Death Note Game #41#

Kira 2 escreveu:

Japão - Okinawa - 14 de fevereiro de 2017.
Era uma tarde de primavera, as pétalas rosas das árvores de Sakura caiam sobe o solo, e o garoto Doido De pedra caminhava alegremente com seus fones de ouvido escutando seus K-pops. Ele entra em um ônibus e vê a maioria das pessoas caladas, cada um na sua, ele não entende porque as pessoas estão tão sérias numa linda tarde como aquela, então ele toma uma decisão que certamente seria fatal, TIRAR OS FONES DE OUVIDO. Isso causou um caos e rebuliço no ônibus, o rapaz Irenicus que estava com seus fones de ouvido escultando Legião Urbana se revolta, levanta agressivamente e parte pra porrada. O problema é que Doido De pedra tinha um grande histórico de artes marciais, e com isso, empurra Irenicus com tanta força que ele cai pra fora do ônibus e morre ao ser esmagado pela roda traseira. O socorro chega rapidamente, mas Irenicus já havia falecido. Eram 13:58, e Doido De pedra volta pra casa ouvindo seu K-pop. Porém quando Irenicus estava prestes a cair pra fora do onibus, ele se segura numa barra do veículo e nocauteia doido de pedra com um soco.

Kira 1 escreveu:

Lá estava eu, sentado. Olhando o telefone por mais de 20 minutos, mas não se engane querido gado que lê essas palavras. Minha mente estava longe desse telefone. 20 minutos atrás (ou foi semana passada?), recebi um telefone minha amada Ana, perguntava como eu estava, se estava com saudades... Respondia com rispidez cada questionamento e já cansado da conversa.

10 anos atrás, tive de ir num evento de designer sozinho, Ana estava doente. Quando voltava desse evento mais cedo (voltei o mais cedo possível), encontrei Ana, já melhor sentada no sofá sem seu cobertor. Junto com meu melhor amigo, Fou-lu. Fou-lu e eu estudamos juntos na faculdade e sabia todos os meus segredo mais profundos, sabia tudo que eu sabia da minha vida. Ele era casado com uma garota, Beatriz. Em tempo ouvi falar de uma aventura do marido, negócio de teatro, não sei que atriz ou bailarina, mas se foi certo, não deu escândalo. Saíamos nós os quatro quase sempre e devo dizer, Fou-lu era um homem engraçado. Fazia todos rirem, Beatriz, Eu, Ana; Essa última ria com mais força, gostava de rir e divertir-se, e, nos primeiros tempos, quando íamos a passeios ou espetáculos, era como um pássaro que saísse da gaiola. Depois de 2 anos casados conseguimos nosso primeiro e último filho. A minha alegria quando ele nasceu, não sei dizê-la; nunca a tive igual, nem creio que a possa haver idêntica, ou que de longe ou de perto se pareça com ela. Foi uma vertigem e uma loucura. Não cantava na rua por natural vergonha, nem em casa para não afligir Ana convalescente. Também não caía, porque há um deus para os pais novos. Fora, vivia com o espírito no menino; em casa, com os olhos, a observá-lo, a mirá-lo, a perguntar-lhe donde vinha, e por que é que eu estava tão inteiramente nele, e várias outras tolices sem palavras, mas pensadas ou deliradas a cada instante. Talvez perdi algumas causas no trabalho por descuido.

Passaram 5 anos, e chegamos a alguns meses atrás. E de repente, não era mais meu filho. Era Fou-lu que vinha a meu colo, beijava minha testa, pedia-me benção...  Era nem mais nem menos o meu antigo e jovem companheiro das brincadeiras de rua, um pouco mais baixo, menos cheio de corpo e, salvo as cores, que eram vivas, o mesmo rosto do meu amigo. Trajava à moderna, naturalmente, e as maneiras eram diferentes, mas o aspecto geral reproduzia a meu amigo. Era o próprio, o exato, o verdadeiro Fou-lu. Era o meu comborço; era o filho de seu pai.

E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me...

Escrevi seu nome em meu caderno, depois de longos 3 anos pensando numa morte apropriada, longos anos... Talvez não longos o suficiente... E assim aconteceu:

Fou-lu mandou um recado para o celular de Ana, chamando-a para sua casa, uma emergência. Ela estava lá, na porta... Não tinha campainha no portão nem maçaneta na porta. Adentrou na casa devagar... E ao adentrar na casa... Havia o filho dela, morto no chão, com um corte na gargante. E seu assassino, com um sorriso largo e estonteante olhava para a pistola que estava em cima da mesa, ao lado da porta. Ana, pegou a arma e apontou para seu amante, e pai de seu filho. Esse falava:
-Atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire,atire....

Ela estava absurdamente confusa, furiosa, aterrorizada,apavorada... (imagino eu). Antes de atirar em si mesma, gastou cinco balas em Fou-lu, esse foi morto com seu coração perfurado (seu coração!!!). Enfim, naquela linda sexta-feira sanguinolenta, ás 15:26 morreram os três. Meu amor me traiu.... Traiu não é??? Sim, sim, sem duvidas traiu. O que você acha? Traiu. Sim.

Kira 2 escreveu:

A morte não é nada, não para um forte homem como eu, KawN. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Minha morte, apesar de trágica, não pode ser eternizada nas lembranças. Apenas meus bons momentos em vida que devem. As lembranças de minha morte prosseguem apenas em minha mente, uma verdadeira má sorte do Diabo eu estar ali, naquele lugar, naquele momento, com aquela pessoa. Eram 20h, 17/08/2017, eu e minha amiga Sarada Uchiha Haruno caminhávamos em lados opostos da calçada, ela vindo e eu indo, quando um carro desordenado aparece, com sua janela aberta, ele gritava ter perdido o freio. Sarada e eu estávamos praticamente nos cruzando quando ela percebe a aproximação do carro. Ela se impulsiona através de mim para se esquivar do carro e consegue se salvar. Eram 20:02 e minha morte foi instantânea.