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Nas profundezas da terra, uma caverna sombria e misteriosa esconde-se no meio de um território pouco visitado do País da Água, esse local é utilizado como uma das bases temporárias para a organização akatsuki. A entrada é estreita e sinuosa, coberta por musgo e raízes retorcidas. Quem ousa adentrar seus domínios sente o ar rarefeito e o cheiro úmido de terra e decadência. Dentro da caverna, a escuridão é densa e palpável. O teto é baixo, forrado por estalactites que gotejam água fria e cristalina. O chão é irregular, coberto por uma camada espessa de folhas mortas e galhos quebrados. Mas o que mais surpreende são as árvores. Elas crescem aqui, em um ambiente tão hostil e sem luz, suas raízes se entrelaçando com as rochas e buscando nutrientes nas profundezas. No coração da caverna, há uma câmara ampla e escura, onde algumas construções de refugio existem. Velas negras queimam incessantemente, lançando sombras dançantes nas paredes. É aqui que alguns raros membros da Akatsuki se encontram para descansar e tomar algumas decisões
Depois de embarcarem em um barco em direção ao País da Água, o silêncio entre Hanya e os outros membros que a acompanhavam era ensurdecedor. Rena e Myato, ainda se recuperando do confronto com o Lobo Ancestral, estavam completamente desmaiado, deixando o grupo em alerta máximo para possíveis ameaças naquela região. Concentrados em chegar ao seu destino sem contratempos, todos mantinham a atenção aguçada.
O mar permanecia sereno, suas águas calmas como um espelho, apenas algumas pequenas ondulações quebravam a monotonia da viagem. Em um momento particularmente tranquilo, Hanya percebeu algo incomum: a espada que Hoshigaki Kisame carregava começou a tremer em um ponto específico do oceano, como se estivesse aterrorizada. Contudo, o significado desse fenômeno escapava de sua compreensão. Hanya fez uma nota mental daquele local, desconfiada de que algo importante poderia estar associado àquela peculiaridade naquele ponto específico.
Dormitório - Madrugada Por volta das 2 horas.
Após chegarem no suposto destino, Hanya percebeu que aquilo notavelmente era um esconderijo temporário, uma caverna num local inabitado, uma caverna subterrânea que curiosamente tinha algumas árvores dentro dela, para a Uchiha aquele local não fazia muito sentido biológico, não existia como aquelas árvores sobreviverem com tão pouca luz do sol, mas talvez fosse originária de algum recurso envolvendo Mokuton. Por fim, Itachi e Kisame em certo momento apenas iriam se encostar na parede um pequeno dormitório improvisado e finalmente iriam fechar os olhos, sem falar absolutamente nada.
Naquele instante; aquela entidade chamada Zetsu Negro parece apenas comentar:
— Pelo visto Madara não está aqui, não é mesmo, Hanako?
Uma voz ecoou na escuridão, rompendo o silêncio com uma presença enigmática:
— Ele está em Kirigakure no Sato nesse exato momento, mas em breve, deve chegar aqui... Quem são esses indivíduos? Para você ter colocado eles aqui dentro, suponho que deve ter um bom motivo.
Uma bela mulher, cujos traços remetiam a uma mescla entre Itachi e Hanya, emergiu das sombras em direção à região. Vestida com uma armadura avermelhada sobre um quimono escuro, seus olhos profundos transpassavam a cena, capturando cada detalhe do grupo exótico diante dela. Seu questionamento silencioso pairava no ar, indagando sobre a pertinência de trazer um grupo tão heterogêneo para aquele lugar. Contudo, optou por manter-se em silêncio, observando atentamente.
O monstro bicolor interveio brevemente:
— O garoto usuário de Mokuton, e a garota Kaguya receberam um potente dano mental e se deixarmos assim, eles vão demorar muito tempo para acordar... Você poderia colocar a mente deles no lugar, enquanto esperamos ele?
A mulher suspirou, expressando sua frustração, antes de se dirigir a Rena e Myato. Uma aura de chakra envolveu sua mão enquanto gentilmente tocava a cabeça da dupla, como se buscasse restaurar a sanidade perdida. O processo não era simples e demandava sua concentração total. Hanya observou atentamente cada movimento, testemunhando o esforço da mulher em restaurar a integridade mental de seus companheiros. Gradualmente, tanto Myato quanto Rena despertaram, envolvidos por uma confusão dolorosa, suas mentes mergulhadas em uma profunda névoa de incerteza, mas agora eles poderiam executar alguma ação.
Rena se assustou ao ver que Itachi havia prosseguido com o ataque, mas ficou aliviada ao ver que o golpe não surtiu efeitos. Com um sorriso formado em seus lábios, ela se deu por satisfeita ao perceber que o animal concordava com ela. Infelizmente, tal sentimento não durou muito, já que logo em seguida foi atingida por um segundo dano mental, desmaiando no processo.
Desacordada, teve seus pesadelos usuais e quando voltou a abrir os olhos, viu-se em um novo local. Um bem estranho, mas considerando as circunstâncias, decidiu assumir que estava em segurança.
- Parece que o seu tipo se multiplica como coelhos. - Comentou, incomodada com o fato de conhecer tantas pessoas com as mesmas feições. Depois, levantou-se e ficou parada, tentando colocar os sentidos no lugar, sem se atrever a falar demais.
— Nossa, Hanako, que técnica impressionante! Tenho certeza de que Myato adoraria aprender esse tipo de ninjutsu. - Hanya deixou escapar um pensamento antes de colocar rapidamente a mão na boca, repreendendo-se por interromper a concentração de Hanako. Por um instante, Hanya considerou a possibilidade de tentar usar seu Sharingan para copiar aquela técnica, mas a garota tinha outro plano em mente. Fazendo um sinal de reverência para Hanako, Hanya se retirou silenciosamente, resmungando algo sobre Itachi.
— O que será que ele está fazendo... - Ela murmurou para si mesma, entediada com seus amigos em recuperação. Embora com poucas esperanças, Hanya decidiu se dirigir até Itachi. Sentia que não encontraria aquele ninja novamente tão cedo, mas era uma oportunidade que não queria deixar escapar. — Ei, Itachi, eu sei que é um momento inapropriado e você não tem obrigação alguma, m-mas... enquanto estamos parados aqui, será que você poderia me ensinar alguma técnica sua? - A menina olhou para o ninja com seus grandes olhos vermelhos, fazendo uma expressão instigante, semelhante à de um gato observando uma presa desavisada.
Com sorte, talvez seu pedido fosse atendido. Caso contrário, Hanya se contentaria em treinar seu arremesso de shuriken, utilizando as árvores ao redor como alvo, pelo menos até seus companheiros de equipe acordarem.
Myato havia saído do genjutsu por um breve instante antes de desmaiar. Observando Itachi lutar sozinho contra a criatura, pensou enquanto ia ao encontro do chão:
- Então não morri, era apenas um genjutsu... Itachi Uchiha, como poder dominar tão bem tantas técnicas de luta?
Acordando agora, com a ajuda de uma mulher misteriosa, sente uma dor de cabeça irritante - Ai minha cabeça! Onde estamos, e quem é você? - perguntou a garota, que estranhamente se parecia muito com Hanya Uchiha -Que tipo de técnica foi essa que usou para nos ajudar? Interessante, não sabia que esse tipo de jutsu existia - completou, com um interesse discreto de aprender a técninca, já que em seu grupo, nem ele, nem Rane possuíam muitas formas de se defender de um genjutsu.
A mulher de olhos extremamente escuros, os fechou lentamente ao perceber que havia restaurado a sanidade daquela dupla de garotos. Em seguida, dirigiu-se à parede do local, encostando suas costas na parede fria enquanto acabaria lançando um olhar frio à entidade chamada Zetsu. O clima na caverna era melancólico, e nenhum dos presentes sabia exatamente como agir naquele ambiente. Restava apenas esperar pelo homem que se autodenominava Uchiha Madara. Durante esse momento de espera, Myato faria uma pergunta sobre quem aquela moça era, e ela não parece se importar de responder:
— Meu nome é Hanako, sou apenas um suporte secundário para a Akatsuki, com a função exclusiva de garantir que os desejos de Madara sejam seguidos. — Falaria sem dar muito detalhes, após isso também responderia a outra pergunta de Myato relacionado ao seu ninjutsu. — O jutsu que eu acabei de utilizar é um iryoninjutsu avançado de Rank A, normalmente não é qualquer um que consegue aprender ele.
O silêncio pesava no ar, agravado pelo olhar sombrio de Kaguya Kimimaro e a tensão que envolvia Tayuya. Ambos aguardavam, inquietos, a chegada do enigmático homem mencionado pelo grupo. Hoshigaki Kisame, outrora presente, agora era uma sombra ausente, deixando apenas Itachi, cuja expressão denotava uma resignada expectativa.
Enquanto o tempo se arrastava, Uchiha Hanya, uma criança de apenas 8 anos, aproximou-se do homem que repousava junto à parede da caverna. Seus olhos, grandes e úmidos, fixaram-se nele, como se implorassem algo. Por um breve instante, o sujeito pareceu mergulhar em lembranças antigas, como se a presença da menina o transportasse para um passado distante. Após notar que estava demorando pra responder, ele apenas responderia:
— Estou cansado, talvez outra hora...
Ele havia recusado, porém Hanya teria notado alguma demora vindo dele para responder, talvez se conseguisse alguma afinidade com aquele sujeito extremamente fechado, ela poderia conseguir algum treinamento vindo dele, mas o problema é que a jovem garota não sabia em que outro momento veria aquele sujeito, o que talvez complicasse um pouco tudo. Por fim, a garota apenas se contentou em treinar bukijutsu usando uma árvore próxima, após isso, o tempo parecia demorar para passar, mas não demorou muito para que algo inusitado ocorresse.
O ambiente se contorceu, como se a própria realidade estivesse sendo rasgada. Um vórtice dimensional se abriu no centro da caverna, desafiando toda lógica conhecida. E então, como se arrancado de outra dimensão, um homem emergiu. Seus cabelos longos e desgrenhados caíam sobre os ombros, a arma que ele empunhava naquele instante era uma espécie de Kasa, uma arma shinobi comum em Amegakure no Sato, que apesar de lembrar um guarda-chuva, era uma arma altamente modificada, com mecanismo para defender ataques ofensivos, assim como parecia possuir uma espécie de katana acoplada em sua estrutura.
Mas o que mais chamava a atenção era sua máscara laranja. A máscara, com um design flamejante, cobria seu rosto por completo, exceto por um único orifício para o olho. Um olho que parecia carregar segredos e cicatrizes. Um olho que denunciava um passado de batalhas e sacrifícios. Uma única abertura na máscara que, talvez, indicasse que o homem que a usava era caolho por essência. Ele permaneceu ali, imóvel, como se o próprio tempo o respeitasse. Era Uchiha Madara, o homem que todos aguardavam, e sua presença trazia consigo um peso ancestral e um destino inevitável.
O homem permaneceu imóvel, seu olho percorrendo cada figura naquela caverna. Havia confusão em seu olhar, como se as memórias e os tempos se entrelaçassem em sua mente. E então, por um breve instante, seu único olho encontrou Kaguya Rena. Reconhecimento? Talvez. Mas ele optou pelo silêncio, guardando segredos que não seriam compartilhados naquele momento. Finalmente, ele quebrou o silêncio, dirigindo-se à entidade chamada Zetsu:
— Você normalmente não trás muito convidados para vir me visitar de forma tão amigável, suponho que tenha relação com Orochimaru, certo? E você Itachi, como vai? — O sujeito calmamente se movia por aquele dormitório enquanto se direcionava até uma pequena geladeira que existia naquele ambiente, ele abriria a porta dela, enquanto lentamente encarava o que existia lá dentro, procurando algo para beber. — Nenhuma bebida para nossos visitantes... Que pena... Bom, vamos direto ao assunto... O que vocês queriam de mim?
Itachi soltou um olhar frio para aquele sujeito, por fim apenas respondeu:
— Eu poderia estar melhor, se você não estivesse sendo tão vigilante quanto a minha pessoa. Até quando você vai pedir para que o Zetsu me persiga pessoalmente? Os esporos do Zetsu Branco que você colocou em todos membros da Akatsuki não foram o suficiente para sua sede de informação?
A criatura chamada Zetsu, indiferente às palavras de Itachi, rompeu o silêncio com uma calma perturbadora:
— Como você deve saber, Madara... Kaguya Rena e Kaguya Kimimaro são sobreviventes do Clã Kaguya, aquele temível clã que foi exterminado após as mudanças politicas que foram impostas a força pela Jounin "Terumi Mei" em conjunto com o Senhor Feudal para que o restante da politica brutal de Kirigakure no Sato fosse reduzida em grande escala, o que acabou mudando o rumo de muitos acontecimentos e que ocasionou numa revolta dos membros do Clã Kaguya, devido a sua natureza feroz por natureza. Tanto Rena e Kimimaro herdaram a rara kekkei genkai Shikotsumyaku, mas esse segundo acabou herdando uma doença em especial que é praticamente incurável devido a natureza dessa habilidade corporal que ele possui. Esse pequeno grupo está procurando uma cura para essa doença, porém...
— Saquei... Resumindo... Você quer que eu faça com ele, o mesmo processo que aconteceu com o meu corpo, não é mesmo? Sabe, Zetsu Negro... Não é de hoje que noto que você sempre teve interesse no Clã Kaguya, algum motivo para isso? — Por fim, ele redirecionou sua cabeça em direção de Kimimaro. — Você parece ser um shinobi talentoso, não me importo de curar você... Porém, algo me diz que você não parece ser muito confiável ao ponto de jurar lealdade para mim, que seria a moeda de troca para seu tratamento. Além disso, eu ainda iria precisar de um pequeno item médico par...
Kimimaro comentou, interrompendo ele bruscamente:
— Pelas palavras antigas desse monstro que vocês chamam de Zetsu, ele falou que deveríamos fornecer informações sobre Orochimaru e suas pesquisas durante a viagem... Mas isso é impossível para mim... — No momento que Kimimaro encarasse o único olho visivel daquele sujeito, seu comportamento parece mudar. — Porém... Reconheço que Orochimaru-sama não possui o nível de poder para enfrentar vocês, então... Meu acordo vai ser um pouco diferente, eu quero que você... Uchiha Madara... Garanta que nenhum membro da Akatsuki vai tocar um dedo em Orochimaru. Se isso ocorrer, não terei problema em fornecer informações sobre ele e suas pesquisas, mas você deve garantir que não seremos atacados por vocês no futuro.
Tanto Hanako quanto Itachi não parecem satisfeitos com aquele acordo, mas Madara solta uma pequena risada naquele instante, enquanto pondera sobre a proposta. Hanya, Rena e Myato trocam olhares, prontos para comentar algo. Mas falariam algo? Visivelmente que aquele trio não iria sair ileso daquela região sem jurar alguma lealdade também.
O desconforto de Rena aumentava conforme ela ia fazendo descobertas sobre a Akatsuki. Era preocupante saber que eles tinham tantos ninjas fortes, mas ter conhecimento que eles também tinham outros contatos para cobri-los tornava tudo diferente. Era um poder muito diferente de Orochimaru, que só tinha alcance no vilarejo do Som, que não tinha lá grandes nomes. A Akatsuki, por outro lado, tinha meios de agir por todo o mapa mundi. E sabendo disso tudo, a Kaguya já conseguia presumir que os objetivos da organização eram muito maiores do que simplesmente dominar outra nação, como o sannin.
Ignorando as interações de Itachi com Hanya, que parecia uma pedinte conversando com o homem, Rena decidiu prestar atenção em seus outros companheiros. Todos pareciam estar tão tensos quanto ela, e com razão. Mas em especial se preocupava com Tayuya, que parecia aflita demais para agir. Todavia, como Myato parecia ter mais jeito para lidar com a menina, permitiu que ele fizesse algo sobre a questão, caso achasse necessário.
Por fim, ficou atônita ao notar que Uchiha Madara era o homem que havia lhe salvado do massacre. Ao perceber aquilo, deu um passo para trás, mas logo retornou ao seu normal. Pelo olhar do mascarado, ele também pareceu notar a garota, então isso tornaria apresentações dispensáveis. A real questão era : o homem ainda tinha que cobrar um favor de Rena, e aquela era a chance da menina de retribuí-lo. Provavelmente um ato calculado de Madara, considerando sua grande vivência de vida. Mas agora que já estava ali, a garota só tinha a opção de seguir em frente, mesmo sendo sabendo que estava sendo manipulada como uma marionete.
- Ele é bem forte, posso garantir, mas extremamente leal a Orochimaru. Kimimaro arrancaria sua própria cabeça sem hesitar se ele pedisse. O acordo que ele propõe é o limite dele, acreditem. Além disso, não é como se ele fosse a única opção de vocês. Todos aqui também estão dispostos a serem informantes...isso sem contar que Orochimaru não planeja fazer nada contra vocês. Não acredito que tenham nada a temer por parte dele. Se bobear, até conseguirão se aproveitar das próximas ações dele, que não devem demorar a acontecer. Na minha visão, é um acordo bastante vantajoso a longo prazo. - Decidiu falar para pender a balança para o seu lado, percebendo que alguns Akatsukis não acreditavam que a proposta era boa. Além disso, assim como Madara, também estava desconfiada de Zetsu e de suas intenções, mas não tinha substância e nem poder para procurar a verdade.- Sobre o equipamento médico, podemos compensar o custo com dinheiro. - Apontou para a maleta que Kimimaro levava consigo. Aquilo parecia o melhor jeito de dar um fim no dinheiro, já que não conseguiriam voltar com a quantia para o vilarejo sem gerar alguma desconfiança.
Por fim, se aquelas condições estivessem boas, tomaria a iniciativa de dobrar os joelhos na frente de todos, esperando que os demais fizessem o mesmo.
"Mei Temuri...lembrarei desse nome." - Fez uma marcação mental sobre a tal pessoa. Desejava matá-la, mas aquilo era um desejo para outro momento.
- Membros secundários da akatsuki? É de se imaginar que um grupo tão pequeno não desse conta de tudo sozinho, será que estão planejando nos tornar um desses membros? - pensou olhando para seu grupo. - O que está acontecendo com Tayuya? Ela está muito mais quieta que o normal, eu deveria falar com ela. - refletiu enquanto caminhava em direção à companheira, mesmo com a dor de cabeça causada pelo dano mental sofrido. - Eai Tayuya, o que está achando da hospedagem da akatsuki? Valeu por me carregar até aqui, com essa já somam 3 vezes em que caio em um genjutsu, eu deveria desenvolver uma forma de sair deles. Parece que esse nosso ciclo de salvar um ao outro não termina nunca, de novo estou em débito com você.- disse para a kunoichi, com uma das mãos na cabeça.
Um tempo se passou, até que o espaço-tempo se distorceu, de forma que até mesmo o ar se contorceu. Myato não sabia o que era aquilo, se assustou e logo sacou sua arma. Um homem mascarado surgiu, tinha os mesmos olhos de Hanya e Itachi, certamente era Madara. A presença do homem era assustadora, ainda mais do que a de Orochimaru, eram níveis de poder inalcançáveis para qualquer um ali.
Aparentemente Itachi não se agradava da atitude do homem de espioná-lo constantemente, mas por quê? - Bem que achei mesmo estranho a aparição de Zetsu assim que começamos a conversar com Itachi e Kisame. Se não confiam nem em si mesmos como poderão atingir seus objetivos? Que, inclusive, nem sabemos qual é - se perguntou em pensamento.
Por enquanto, Myato iria ficar calado em relação às exigências de Kimimaro. Orochimaru ainda era seu líder, apesar de saber que em algum momento isso teria que mudar, Myato não tinha pressa em derrubar o sannin. - Apenas vamos nos ajudar, damos o que quer e você colabora conosco. Sei muito bem que a recuperação desse tipo de tratamento é longa, então por esse período de tempo podemos nos considerar "aliados". Não se te interessa, mas temos uma maleta de dinheiro, antes destinada a ser entregue para Tsunade Senju, porém os planos mudaram, o que me diz Madara? - perguntou ao ninja mascarado, esperando firmemente que o homem aceitasse a proposta.
Hanya não tinha objetivos pessoais ambiciosos ou grandes ambições para o futuro; a garota simplesmente seguia as ordens que lhe eram dadas. Enquanto praticava seu arremesso de shurikens em uma árvore próxima, Hanya teve uma ideia de última hora. Ela interrompeu seu treinamento e começou a esculpir um pequeno boneco de madeira com sua kunai. Em determinado momento, Uchiha Madara chegou ao local, dispensando qualquer formalidade.
Enquanto Madara, Rena e Kimimaro discutiam os termos da negociação, Hanya permanecia em silêncio, desempenhando seu papel de observadora sem interferir ou opinar. No entanto, no final da conversa, Hanya deixou escapar uma leve risada ao ver Rena se ajoelhar diante de Madara.
— Desculpe pela risada, senhor Madara. Estamos em tempos modernos... esse gesto de se ajoelhar como sinal de respeito parece um pouco antiquado, não acha? Faço minhas as palavras da Rena-chan. A propósito, estamos viajando há horas sem comer, e estou em plena fase de crescimento, sinceramente... Durante a jornada, passamos por uma enorme estátua sua no Vale do Fim. Imaginei que alguém de tamanha importância no mundo ninja teria um pouco mais de hospitalidade.
Com um semblante de choro simulado por sua fome intensa, Hanya se aproximou do homem mascarado e, com os olhos arregalados, pediu com uma voz trêmula por um prato de comida. — Por favor, senhor, não nos faça retornar todo o percurso sem uma refeição. Estamos morrendo de fome!
Toda a palhaçada de Hanya tinha um propósito; a Uchiha percebia a tensão que envolvia sua equipe. Com essas atitudes, ela esperava que alguém da equipe esquecesse um pouco do perigo iminente e relaxasse um pouco mais. Depois que tudo estivesse resolvido, Hanya se dirigiria novamente a Itachi com humildade e simplicidade no momento de sua despedida. Entregando-lhe o pássaro de madeira que esculpira. — Fiz esse passarinho de madeira para você, como forma de agradecimento por ter salvado minha vida durante o confronto com os lobos. Sei que não ficou muito bonito, mas por favor, aceite esse humilde presente como minha expressão de gratidão. Obrigada, Itachi! - Hanya entregaria o pássaro de madeira ao ninja antes de seguir com sua missão.
Uchiha Madara estendeu seu braço esquerdo em direção à maleta de dinheiro que lhe foi apresentada com calma calculada. Seus passos o levaram até o objeto metálico, e ele o abriu para conferir a quantia de dinheiro contida ali. Era uma soma considerável, suficiente para cobrir os custos dos implantes e do item médico que provavelmente ele iria precisar para o procedimento. Seu olhar se desviou para Hanako, que não escondia sua aversão ao assunto. Pelo visto, tanto ela quanto Itachi, não gostavam da ideia de deixar Orochimaru ileso.
O líder absoluto da Akatsuki, que estava diante deles, começou a falar casualmente. Cada palavra era pronunciada com precisão, enquanto seu olho percorria a sala, fixando-se em cada indivíduo.
— Muito bem, nossa iryonin, também conhecida como Hanako, e eu faremos o processo de transplante para que Kaguya Kimimaro possa finalmente se curar da doença que o aflige. Mas tenham em mente que ainda existe o risco da cirurgia dar errado e acelerar sua morte, embora creia que isso não vai realmente acontecer. Até lá, todos vocês que aqui estão vão servir obrigatoriamente à Akatsuki como membros secundários. Suas funções serão bastante simples: quero que qualquer informação envolvendo Otogakure no Sato e todas as pesquisas de Orochimaru sejam do meu conhecimento. Em especial, quero que o segredo envolvendo o Juinjutsu de Otogakure no Sato seja entregue para mim o mais rápido possível. Pretendo assimilar essa capacidade no Zetsu Branco para que seus clones tenham um poder ofensivo relevante para a guerra futura que vai acontecer. Esse conhecimento será indispensável, e com isso concordarei em fazer com que toda a Organização da Akatsuki não ataquem abertamente Orochimaru, a menos que eles ajam por conta própria, é claro. Mas tomarei precauções quanto a isso.
Madara se moveu calmamente, dirigindo-se até Kimimaro, que recuou enquanto observava Rena de relance.
— Antes de tudo, é importante entender que somos uma organização criminosa, composta essencialmente por shinobis renegados. Somos contratados secretamente por várias nações, desde as menores até as maiores em alguns casos antigos, como Iwagakure no Sato, que buscaram nossos serviços devido a sua força shinobi que esteve mais precária conforme o tempo se passava. Nossa atuação é semelhante à dos shinobis convencionais, executando uma ampla gama de missões para diferentes clientes. No entanto, nosso verdadeiro objetivo é mais ambicioso que simples nações governadas por pessoas incompetentes: visamos a coleta de Jinchuurikis, indivíduos que hospedam poderosas criaturas conhecidas como Bijuu, como a Kyuubi de Konohagakure no Sato e o Ichibi de Sunagakure no Sato. Planejamos extrair o chakra dessas criaturas para empregar seu poder em um objetivo específico, por ora, não é necessário que os membros secundários conheçam... Mas não irá demorar muito para vocês descobrirem tudo na prática... Por fim, é isso... Entraremos em contato em breve, mas Kaguya Kimimaro deverá ficar aqui...
Tayuya naquele instante parece suspirar, jamais iria imaginar que teria se metido naquela enrascada tão grande, o que aconteceria com ela caso Orochimaru descobrisse que estava envolvida num tipo de situação como essa? Por fim, ela apenas mexe sua cabeça em concordância com o acordo e por fim iria comentar com Myato, quando tivesse oportunidade:
— Eu não sei nem como fomos parar aqui para começo de conversa, sinto que vou acabar morrendo por culpa dessa tal Akatsuki, mas fazer o que... E bem... Eu não considero que você me salvou nenhuma vez... Você precisa melhorar em genjutsu, se você desmaiar pra qualquer golpe vai ser um problema... Mas... — A garota iria olhar para o chão naquele momento. — Talvez eu possa te ensinar alguma coisa para não ser feito de pato contra qualquer moleque que saiba usar genjutsu...
Ao ver o comportamento de Hanya, Madara parece apenas suspirar:
— Então você tem esse tipo de personalidade excêntrica? Já não bastava aquele maníaco religioso, tsc... Se você quiser tanto comer alguma coisa, vá pescar, você está literalmente no meio do mar... — O sujeito após isso iria se direcionar até Rena. — Entraremos em contato através do Zetsu Branco, deixarei um de seus clones acompanhando vocês de forma oculta em suas viagens. Eles possuem a capacidade de viajar pelo subsolo e são praticamente imunes a capacidades sensitivas de chakra enquanto fazem isso, além de que podem transferir informações em tempo real para mim. São úteis... Podem até mesmo salvar vocês de uma situação difícil.
Após esse breve momento, Hanya se aproximou novamente de Itachi, cujo olhar já a considerava uma sombra secundária que não parava de seguir ele. Um presente foi entregue e Itachi o encarou sem expressar qualquer emoção.
Antes que Hanya pudesse virar as suas costas, porém, um corvo pousou em seu ombro de uma forma um tanto amigável.
Mas antes que pudesse comentar alguma coisa, Itachi se dirigiu rapidamente em direção a Madara, comentando sobre algo que tinha notado mais cedo:
— Por vias das duvidas, Madara... Você sabe qual motivo da Samehada ter ficado tão maluca no território existente entre o País do Mar com o País da Água? Kisame comentou que nunca viu a Samehada agir daquele jeito... Suspeito que ele vai tentar investigar isso por conta própria, o que pode ser perigoso...
Pelo visto, o grupo agora fazia parte da organização Akatsuki, mas não tinha nenhuma função definida fora investigar Orochimaru e suas pesquisas, supostamente poderiam se despedir e voltar para Otogakure no Sato. Mas aquela conversa envolvendo Itachi parecia um tanto curiosa, mas visivelmente era um problema que fugia do nível de combate daquele equipe. Por fim o que eles fariam? Iriam voltar para Otogakure no Sato, após aquilo? Aliás, o que diriam para Orochimaru quando voltassem sem o Kimimaro?
- Bem, nem mesmo sabemos totalmente os efeitos do selo, mas temos ele em nossos corpos. Se quiser ver como ele comporta em batalha, agora parece um bom momento para testá-lo, mas Orochimaru é a única pessoa que é capaz de aplicá-lo, já que o juinjutsu foi criado com o chakra dele.. - Deixou a sugestão no ar, sabendo que um teste em combate não seria maléfico para nenhuma das partes. Afinal, ela desejava observar como Madara se saia em combate, apesar da clara discrepância de poderes. Depois, refletiu sobre a situação dos jinchurikis e lembrou-se de algo que teria algum valor para o líder da organização, e por isso, aproximou-se para contar a informação em um sussurro.- Em breve Orochimaru irá tomar o controle de Sunagakure, e usar sua força para atacar outros vilarejos, como Konoha. Parece uma boa oportunidade para que vocês possam agir, por mera coincidência, e coletar as bijuus de outros vilarejos enquanto a confusão acontece, auxiliando o lado de vocês e o nosso. Não concorda ? E acho que isso também deve pagar a minha dívida contigo. - Seu tom era sutil, como alguém que tentava escolher as palavras com cuidado para gerar o resultado adequado. Além disso, com aquilo, buscava se provar útil a Madara e ganhar sua confiança, já que seria algo importante para o futuro. Relações seriam necessárias se quisesse tomar Otogakure no futuro, isso sem contar o tipo de poder que poderia obter através do homem. Se passar por competente seria um bom contraste com Hanya, que já parecia ter decepcionado o homem com pedidos estúpidos.
- Bem, jinchurikis não parecem ser um assunto que chame a atenção de Orochimaru-sama no momento, então creio que não haverá conflito entre as partes quanto a isso. E sobre os Zetsus, está tudo bem para mim. - Evidenciou a questão, para o caso de Madara ter alguma dúvida. Enquanto isso, aguardava a resposta sobre um eventual combate. - Kimimaro...você ficará aqui por muito tempo, mas tenho certeza que já sabe que isso será necessário. E desculpe por te fazer passar por isso...em compensação, garanto que farei possível para colaborar com os objetivos de Orochimaru-sama. - Contando uma verdade conveniente, a menina tentava acalmar seu parente sobre sua situação atual.
Enfim, após falar tudo que tinha para dizer, Rena prestou atenção no comentário sobre um maníaco religioso e logo lembrou de sua amiga, imaginando que tipo de coisa ela estaria fazendo nesse momento. A respeito de Samehada, a Kaguya pressentia que aquele assunto estava fora de alcance, dado que a espada só ficava agitada quando encontrava quantias verdadeiramente enormes de chakra. Contudo, caso fosse a vontade dos outros dois ajudar Kisame com aquela questão antes de voltar para Oto, seguiria a maioria ao invés de tentar dar a Madara uma amostra do poder do selo amaldiçoado.
- Quando voltarmos para Otogakure, vocês deverão contar a seguinte história. Tsunade acabou decidindo ajudar Kimimaro após ver o conteúdo da carta daquele Senju e a quantia de dinheiro oferecida, mas durante a operação, seu trauma com sangue deu as caras, gerando complicações. Contudo, com o auxílio de Shizune, a cirurgia acabou sendo um processo, embora elas tenham escolhido internar Kimimaro devido às complicações ocorridas, e tem cuidado dele no País do Fogo, perto dos seus amados jogos de azar. - Inventou uma mentira que julgou convincente e a comunicou aos demais, misturando verdades e outros fatos convincentes para tecer a história.
Ao ouvir a resposta de Tayuya, Myato se mostrou interessado - Se possível eu gostaria de aprender o que tem para me ensinar, quem sabe assim não posso de fato salvar você algum dia, talvez até da akatsuki, já que está mostrando tanto medo deles. - respondeu à garota ironicamente. Olhando ao redor podia ver membro daquele grupo conversando, aparentemente o procedimento médico iria começar em Kimimaro, o homem parecia estar um pouco assustado, mas pela quantidade de intimidade Rena deveria ser a responsável por acalmá-lo.
Hanya mais uma vez havia agido com inconsequência, a criança idiota parecia estar em um parquinho, o que já estava torrando a paciência de Myato. Além disso, fazer um corvo de madeira feio daqueles - Itachi não merece isso, coitado, arrumou um filho nessa idade. Já não bastavam os problemas que já tem, agora arrumou mais - resmungou baixinho em seu canto, olhando a cena do corvo pousando sobre o ombro da menina.
- Ser seguido constantemente por clones do café com leite? Estamos em uma saia curta agora, qualquer passo em falso e estamos mortos. - pensou consigo escutando Obito falar. - Pois bem, Rane, se quer lutar vamos lá, tudo depende da vontade de Madara. Mas lembre de uma coisa, se não vencemos um lobo, como vamos lidar com ele? - perguntou a companheira de equipe em voz alta. - Caso não queira lutar, nos permitira acompanhar Itachi na procura por Kisame? Poderemos ter alguma serventia, mesmo que seja somente para ser mais olhos ou ouvidos lá - perguntaria a Tobi caso ele negasse o desafio.
Por fim, iria concordar com o plano de Rane para tentar enganar Orochimaru, mesmo tendo suas dúvidas quanto a inocência do Otokage para acreditar naquilo.
Na verdade, Hanya já havia se alimentado bem antes de iniciar a viagem; a brincadeira que ela fez foi apenas uma forma de aliviar a tensão da situação. Embora a resposta de Madara tenha sido cortante, por um momento Hanya pensou que ele providenciaria alguma comida, especialmente porque ele mencionara bebidas para os convidados quando ela chegou.
Hanya não esperava demonstrações de afeto ou palavras de agradecimento de Itachi; ela sabia que o ninja era reservado. Para ela, o simples fato de ele ter aceitado seu presente já era suficiente. Ao se virar, Hanya sentiu as patas firmes de um corvo de Itachi pousando em seu ombro. Reconhecendo o pássaro, Hanya deu um sorriso sincero e voltou para perto de seus amigos. Com seu novo amiguinho, ela tentaria ao máximo se parecer com Itachi; na mente dela, o ninja era incrivelmente "badass", algo que toda criança já imaginou ser em algum momento da vida.
Hanya concordou com todas as propostas de Rena Kaguya para o grupo. Apesar dos perigos envolvidos, ela ainda queria ver Itachi em ação, mesmo que fosse de longe. Talvez o jutsu medicinal de Myato pudesse ser útil para Itachi e Kisame em algum momento. Além disso, ela tinha duas pílulas de Chakra guardadas em sua mochila; se fosse necessário, ela as entregaria para a dupla Itachi e Kisame.
— O que acha, Rena-chan? Devemos oferecer suporte a Itachi e Kisame. Você não está curiosa para descobrir o que deixou aquela espada tão inquieta? Depois podemos retornar a Oto e informar Lord Orochimaru sobre o que descobrimos.
O homem mascarado ergueu a cabeça com serenidade, seu olho encontrando os de Kaguya Rena, que se preparava para o iminente confronto. Uma tensão palpável envolveu o ambiente, como se o próprio ar aguardasse ansiosamente o desenlace da batalha prestes a se desencadear. Enquanto os dois adversários se estudavam com intensidade, uma única gota de umidade se desprendeu do teto, caindo silenciosamente no espaço entre eles. A gota deslizou pela máscara do homem mascarado, deixando um rastro em sua superfície antes de se dissipar no ar. Um leve suspiro escapou dos lábios ocultos pela máscara, e ele se inclinou ligeiramente para trás, como se o peso do momento se tornasse tangível.
— Eu pessoalmente duvido muito que vocês tenham o nível de combate para me enfrentar, mas seria interessante ver um pouco do que são capazes. Mas faremos isso, quando eu sentir que vocês estão mais fortes. — Comentou ele com uma voz firme, embora um tanto cansada. — E infelizmente não pretendo começar uma invasão coordenada no País do Fogo pois no momento a Akatsuki está ocupada com a função de dominação territorial e isso está consumindo todos nossos membros, alguns de nós estão focando dominar territórios como Amegakure no Sato, Yusagakure e estamos investigando também uma forma de capturar o Jinchuuriki do Nibi e Hachibi em apenas um ataque e já temos um ataque programado, já que aquela nação está tendo um conflito gigantesco com o ultimo sobrevivente do Clã Hagoromo e eles estão bastante fragilizados por causa disso. Fora isso, tem uma pequena coisa que ainda preciso fazer no País da Água... É praticamente impossível que conseguiremos agir no mesmo momento que Orochimaru. Optaremos por não fazer nada, por enquanto, mas se verem uma oportunidade boa para capturar Uzumaki Naruto, o atual Jinchuuriki da Kyuubi, fora da região de Konoha, apenas façam... Vocês vão possuir uma recompensa boa por tal ato.
Itachi parece interessado no que Kaguya Rena teria falado, seu olhar se moveu até ela.
— Invasão a Konoha... Entendo...
Kaguya Kimimaro por fim iria suspirar naquele instante e também acabaria se despedindo de Rena naquele instante:
— Rena-san, agradeço pela ajuda... Se você puder de alguma forma ajudar Orochimaru na sua invasão em Konoha, não hesite. É verdade que ele é terrivelmente poderoso e não precisa de ajuda, mas também é fato que nem mesmo ele é invulnerável e ele vai enfrentar o seu próprio mestre nessa guerra, o homem que carregava a fama de ser o Hokage mais poderoso que já existiu. Além disso, seus súditos que carregam uma fama lendária também, Hatake Kakashi, o ninja que copia... Maito Gai, o filho do homem que humilhou os Sete Espadachins da Névoa... Definitivamente Konoha não pode ser subestimada...
Madara não parecia realmente se importar em invadir Konoha naquele momento, sua mente parecia ocupada com outra coisa. Por fim, ele apenas responderia o outro Uchiha existente naquela região.
— Além disso, Itachi... — Ele virou-se para o Uchiha naquele momento. — Houve relatos de desaparecimentos na fronteira entre o País do Mar e o País da Água. Uma embarcação liderada por Hoshigaki Axioma simplesmente desapareceu junto com sua tripulação, e apesar das investigações na área onde sumiram, não conseguiram deduzir o que ocorreu. A Samehada é eficaz em localizar bijuus pela sua capacidade sensitiva e faminta por chakra, então é possível que tenha sentido o chakra de um deles na região. No entanto, considerando que Yagura está em Kirigakure no Sato e o outro Jinchuuriki dessa nação está em um território completamente diferente, não sei o que vocês exatamente encontrarão lá, além de que... Você falou que a Samehada ficou assustada? Nem mesmo o chakra da Kyuubi deixaria ela preocupada, acho que é apenas impressão sua... Mas se estiver realmente preocupado com seu companheiro, é melhor dar uma olhada apenas para garantir.
Itachi iria mexer sua cabeça naquele instante, ele já imaginava que Madara não sabia nada sobre aquilo, por fim, o sujeito iria dar um longo suspiro e iria se mover casualmente até o local que ele suspeitava que Kisame estava naquele momento. Pelo visto, Itachi iria pegar um barco naquele exato momento para seguir em direção do ponto que ele imaginava que Kisame estaria naquele momento. Caso o grupo quisesse acompanhar o Uchiha naquele instante, eles deveriam ser rápido, já que o sujeito não parecia reduzir seu passo para ser acompanhado.