Lipert escreveu:É claro que a maioria dos deputados ou senadores - políticos em geral - não seriam a favor de seus próprios prejuízos, isso vale para todas as correntes ideológicas. Mas não posso afirmar com certeza que realmente todos seriam contrários ao fim de alguns dos seus privilégios. Também sei que isso não cobre o rombo da previdência, de qualquer forma o justo é isso, só não é aplicável com o tanto de aproveitadores que existem dentro da política, encostos como a família Bolsonaro que vive da política e de seus privilégios. Existem outras alternativas que prejudicam menos os trabalhadores e cobrem o rombo.
Claro que é o justo, mas: 1. Não vai ocorrer, como você mesmo disse e 2. Não cobre o rombo da previdência, como você mesmo disse.PT é um partido vendido às grandes empresas e aos banqueiros. Foi o PT que esteve no poder, não partidos fiéis que de fato defendem as causas que a esquerda normalmente defende, o PT defende idéias que há muito sequer acredita. Apesar de existir pessoas ingênuas dentro do partido que realmente acreditam nestas causas e que o PT as defende.
Os outros partidos de esquerda são todos o PT com máscaras diferentes. O objetivo é o mesmo, só querem parecer diferentes pra chegar ao poder, mas no fundo são semelhantes.Não deixa de ser uma verdade, os privilégios têm de ser reduzidos mas não significa deixar apenas empresários e milionários terem o monopólio na política, são necessários alguns investimentos para participação de outras áreas da sociedade mais desfavorecidas. Hoje metade do congresso é composto por milionários.
https://www.google.com/amp/s/noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/09/metade-do-novo-congresso-e-milionario.amp.htm
Com certeza a razão pela qual tem tão poucos que são mais pobres NÃO É por causa do salário (afinal, o salário é mais do que suficiente para os mais pobres se sustentarem na política). Por que será, então?
Talvez porque alguém que se vende como um administrador bem sucedido têm mais chance de ganhar eleições? Ou porque alguém que já é da política (e já juntou bastante dinheiro com seus salários anteriores) conseguem ir melhor do que alguém que nunca foi político? Talvez porque pessoas famosas têm mais chance (e nisso, entra até mesmo o Tiririca)? Isso só pra citar algumas das prováveis causas. Qualquer ideia de "cotas" seria altamente anti-democrática.Trabalhos sem tanta periculosidade também matam mais cedo. Motoristas de ônibus, faxineiros, todos estes empregos estão submetidos ao estresse, esforço físico e psicológico, é diferente de um emprego no ar condicionado, que é o que Bolsonaro e Guedes estão bem acostumados a ter. É preciso acabar com este tipo de exploração e garantir ao menos uma aposentadoria diferenciada e mais acolhedora com este tipo de trabalhador submetido a condições precárias.
Como eu disse, o certo é o presidente pegar as taxas de mortes de cada trabalho e criar regulamentações específicas para cada uma. Agora, quanto a uma aposentadoria diferenciada, vale lembrar que ATUALMENTE os mais pobres já se aposentam aos 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres). Colocar isso como uma regra vai afetar principalmente os mais ricos, que no regime atual conseguem se aposentar com 55 anos (além de que os mais ricos vão ter que pagar uma alíquota maior do que a atual e vão ter um teto na aposentadoria, acabando com os casos de super-aposentadorias de 30 mil).Essa reforma tira alguns privilégios da elite e todos os direitos do trabalhador. O trabalhador nessa reforma vai MORRER antes de se aposentar, compare quanto vive um empresário e quanto vive um pedreiro, simples. O mais rico vai continuar ganhando sua aposentadoria, só que mais tarde, o mais pobre não vai ter aposentadoria pois vai morrer antes, fora algumas exceções proprias da genética.
Tudo isso que você falou é fake news criada pelos petistas, conforme mostram as estatísticas abaixo:
"A reforma altera as regras para se aposentar, aumentando a idade mínima. A lógica é forçar a que a pessoa não goze da aposentadoria por muito tempo. Que o direito chegue, se chegar, cada vez mais próximo da hora da morte.
A fórmula proposta combina a idade mínima (65 anos, homens, e 62 anos, mulheres) com a exigência de 20 anos de contribuição (Regime geral) e 25 anos de contribuição (Regime Próprio da União). Atualmente, pode-se aposentar apenas por idade, a partir de 10 anos de contribuição.
A medida por si só fará com que milhões de pessoas tenham que trabalhar mais tempo. Muitas simplesmente não conseguirão se aposentar, por não cumprir os 25 anos de contribuição. É o caso dos 43% da população economicamente ativa, que hoje estão na informalidade, trabalhando com Uber ou por conta própria. Na velhice, sem tempo de contribuição para conseguir se aposentar, e sem se encaixarem no critério de miserabilidade, estarão em um limbo, abandonados à própria sorte.
Outro golpe é o valor a ser pago. Para receber o benefício integral, limitado pelo teto, o trabalhador da iniciativa privada terá que contribuir por 40 anos. Caso se aposente apenas com 20 anos, receberá apenas 60% do valor do benefício.
De contrabando, o projeto da reforma da Previdência ameaça até mesmo mexer em temas trabalhistas. As empresas não serão mais obrigadas a pagar a multa de 40% do FGTS em caso de demissão, se o trabalhador já estiver aposentado. Ou seja, muitos adiarão a aposentadoria, deixando de usufruir do seu direito. A PEC também exige que os aposentados sigam contribuindo para o INSS."
https://esquerdaonline.com.br/2019/02/22/dez-motivos-para-dizer-nao-a-reforma-da-previdencia-de-bolsonaro/#n3
https://www.google.com/amp/s/exame.abril.com.br/brasil/moradores-morrem-antes-de-aposentar-em-1-3-dos-bairros-de-sp/amp/