Há uma dívida histórica com os negros que sofrem os reflexos de séculos de exploração e exclusão social ainda nos nossos dias.
Vejo as cotas como um "paliativo temporário" diante disso.
Cotas "eternas" seriam inadequadas em qualquer tipo de situação. A meu ver, são políticas que sem a devida articulação com as políticas de educação pública básica, fundamental, de nível médio e superior nunca irão diluir as desigualdades sociais a ponto de fazer as cotas desnecessárias.
Há a possibilidade do racismo "inverso", de uma segregação ou da visão dos "privilegiados" como se uma preferência estivesse sendo dada a "incapazes", mas, há a possibilidade ainda pior de pouquíssimas chances serem oferecidas para pessoas negras ascenderem aos altos postos por conta do preconceito envolvido e que fica sempre subentendido nas instituições sociais e seleções para emprego.
É necessário um planejamento educacional e nas instituições públicas a médio e longo prazo para que as cotas não precisem existir e a competitividade ocorra de forma mais abrangente e mais justa.
Quando raras exceções dentro de um grupo conseguem ascender socialmente sendo que compõem a esmagadora maioria de uma população, é porque uma intervenção governamental realmente é fundamental caso pretenda-se construir uma sociedade com melhor distribuição de oportunidades e com maior desenvolvimento social.
Não caiamos no discurso do privilegiado cego e nem do excluído omisso.
Tampouco nos deitemos nas costas de uma visão de Estado de Bem-Estar Social ou que "amamente" eternamente a população.
É necessária uma visão concreta e ao mesmo tempo prática da realidade e que o governo se porte de forma a diluir as discrepâncias, pois, não faz sentido falar de igualdade enquanto a História de um país como o nosso tornou a competição entre as diferentes partes que o compõem tão desigual.
Qual a visão de vocês sobre o assunto? Opinem.
Vejo as cotas como um "paliativo temporário" diante disso.
Cotas "eternas" seriam inadequadas em qualquer tipo de situação. A meu ver, são políticas que sem a devida articulação com as políticas de educação pública básica, fundamental, de nível médio e superior nunca irão diluir as desigualdades sociais a ponto de fazer as cotas desnecessárias.
Há a possibilidade do racismo "inverso", de uma segregação ou da visão dos "privilegiados" como se uma preferência estivesse sendo dada a "incapazes", mas, há a possibilidade ainda pior de pouquíssimas chances serem oferecidas para pessoas negras ascenderem aos altos postos por conta do preconceito envolvido e que fica sempre subentendido nas instituições sociais e seleções para emprego.
É necessário um planejamento educacional e nas instituições públicas a médio e longo prazo para que as cotas não precisem existir e a competitividade ocorra de forma mais abrangente e mais justa.
Quando raras exceções dentro de um grupo conseguem ascender socialmente sendo que compõem a esmagadora maioria de uma população, é porque uma intervenção governamental realmente é fundamental caso pretenda-se construir uma sociedade com melhor distribuição de oportunidades e com maior desenvolvimento social.
Não caiamos no discurso do privilegiado cego e nem do excluído omisso.
Tampouco nos deitemos nas costas de uma visão de Estado de Bem-Estar Social ou que "amamente" eternamente a população.
É necessária uma visão concreta e ao mesmo tempo prática da realidade e que o governo se porte de forma a diluir as discrepâncias, pois, não faz sentido falar de igualdade enquanto a História de um país como o nosso tornou a competição entre as diferentes partes que o compõem tão desigual.
(Por M)
Qual a visão de vocês sobre o assunto? Opinem.