Loki escreveu: Se existe algo como Deus certamente não e uma entidade amorosa como diz a bíblia . Como pode aquele é bom criar o inferno ? Como pode aquele é bom criar aquele que estupra e tortura?
Esta é a parte mais legal em se estudar a bíblia de verdade. você aprender que Deus NÃO CRIOU O INFERNO, que Ele NÃO CRIOU O ESTUPRADOR ou o TORTURADOR. Na verdade, Jeová NEM CRIOU O DIABO!!! Acredita nisto?
Vou dar só a primeira resposta, e depois, se desejar, eu continuo...
O problema começa devido ao modo como a palavra “inferno” é entendida atualmente. Digamos que esta palavra é uma maneira ‘infeliz’ de verter as palavras bíblicas originais. Olha o que o
Webster’s Third New International Dictionary (Terceiro Novo Dicionário Internacional de Webster), diz sob “Inferno”:
...a palavra “inferno” não transmitia assim, originalmente, nenhuma idéia de calor ou de tormento, mas simplesmente de um ‘lugar coberto ou oculto’. No antigo dialeto inglês, a expressão “helling potatoes” (“infernizar batatas”) significava, não assá-las no fogo, mas simplesmente colocar as batatas no solo, ou num porão.Veja, inferno é a palavra usada na versão Almeida (a tradução mais usada pelos brasileiros), bem como na versão católica “Matos Soares” e para ser sincero, na maioria das traduções antigas, para traduzir o termo hebraico she’óhl e o grego haí•des. (Ou Seol e Hades) Na versão Almeida (revista e corrigida), a palavra “inferno” (ou infernos) é traduzida 28 vezes de Seol e 7 vezes de Hades. Mas digo aqui que esta versão não é coerente. E porque digo isto? Porque a mesma palavra (Seol) também é traduzida 27 vezes por “sepultura”, 5 vezes “sepulcro”, 1 vez “terra”, 1 vez “enterrados”, 1 vez “mundo invisível”, e 2 vezes é simplesmente transliterado “Seol”. Notou? E na versão “Matos Soares”, o termo Seol é traduzido por “infernos” (ou infernos) 34 vezes, “habitação dos mortos” 11 vezes, “sepulcro” 11 vezes, “sepultura” 4 vezes, “abismo” 1 vez, “terra” 1 vez, “[perigos] exiciais” (difícil né?) 1 vez, “morte” 1 vez, e é transliterado “cheol” 2 vezes. (Isto mesmo, Cheol), pois a grafia antiga seria she’óhl.
Enfim, o significado atribuído à palavra “inferno” atualmente é o representado, por exemplo, na Divina Comédia, do tal Dante, e no Paraíso Perdido de Milton, significado este completamente alheio à definição original da palavra. A idéia dum “inferno” de tormento ardente, porém, remonta a uma época muito anterior a estas obras que mencionei, óbvio. A Enciclopédia Universal Grolier, (de 1971, Vol. 9, p. 205), diz o seguinte sob “Inferno”: “
Os hindus e os budistas consideram o inferno como lugar de purificação espiritual e de restauração final. A tradição islâmica o reputa um lugar de castigo eterno.”
O conceito de sofrimento após a morte é encontrado entre os ensinos religiosos pagãos dos povos antigos da Babilônia e do Egito. As crenças dos babilônios e dos assírios retratavam o “mundo inferior . . . como lugar cheio de horrores, . . . presidido por deuses e demônios de grande força e ferocidade”. Embora os antigos textos religiosos egípcios não ensinem que a queima de qualquer vítima individual prosseguiria eternamente, eles deveras retratam o “Outro Mundo” como tendo “covas de fogo” para “os condenados”. (Peguei estes últimos detalhes de uma citação do “The Religion of Babylonia and Assyria” (A Religião de Babilônia e Assíria), de Morris Jastrow Jr., 1898, p. 581; e do “The Book of the Dead” (O Livro dos Mortos), com apresentação de E. Wallis Budge, 1960, pp. 135, 144, 149, 151, 153, 161, 200.
Olha só o que o Enciclopédia da Collier, (de 1986, Vol. 12, p. 28) diz a respeito de “Inferno”: “
Primeiro representa o hebraico Seol do Antigo Testamento, e o grego Hades, da Septuaginta e do Novo Testamento. Visto que Seol, nos tempos do Antigo Testamento, se referia simplesmente à habitação dos mortos e não sugeria distinções morais, a palavra ‘inferno’, conforme entendida atualmente, não é uma tradução feliz.”
Pois é meu caro
@Loki, quando se investiga a fundo, nota-se que as ideias “
que se colocam na bíblia” é algo que vai contra a vontade de Deus. Ele não criou um lugar para as pessoas “queimarem eternamente em sofrimento”. Isto vai contra os princípios justos e amorosos de nosso Deus, Jeová! Veja por exemplo esta contradição: Se as pessoas, após morrerem, fossem jogadas num “inferno de fogo” para queimarem eternamente, isto iria contra o que diz 1º João 4:8 e Eclesiastes 9: 5, 6 e 10. Notou como se usa a bíblia para refutar ideias falsas e pagãs que foram se “infiltrando” na palavra dele?
Há, e esqueça frases como estas:
Lembre-se que Deus é CONHECEDOR do BEM e do MAL. Logo, ele é capaz de ser pior do que o diabo se quiser.
Foi algo falado sem pensar direito, ok? E sabe porque? Leia por favor Jó 34:10 e entenderá...