6º Turno
Horário desconhecido
Temperatura estimada em 18º com presença de ventos
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Não. - Responderia Kamui após um suspiro pesado. Presumindo que nenhum dos dois entenderia uma explicação detalhada, optou por deixar a resposta o mais curta e simples possível.
Naquele momento tudo o que a médica queria era dormir e relaxar, mas ao invés disso ela se via acordada em um pesadelo, presa em um cômodo com dois agentes estúpidos e um que sequer sabia aplicar uma simples injeção em qualquer lugar do corpo. Se tivesse pedido por uma veia a jovem entenderia como algum problema oftalmológico que não merecia ser julgado, mas esse não era o caso. Por um momento, Kobayashi perceberia os olhos da médica abaixarem sutilmente, como se ela estivesse prestes a cair no sono, quando na verdade aquilo apenas era mais um de seus pensamentos que não foram externados. Uma atrocidade envolvendo as partes baixas do rapaz que o mestre do sexo masculino não teve coragem de transcrever. Afinal, a injeção podia ser em qualquer parte do corpo e estudante tinha dado a ela permissão para aplicar.
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Claro, se você quiser juntar aos outros que estão sendo usados em nome da medicina. - Responderia Kobayashi em um tom mórbido de brincadeira, referindo-se às pessoas do corredor -
Eu digo isso por não acreditar que alguém é mais resistente do que a névoa. Pelo menos metade dos que estão trancados nesse corredor são Spades que acreditavam serem capazes de resistir a ela... A outra metade é parte de uma pesquisa pessoal. - Finalizaria, visivelmente sem interesse em prosseguir com assunto.
A contra gosto, a médica pegaria a seringa e, apesar da fadiga, rapidamente injetaria no braço do delinquente acertando uma veia com precisão. Feito isso, ela simplesmente jogaria o objeto vazio para longe e voltaria sua atenção à xicara de café que, para sua infelicidade, já havia esfriado. Internamente a jovem se perguntaria quanto já havia passado desde que lhe fôra designada aquela tarefa, e por mais quanto tempo ela teria que aguentar até descobrir a cura para os sintomas.
Ao menos ela voltaria a ter paz e silêncio, agora que os rapazes iriam até o refeitório.
[...]
O rato ouvia às teorias de Leonard com um sorriso direcionado para sua taça de vinho, agora vazia. Ele parecia compartilhar as ideias acerca de Ultred, mas até que o investigassem era difícil achar algo tangível no meio do brainstorm. Ultred era uma pessoa cercada por mistérios e naturalmente difícil de se aproximar. As chances sobre haver uma segunda arma ancestral escondida naquela ilha não era nula e Lin reconhecia isso, embora ele também partilhasse da opinião de que a ativação dela era improvável. Membros de todas as organizações haviam lutado juntas para prevenir um desastre de escala global envolvendo Kagutsuchi, a partir de agora todos certamente teriam mais cuidado ao tentar brincarem de Deus com tecnologia antiga, né? As pessoas eram tolas por natureza, mas não a esse ponto, certo?
Ao que ouvisse a decisão do Às de Ouros sobre o plano A, o rato não esboçaria uma reação imediata. Seus olhos não deixavam a taça, como se estivesse em um transe profundo, ou pensando em várias coisas diferentes ao mesmo tempo. Seja o que fosse, ele ainda mantinha atenção ao que Leonard dizia e responderia logo que surgisse a deixa.
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De fato. Ainda sim, julguei que era necessário alertá-lo da segunda opção. - Recolhendo a identidade falsa que usaria, ele começaria a exibir uma expressão pensativa com uma mão sobre o queixo -
O que acha de pesquisadores? Dessa forma nós podemos apresentar nossas teorias sobre a névoa sem levantar suspeitas. Podemos dizer que estamos interessados em abrir nosso próprio negócio de máscaras e drogas para ajudar no combate contra os sintomas.Era um disfarce simples, mas mais seguro do que dizer que trabalhavam para a marinha ou para alguma das várias empreitadas de Ultred. Se tratando de uma festa direcionada a nobreza da ilha, era impossível escolher algo que fosse irrelevante demais. Afinal, mesmo que ele não soubesse nomes de cabeça, uma pesquisa rápida poderia levar a ruína da operação inteira. Com esse disfarce e a esperteza de Leonard, o rato acreditava que eles tinham uma chance de sobreviver por um bom tempo.
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Essa é uma ilha em ascensão, pessoas ricas são mais comuns do que parecem. Os habitantes de classe média e baixa geralmente são assim por simples incompetência ou falta de interesse. Portanto, creio que seja positivo mostrarmos ambição em nossos projetos pessoais. - Explicaria por fim, finalmente deixando a taça de lado e se levantando para encarar Leonard nos olhos -
Meus reflexos não são mais o que já foram um dia, mas darei meu máximo para não atrasar a nova geração. - Com um sorriso no rosto, ergueria a mão para um aperto amigável. Depois de alguns segundos, antes que Leonard pudesse se retirar da sala, ele voltaria a falar -
... Ah sim, antes que eu me esqueça, você veio acompanhado por alguns cavalheiros, certo? - Seu tom de voz e expressão davam a entender claramente que ele sabia quais eram os agentes que acompanhavam o jovem às -
O que acha de deixá-los com o plano B como garantia? Dessa forma não corremos o risco de ter nossas identidades expostas por conta de um deslize bobo, e mesmo que eles terminem chamando a atenção dos guardas isso pode ser benéfico para retirar atenção de nós. Afinal, não acho que Ultred encerraria essa importante festa por causa de 2 penetras desconhecidos. Creio que no fundo ele já deva estar preparado para esse tipo de coisa.[...]
De volta aos agentes em questão, após percorrerem o caminho indicado por Eva os dois entrariam direto num grande salão repleto de mesas simples, o que Kobayashi poderia facilmente assemelhar com um refeitório de uma escola comum. O casal de merendeiros responsáveis por servir a refeição trajavam um simples uniforme branco com o detalhe de um carta com os naipes referentes aos Lower Clubs de 3 e 4 de Paus. Diferente da médica, os trabalhadores daquela área pareciam animados e cheias de vigor. A mulher até mesmo cantarolava enquanto preparava a massa para o espaguete.
Aparentemente o jantar já estava prestes a ser completo, mas ainda não haviam muitos rostos presentes. Com os Spades próximos de um grande teste que impactaria o futuro da escola, muitos eram os que deviam estar estudando de última hora. Porém, como uma estudante exemplar, Eva sentava-se sozinha no fundo do salão, lendo um livro enquanto os preparativos não eram concluídos.
Ao que os Spades fossem reconhecidos pelo chefe da cozinha, o homem perguntaria se eles queriam algo específico. O espaguete com almondegas que estava terminando de ser preparado aparentemente era para Eva, o que indicava que eles podiam pedir qualquer coisa que tivessem interesse, incluindo bebidas (não-alcóolicas pois estavam num colégio respeitado).
Desativando a gaiola gerada pelo despertar, Koichi começava a dar ordens pro pinguim em desespero. Tendo perdido sua única arma e percebendo que Momochi não tinha o menor interesse em lhe ajudar, a única opção que sobrou a ave era ajudar Koichi com qualquer que fosse seu objetivo. Depois daquela breve demonstração de poder, era possível ver um medo crescente no comportamento do pinguim. Medo de Koichi, do futuro que lhe aguardava quando seu chefe descobrisse o que aconteceu, e talvez o maior de todos: a névoa. Sem sua máscara para lhe proteger, não demoraria até que os sintomas começassem a aparecer. Afinal, a máscara já não era uma solução absoluta contra quaisquer fossem aquelas substâncias, ela apenas retardava e controlava os efeitos até que pudessem completar a missão.
Por um momento pensou em pedir pela máscara de volta, mas calou-se antes que as palavras pudessem sair. Pelo pouco contato que teve com a Mad Kid ele já pôde perceber que aquela não se tratava de uma criança normal que daria ouvido a suas súplicas... Ou ao menos era isso o que a ave acreditava. Com um olhar derrotado direcionado para a máscara nas mãos de Shinguji, o pinguim se levantaria ao que a pressão diminuísse.
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Eh... - Visivelmente decepcionado, o demônio do gás oculto se aproximaria do jovem pirata, falando baixinho no seu ouvido logo em seguida -
Agora não era a hora perfeita pra torturá-lo que nem você tinha mencionado mais cedo?Ainda tendo sua máscara, Momochi não demonstrava preocupações com a névoa. Mesmo que não fosse uma proteção absoluta contra os efeitos, o shinobi era burro e inocente demais para dar atenção a um detalhe desses. Do seu ponto de vista, não importava o quanto tempo demorassem ali, ele e sua máscara eram resistentes suficientes para aguentar o que quer que a névoa lhe reservasse, e pelo poder que Koichi demonstrou, esperava que o garoto pudesse fazer o mesmo. Afinal, aquele era o filho do rei dos piratas, não?
Sem dar atenção imediata ao demônio do gás oculto e antes de partir em sua jornada contra o mal, Koichi invoca seu cachorro para encontrar seus companheiros desaparecidos. Sendo apenas um animal para trazer 3 pessoas, aquilo talvez levasse algum tempo, mas não teria como o animal justificar isso para um dono que lhe mandava trabalhar à chutes. Com sorte, todos já teriam encontrado algo e deveriam estar aguardando no ponto de encontro marcado, certo?
[...]
Em sua batalha psicológica extremamente avançada para descobrir o que diabos fazer com aquele slime gigante que, por algum motivo, aparentava ter interesse em se comunicar com Batolomeu e não o atacava como uma criatura selvagem normalmente faria, o pirata simplesmente decide deixá-la para trás e fugir em busca de algum abrigo contra a névoa. Entretanto, mesmo com suas heranças de morcego era difícil encontrar algo tão específico no meio daquela densa floresta. Tudo o que conseguia encontrar nos arredores próximos eram árvores e mais árvores, e quanto mais tempo se passava, mais destorcida a paisagem pareceria para o amante de drogas.
Àquela altura, num cenário que por natureza já era propício a desorientação somado a névoa e as ilusões que o pirata vivenciava, era possível afirmar com certeza que ele estava perdido. Bons minutos já haviam se passado desde que se separou do resto da tripulação, e sem sucesso em sua jornada por algo, seu futuro era incerto. Era difícil discernir de qual direção ele tinha vindo e para qual direção ele seguia em sua busca. Parecia que quanto mais ele andava, menos progresso era feito. Não haviam sinais de que Batolomeu estava andando em círculos, talvez aquilo fosse mais uma obra da sua cabeça pregando peças? Uma coisa era certa no entanto: quanto mais tempo ele gastasse correndo a toa com sua zoan, mais rápido se cansaria.
Entretanto, pouco antes que pudesse desistir, perceberia que sua eco-localização havia captado algo diferente. Não eram árvores e não aparentava se tratar de uma caverna. Parecia uma única e grandiosa construção, e ao se aproximar veria que se tratava de restos do passado. Um pequeno conjunto de ruínas, aparentemente sem nenhum sinal de vida por perto. O local era grande e espaçoso, a névoa não conseguiria segui-lo lá dentro. Perceberia também que, mesmo sem névoa, a construção era escura por natureza, dada a falta de janelas ou tochas.
Adentrar ruinas desconhecidas no escuro apresentava perigos naturais, mas poderia ser recompensador ao pirata que naquele momento só possuía uma vergonhosa história para contar ao seu capitão.
[...]
Cachorro enviado e ordens dadas, Koichi agora caminhava pela floresta acompanhado pelo seu guia pinguim e Zabuza Momochi, o demônio do gás oculto. O ninja trazia alguns corpos desacordados, arrastando-os pelo chão sem se importar com possíveis danos a mercadoria. Talvez a má influência de Shinguji já estivesse fazendo efeito no rapaz?
Alguns minutos mata adentro, Koichi perceberia que o ritmo do pinguim estava desacelerando. Ele parecia estar acumulando fadiga rapidamente, e apesar disso ele naturalmente era retribuído com o som de um tiro de seu revólver. Àquela altura isso já havia se tornado corriqueiro e a ave já teria sido acertada de raspão algumas vezes. Porém, daquela vez, por algum motivo, mesmo errando o disparo, o pinguim tropeçou e caiu no chão com um susto.
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... A propósito, o que pretende falar pro boss quando encontrá-lo? Não acho que ele vá gostar de ver seu animal de estimação sendo tratado dessa forma. - Comentaria o curioso ninja, referindo-se claramente ao pinguim falante que já parecia acabado.
Inclinando a cabeça numa expressão pensativa, o Mink parecia incerto sobre como responder às últimas perguntas da garota. Os Filhos da Lua eram um povo misterioso que até a marinha dificuldade para se aproximar. Na verdade, pensando agora ele se perguntaria se a dificuldade que tinham para interagir com eles se dava pelo fato de serem servos do Governo Mundial. Eles eram um povo recluso há muito tempo, mas antes da chegada da marinha na ilha não existiam relatos disso. Menos pessoas moravam em Ithil'thol e, excluindo os feitos bizarros como a Segunda Lua, a tecnologia ainda não parecia ser tão avançada. Era uma teoria que fazia sentido para o mink.
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O dragão é Kohryu, rei dos dragões...Conhecimento geral sobre Kohryu :
Conhecido por ser extremamente inteligente e calmo. Raramente visto, pouco se sabe a respeito de seus hábitos e habilidades, destacando-se mais pela produção de uma névoa especial. É venerado e admirado por alguns por alguns povos que alegam que sua névoa possui propriedades curativas e calmantes, sendo capaz até mesmo de curar traumas antigos. Também é conhecido por guiar navegadores perdidos com o brilho dourado emitido por suas escamas.
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... Que eu saiba ele não possuí nenhuma conexão direta com os Filhos da Lua. O povo dessa ilha como um todo é bem fixado nos próprios mitos, tanto que a lenda desse dragão, embora seja relativamente popular entre ilhas do Novo Mundo, não é muito conhecida por aqui. - Responderia, ainda pensativo -
Mas como eu disse, pouco se sabe sobre os Filhos da Lua. Sendo da marinha é ainda mais difícil de conseguir informações a respeito deles.Klaus ignoraria as últimas perguntas acerca da mentalidade de revolucionários, se tratando, do ponto de vista dele, de coisas básicas que uma CP deveria saber. Naturalmente, pelo que um grupo revolucionário como aqueles agiria, e por qual motivo agiriam senão a expulsão do Governo Mundial naquela ilha? Grupos como Liberatores podiam possuir suas excentricidades, mas também não eram muito diferentes disso, e mesmo que os Filhos da Lua possuíssem características assim seria difícil deduzir isso com tão pouca informação acerca deles. No fim, tudo girava em torno do simples fato de revolucionários serem inimigos naturais do Governo Mundial.
Vendo que o Mink havia terminado sua explicação, Nath voltaria a estalar os dedos e fazendo novamente surgir um cubo imaterial próximo à A49. Dentro dele, dessa vez jazia uma identidade falsa com a foto de A49 usando roupas formais como as que estava usando naquele momento. Era o ID de uma jovem nativa.
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Para essa missão seu nome será Alyssa. Você é uma nobre pesquisadora prodígio e eu serei Nathnaught, sua superiora direta. Dessa forma, se quiser ainda pode continuar me chamando de "Nath-senpai", será benéfico para o nosso disfarce de amigas. - Explicaria ao se levantar, fazendo o novo cubo desaparecer -
Klaus, nossa conversa aqui está encerrada. Você sabe o que fazer, e para o seu bem eu espero que você não fracasse novamente.-
Sim... - Responderia com um suspiro, voltando a ficar cabisbaixo.
Pegando uma máscara para si, Nath anda em direção ao elevador e faz um gesto para que, agora Alyssa, a seguisse.
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Hmm... Podemos praticar algumas falas básicas enquanto não chegamos a mansão. Qual sua área de pesquisa e aspiração? - Perguntaria quando estivessem dentro do elevador
Ao que tivesse sua resposta, faria um gesto para que A49 desenvolvesse uma pergunta para ela. Afinal, ao menos no início as duas estariam agindo em conjunto.
Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]Localização exata desconhecida - Subterrâneo -
Eles governam o mercado negro da ilha, são chamados de Corvo Negro. - Responderia, referindo-se à organização criminosa -
Eles surgiram depois da marinha, quando os boatos sobre nossa riqueza ainda estavam em seu ápice e rapidamente se instalaram aqui. Não sabemos quem é seu líder ou quais são seus objetivos, eles agem tão discretamente quanto nós e pouco se sabe a respeito, mas... Acredito que eles sejam movidos por ganância e poder como a maioria dos criminosos.As duas prosseguiriam em silêncio por algum tempo. Musa, revivendo memórias do passado, e a lunar, também ainda não 100% a vontade, vigiava a mente da sereia de perto. Apesar de sua postura, ela não estava cegamente dando às costas a um forasteiro estranho cujo potencial ainda era desconhecido. A "mãe" possuía uma imensa confiança no seu haki da observação que nunca lhe traiu. Para ela, aquilo já era o suficiente para se prevenir de possíveis ataques, mas isso acabava por vezes mostrando a ela coisas indesejáveis.
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... É importante valorizar pequenos momentos de felicidade. - Diria ao nada, ainda de costas, sem esperar uma resposta -
Embora pareçam efêmeros é o intenso brilho deles que lhe guiará em sua jornada... O que seria vingança sem um propósito senão violência gratuita?A lunar não parecia repudiar os sentimentos de vingança que a sereia possuía. Embora tivesse visto apenas um fragmento de suas memórias e ainda faltasse muito contexto, a impressão que a "mãe" tinha sobre Musa era a de alguém que sofrera tanto que acabou esquecendo dos pequenos momentos que lhe trouxeram alegria e prazer, eventualmente distorcendo-os junto com as memórias.
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Não sabemos ainda, mas encontramos diversos tubos que expulsam parte desse ar tóxico por toda a praia e floresta... Parece que estão tentando nos incriminar e garantir que a névoa permaneça há uma densidade específica não importa o que aconteça. Não acredito que isso seja obra da marinha, os que enfrentei também pareciam estar sofrendo com os efeitos do gás. - Agora no cenário aberto, a lunar respondia enquanto caminhava até o destino -
Isso começou há uma semana e só tem piorado com o passar do tempo, mas hoje em particular a névoa parece ter atingido uma estabilidade. Creio que não deve demorar muito até que eles decidam agir...Não saberia dizer quem eram "eles" ao certo, mas certamente se tratava de um grupo. Para modificar o subterrâneo da ilha em tão pouco tempo, sem chamar a atenção dos Filhos da Lua, o inimigo claramente estava preparado e com números suficientes para realizar seu objetivo. O principal suspeito que sobrava era o Corvo Negro, mas a lunar relataria que também tinha visto membros desse grupo tendo que se adaptar e tomar medidas preventivas contra a névoa. No fundo ela suspeitava que se tratava do nascimento de uma nova potência naquela ilha, algo que obviamente não agradava em nada os revolucionários que queriam expulsar os estrangeiros que deturpavam Ithil'thol.
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... Sei que meu pedido é injusto e desproporcional, mas a situação é... Crítica. - Diria ao perceber a sereia ponderando sobre o valor da barganha. Por mais que ela não tivesse externado aquilo, de fato, a situação não era tão atraente quanto alguém poderia esperar -
Eles se aproveitaram do surgimento da névoa para raptá-la durante um passeio e provavelmente a levarão para a cidade quando as preparações estiverem prontas... - Relutante, a lunar decidiu desistir daquela insegurança, prosseguindo -
Acredito que eles pretendem usá-la para acessar o interior da Segunda Lua. Se minha teoria estiver certa, Ultred deve ser o próximo alvo deles.Ultred, o aventureiro que havia descoberto aquele lugar e recebido dinheiro e poder como recompensa dos Filhos da Lua. A lunar explicaria que, após um certo período observando como Ultred se portava e como a sua ascensão ao poder mudaria sua personalidade, decidiram confiar nele para ser o homem que observava e guardava a Segunda Lua. Situada na capital, um lugar repleto de diversas bases da marinha, era difícil para os Filhos da Lua protegerem ela de perto. Essa história trouxe aos revolucionários coisas boas e ruins. Afinal, Ithil'thol só havia se tornado um alvo prioritário da marinha por causa da fama de Ultred e seu tesouro. Porém, tê-lo agora guardando a Segunda Lua trazia alguma paz de espírito aos nativos.
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Ultred é confiável e competente, mas não sei se ele é o bastante para essa situação. - Explicaria por fim, visivelmente desamparada. Mesmo com a chegada da marinha em Ithil'thol os revolucionários nunca tinham experienciado uma situação tão perigosa quanto aquela em que haviam perdido o controle da ilha e uma das chaves -
Não pedirei que você lute sozinha, eu irei com você até a capital e quando a hora chegar o resto do meu povo se moverá naturalmente. Antes de partirmos, tem algo que você deseja?Dúvidas, itens, a lunar esta disposta a ouvir o pedido de qualquer coisa. Era incerto se eles teriam exatamente o que a sirena desejasse, mas naquele momento a mulher que havia aceitado aquela proposta desproporcional tinha carta branca para pedir o que que quer que possa ser útil para a missão.
O plano, num primeiro momento era simples: adentrar a capital e fazer contato com Ultred. Como pouco se sabia sobre o inimigo, era importante assegurar a situação do ponto de vista do aventureiro.
Sem se deixarem abalar pela imponente gaiola que cobriu Ithil'thol, a dupla de revolucionárias adentra a floresta de mãos dadas. Apesar da aparência macabra as almas não atacavam as garotas, limitando-se apenas a existir e balbuciar gemidos sem sentido, clássicos de fantasmas retardados. Se tratando dos poderes de uma akuma no mi era difícil afirmar com certeza se aquelas almas pertenciam a humanos ou não. Olhos se destacavam pelos corpos translúcidos, vestidos de um roxo escuro que era possível detectar em meio a névoa mas auxiliava a mesma em dificultar a sobre demais coisas. Entretanto, pouco após começarem a caminhada elas perceberiam as almas se desfazendo em meio ao breu cinzento, recolhendo o domínio da gaiola. O que quer que havia causado aquela cena aparentemente já havia passado.
Vários minutos se passariam e pelo mapa indicado no dispositivo revolucionário era possível ver que estavam se aproximando da cidade. Porém, a partir de um certo momento as duas vicárias começariam a perceber suas visões embaçando. A névoa cinzenta era impenetrável e a visão se estendia apenas há alguns centímetros ao redor das duas. O solo de baixo do seus pés parecia ter sido substituído por largas e gigantescas esteiras que se moviam na direção oposta ao que caminhavam, exigindo mais esforço para prosseguirem.
Olhando para aquela que segurava sua mão, veria Michaela com metade do rosto deformado, como se tivesse sido esmagada por uma grande pedra. A mão conectada à sua parecia tão frágil quanto a de uma idosa, enrugada e sem forças. Porém, essa visão duraria apenas alguns segundos. Ao que piscasse os olhos, veria sua companheira lhe encarando com um olhar confuso, como quem não havia entendido exatamente o que aconteceu.
Ao que olhasse para o outro lado, Kamille veria o que parecia se tratar da silhueta de um homem seguindo-as na escuridão. Seus olhos vermelhos destacavam-se à distância, observando-as sem piscar. Caso tentasse falar com o mesmo, ele não reagiria. Caso o encarasse de volta e tentasse se aproximar para abordá-lo, perceberia que a distância entre os dois não reduziria. Sua presença parecia absoluta e intocável, mas tão abruptamente quanto ele apareceria para a garota, desapareceria instantes depois no meio do breu. Se perguntasse, Michaela informaria nesse momento que não haviam auras próximas de qualquer ser vivo, mas ela também afirmaria ter avistado o estranho stalker.
Quanto mais tempo passavam na névoa e na floresta, mais a cabeça das revolucionárias pregaria peças. Por enquanto ao menos as ilusões eram facilmente detectáveis, mas com o passar do tempo a tendência das visões era piorar e ficar cada vez mais real.
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O que vocês estão fazendo?! Atravessando a floresta sem nenhuma proteção...Próximas da cidade, ouviriam a preocupada voz de uma mulher se aproximando a passos largos. Se olhasse para o dispositivo revolucionário naquele momento, veria que o sinal do alvo estava se aproximando a medida que a mulher caminhava na direção das duas. Ela usava um tipo especial de máscara com filtro.
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Hey, vocês estão bem? Meu nome é Nadine, e o de vocês?Próximas a cidade, poderiam sentir a presença de pessoas não muito distantes de onde estavam. Não era possível vê-las por causa da névoa, mas saberiam que elas estavam próximas pelo som e pelas auras que Michaela conseguia identificar com o HdO ainda ativo. Aquele não era um lugar seguro para conversarem e estariam expostas ao perigo da névoa. Ciente disso, Nadine faria um gesto para que a seguissem sem demora.
/Off-
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] já pode ir para a enfermaria nesse turno depois que finalizar a conversa com o Lin, reagindo ao corredor e a aparência da médica descritas nos turnos anteriores, podendo até mesmo iniciar a conversa com pedidos ou questionamentos. O refeitório fica pra próxima.
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] você pode incluir vários pedidos no seu post. Use o turno para sanar suas dúvidas e solicitar o que achar que pode ser útil na missão.
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] agora também sofre com ilusões geradas pela névoa. Já pode começar a interagir com a NPC enquanto andam.
- 48 hrs as always.