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Papo reto #1 — Funk é sinônimo de imoralidade e retrocesso?

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Resposta curta: Atualmente? Sim, sem duvidas o funk (a grande maioria) e tudo que ele retrata é vergonhoso. O fato de muitos pessoas gostarem do ritmo frente à todas as controvérsias é apenas mais um dos muitos sinais de degradação cultural do País. Basta analisar como "a música" em geral envelheceu no Brasil...

Hoje, temos poucos nenhum motivos para nos orgulharmos de nossa cultura. Tudo vassilaum

Resposta longa: Vou ficar devendo. :lala:

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É uma praga. Quem defende esse tipo de música defende a analfabetização, a estupidez. Qualquer um que defende a moralidade do funk, pra mim deve ser posto num muro e ser fuzilado. Diferentemente do @Matsuoka e @Shinshi-kun que não defendem a moralidade dessa porra, apenas gostam de ouvir. E qual o problema de ouvir funk? Fumar maconha? Não querer estudar? Dar a bunda? Você é livre e a vida é sua, eu jamais faria nada disso mas a vida é minha a sua, a sua. Mas não defenda a moralidade dessa porra SEU FILHO DA PUTA.

E tecnicamente é pobre musicalmente, troço nojento.

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Sim, é sinônimo de imoralidade, porém não de retrocesso, já que no que diz respeito à objetificação da mulher tudo está no ponto onde sempre esteve. Creio que ninguém tenha dúvida de que as letras dos funks atuais, são sim imorais, muito, e vão sim contra toda e qualquer bandeira que o movimento feminista eme especial levante, não só as músicas em si como tudo que as envolve, porque sim, retratam de fato a realidade de muita gente, porém uma realidade extremamente degradante. O funk de fato surgiu como 'a voz da comunidade', de fato retratava a realidade de quem vivia nas favelas, era uma ferramenta de protesto sim, mas deixou de ser já há algum tempo, atualmente não tem mais o mesmo valor de antes.

Não abomino o funk em si, tem lá seu valor cultural, abomino o que ele é hoje. Talvez eu tenha uma visão um pouco diferente de parte das pessoas que postaram aqui justamente porque essa 'realidade' da qual vocês falam eu vivi em um ambiente que talvez vocês não tenham vivido. Acreditem, eu conheço bem a realidade de uma favela, sei bem como é; pra mim não é só música que mostra uma 'realidade' branda e sim uma realidade deveras problemática, para a favelas e locais mais pobres em especial, principalmente quando se vê que de fato, essa objetificação da mulher nas letras dos funks acontece na prática, e sim, é algo repugnante, quando se vê que principalmente se tratando das comunidades que é de onde vem o funk ele serve de ferramenta pra incentivar, uma série de comportamentos extremamente prejudiciais a qualquer um, visto que é justamente nas comunidades que ocorrem os bailes, organizados por traficantes frequentado por moradores num local onde se vê os mesmos armados, mulheres sendo tratadas como pedaços de carne exatamente como nas letras das músicas e daí pra pior, são nesses ambientes também que rolam os funks que fazem apologia a crime que vocês devem conhecer, mas que é visto como algo normal dentro daquele mundo, compreensível até, devido a uma série de fatores. É algo muito presente aqui na cidade do Rio, até mesmo moradores de bairros nobres por vezes também frequenta lugares assim.

Bom, como eu disse, talvez minha visão seja diferente justamente porque pra mim é algo bem além de letras porcas e música ruim, ou boa a quem goste, tanto faz. Queria eu que o problema fosse só discutir se isso é bom musicalmente ou não, na verdade eu acho até que nessa questão sobre ser moral, imoral, retrocesso ou não o aspecto musical importa muito pouco, o próprio Metal por exemplo tem um monte de estilos com bandas lixo com letras tão porcas quanto, vide Black Metal, ainda que seja diferente, é pouco consumido e declaradamente idiota e mercantil, sobre esse ponto há porrada de questões a serem discutidas. Pra mim, no geral é realmente algo preocupante, até mesmo do ponto de vista cultural, crianças que já nascem rebolando por aí e sarrando umas nas outras e por aí vai. Enfim, não vou me alongar apesar de precisar escreverealmente mais pra esclarecer alguns pontos, tô escrevendo no celular numa posição não muito confortável (relevem erros de escrita, tem um corretor sujo me atrapalhando) mas é por aí, aliás, não curto, e sim, acho imoral para um caragglio, é meu parecer a respeito do assunto.

Away.

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Só uma surubinha de leve, surubinha de leve... :fsjal:

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O que é mais "imoral" Funk ou Sertanejo universitário ?

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Sempre me pergunto o que aconteceu com o um song desse.

"Que é quando eu te vejo
Desperta o desejo
Eu lembro do seu beijo
E não paro de sonhar...

Ela só pensa em beijar
Beijar! Beijar! Beijar!
E vem comigo dançar
Dançar! Dançar! Dançar!...

Vem viver esse sonho
Eu te proponho
Até suponho
Vai se apaixonar
Por essa alegria
Que contagia
A melodia
Que te faz dançar...

Eu viajei no teu corpo
Descobri o teu gosto
Deslizei no teu rosto
Só prá te beijar...

Dê uma chance
Quem sabe esse lance
Vai virar um romance
E a gente vai namorar..."

Uma letra como a de cima involuiu para algo como "Vem e brota aqui na base, vamos fazer sacanagem!" :facepalm:
E o pior, crianças escutando uma merda cantada por uma criança que nem deve saber o que tá dizendo e se sabe, o que dizer dos pais e de gente que escuta e acha bom?
E olha que nem to apelando pros funks raiz, tanto americanos quanto brasileiros com suas críticas sociais, músicas que tinham letra, mas por incrível que pareça não chamavam tanta atenção.

Aí você pensa: Foi a música que regrediu  ou a população que se tornou mais imoral, mesquinha, idiotizada e passou a dar valor a merda?
Talvez as duas coisas
Obs: Funks atuais nem são música, os caras só fazem repetições, apologia a crime ou sexo e a batida na maioria das vezes é a mesma ou são cópias.

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Não vejo porque de tornar o funk protagonista da 'imoralidade' se tais problemas não se restringem a esse estilo musical e quanto ao retrocesso, chega a ser paradoxal esse ponto levantado, uma vez que tal ritmo musical serviu de identidade para uma população que é tão descriminada como os moradores das comunidades são. Oque não falta por aí é exemplos de pessoas de origens humilde que ganharam voz através do funk.

O funk não tem como pré-requisito ser escroto para só então fazer parte do meio, assim como o rock, pagode, sertanejo, forró , bossa nova, MPB e etc o funk está apenas para dar voz a um grupo de pessoas e se pensamentos como apologia ao crime, objetificação da mulher entre outras coisas surgem desse grupo, nós deveríamos tecer criticas a sociedade como um todo e não ao estilo musical, afinal ele é apenas um entre os vários meios que as pessoas encontram para expor seus pensamentos, nesse fórum mesmo eu vejo alguns comentário tão degradantes quanto algumas letras de funk.

Quanto a posição da mulher diante desse cenário. Concordo que em boa parte dos casos a música acaba agindo como um desserviço a imagem e luta (Movimento feminista) das mulheres, mas isso não pelos cantores não suavizarem as palavras e pregarem a liberdade sexual delas, mas sim por sempre colocarem elas como apenas um objeto de prazer deles, resumindo elas a isso, mas como eu havia dito, aqui já não deveria estar em pauta a endemoniação do estilo musical, mas sim a conscientização da sociedade sobre o papel da mulher, que como bem lembrado por você, Kakau, a objetificação feminina não transparece apenas no funk, mas também em outros cenários como propagandas, livros, filmes e etc.

Enfim, assunto é bem complexo. Não considero o funk sendo de todo o mal e isso falando até dos mais atuais, em festas, aqui em casa oque não falta é funk e eu acabei criando um certo gosto pelo estilo, não chego a dançar nem nada, mas consigo curtir o som da maioria que toca aqui.

P.s: Sobre o clipe da Anitta, 'Vai Malandra', embora tenha tido objetificação, essa coisificação não ficou apenas encima da mulher, oque não faltou nesse clipe foi homem sendo sexualizado, então achei 'ok', ainda mais sabendo que o funk trabalha encima da sensualidade mesmo e não vale esquecer que a Anitta não editou suas celulites e deixou a bunda bem cara do povão mesmo shasjashkk

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Funkeiros são burros em sua maioria, na escola, por exemplo, alguns ficam felizes tirando 2,5 pontos em uma prova valendo 10. É um estilo de música alienador, às letras de funk são um conteúdo sensual muito mais explicito em relação aos outros estilos musicais. Além disso, tem poucas letras, frases e palavras, algumas das "músicas" são mais fáceis de decorar do que musiquinhas de criancinhas (galinha pintadinha etc). Provavelmente por isso algumas crianças e pessoas burras gostam.

Tenho todo respeito por funkeiros que não são alienados e gente boa, como nossos amigos @Matsuoka e @Shinshi-kun. Mas tenho um sincero desprezo por funkeiros com funkeiros alienados, que não tem conhecimento de coisas simples, sequer se perguntam o motivo de suas existências e etc.

Quanto as mulheres, tenho total respeito pela mulher, sei que existiram boas mulheres e tal. Mas sinceramente, as funkeiras que gostam de ir em baile funk são putas mesmo. Oras, para que elas vão nos bailes com roupas curtas de shortinho socado para empinar o rabo se não for por quererem sexo? São livres para dar a bunda, mas, fato que algumas são putas é.

O funk atual não retrata a realidade de uma favela, não diz sobre os problema humanos lá, problemas do tráfico e tals, a maioria apenas diz sobre conteúdo sexual, daquela mina gostosa lá, daquela baile e tal. Estilo musical que diz sobre os problemas e realidade da favela que eu saiba é o rap e funk raiz.

O funk não é o único problema do país de fato. Porém, o funk e outros estilos de música contribui para uma alienação e outros problemas do país; uma criança que houve funk desde pequena nos dias atuais e gosta disso, é propensa à ser uma pessoa alienada na vida, não se importando com problemas no país e tendo pouco conhecimento.

O estilo não é muito ruim, algumas músicas eram boas, como a citada pelo Leon, uma música que bom letras mais simples e cativante. Mas essas atuais letras tem que mudar.

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Claro que é!O Funk foi banalizado conforme os anos foram passando

- As coisas começaram a mudar com músicas falando sobre policias vs bandidos,ok.
- Depois sobre sadomasoquismo ''o tapinha não doí'',tá foi engraçado.
- Depois começaram a falar de sexo de maneira explicita,wow ousadia.
- À poucos dias surgiu ''surubinha de leve'',fazendo apologia ao estupro,agora pegaram pesado.

O Funk costuma se inspirar na vida real para compor suas músicas,mas o estupro é uma realidade que pode ser usada de forma cômica?É normal isso?
Felizmente a música já foi retirada do Youtube e do Spotify,que pra variar estava em primeiro lugar no ranking.Eu não sei como as pessoas tem estomago pra ouvir uma coisa dessas.

Quando lançaram meu ''pau te ama'' já era motivo de preocupação mas o povo já estava tão acostumado com outras putarias anteriores que passaram a achar normal.Os funkeiros parecem que sobem um degrau de cada vez, e conforme sobem acrescentam uma merda e assim alienando a população aos poucos,mas só que parece que um deles resolveu saltar uns cinco degraus de uma vez, e o povo ficou doido pois ainda não estavam prontos.

Depois dessa,me pergunto o que vem por aí...

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O funk é um lixo porque ele é sincero.
Todos têm essa batida que prega em sua cabeça, mas a condição e as intenções de quem canta SEMPRE mudam. O funk da Anitta, desde o início, tem um tom mais sexualizado, mas não fala de matar policial como MC Daleste. Assim como o MC Diguinho viveu uma realidade de relativizar estupro e expressou isso, não coloca 100% do funk como podre. Mas, como é um estilo feito por pessoas que muitas vezes estão na camada mais ''baixa'' da sociedade, vemos coisas absurdas.

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Depende. É o Funk que é sinônimo de imoralidade e retrocesso ou as músicas compostas por certos tipos de MC's?

Lamento mas ouvir alguém dizer que a resposta correta seria o Funk só me enche de desgosto. Se formos generalizar o rock por algumas de suas músicas eu diria que ele é um lixo desprezível encoberto de estrume, todos sabemos que existem músicas do gênero rock bem mais devastadoras que certos funks. Até aí ok, mas ver as pessoas falando que funkeiro é burro por tirar nota ruim na escola por mais alienado que seja, isso depende do que você declara inteligência, acredito que a inteligência que estamos discutindo seja QI, portanto dizer isso assumo que é babaquice. Se for baseado em todos os tipos de inteligência; musical, linguística, lógico-matemática, etc, novamente você deve ser considerado como, usando o uso excessivo de eufemismo para não reduzirem meus pontos, estranho. Olha, discriminar um gênero por causa de músicas inadequadas criada por certos autores é idiotice, se não, o rock é lixo, pagode é lixo, samba é lixo, eletrônica é lixo. Até música evangélica, católica etc pode ser um insulto para ateus, ou seja, lixo, portanto recomendo para quem não gosta de funk apenas fechar a boca e escutar o que gosta e "permitir" que outros escutem o que você não gosta também.

O funkeiro, rockeiro, pagodeiro assediador vai preso na mesma cela.

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Acho que a questão não é que em outros estilos não existem coisas ruins. A questão é que quem defende o funk DEFENDE essas letras, fica endeusando o estilo, e etc. Se uma letra de rock fala algo que eu não concordo, eu não vou defendê-la, por exemplo... Um exemplo é a música "Rape me" do Nirvana, acho ela ridícula, então vocês não vão me ver defendendo a mesma... Ainda assim, é uma entre milhares... Já no funk, as músicas problemáticas são constantes, e quem gosta do estilo muitas vezes defende esse tipo de letra por ser a realidade dessas pessoas (como se isso tornasse a letra imune às críticas).

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Lipert escreveu:
Acho que a questão não é que em outros estilos não existem coisas ruins. A questão é que quem defende o funk DEFENDE essas letras, fica endeusando o estilo, e etc. Se uma letra de rock fala algo que eu não concordo, eu não vou defendê-la, por exemplo... Um exemplo é a música "Rape me" do Nirvana, acho ela ridícula, então vocês não vão me ver defendendo a mesma... Ainda assim, é uma entre milhares... Já no funk, as músicas problemáticas são constantes, e quem gosta do estilo muitas vezes defende esse tipo de letra por ser a realidade dessas pessoas (como se isso tornasse a letra imune às críticas).


Defender uma música por mais que ela seja lixo não é nenhum crime, o que sou contra aqui é pessoas querendo cuidar da vida dos outros. Mesmo que uma determinada música retrate atos sexuais por exemplo e por algum acaso um indivíduo ouvinte queira fazer atos deste tipo, que faça, todavia, se querer fazer com alguém que não permita a história já muda, é assédio, é prejudicar um indivíduo a benefício de outro. O que terceiros gostam, veneram, ouvem não é problema de ninguém até as coisas passarem dos limites, ou seja, tornarem-se prejudicial para indivíduos envolvidos ou não.

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SaintDevil escreveu:
Lipert escreveu:
Acho que a questão não é que em outros estilos não existem coisas ruins. A questão é que quem defende o funk DEFENDE essas letras, fica endeusando o estilo, e etc. Se uma letra de rock fala algo que eu não concordo, eu não vou defendê-la, por exemplo... Um exemplo é a música "Rape me" do Nirvana, acho ela ridícula, então vocês não vão me ver defendendo a mesma... Ainda assim, é uma entre milhares... Já no funk, as músicas problemáticas são constantes, e quem gosta do estilo muitas vezes defende esse tipo de letra por ser a realidade dessas pessoas (como se isso tornasse a letra imune às críticas).


Defender uma música por mais que ela seja lixo não é nenhum crime, o que sou contra aqui é pessoas querendo cuidar da vida dos outros. Mesmo que uma determinada música retrate atos sexuais por exemplo e por algum acaso um indivíduo ouvinte queira fazer atos deste tipo, que faça, todavia, se querer fazer com alguém que não permita a história já muda, é assédio, é prejudicar um indivíduo a benefício de outro. O que terceiros gostam, veneram, ouvem não é problema de ninguém até as coisas passarem dos limites, ou seja, tornarem-se prejudicial para indivíduos envolvidos ou não.
Ninguém aqui está falando em proibir, mas quando se fala em ser prejudicial aos indivíduos envolvidos, entra um porém: Todos são prejudicados por algo ruim que se torne socialmente aceitável, não apenas os que estão envolvidos nessa normalização. Se alguns caras acham que embebedar mulheres e fazer sexo com elas (sem que elas tenham condições de dizer sim ou não), isso é algo que vai afetar TODAS as mulheres, e não apenas as que estão envolvidas com a música.

Além disso, apesar de não estar propondo a proibição, acho isso de "tudo pode" algo bem ridículo. Existem limitações para a liberdade de expressão. Apologia a crime não entra na liberdade de expressão, por exemplo...

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Lipert escreveu:
SaintDevil escreveu:
Lipert escreveu:
Acho que a questão não é que em outros estilos não existem coisas ruins. A questão é que quem defende o funk DEFENDE essas letras, fica endeusando o estilo, e etc. Se uma letra de rock fala algo que eu não concordo, eu não vou defendê-la, por exemplo... Um exemplo é a música "Rape me" do Nirvana, acho ela ridícula, então vocês não vão me ver defendendo a mesma... Ainda assim, é uma entre milhares... Já no funk, as músicas problemáticas são constantes, e quem gosta do estilo muitas vezes defende esse tipo de letra por ser a realidade dessas pessoas (como se isso tornasse a letra imune às críticas).


Defender uma música por mais que ela seja lixo não é nenhum crime, o que sou contra aqui é pessoas querendo cuidar da vida dos outros. Mesmo que uma determinada música retrate atos sexuais por exemplo e por algum acaso um indivíduo ouvinte queira fazer atos deste tipo, que faça, todavia, se querer fazer com alguém que não permita a história já muda, é assédio, é prejudicar um indivíduo a benefício de outro. O que terceiros gostam, veneram, ouvem não é problema de ninguém até as coisas passarem dos limites, ou seja, tornarem-se prejudicial para indivíduos envolvidos ou não.

Ninguém aqui está falando em proibir, mas quando se fala em ser prejudicial aos indivíduos envolvidos, entra um porém: Todos são prejudicados por algo ruim que se torne socialmente aceitável, não apenas os que estão envolvidos nessa normalização. Se alguns caras acham que embebedar mulheres e fazer sexo com elas (sem que elas tenham condições de dizer sim ou não), isso é algo que vai afetar TODAS as mulheres, e não apenas as que estão envolvidas com a música.

Além disso, apesar de não estar propondo a proibição, acho isso de "tudo pode" algo bem ridículo. Existem limitações para a liberdade de expressão. Apologia a crime não entra na liberdade de expressão, por exemplo...


É como disse o prejudicial é impedir o livre-arbítrio. Socialmente aceitável é relativo à aqueles que estão envolvidos, se um individuo quer e os outros envolvidos também diria como socialmente aceitável, se os mesmos envolvidos não estiverem de acordo e forem forçados, crime, simples assim. A questão da bebida é bem delicada, eu caracterizaria como incapacidade de tomar decisões, portanto, crime. É algo mais delicado pelo caso de um sim involuntário, com ausência de boa consciência ou racionalidade.

Música é música, não interessa a teoria e sim a prática, um pedófilo pensar em criancinhas sendo estupradas nunca foi crime(óbvio), até porque ele não prejudica ninguém além de ele mesmo, mas estupra-las de fato é considerado um crime terrível. Na música não muda muito, escutar cenas elaboradas sonoramente não são nada além de ondas percorrendo determinado espaço, não é estupro ou algum tipo de crime pois não prejudica ninguém além de seus tímpanos ou saúde mental, se partir para a prática à quem não queira, cadeia...

O funk sofre de discriminação também, as pessoas que o escutam são chamadas de burras, evidentes em certos posts neste tópico, claro que o user usa certos eufemismos como "Claro que não são todos, mas boa parte" como se gosto musical definisse QI ou algo do tipo.

A questão de proibir citei pois existem pessoas que apoiam este tipo de coisa, o incrível é que alguns se intitulam liberais ou contra a ditadura mas exercem pensamentos completamente contrários.

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Primeiramente, para todos que dizem "cuide da sua vida" eu gostaria de responder com um "a vida é minha e se eu quiser usá-la para cuidar da sua, eu farei isso, e se você tentar me impedir você é um hipócrita que quer cuidar da minha vida depois de me dizer para não cuidar da sua. Se você não liga para minha opinião, mais uma razão para você não se dar ao trabalho de me avisar sobre isso".

Ok, agora estamos prontos para falar sobre o funk.
Vou reduzir meu comentário quotando os que eu mais gostei sobre o assunto e nas quais vou me basear (se já as leu, apenas ignore o spoiler):
Spoiler :


Pra começar, eu achei a opinião do @Batman genial. Porque ele parece ter visto isso em primeira mão. E então eu chego num ponto: A maioria das pessoas não entende a gravidade do funk e o que ele representa. Dizer que ele é um reflexo da sociedade e apenas dizer que "deveríamos mudar a sociedade", um comentário que eu li muito, é subestimar o problema, coisa que nota-se pela naturalidade com o qual dizem "o funk não é o problema, precisamos concertar a sociedade". Porém, o funk é sim um problema. Porque ele é a favor de coisas mais horríveis do que você pode imaginar. E, as pessoas que ouvem e simplesmente ignoram a letra, estão ignorando um grande problema social como se fosse natural. Pior, ouvindo uma música que apoia a objetificação da mulher, o machismo e, Deus, até o estupro, pode sim influenciar na opinião de quem ouve sobre esses conceitos mais tarde.

Gostaria de usar como exemplo uma propaganda. Minha mãe é publicitária e ela me falou sobre uma propaganda muito interessante, feita pela Coca Cola, que se resumia à repetição do nome da marca enquanto imagens de coisas deliciosas e refrescantes passavam na tela do cinema (onde a propaganda foi feita). Aquela propaganda, acredite ou não, hipnotizou quase todo o público, e até diabéticos que até então estavam se segurando muito bem saíram do cinema para comprar uma enorme garrafa de Coca Cola que eles não poderiam beber. Eles estavam desesperados pela bebida. E, esse tipo de propaganda foi proibida, graças aos estragos que causou. Então, imagine agora uma música com um ritmo viciante, um tom de voz alegre e imagens excitantes falando sobre temas horríveis, imorais e prejudiciais às mulheres? Não daria o mesmo efeito? Tanto deu o mesmo efeito, que hoje em dia podemos ver feministas que gostam de funk. Já conheci várias, e sempre achei estranho, porque eu olhava para elas dançando, assim como as outras garotas, e via um pedaço de carne cheio de molho saltitando na minha frente. Podíamos até dizer que quem não se excitava com aquela cena, por não gostar de mulheres (como eu, que ficava com vergonha e desconforto), seria extremamente "vegetariano", porque aquilo sem dúvidas parecia um pedaço de carne suculenta pedindo para ser comida. E, um fato interessante, eu gostaria de dizer que nem todos aqueles pedaços de carne gostariam de ser comidos, como é a opinião de muitos. Inclusive, várias mulheres brigam e falam que podem "apenas dançar" e que isso não significa que elas estão interessadas em nada mais, mas elas não percebem que essa não é a impressão que passam e que aquela dança é errada em muitos níveis!

Sempre me perguntei como seria um homem não gay/coreógrafo dançando funk. Porque, dos que eu vi, o papel do homem durante a dança é só deixar a parte da frente bem exposta para a mulher dançar se esfregando nela. Como ninguém vê como isso é errado? Pelo amor de Deus, como alguma mulher pode ter coragem de dançar a coreografia mais machista já inventada!? Porém, não digo que a dança em si é um absurdo, se você quiser seduzir alguém ela é uma ótima pedida, principalmente se for seu namorado e você só quiser dar um "presentinho" pra ele, mas dançar isso sem qualquer intenção sexual? Só por dançar? Te garanto que não é uma dança apropriada pra isso. Enfiem isso na sua cabeça: funk é uma dança de acasalamento, e dançá-la sem essa intenção é mera trolagem.

Eu não direi que o funk em si é imoral e retrocesso, porque eu pessoalmente sou uma grande fã dos funks raízes. Eu já fui viciada em "eu só quero é ser feliz", e eu não quero chamar o estilo dessa ótima música de imoral e retrocesso. Porém, o funk atual, eu considero que ele deveria ir até o funk antigo e pedir desculpas por ter nascido, de preferência se matando depois. A letra atual do funk não é brincadeira, como eu citei no primeiro parágrafo, é coisa séria. É uma apologia tão forte que eu acho que deveria ser um crime. Eu também concordo com o @Lipert quando diz que existe um limite para a liberdade de expressão, mas eu já discuti muito sobre liberdade no outro tópico e não repetirei. Vou resumir: "se você não tem responsabilidade e maturidade para limitar a sua própria liberdade, você simplesmente não deveria ter liberdade nenhuma". Uma das razões pelas quais eu estou odiando esses comentários que comparam o funk a outros estilos é novamente por isso: vocês estão subestimando a gravidade do funk. Não existe nenhum estilo musical que seja mais perigoso para a população e para a sociedade do que esse. Mas, claro, eu também assumirei que existem alguns funks atuais que eu não considero perigosos. Por exemplo, ouvi "Deixa ela beijar" do Kevinho e me surpreendi muito por não achar nada de errado naquela música. Naquela situação, com a mulher que foi descrita, ele só falou coisas certas e descreveu reações e atitudes certas em relação àquela situação. Eu só quero alertar que o funk ostensivo, que é o que faz mais sucesso, realmente pode prejudicar a sociedade no futuro, então eu pessoalmente acho que não deveria existir e ser proibido assim como a propaganda da Coca Cola. Mais uma vez, abrindo excessões para os funks que não fazem apologia a crimes ou objetificação das mulheres, já que não é um problema uma música que fala de bunda se você deixar claro que ela não é um pedaço de carne pra você comer.

Eu compreendo que falar de um crime e cometê-lo não é a mesma coisa, mas eu sou a favor de que o funk pode sim acarretar em crimes, mesmo que indiretamente, graças ao "hipnotismo" que eu citei no primeiro parágrafo, e eu realmente prefiro evitar crimes. Eu só estou preocupada com esse efeito, porque no geral eu jamais diria que sou a favor de banir uma música, já que isso é censura, assim como na ditadura militar. Porém, se essa censura (e de preferência a criminalização da objetificação da mulher e do machismo na periferia) for evitar coisas ruins, eu sinto muito, mas eu sou a favor dela como uma excessão.

Última edição por NikyNeko em Seg 22 Jan 2018, 22:16, editado 1 vez(es)

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NikyNeko escreveu:
Primeiramente, para todos que dizem "cuide da sua vida" eu gostaria de responder com um "a vida é minha e se eu quiser usá-la para cuidar da sua, eu farei isso, e se você tentar me impedir você é um hipócrita que quer cuidar da minha vida depois de me dizer para não cuidar da sua. Se você não liga para minha opinião, mais uma razão para você não se dar ao trabalho de me avisar sobre isso".

Ok, agora estamos prontos para falar sobre o funk.
Vou reduzir meu comentário quotando os que eu mais gostei sobre o assunto e nas quais vou me basear (se já as leu, apenas ignore o spoiler):
Spoiler :


Pra começar, eu achei a opinião do @Batman genial. Porque ele parece ter visto isso em primeira mão. E então eu chego num ponto: A maioria das pessoas não entende a gravidade do funk e o que ele representa. Dizer que ele é um reflexo da sociedade e apenas dizer que "deveríamos mudar a sociedade", um comentário que eu li muito, é subestimar o problema, coisa que nota-se pela naturalidade com o qual dizem "o funk não é o problema, precisamos concertar a sociedade". Porém, o funk é sim um problema. Porque ele é a favor de coisas mais horríveis do que você pode imaginar. E, as pessoas que ouvem e simplesmente ignoram a letra, estão ignorando um grande problema social como se fosse natural. Pior, ouvindo uma música que apoia a objetificação da mulher, o machismo e, Deus, até o estupro, pode sim influenciar na opinião de quem ouve sobre esses conceitos mais tarde.

Gostaria de usar como exemplo uma propaganda. Minha mãe é publicitária e ela me falou sobre uma propaganda muito interessante, feita pela Coca Cola, que se resumia à repetição do nome da marca enquanto imagens de coisas deliciosas e refrescantes passavam na tela do cinema (onde a propaganda foi feita). Aquela propaganda, acredite ou não, hipnotizou quase todo o público, e até diabéticos que até então estavam se segurando muito bem saíram do cinema para comprar uma enorme garrafa de Coca Cola que eles não poderiam beber. Eles estavam desesperados pela bebida. E, esse tipo de propaganda foi proibida, graças aos estragos que causou. Então, imagine agora uma música com um ritmo viciante, um tom de voz alegre e imagens excitantes falando sobre temas horríveis, imorais e prejudiciais às mulheres? Não daria o mesmo efeito? Tanto deu o mesmo efeito, que hoje em dia podemos ver feministas que gostam de funk. Já conheci várias, e sempre achei estranho, porque eu olhava para elas dançando, assim como as outras garotas, e via um pedaço de carne cheio de molho saltitando na minha frente. Podíamos até dizer que quem não se excitava com aquela cena, por não gostar de mulheres (como eu, que ficava com vergonha e desconforto), seria extremamente "vegetariano", porque aquilo sem dúvidas parecia um pedaço de carne suculenta pedindo para ser comida. E, um fato interessante, eu gostaria de dizer que nem todos aqueles pedaços de carne gostariam de ser comidos, como é a opinião de muitos. Inclusive, várias mulheres brigam e falam que podem "apenas dançar" e que isso não significa que elas estão interessadas em nada mais, mas elas não percebem que essa não é a impressão que passam e que aquela dança é errada em muitos níveis!

Sempre me perguntei como seria um homem não gay/coreógrafo dançando funk. Porque, dos que eu vi, o papel do homem durante a dança é só deixar a parte da frente bem exposta para a mulher dançar se esfregando nela. Como ninguém vê como isso é errado? Pelo amor de Deus, como alguma mulher pode ter coragem de dançar a coreografia mais machista já inventada!? Porém, não digo que a dança em si é um absurdo, se você quiser seduzir alguém ela é uma ótima pedida, principalmente se for seu namorado e você só quiser dar um "presentinho" pra ele, mas dançar isso sem qualquer intenção sexual? Só por dançar? Te garanto que não é uma dança apropriada pra isso. Enfiem isso na sua cabeça: funk é uma dança de acasalamento, e dançá-la sem essa intenção é mera trolagem.

Eu não direi que o funk em si é imoral e retrocesso, porque eu pessoalmente sou uma grande fã dos funks raízes. Eu já fui viciada em "eu só quero é ser feliz", e eu não quero chamar o estilo dessa ótima música de imoral e retrocesso. Porém, o funk atual, eu considero que ele deveria ir até o funk antigo e pedir desculpas por ter nascido, de preferência se matando depois. A letra atual do funk não é brincadeira, como eu citei no primeiro parágrafo, é coisa séria. É uma apologia tão forte que eu acho que deveria ser um crime. Eu também concordo com o @Lipert quando diz que existe um limite para a liberdade de expressão, mas eu já discuti muito sobre liberdade no outro tópico e não repetirei. Vou resumir: "se você não tem responsabilidade e maturidade para limitar a sua própria liberdade, você simplesmente não deveria ter liberdade nenhuma". Uma das razões pelas quais eu estou odiando esses comentários que comparam o funk a outros estilos é novamente por isso: vocês estão subestimando a gravidade do funk. Não existe nenhum estilo musical que seja mais perigoso para a população e para a sociedade do que esse. Mas, claro, eu também assumirei que existem alguns funks atuais que eu não considero perigosos. Por exemplo, ouvi "Deixa ela beijar" do Kevinho e me surpreendi muito por não achar nada de errado naquela música. Naquela situação, com a mulher que foi descrita, ele só falou coisas certas e descreveu reações e atitudes certas em relação àquela situação. Eu só quero alertar que o funk ostensivo, que é o que faz mais sucesso, realmente pode prejudicar a sociedade no futuro, então eu pessoalmente acho que não deveria existir e ser proibido assim como a propaganda da Coca Cola. Mais uma vez, abrindo excessões para os funks que não fazem apologia a crimes ou objetificação das mulheres, já que não é um problema uma música que fala de bunda se você deixar claro que ela não é um pedaço de carne pra você comer.

Eu compreendo que falar de um crime e cometê-lo não é a mesma coisa, mas eu sou a favor de que o funk pode sim acarretar em crimes, mesmo que indiretamente, graças ao "hipnotismo" que eu citei no primeiro parágrafo, e eu realmente prefiro evitar crimes. Eu só estou preocupada com esse efeito, porque no geral eu jamais diria que sou a favor de banir uma música, já que isso é censura, assim como na ditadura militar. Porém, se essa censura (e de preferência a criminalização da objetificação da mulher e do machismo na periferia) for evitar coisas ruins, eu sinto muito, mas eu sou a favor dela como uma excessão.


Eu queria mesmo fazer um comentário tão grande quanto o seu mas reconheço meus limites e responderei o que sou capaz de responder:

Quando eu disse para todos cuidarem de suas vidas eu quis dizer cada um fazendo o que quer por meio do limite do estado. Você pode criticar o funk mas a pessoa que ouve não é obrigada a deixar de ouvir porque dizes, eu deveria ter esclarecido melhor anteriormente, burrice minha.

Quanto as danças que o funk propõe, ok, são obscenas, mas se ambos homem e mulher querem aquilo porque devemos impedir sendo que nós mesmos somos indivíduos comuns como eles?

@Tópico

Algo que ignorei completamente é considerar de fato se o Funk é moral ou imoral. Digo que depende de cada individuo, até porque, moralidade é algo criado logo é completamente subjetivo e vária de indivíduo para indivíduo. O que posso afirmar com certeza é que, pelo menos na teoria, o funk não deveria ser imoral para o estado pois a música em si não prejudica ninguém, as pessoas que a ouvem que podem agir imoralmente.
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