Prisão Akuma no TogePor volta das 10 horas. Yashin com certa determinação rapidamente iria sacar sua flauta, ameaçando utilizar seu Mugen Onsa naquele indíviduo, mas quando fizesse isso, o homem que estava preso na cela, iria avançar na direção do garoto, pronto para acertar uma cotovelada em seus olhos visando esmaga-los, porém Bee iria emergir entre eles, aguentando o soco direto no seu peito, sem nem se mover. Ann que estava ao lado de Kuroi, iria simplesmente acertar um chute diretamente na boca do indíviduo que tentou atacar o Uchiha, fazendo ele cambalear em direção do banco.
Incrédulo e um pouco atordoado, ele gritou:
—
Merda... Desgraçados, não utilizem essa merda de doujutsu em mim!Yashin ignorando o fato daquele indíviduo saber sobre seu doujutsu, rapidamente aplicou o Mugen Onsa e não precisou de muito para literalmente desmaiar aquele sujeito já que ele iria cair no chão com extrema facilidade, após isso o Uchiha iria invadir sua mente e forçar ele responder o que estava tentando esconder e após isso, ele começaria a relatar um estranho evento. Madarame que ainda estava disfarçado, parece pegar um pequeno bloco de notas e iria calmamente anotar tudo que ele iria falar:
Kikoemon - O relato de um ferreiro bêbado[Relato de Masamune] Era meia-noite quando eu retornava para casa após passar um tempo na taverna da Vila Maria com alguns amigos. Estávamos curiosos sobre o paradeiro de um de nossos amigos, Sazai, que não aparecia há dias, ele era meio religioso, supostamente cultuava um tal de Kazenokami ou coisa do tipo, mas ele sempre bebia conosco não importando a bizarrice religiosa que ele fosse obrigado a fazer. Naquele dia, eu estava cansado e muito alcoolizado, mas animado por vender uma de minhas armas especiais, o que me permitiria pagar minhas dívidas. Antes de seguir para casa, parei ritualisticamente na estátua do lobo na Vila Maria e rezei por alguns segundos em frente a ela, desejando que me ajude no futuro que estava a seguir.
Quando estava prestes a ir para casa, foi então que presenciei uma cena perturbadora: Sazai, meu amigo gordo, visivelmente transtornado, corria descontroladamente segurando um espelho. Ele parecia alucinado, como se estivesse fugindo de algo terrível. Decidi segui-lo para entender o que estava acontecendo com o cara, vai que estava chapado ou coisa do tipo.
Quando finalmente o alcancei e tentei acalmá-lo, percebi algo horrível no reflexo do espelho que ele segurava: a imagem de um homem usando uma máscara de caveira que parecia se aproximar de nós, empunhando uma katana que eu mesmo tinha forjado. Antes que eu pudesse reagir, um golpe rápido e brutal cortou o ar, amputando a orelha de Sazai. O sangue jorrou violentamente, tingindo o chão ao nosso redor. Sazai gritou de dor, enquanto o homem de máscara de caveira ria de forma distorcida. O corpo do meu amigo simplesmente caiu no chão, aquela lamina que eu havia produzido carregava um potente veneno.
O espelho que Sazai carregava caiu com um estrondo sobre uma pedra próxima, estilhaçando-se em mil fragmentos. Tentei desesperadamente lutar contra o que quer que fosse aquela presença invisível, mas era como lutar contra o vazio absoluto. Não havia presença, nenhum som, nenhum cheiro, nenhum traço de chakra. Meus golpes erravam completamente o alvo, eu estava à mercê de uma ameaça que não conseguia ver nem entender.
Um golpe poderoso atingiu minha nuca e eu caí sem forças no chão, minha mente embriagada e atordoada não conseguia compreender completamente o que se desenrolava ao meu redor. A voz do desconhecido ecoava em minha mente enquanto eu perdia a consciência:
—
Sabe... Matar não me diverte mais. Estou em busca de algo além, algo que realmente me excite. Quando eu tiro a vida de alguém, meu cérebro libera dopamina, proporcionando uma sensação de prazer e recompensa. Mas ultimamente, simplesmente matar não é suficiente para me satisfazer. Por isso, estou constantemente buscando evoluir o jogo, torná-lo mais emocionante e excitante para mim... Por isso, por respeito a mim e por você que, cultua a mesma religião que eu, vou brincar de forma diferente, okay, Masamune-kun? — A voz dele ficou mais ameaçadora, porém ainda continha um grau de ironia. —
Você vai viver mais um pouco, porém... Diga algo sobre mim para qualquer pessoa que seja... E bem, eu vou saber... Você tem irmãos, não é? Imagine o que posso fazer com eles... Especialmente com a gostosa da sua irmã.Ele tocou em minha nuca e tudo ficou escuro. Quando recuperei um lampejo de consciência, eu estava de pé, segurando minha katana, enquanto Sazai agonizava diante de mim, sua vida escapando rapidamente. Tentei gritar, mas fui surpreendido por uma horda de samurais que me cercaram, confundindo-me com o tal Kikoemon. Por algum milagre, escapei com vida… Mas... A lembrança daquele encontro assombrou meus sonhos por dias até agora, e eu sentia internamente que... Se eu falasse alguma coisa, meus dois irmãos estariam em perigo.
Com uma voz trêmula, ele descreveu cada detalhe da figura mascarada: um indivíduo alto, envolto em um manto escuro que ocultava completamente seu corpo, com um chapéu sombrio a cobrir parte do rosto. Era uma presença aterrorizante, perturbadora, nojenta e repugnante, capaz de desaparecer diante dos olhos como se fosse parte das sombras. Masamune, com seu conhecimento sobre itens e armas, especulava que o poder obscuro da invisibilidade emanava da máscara de crânio que Kikoemon carregava.
Yashin e Kuroi, ouvindo atentamente, lembraram-se vagamente de King Clown, outro indivíduo com poderes inexplicáveis ligados a uma máscara estranha que parecia fundida com seu rosto. Seria possível que ambas as máscaras compartilhassem uma conexão sombria, uma fonte de poder além da compreensão humana ou shinobi?
Yoru que estava ouvindo tudo, parece franzir sua testa em irritação, como o assunto envolvia uma ameaça com um familiar tão direto quanto um irmão, o sujeito parece se ver no mesmo lugar que ele.
—
Acho que entendo os seus sentimentos, mesmo que você pedisse alguma proteção para Mifune ou algum outro samurai, você estava levando a culpa das atitudes desse criminoso, e mesmo que acreditassem em você, não existe proteção no mundo que parece lidar com essa tal invisibilidade que esse serial killer parece ter... Bom, sendo sincero, alguém aqui provavelmente consegue ver… — Yoru casualmente observaria Yashin, Kuroi e Ann, provavelmente alegando que a visão do Ego talvez fosse útil naquela situação, apesar de que, não havia certeza em sua voz. —
Mas... Eu tenho uma sensação que... Você sabia que Yashin viria aqui. Como isso é possível? Será que é coisa da besta divina?Mifune parece ficar inquieto naquele momento:
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Besta Divina? Está falando da Estátua Genshi-Zou?Yoru quietamente comentaria enquanto pensava:
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Samekyodai, Raijinganma, o desaparecido Shinokaze, o falecido Uchū no Majin... O selado Sengan no Karasu... De acordo com uma lenda antiga, ambos carregam uma essência sobrenatural inerente ao nosso mundo, todos esses monstros ou pelo menos a maioria deles, foram criados pela humanidade, utilizando um conceito de energia que regia o nosso mundo, pelo menos em termos práticos... Mas Genshi-Zou é diferente, meu culto em especial chama essa criatura de Estátua Tokiogarasu, ela é um objeto que sempre existiu, um objeto que não pode ser destruído nem mesmo pelo Jinton ou por técnicas de tempo/espaço, ela é bizarramente imutável, como se estivesse congelada no tempo, uma estrutura física que não pode ser de nenhuma forma destruída... E tempo é a palavra-chave quando falamos dessa besta divina, a Velhota Kyosuke temendo a morte derivada da velhice se escondeu no País do Ferro e resolveu largar o nosso culto, tudo para endeusar essa estranha estátua... E curiosamente, seu corpo velho e decrépito está voltando a jovialidade. O Clã Uchiha, Clã Hagoromo, o Clã Uzumaki e um exército do País do Demônio, já invadiram esse lugar no passado para estudar esse monstro, e dizem as más-línguas que… Eles conseguiram desenvolver técnicas especiais que permitiram até mesmo prever o futuro e assistir eventos do passado. Isso não pode ser coincidência, todos que endeusam essa estátua parece ter algum poder... envolvendo tempo.Uma gota de suor escorria lentamente pela testa de Mifune, traindo a calma que ele tentava desesperadamente manter. Seus olhos, amplos e incertos, denunciavam sua ignorância sobre o assunto em questão. Ele não parecia dar crédito àquelas entidades misteriosas e, após um momento de tensão palpável, apenas tossiu para clarear a garganta:
—
Bom, isso não realmente importa... Considerando que o relato do sharingan é confiável, não posso simplesmente seguir com a aplicação da pena do Masamune-kun. — Seus olhos se fixaram em Masamune, cujo rosto pálido e assustado refletia o pavor crescente. —
Creio que o País do Ferro não seja um lugar apropriado para proteger você e seus irmãos. Portanto, concedo a vocês permissão para seguir com o time de Yashin-san e Kuroi-san. Fujam enquanto ainda há tempo... Eu cuidarei deste assassino.Bee, com um gesto casual, coçou o ouvido antes de romper o silêncio pesado:
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Não...—
Não... o quê? — Mifune respondeu, a tensão em sua voz evidente.
—
Perdão, maninho, mas esse viadinho metido a serial killer precisa ser morto quanto antes. Ele atua principalmente no País do Ferro, correto? E só Yashin, Kuroi e Ann podem ter alguma chance de localizar exatamente onde ele se esconde, correto? Então, vamos caçar esse puto. Vivemos num mundo cheio de assassinatos, mas... Esse tipo de assassino é o pior que existe, um monstro que abusa de suas vítimas precisa ser punido com algo pior que a morte. Não podemos simplesmente deixá-lo escapar impune.Yoru assentiu em silêncio, concordando com a gravidade da situação, mas preferiu não adicionar mais palavras. Ele se virou, a sombra de uma decisão firme em seus passos:
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Bom, nossa missão já está praticamente concluída, mas sair desta região agora deixaria um gosto amargo na boca. Pessoalmente, pretendo ficar mais um tempo aqui. Vou falar com minha parente criminosa, Kyosuke Rin, a mulher que ajudou no assassinato do Nidaime Hokage e do Nidaime Raikage. Ela está por aqui em algum lugar. Só temos que encontrá-la. Ela deve ter alguma ideia de quem pode ser esse maldito "assassino"... Mas... Eu acho melhor acontecer uma divisão, esse serial killer jamais vai aparecer na nossa frente dessa forma... Temos três jovens com potencial absurdo que deixariam até mesmo shinobi(s) do nível Jounin com inveja e temos o Bee-san, que é literalmente um dos indivíduos mais poderosos na atualidade shinobi... Enquanto estivermos juntos... Kikoemon jamais vai tentar aparecer na nossa frente. Se não rolar uma divisão de membros... Não vamos conseguir fazer nada aqui!
O ar estava carregado de determinação e tensão, enquanto a ameaça de um assassino implacável pairava sobre todos. O que Yashin e Kuroi iriam fazer? Kyosuke Yoru visivelmente iria se separar do grupo para ter maiores chances do indíviduo emergir na frente deles, mas esse realmente era o plano mais sensato?
Ação livre para @Heimdall e @GaiusCaso queiram seguir Yoru, ele irá se locomover para esse tópico:https://www.forumnsanimes.com/t105944-templo-do-lobo-colossal-vila-maria#1815229Caso queiram se encontrar com Nishimura Aiko, conversar com Madarame disfarçado, e investigar outros lugares:https://www.forumnsanimes.com/t105872-vila-maria-pais-do-ferro#1815232Caso queiram simplesmente fazer mais alguma coisa na prisão, continue nesse tópico.