Pacientemente avalio todo o diálogo.
Duas versões conflitantes sobre o demônio. De um lado, o homem está a beira da morte e sem esperanças de sobrevivência. Ele sabe que eu provavelmente não vou poupá-lo e mesmo que o faça, o chefe dele o mataria. É possível que eu esteja sendo enganado aqui, mas não é tão fácil inventar uma história dessas sob pressão, tanto física quanto psicológica. Do outro lado, a esposa nega que seu marido tivesse esse demônio, mas admite que seu marido pesquisava energia da natureza. É coincidência demais a mentira do nukenin compartilhar esse traço da verdade. No entanto, também não vejo motivo dela mentir nessa situação e pelo menos ao que aparenta, as emoções que ela está demonstrando são compatíveis com o luto pelo assassinato do Marido. Não parece que nenhum deles está errado...
Ponderando um pouco mais, um pensamento surge.
Espera... Pelos relatos do comerciante no deserto, o demônio estava lutando com um Nukenin, mas estava atacando de forma descontrolada. E se não for só um descontrole... E se esse demônio perde completamente suas faculdades mentais?
Encaro Sabaku no Atsu por um momento.
A versão que ela tem conhecimento é de que seu marido pesquisou energia natural por anos, mas nunca aperfeiçoou um uso prático por não ter um corpo adequado. Se o que o Nukenin diz for verdade, e o demônio está conectado com Sabaku no Rá, sua esposa com certeza teria conhecimento disso, dado o tamanho reduzido da vila e que ela já sabe que ele fazia pesquisas. Não acho que ela está mentindo, mas é claro que está confusa...
Será que ela é o próprio demônio?
Isso explicaria tudo. Sendo esposa de Rá, próxima a ele, quando ela se transformasse, alguém de fora entenderia como uma algo sendo invocado por Rá, ou algo do gênero. E sem ter memória de suas transformações, sua resposta seria exatamente essa que ela me deu, confusa. É uma possibilidade forte. Tem algo que pode dar uma luz nisso...
--Depois decido o que fazer com você, por enquanto fique preso - comento fechando a areia em volta do rosto e aplicando uma Fuin Fuda.
--Atsu-san, estou chegando agora, então preciso de mais informações sobre o assunto. Se puder me explicar o que é esse clã das Bestas que ele comentou. Além disso, mesmo sabendo que deve ser um assunto delicado, preciso perguntar. A história em Sunagakure é que você se aposentou muito jovem por causa de uma missão traumática. Pode me dar detalhes do que aconteceu?
É possível que esse trauma tenha a ver com a transformação. Isso poderia matar de vez a charada.
Enquanto Atsu responde, concentro meu sensor de chakra para tentar detectar flutuações emocionais ao longo de sua resposta.
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Duas versões conflitantes sobre o demônio. De um lado, o homem está a beira da morte e sem esperanças de sobrevivência. Ele sabe que eu provavelmente não vou poupá-lo e mesmo que o faça, o chefe dele o mataria. É possível que eu esteja sendo enganado aqui, mas não é tão fácil inventar uma história dessas sob pressão, tanto física quanto psicológica. Do outro lado, a esposa nega que seu marido tivesse esse demônio, mas admite que seu marido pesquisava energia da natureza. É coincidência demais a mentira do nukenin compartilhar esse traço da verdade. No entanto, também não vejo motivo dela mentir nessa situação e pelo menos ao que aparenta, as emoções que ela está demonstrando são compatíveis com o luto pelo assassinato do Marido. Não parece que nenhum deles está errado...
Ponderando um pouco mais, um pensamento surge.
Espera... Pelos relatos do comerciante no deserto, o demônio estava lutando com um Nukenin, mas estava atacando de forma descontrolada. E se não for só um descontrole... E se esse demônio perde completamente suas faculdades mentais?
Encaro Sabaku no Atsu por um momento.
A versão que ela tem conhecimento é de que seu marido pesquisou energia natural por anos, mas nunca aperfeiçoou um uso prático por não ter um corpo adequado. Se o que o Nukenin diz for verdade, e o demônio está conectado com Sabaku no Rá, sua esposa com certeza teria conhecimento disso, dado o tamanho reduzido da vila e que ela já sabe que ele fazia pesquisas. Não acho que ela está mentindo, mas é claro que está confusa...
Será que ela é o próprio demônio?
Isso explicaria tudo. Sendo esposa de Rá, próxima a ele, quando ela se transformasse, alguém de fora entenderia como uma algo sendo invocado por Rá, ou algo do gênero. E sem ter memória de suas transformações, sua resposta seria exatamente essa que ela me deu, confusa. É uma possibilidade forte. Tem algo que pode dar uma luz nisso...
--Depois decido o que fazer com você, por enquanto fique preso - comento fechando a areia em volta do rosto e aplicando uma Fuin Fuda.
--Atsu-san, estou chegando agora, então preciso de mais informações sobre o assunto. Se puder me explicar o que é esse clã das Bestas que ele comentou. Além disso, mesmo sabendo que deve ser um assunto delicado, preciso perguntar. A história em Sunagakure é que você se aposentou muito jovem por causa de uma missão traumática. Pode me dar detalhes do que aconteceu?
É possível que esse trauma tenha a ver com a transformação. Isso poderia matar de vez a charada.
Enquanto Atsu responde, concentro meu sensor de chakra para tentar detectar flutuações emocionais ao longo de sua resposta.
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