Chegando ao escritório de Hiashi, Seiryu fez uma longa e respeitosa reverência antes de qualquer coisa. Então, sentando-se sobre suas pernas adiante do líder, esperaria que lhe fosse dada a permissão para falar. Assim que concedida, começaria a relatar as coisas desde que a invasão de Pain tinha acontecido.
Diria que, após a derrota de Pain, tinha sido tratado no centro médico temporário de Konoha e que após isso foi imediatamente convocado para uma missão nos limites do país do fogo que traria fundos significativos que ajudariam na reconstrução da vila. Após isso, explicaria que logo ao seu retorno ao centro médico para ser tratado, tinha sido abordado por uma médica que não apenas tinha lhe curado uma ferida séria adquirida durante do ataque de Pain, como também tinha se mostrado disposta a lhe ensinar o Byakugō, que ela visivelmente portava em sua testa. Interessado em ampliar suas capacidades físicas, diria que teria prosseguido com o treino e obviamente teria confirmado que ela de fato conhecia o jutsu e não apenas era uma marca falsa em sua testa. Afinal, ele mesmo tinha obtido sucesso em aprender a técnica.
Entretanto, como retorno pelo aprendizado, ao fim do treinamento a médica teria pedido que recuperasse alguns suprimentos médicos roubados pela Vila do Som. Prosseguiria dizendo que tinha recuperado os suprimentos com sucesso e que não teria detectado nada de anormal com o Byakugan em seu container. Ao voltar para vila, chegando na Árvore de Hashirama, teria entregado o material e recebido os devidos retornos de uma missão Rank-A oficial. No entanto, seria aí que as coisas estranhas começariam a acontecer. Prosseguiria explicando que a Médica chamada Uraka teria mais um pedido muito simples: buscar luvas no porão do centro médico. Um local relativamente adequado para se armazenar tais tipos de insumos hospitalares. Contudo, ao chegar no local e se deparar com uma cena de um crime de assassinato, soube que estava sendo incriminado de algo e que o pedido bobo não era tão despretensioso assim.
Tendo noção da possível incriminação, claro, diria que teria tomado as medidas mais corretas que pode pensar: denunciou o crime ocorrido e, como um jounin, isolou a área e manteve-se vigilante com o Byakugan para que ninguém adentrasse e adulterasse a cena do crime. Adicionalmente, teria ficado na recepção do hospital todo tempo, um local onde estava visível aos olhos de todos, até para evitar suspeitas de que ele mesmo pudesse ter alterado a cena do crime após a denúncia.
Como era de se esperar, após denúncia ao prédio oficial do Hokage, tinha sido marcado como um suspeito. Diria para o líder que isso era esperado, afinal, fosse o culpado ou não, tinha envolvimento com o crime e teria que estar na vila pronto para depor em um eventual julgamento. Entretanto, por conhecer Danzō e a índole da NE, sabia que poderiam estar tentando alguma coisa para incriminá-lo.
- Por isso, vim aqui para buscar seu aconselhamento em relação ao veredito que me darão em breve, otō-sama - finalizaria a longa explicação, com uma reverência - Minha maior suspeita quanto a índole de Danzō e seu braço da Anbu é que não fui nem chamado para apresentar minha defesa e já estão falando em um veredito. Algo bastante impróprio para qualquer ação judicial honesta... - finalizaria, pensativo, esperando o conselho do pai em relação ao problema.@Ninjalx