se testar. O mesmo vale caso o líder guardasse isso nos bolsos. Enfim, depois dessa comida de rabo ninja, os nukenins estavam liberados. Será que eu me arrependeria dessa decisão? Só vivendo o resto dos meus dias pra saber. Voltei minha atenção para o restaurante. Nem me toquei se eles poderiam ouvir alguma coisa, mas eu continuava com fome e com vontade de comer um lámen, então entraria do mesmo jeito.


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– Olááá! Sou uma enviada de Nin-nin-sama e gostaria de provar do lámen dessa casa sagrada. Antes de tudo, gostaria de lavar minhas mãos com um bom sabonete ou detergente, antes que elas comecem a necrosar e cair. Tenho conhecimentos médicos caso alguma de vocês precise de atendimento. Obviamente, vou trocar a minha atenção médica por um bom prato de lámen e informações. Temos um trato?

Educação é tudo, principalmente a educação ninja.





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Primeira Noite
☁︎ ☾ - 24º
Turnos até o amanhecer: 24
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Os ninjas estão em uma constante linha de aprendizagem e evolução que seguiam a riscas todos as ações que realizavam, assim, causando sempre uma reação. Naquela noite, Yoshizawa Hemumu aprendeu que, por mais que o Sennen Goroshi fosse uma técnica muito forte ao nível de uma hitkill, havia uma certa consequência ao introduzir seus dedos no reto dos outros. Não havia mercúrio que impedisse o cheiro de dejetos ficar impregnado em seus dedos, talvez revestir sua mão antes com seu próprio mercúrio da próxima vez fosse a melhor decisão.

Ao perceberem que a ninja os deixaria escapar, os Uzunakis pararam por um momento à medida que Hemumu se elevava aos céus usando sua Kekkei Genkai. Inúmeras armas foram criadas ao seu redor, apenas elevando o seu nível de poder perante aos Uzunakis que observavam em silêncio, agora, com uma expressão séria. Algo no rosto deles dizia para a Yoshizawa que eles haviam percebido a diferença de poder, mas que isso não era tudo. Eles apenas não respondiam à altura devido aos companheiros que precisavam ser tratados.

Conforme iniciava seu discurso após tudo o que presenciou, os Uzunakis permaneceram calados. Nerari parecia ser o mais assustado com as coisas que Hemumu falava. A cada sentença nova, ele virava seu rosto em direção ao Chefe perguntando coisas como “Ela é maluca?”, “Yoshizawa?!”, “Spades?!”, quase deixando seu irmão desmaiado cair diversas vezes. Togiki parecia encantado, seus olhos formaram 2 corações como se o homem estivesse completamente apaixonado por Yoshizawa Hemumu. E, por fim, mas não menos importante, o único que se manteve sério fora o Chefe. Uma pequena gota de suor de preocupação escorreu da sua testa após ouvir “Spades” se pronunciado pela garota, recebendo o emblema do clã dela e a guardando no bolso do seu casaco roxo.

- Y-Yoshizawa Hemumu… Talvez você não tenha IDEIA do que está acontecendo em Loser’s Town no momento… Então por consideração irei lhe dizer apenas uma coisa… É melhor você ir embora o quanto antes... O Clã Nara não é nem 10% comparado ao Clã que está no verdadeiro topo agora…

E sem dizer mais nada, ele se retirou em passos apressados junto dos outros. Conforme iam se afastando, Hemumu podia sentir que um pedaço seu estava se afastando também, apesar dessa mesma distância não “quebrar” o contato entre as duas. Eventualmente, assim como planejava, ela poderia usar aquilo como um rastreador para saber a localização do Chefe – isso é, se o emblema dos Yoshizawa permanecesse com ele.

Com o arco do encontro com os Uzunaki encerrado, Hemumu pode se dirigir até o restaurante em busca de comida e de, principalmente, um banheiro onde pudesse lavar as mãos. Assim que entrou no mesmo ela pode notar os detalhes do seu arredor melhor. O restaurante era, para a sua sorte, realmente focado em vender lámen. Apesar do ar antigo que passava, todas as mesas e bancos eram bem limpos e conservados, quase como se fossem novos. O balcão onde antes as garotas ameaçadas estavam escondia do outro lado uma extensa prateleira com diversos tipos de utensílios culinários, o lámen era do tipo que era feito na frente do cliente. Uma pequena estufa para alimentos servia principalmente como vitrine dos lamens que eram servidos ali, tendo os preços etiquetados em seus nomes logo acima pela madeira da estrutura.

Ao ouvir a proposta de Hemumu, a primeira a se mover em sua direção fora a mulher do kimono rosa - diferente das outras três que usavam um azul. Agora, mais próxima, ela pode notar que as três meninas azuis apesar de terem kimonos da mesma cor, todos os três tinham diferentes formas e desenhos – o motivo ficou claro para a ninja assim que ela olhou para o rosto das três. Era impossível ver qualquer diferença no rosto delas, simplesmente eram trigêmeas idênticas uma à outra.

Spoiler :

- Você é médica?! Daremos tudo o que q-quiser! A-Até o nosso Pergaminho Secreto Selado! Mas, por favor! Por favor, salve a Mikuichi! - Ela implorou com os olhos cheio de lágrima e uma forte preocupação em sua voz. - A direita no fim do restaurante temos um banheiro, se precisar se limpar ou qualquer coisa do tipo, faça lá! Só faça rápido, por favor! A Mikuichi já perdeu muito sangue!!! - Novamente ela implorou, quase agarrando-se no uniforme da Hemumu, no fim optando por evitar o contato.

Alguns metros à sua frente a médica podia ver sua paciente e suas outras duas irmãs próximas a ela, ajoelhadas. Enquanto uma chorava como uma criança de cinco anos, a outra parecia extremamente aflita querendo tocar na sua irmã, porém evitando devido ao medo de fazer algo que só iria piorar a situação dela. Ao ouvirem o que a mulher de rosa disse, elas passaram a olhar para Hemumu também com certa ansiedade em suas expressões.

Mikuichi havia recebido um corte largo que ia do começo da sua sobrancelha esquerda até certa parte do topo da sua cabeça. Não perdera cabelo no processo, porém, boa parte do sangue que já tinha saído estava começando a endurecer – quase como se ela não tivesse mais sangue para por pra fora. Apesar do estado crítico, ela ainda tinha pulso e respirava, mas estava completamente apagada, deitada no chão do restaurante de bruços. Era realmente um caso crítico em que o tempo estava contra a única médica do recinto.

- S-Se precisar de sangue nós daremos! S-Somos trigêmeas e temos o mesmo tipo sanguíneo, s-só… P-Por favor, salve a nossa irmã! - A gêmea que antes só chorava disse, enxugando suas lágrimas como se estivesse percebido que sua esperança de salvar sua irmã estava bem na sua frente.

Apesar de ter se mantido calada, a última gêmea também parecia ter concordado com o que sua irmã disse. As três mulheres não demonstravam saber fazer nada médico, nem mesmo os primeiros socorros, então contar com uma ajuda direta delas além de retirar sangue poderia ser perigoso caso Hemumu optasse por isso. No banheiro do restaurante ela encontraria produtos de limpeza normal, desde sabão neutro a alguns perfumados, além de um estojo de kit médico com agulhas, esparadrapos, antibióticos etc - um pouco de tudo.

Um trovão cortara o céu daquela noite que ia aos poucos se limpando das nuvens de chuva, fazendo a luz do restaurante piscar uma vez.

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Bem, de fato, a pessoa que estava no comando dos Uzunaki deveria ser alguém para se tomar cuidado, considerando que até seus inferiores conseguiam usar o chakra especial para revestimento. Porém, o clã Nara era muito superior a tudo que eu vi, então tenho lá minhas dúvidas se aqueles homens sabiam de fato de quem eu estava falando.

A partir de agora, eu teria que andar mais preparada para ataques surpresas, talvez planejar algumas armadilhas também. Queria poder ter mais domínio sobre o genjutsu, arte ninja envolvendo técnicas de ilusão, mas meu treino ninja não estava completo, e esse conteúdo acabou ficando de fora. 「  Vou me virar com o que eu tenho, o que tiver que ser, será. 」 Não havia mais o que ser feito, já estava envolvida naquilo e um embate com o líder do outro clã seria realizado eventualmente. Restava fazer a mesma coisa que já venho fazendo para continuar seguindo em frente: parar de me desgastar com um passado que eu não posso mudar, independente das escolhas que eu fizesse.

Entrar naquele restaurante característico foi como comer um bolinho de satisfação e nostalgia, fazendo com que meu humor melhorasse em níveis alarmantes. Ele era bem parecido com o restaurante simples da minha infância, acho que até mais arrumado. As mulheres acabadinhas lá dentro, mesmo a mais machucada, pouco puderam fazer para impedir a sensação boa que me invadia agora. Com o trato fechado, teria comida e informações em alguns instantes.

– P-pergaminho secreto selado? – O nível de qualidade do acordo subiu absurdamente após essas palavras, agora elas teriam a atenção médica da maior qualidade que eu pudesse oferecer. Que pergaminho seria esse? A confusão toda só poderia ser obra de Nin-nin-sama ou da própria Nine-sensei. O que importa é que devo ter agido certo em algum momento pra ganhar esse presente. – Vou higienizar os braços para começar o tratamento. Enquanto isso, junte duas ou três mesas e coloque ela em cima.

Fui direto ao banheiro, lembrando do cheiro podre que tomava conta dos dedos agora. Aproveitei pra passar tudo que tinha direito – sabonetes, perfumes, água sanitária, detergente, vinagre, azeite, sal, até mesmo um arame farpado se fosse necessário – na tentativa de apagar completamente aquele cheiro da estrutura dos meus dedos ninjas, treinados para lançar shurikens e realizar selos tão complexos. Após isso, faria a higienização de ambos os braços, como era de costume médicos realizarem antes de procedimentos. Peguei o kit de primeiros socorros que encontrei por ali, para não precisar usar o meu, e voltei até onde a desacordada estava.

A prioridade era Mikuichi, a mais traumatizada. O trabalho teria início na limpeza e fechamento do ferimento, checagem da sua temperatura e avaliação dos olhos, procurando alguma reação da pupila. Após isso, analisaria a quantidade de sangue perdido para identificar a real necessidade de uma transfusão, convidando a irmã que tivesse menos machucada para fazer isso. Usaria alguns medicamentos para dor e antibióticos para evitar infecções, além de umas técnicas de acupuntura para reduzir o nível de inflamação na região. Quando a situação estivesse menos pior, sairia do meu estado de super concentração para focar no tratamento das outras mulheres e conversar.

– Bem, se alguém quiser me explicar quem são esses nukenins e a situação atual da vila, agradeço bastante. Aaa… E sobre o pergaminho secreto também! – Meus olhos brilhavam ao lembrar do pergaminho secreto. Finalmente meu treino renderia alguns frutos.

Os bisturis de mercúrio que eu criei anteriormente deveriam estar se desfazendo no chão nesse momento – concentrada na minha paciente, nem lembrava que eles ainda existiam. Deixaria eles por lá, ao menos por enquanto, e na saída faria de tudo pra lembrar de absorver a substância para não avacalhar o ambiente. O desafio seria esse: lembrar.





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description[Loser's Town] Ninjas também... Hã... Esquecem...? EmptyRe: [Loser's Town] Ninjas também... Hã... Esquecem...?

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Primeira Noite
☁︎ ☾ - 24º
Turnos até o amanhecer: 23
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Após todos os positivos do trato rápido que fizera com a mulher de rosa, a motivação de Yoshizawa Hemumu para salvar Mikuichi havia se tornado tão alta quanto a boa sensação que ela sentiu ao entrar no clima do restaurante de lámen. Após se higienizar, o tratamento da mulher ferida se iniciou. Ao limpar toda a extensão do corte a ninja pode notar que não haviam sinais de infecção, tanto externas quanto de uma possível ferrugem da lâmina que a cortou. Sendo assim, realizar o fechamento da ferida fora a sua prioridade, dando procedimento a transfusão de sangue que era necessária.

Como o mestre nunca assistiu animes de médico e muito menos séries, ele não saberá explicar detalhadamente essa parte, então ela ficará para a médica em questão no seu próximo turno. No fim deu tudo certo, Mikuichi respirava com uma expressão mais aliviada, assim como as suas duas outras irmãs. Ao ver que o procedimento estava concluído e que era a sua parte de cumprir com o trato, a mulher de rosa fizera uma reverência a Hemumu, abrindo um sorriso calmo no rosto.

- É um prazer conhecê-la, Yoshizawa Hemumu. Eu me chamo Riuga Juubi e sou a proprietária desse humilde restaurante de lámen. Essas três são as minhas afilhadas e ajudantes: Mikuichi, a que você operou. Mikuni, a chorona. Mikusan, a séria. Mais uma vez, obrigada por salvar a vida da Mikuichi. - E novamente ela fez uma pequena reverência, erguendo-se logo em seguida desviando seu olhar para as meninas acordadas. Como se já tivessem entendido, as duas foram rapidamente para a cozinha e começaram a trabalhar, conversando entre si onde ingrediente X e Y estava. Não demorou muito para que um cheiro agradável de lámen começasse a tomar conta do ar.

- O melhor da casa, Okami-san? - Mikusan indagou com uma expressão séria, ouvindo a sua irmã mais velha derrubar algo atrás dela logo em seguida. O sorriso que Juubi lhe dera como resposta fora o suficiente para ela assentir e retornar a cozinhar.

- A situação atual da vila… Não sei o quão detalhado você gosta das coisas, então te direi apenas o básico e, caso tenha alguma dúvida, não hesite em perguntar. Atualmente a Spades que a senhorita mencionou ao se apresentar lá fora não interfere em nada no que tá acontecendo aqui. Dois meses atrás, o Clã Uzunaki invadiu o território dos Riugas com um exército ninja extremamente forte. Quer dizer, “extremamente forte” não é o certo… Nós do Clã Riuga que simplesmente somos mais fracos que eles… - Ela suspirou com certo pesar, continuando a explicação com os olhos baixos, escondendo sua vergonha. - Como é simplesmente uma diferença de poder, os outros Clãs não se metem. É literalmente um clã mais forte subjugando outro, e enquanto um Clã mais forte não for prejudicado, eles não farão nada. É como se fosse uma guerra entre os Riugas que ainda não desistiram do território e dos Uzunakis que estão invadindo, devido a isso, creio que chamá-los de nukenin seja errado, senhorita Yoshizawa.

A conversa fora momentaneamente interrompida com a chegada de Mikusan carregando uma bandeja com uma porção grande de lámen. Um caldo grosso acompanhado de várias fatias de barriga de porco, um ovo partido ao meio, cebolinhas, kombu, duas rodelas de naruto e, claro, o grosso macarrão por baixo era o que inicialmente constituía aquele prato para Hemumu. Apenas o cheiro do prato já era o suficiente para fazer a barriga de qualquer um roncar, o gosto então… Ao perceber o prato, Juubi voltou a sorrir, orgulhosa.

Spoiler :

- Esse é o nosso carro chefe, senhorita. O famoso Ichita Lámen, também conhecido como o lámen preferido de um dos Hokages mais fortes que o mundo ninja conheceu. Espero que goste. - Após deixar o prato sobre a mesa onde Hemumu estava, Mikusan entregou todos os utensílios usados para comer lámen e também um copão de água com gelo, além de mais alguns molhos aleatórios que a ninja poderia escolher caso quisesse dar mais sabor a sua comida. Fazendo uma reverência ela se retirou, retornando para de trás do balcão.

- Enquanto a senhorita degusta nosso melhor lámen, permita-me continuar. O Pergaminho Secreto do Clã Riuga é basicamente o motivo principal dos Uzunakis estarem nos atacando. Nele está selado um ninjutsu secreto capaz de tornar qualquer ninja que aprendê-lo cem vezes mais forte do que é. Infelizmente, apesar de ser uma Riuga, eu não sei qual é o jutsu… Apenas o líder de cada geração sabe. Para o resto da família, apenas é passado o quão importante é mantê-lo seguro. O que aqueles Uzunakis de mais cedo vieram fazer aqui fora procurar por informações de onde o Pergaminho Secreto possa estar atualmente. Apesar da nossa vila não ser uma cidade inteira como é o porto de Loser’s Town, ela é bem grande, então tivemos sucesso em mantê-lo seguro. Porém os Uzunakis são mais fortes e estão em maior número… É só uma questão de tempo até o encontrarem. E quando isso acontecer… Só quando o pior acontecer é que a Spades irá ficar sabendo, mas aí já será tarde demais… - E com um certo desgosto em sua voz, ela novamente parou.

O silêncio que se instaurou após essa breve explicação de Juubi fora fatal. Mikuni que até então não tinha mais chorado, retornou a chorar baixinho, abraçada ao braço esquerdo da sua irmã mais nova. Ambas agora estavam de frente para Mikuichi, observando a mesma, que apenas dormia tranquilamente. Se perdendo em pensamentos internos a proprietária do restaurante se calou, mas facilmente seria tirada daquela situação caso algo lhe fosse perguntado novamente.

Com informações e um pratão de lámen na sua frente, cabia a Yoshizawa Hemumu tomar, novamente, suas decisões.
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