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[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

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Sucesso! Apesar de ainda não entender que tipo de habilidade esses animais tem, já deu para notar que sim, está relacionada com poderes luminosos, vendo o que se passou aqui e que funcionou, vou manter a estratégia de usar apenas o jujutsu karate. Meu golpe funcionou perfeitamente na hiena que estava cravada em minha perna, tivemos uma interessante disputa de haki por alguns segundos, mas como não estou muito afim de ficar nessa, decidi usar meu karate para acabar com isso, o golpe foi fatal.

Acabei sofrendo alguns ferimentos dos outros animais escondidos, eles arremessaram espinhos em minha direção e acabei sendo atingido, com esse ataque surpresa eles acabaram entregando sua posição e dois deles foram alvejados por tiros de água, não estão mortos, apenas feridos. Uma outra dupla estava a espreita apenas esperando para me atacar. Meu primeiro passo vai ser checar meus ferimentos e remover os espinhos que possam estar fincados em minha pele, isso feito, foi avançar da forma mais silenciosa possível para a uns dez metros a frente, meu pensamento é simples, fiquei parado no mesmo lugar esse tempo todo, ao menos mudar de posição não deve me deixar como um alvo fixo novamente, ou assim espero.

Agora vou cobrir meu tórax e braços com o haki do armamento para usar como uma espécie de armadura mesmo, se mais espinhos me atingirem, vou usar o haki nessas regiões para me auxiliar na defesa e preparar meu próximo golpe, vou utilizar o olfato e audição para descobrir a posição dos animais que não estão machucados e soltar minha técnica mais poderosa, a fúria dos yokais (Sem usar o electro mink e as chamas por motivos citados anteriormente) Vou soltar um jato com toda a força na dupla inteira, para na sequencia, atacar os dois que estão feridos. Caso os animais repitam a estratégia de soltar espinhos contra minha pessoa, vou soltar os jatos de agua na direção dos projeteis para faze-los desviar de sua trajetória original, no caso, eu.

Se ainda assim algum animal vier em minha direção para um combate direto, como já aconteceu antes, vou atacar com o punho do dragão e então me movimentar mais cinco metros para frente, evitando ficar proximo as paredes, não sei mais quantos ataques elas vão resistir, sendo assim, melhor evitar.




Spoiler :

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Apesar de todo meu plano gastronômico ter dado certo de início, mas acabou desandando porque fiquei parada por motivos de forças desconhecidas, o que ocasionou na combustão da comida que, até determinado momento, estavam em perfeita condição. Obviamente, o Chef não reagiu de forma bacana a isso, além do meu controlador não ter muitas ideias do que fazer aqui, o que complica mais as coisas. — Perdoe-me, Sinhôzinho Érick. Eu acabei inalando um pouco da névoa por falta de informação durante minha vinda até aqui. Estou um pouco melhor, mas ainda sinto parte da moléstia. — Balbuciaria, com um olhar neutro fitando-o e tentando elucidar o motivo da minha inércia repentina.

Sabendo que faltava pouco pra terminar o processo de cozimento e que até certo ponto eu obtive êxito em manter a comida bem preparada, é hora de começar a reparação — isso é, vou retirar os dois pratos do fogo antes que queimem mais. Touca, avental e afins continuam equipados, mas irei citar para não faltar detalhes menores —, sem tempo para lamentar a incineração ou implorar para o Chef me dar mais tempo para preparar um novo prato. Por enquanto evitarei mexer no fundo da panela, que é onde está a queima mais intensa. Após, tentarei retirar cuidadosamente o que está na superfície da panela, onde o Cassoulet ainda deve estar saudável. Após, buscarei passar a mistura por uma peneira fina, de forma a separar o líquido do sólido. O líquido que for separado será descartado, já que está amargo e queimado. Agora, com o sólido que sobrou, preciso remover todas as partes queimadas e escuras. Com muito cuidado e paciência, tentarei retirar delicadamente as áreas queimadas do Cassoulet com uma colher e / ou espátula sem afetar as áreas saudáveis. Isso requer muita atenção, mas é um passo essencial para a recuperação da refeição. Caso eu finalmente consiga remover todas as partes queimadas, o que vai sobrar é a mistura saudável do Cassoulet; no entanto, ainda preciso corrigir o sabor amargo e queimado. Pois então, adicionarei mais líquido, no caso, caldo de galinha e vinho branco, combinando o sabor mais neutro do primeiro com a acidez e complexidade do segundo; logo após temperando com especiarias e ervas aromáticas.

Se tudo der certo, conseguirei recuperar o Cassoulet queimado. Agora, é hora do... — Petit Gatêau, é? O gosto de frango da carne humana cairia bem nisso. — Diria a voz sinistra na minha cabeça numa nova aparição repentina, mas eu simplesmente prefiro ignorar. Pois bem, começando: Com cuidado, retirarei a forminha do Petit Gâteau e a colocarei sobre a bancada, pondo o doce em um prato. Buscarei observar mais de perto pra analisar com cuidado. O topo está queimado e parece... endurecido. — Ah... vamos lá. — Murmuraria, respirando fundo. Certamente a primeira coisa que me veio à mente foi cortar as partes queimadas com uma faca, mas isso pode danificar demais o bolinho e comprometer sua textura. Então, decidi tentar outra abordagem.

Com meu plano em mente, pegarei um garfo e tentarei fazer pequenos furos nos topo do bolinho, para permitir que o ar quente e o vapor saiam e não causem mais danos à textura. Em seguida, buscarei derreter um pouco de chocolate meio amargo em banho-maria pra poder colocar em uma pequena tigela; Em seguida, com a ajuda de uma colher, tentarei cobrir a parte queimada com o chocolate derretido, tentando espalhar de forma uniforme. Depois, levarei o bolinho de volta ao forno, por cerca de um minuto, para que o chocolate derretido forme uma nova crosta na superfície, sempre observando atentamente o tempo no forno para que não fique ressecado ou queimado novamente.

Caso esse também dê tudo certo, retirarei o Petit Gâteau do forno e poderei sentir um cheirinho de chocolate. Com cuidado, buscarei colocar o bolinho no prato de sobremesa e decorar com um pouco de açúcar de confeiteiro. Por fim, pararei um pouco para respirar devido à intensidade da sequência de eventos. Quando conseguisse recuperar o fôlego, chamaria Nadine — que em momentos-chave pediria para me ajudar com obtenção de ingredientes, desligamento de fogão e etc — para novamente apresentar os pratos ao Chef Erick, com a convicção de que fiz bons pratos e boa recuperação desses mesmos pratos queimados e talvez até melhores do que a versão anterior. — Peço perdão pela inconveniência repentina. Aqui está. Espero que goste do nosso trabalho. — Finalizaria com uma expressão simpática e torcendo para que ele aceitasse nosso pedido de desculpas por ter deixado os alimentos queimarem com a reparação desses alimentos queimados e possibilidade deles estarem melhor do que antes de serem incinerados.

E por coincidência, não foi só as comidas que queimaram, mas também o meu processador. "Espera, o que é um processador?"

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Momochi comentaria que não havia nenhuma loja por perto, todas elas ficavam na cidade, e ela era cheia de bases da marinha, sendo muito difícil se infiltrar por lá. Bartolomeu se questionava se seria necessário visitar a cidade da ilha para encontrar Dusk, se fosse necessário, as coisas seriam mais complicadas, afinal, seu capitão era bem conhecido. O protagonista conseguiria enganar o novo integrante da tripulação e investigar seu corpo. Durante sua investigação disfarçada, não pode encontrar nada fora do comum, apenas armas e venenos, coisas que eram normais para um Ninja. No final da " iniciação ", o tapa que deu em Momochi acabaria tendo um efeito negativo, o ninja no reflexo devolveria o tapa em Bartolomeu, jogando-o para longe. " Bastardo, ninjas realmente tem os reflexos em dia... " - Xingava mentalmente Momochi, enquanto se levantava do chão.


Deixando as ruínas e adentrando novamente a floresta, o cenário não era nada bom. A névoa era tão densa que estava quase palpável, e para piorar a situação, as alucinações já podiam ser sentidas pelo médico. A temperatura estava bem mais fria, e caminhar pela floresta estava bem mais difícil, devido aos sintomas causados pela exposição a névoa. " - É como se estivéssemos andando pelos céus, a névoa está tão densa quanto as nuvens. Temos que encontrar logo Dusk, para resolvermos essa situação rapidamente. " - Diria ao perceber a situação que o trio se encontrava.


Sem muito sucesso na exploração, que parecia quase impossível com toda aquela névoa, Koichi diria uma preocupante frase: " - Bom, eu tentei. Hora do genocídio. " Isso, seguido de uma ordem para que os dois piratas ficassem próximos a ele. Bartolomeu sabia o que estava por vir, seu capitão usaria seus incríveis poderes para adiantar todo o processo de exploração, mas seria isso uma boa ideia? " - Sim senhor, eu irei nos proteger de qualquer coisa que vier em vossa direção. " - Mesmo preocupado acataria as ordens de seu capitão, estaria empunhando seu escudo para proteger o trio, caso algo ou alguém viesse na direção deles.


Bartolomeu pensava no que as ações do seu capitão poderiam levar, definitivamente ele iria chamar a atenção de toda a ilha com seu golpe, isso incluía a marinha e outras autoridades da ilha, e, além disso, Dusk poderia se assustar e sumir de vez. O pirata mesmo imaginando que as ações teriam grandes impactos negativos, também via o lado positivo, diversas possibilidades seriam abertas com as movimentações de seu capitão, talvez as ações ajudassem a encontrar Dusk em pessoa, ou até mesmo outras pessoas que tenham conhecimento da localização dela, ou do problema que estava gerando toda aquela névoa. Para o protagonista, os próximos passos seriam extremamente importantes para o desenrolar da aventura. Estaria aguardando os resultados do impacto, mantendo se próximo ao seu capitão e, empunhando seu escudo, pronto para proteger o trio de qualquer coisa.

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15º Turno
23h55 ☁
Temperatura estimada em 9º com presença de ventos



Prelúdio

OST :


Em algum lugar desconhecido do New World, quatro indivíduos se reuniam numa sala escura para conversarem sobre o que seria o próximo grande objetivo da organização criminosa que comandavam. Apesar de serem "companheiros", não podia se dizer que todos ali eram amigos, felizes por estarem diante um do outro. Na verdade, todos pareciam irritados ou incomodados com alguma coisa. Aquele era um plano que estavam cozinhando há muito tempo, antes mesmo da grande massa sequer ouvir qualquer rumor a respeito de Kagutsuchi, mas mesmo depois de tanto tempo e dedicação eles ainda estavam longe de alcançar o que queriam.

A escuridão por algum motivo desconhecido era absoluta, mas alguns presentes agradeciam aquela atmosfera. O simples contato visual com aquele agente do caos era detestável o suficiente para fazê-los desejarem sair daquela sala. Entre eles, uma única grande mesa redonda tentava iluminar o ambiente com um candelabro de velas acesas. Apesar de haver uma hierarquia ali, poucos eram o que realmente se importavam para a ordem de comando.

- Você já não teve tempo o suficiente? - Nitidamente desmotivado, um jovem revirava os olhos que tinha para um canto da sala. Diferente do que ele geralmente exibia para outras pessoas, o maquiado de cartola tratava seus planos com seriedade. Aquela era uma missão importante para ele, mas seu rosto chamava muita a atenção. Independentemente da persona que assumisse, não poderia conseguir a furtividade que aquele plano requeria.

- Os Filhos da Lua sabem que todos tem olhos para o tesouro de Ithil'thol. Se eles fossem incompetentes, a marinha já teria encontrado.

- A marinha é incompetente. - Uma mulher na terceira extremidade do círculo elevava a voz em clara irritação, visivelmente insatisfeita - Nós não estamos aqui para falar deles, mas do seu progresso. Você nos pediu essa missão e todos nós concordamos em seguir com seu plano, mas agora vejo que isso foi um erro.

Aquela conversa havia sido ensaiada. Todos já sabiam o assunto e o rumo que ela tomaria, mas isso não diminuía nem um pouco o que cada um sentia ali. Enquanto alguém desconhecido tentava insistir na defesa de suas ideias, justificando-as com o contexto político de Ithil'thol e a ausência de aparições públicas das peças chaves, estava claro que isso não seria o suficiente para convencer Edwin e Ivana. Talvez a única coisa imprevisível, como sempre, era a mentalidade do shichibukai. Depois da única pergunta que deu início à conversa, ele se limitou a observar seus subordinados discutirem, desinteressado no teatro, mas não alheio. Em sua cabeça, ele maquinava o que faltava para progredirem com seus objetivos enquanto os outros dois trocavam farpas e desculpas.

- Leve-a consigo. - Com um sorriso, ele interrompeu a conversa, levantando de sua cadeira e estalando os dedos como se tivesse acabado de ter tido aquela ideia

- Ela? - Numa reação quase imediata, virou-se receoso para a quarta entidade naquele salão: uma garota híbrida que não dissera uma palavra até aquele momento. - ... A propósito, quem é ela? - Curioso, perguntou mesmo que sua voz e semblante deixassem escapar pequenos indícios de medo

- Ué? - Inclinando a cabeça com um a expressão ingênua, o palhaço parecia surpreso com aquela fala - Você não a conhece? Vindos da mesma ilha, achei que vocês poderiam formar uma boa dupla, como nos velhos tempos.

- Essa garota não é Dusk, não se faça de desentendido.

- Ah, é alguma baboseira envolvendo o que você vê com seu haki? - Com um sorriso, o coringa levou uma mão até o queixo, fingindo estar pensativo - Como posso dizer... Ela é, em partes? Talvez o certo seja dizer que não é ela? - Sentando-se novamente, o rapaz tinha uma expressão alegre e ansiosa direcionada para a meio-oni - De qualquer forma, se você a reconhece ou não isso pouco importa de fato. Ela tem o poder necessário para auxiliá-lo, é algo que eu e Ivana vinhamos trabalhando há algum tempo.

Aquele indivíduo misterioso genuinamente não sabia do que os dois falavam. Tinha ciência de que eles estavam trabalhando em algo desde à deserção de Edwin, mas até hoje isso não tinha sido explicado e suas suspeitas provavelmente não seriam respondidas ali. Conhecendo o palhaço, sabia que tudo aquilo lhe trazia prazer, mais do que gostaria de saber.

- Não se preocupe, ela está pronta. - Confiante, a mulher reiterou com um semblante neutro.

- Existe uma pequena chance de algo dar errado? Talvez, mas tenho certeza que você será capaz de lidar com o que for que aconteça. - Com um sorriso, Edwin dava seu ultimato. Não havia mais nada a ser discutido, todo o resto era óbvio ou se tornaria muito em breve. Ele estava curioso e ansioso para os resultados, mas aquele também era um projeto de longo prazo seu, não podia apressá-lo demais. A impotência de seu subordinado sobre Ithil'thol era apenas a desculpa perfeita que ele precisava para testar Dusk. No fundo, ao menos inicialmente, o coringa não dava muita importância para aquela operação. A recompensa e as consequências seriam enormes, mas para sua mente destorcida isso não era tão divertido pelo simples fato de que ele não poderia estar presente lá, para ver a cara de todos.

As palavras do coringa traziam consigo uma segunda mensagem, escondida. Independentemente do que acontecesse, mesmo que suas previsões não se concretizassem, a Wyldcards sairia vitoriosa daquilo. Isso era um fato que não podia ser mudado por ninguém, uma verdade absoluta como dizia um de seus subordinados. Tudo graças à garota que permaneceu calada até o fim da reunião, sem sequer se mover quando faziam menção à ela.

Com isso, deu-se início aos preparativos que eram postos à prova hoje.








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Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Sem perder tempo o inventor opta por iniciar o processo de reboot e preservar seu disfarce. Entretanto, sem tempo para fazer um backup, o rapaz trocou o pouco tempo que teria para visualizar a planta dos andares escondidos que ainda não tinha visitado pelo propósito de atrasar mais ainda o reinício do sistema. Instalando alguns softwares maliciosos misturados à corrupção dos supostos amadores, o inventor conseguiria retardar o reboot por alguns segundos e chamar mais a atenção aos seus inimigos, escondendo sua presença ali apesar das modificações. Assim, em questão de instantes todas as luzes se apagaram, colocando a mansão inteira em um breu e instigando várias reações automáticas de surpresa e confusão que poderiam ser ouvidas do primeiro andar. Pessoas idiotas adoravam reagir ao óbvio da maneira mais clichê possível, como sempre.

Com a escuridão absoluta e as câmeras desligadas, Leonard imediatamente abre o portal para o bulk, liberando uma pequena porção da água que tinha acumulado sobre suas calças, e fazendo-o desaparecer novamente logo em seguida. Era de se esperar que toda a segurança ficasse alerta com aquilo, e ciente disso o às de ouros se dedicava para deixar seu disfarce de NPC leigo ainda mais convincente. Indo ao banheiro logo que as luzes voltassem em questão de meros segundos, da forma mais natural possível para um membro da nobreza que realmente teria o orgulho de sua casa manchada caso alguém visse aquilo, o rapaz retornou ao lugar que sabia ser o mais seguro e privado possível: o troninho de Ultred.

Ali, mais uma vez o bulk é aberto, agora trazendo à tona o Tesserato. Ordenando o cubo para que se conectasse à rede e vigiasse seus principais suspeitos, Leonard pretendia buscar por informações acerca da sessão mais intrigante que tinha visto mais cedo. As interrogações que provavelmente guardavam algo importante para Ultred parecia ser o setor mais bem guardado, uma vez que não haviam pontos no segundo e no primeiro andar como as outras. Sem informações sobre os demais andares devido à sua decisão mais cedo, o inventor se viu sem saber para onde ir, sendo obrigado a se conectar novamente ao sistema.

De volta a rede, pôde imediatamente perceber os dados que vinham do cubo, tentando se conectar a parte de câmeras. Os rastros maliciosos dos antigos invasores continuavam lá, mas o que o inventor não pôde antecipar era que o 'anti-virus' também já havia entrado em ação mais uma vez. Talvez houvesse alguém no computador principal naquele momento, coordenando o sistema para descobrir o que havia acontecido ou talvez fosse uma reação pré-programada para aquele tipo de situação inusitada, não saberia dizer. Entretanto, fato é que já era tarde demais. O horizonte cibernético começou a exibir um tom avermelhado e o som de um alarme, confirmando que haviam sido detectados intrusos. O acesso a todas as pastas, informações e dados havia sido restrito para todos que não tinham acesso ao computador principal. Agora era apenas questão de tempo até que as consequências viessem, não era possível prever o que mandariam até ele, como o abordariam, ou o que diabos estava acontecendo com Lin.

Restava apenas se preparar para o inevitável.








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Passagem Subterrânea - Arredores do Manor



Deixando-se ser controlado pelo seu delinquente interior, um novo Kobayashi se virava para confrontar o último animal daquele grupo. Diferente de seus companheiros, aquele Kagenashi parecia já ter perdido toda a esperança naquela luta, o que o movia inconscientemente era um simples e primitivo sentimento de ira e a vontade de vingar sua espécie. Embora inteligente, sua investida era simples e previsível, e ele não se importava com danos colaterais desde que eliminasse o humano na sua frente. Assim, os dois partem para cima um do outro com sangue nos olhos, confiando apenas na força bruta que tinham.

A hiena avança rapidamente, aproximando-se com suas presas expostas. O haki que as envolviam começa a revestir todo a cabeça da criatura como uma espécie de capacete negro, concretizando sua determinação no momento da colisão. Apesar da agilidade superior, o Kagenashi não tinha mais planos mirabolantes, sua estratégia era óbvia e previsível mesmo para o delinquente, que apesar de não ser a pessoa mais inteligente, era experiente em qualquer tipo de briga. Num movimento automático, o Kagenashi tenta fechar sua boca, mas tem o movimento interrompido pelo pensamento rápido e irreverente de seu oponente, que não hesitou em enfiar suas preciosas armas dentro da boca fétida do animal. Então, ouviu-se um sonoro crack ao mesmo tempo em que a cabeça do animal golpeou o abdômen de Kobayashi. O delinquente não hesita no entanto, rapidamente erguendo seus braços imbuídos com o poder flamejante de sua ira, ele enterra os punhos na cabeça do animal que começava a se debater desesperadamente para tentar se livrar das tonfas. Pôde novamente ouvir o som de algo se quebrando, e a hiena subitamente parando de se mover em cima de seu colo.

Percebendo que seu dono estava seguro, Lou corre na direção do delinquente, latindo como se estivesse julgando as ações do rapaz. Agora com a situação sobre controle, Kobayashi ao retomar o controle sobre seu corpo, veria a cabeça do animal, careca e achatada. As chamas da violência haviam incinerado todos os pelos da região afetada pelo soco do delinquente, deixando apenas um ferimento semelhante ao de uma queimadura contra a pele. Apesar de sentir que o corpo Kagenashi não era muito resistente, o Kurasu Iinchou havia visto que seu oponente também tinha um poder semelhante, embora mais fraco. O poder do delinquente era muito mais devastador e o impacto havia sido tamanho que, devido ao duelo de forças, poderia ver diversas rachaduras em suas tonfas. O animal poderia destrui-las se tivesse mais tempo, mas o golpe de seu alter ego acabou dando um último empurrãozinho para levá-las ao limite. Talvez ainda desse para usá-las em combates posteriores, mas era incerto se elas aguentariam outro impacto com aquele nível de poder.

[...]

Paralelemente, Kamui rapidamente começa a se livrar dos 'espinhos' que haviam sido fincados em seu tórax e braços ao mesmo tempo em que decidia se mover para o norte. Entretanto, para alguém com aquele porte físico e habilidades, era impossível se mover velozmente sem ser detectado, ainda mais por animais que, por ser um mink, poderia deduzir que eles também possuíam algum tipo de sentido aguçado. Para os Kagenashis, a escuridão poderia ser sua única fraqueza, mas ela era imparcial ao ponto de lhe ceder uma vantagem em troca. Agindo furtivamente na escuridão da noite, onde eram vulneráveis, eles podiam surpreender aqueles que dependiam da visão. Assim, apesar do híbrido ter ciência de que seus inimigos provavelmente planejavam prosseguir com a estratégia que estava dando certo até então, era inegável o quão difícil seria se defender de todos os projéteis.

A saraivada de espinhos recomeça a medida que Kamui libera sua aura assassina contra meros animais. Ciente da posição de seu alvo, os animais disparam e acertam a armadura negra que cobria o híbrido. Enquanto os 2 animais saudáveis atraiam a atenção do rapaz, a dupla ferida se reerguia e preparava os próprios espinhos para contra-atacarem. O mink sabia que eles não conseguiriam se recompor rapidamente e prioriza a outra dupla, disparando poderosos jatos d'água contra a parede que os protegia. O impacto reverbera pela região, fazendo as criaturas tremeluzirem instintivamente e se colocarem em movimento mais uma vez. Devido a diferença entre proficiência e agilidade do perseguido e seu caçador, Kamui não conseguia acertar tiros limpos àquela distância que, apesar de não ser muito grande, dava margem suficiente para os animais desviarem com sua velocidade exacerbada. Como consequência, os jatos colidem com as paredes, danificando-as progressivamente. Para a sorte do caçador de recompensas, aquele gesto de poder não dava brechas para seus inimigos contra-atacarem e eles não podiam ficar parados numa área única para acumular danos e fazê-la desabar. Em meio a esse frenezi, a outra dupla de Kagenashis acabou sendo pega antes que pudesse ajudar seus companheiros. O jato d'água colide com seus corpos, arremessando-os contra as paredes, inconscientes.

Então, de repente o mink perceberia algo inesperado. Sem visão de qualquer coisa, poderia sentir pelo cheiro e som que faziam ao correr que eles pareciam simplesmente terem tropeçado e caídos no chão. Os kagenashis não se moviam nem respiravam mais, parecia até que tinham morrido de cringe. Caso se aproximasse ou iluminasse a área para enxergá-los no entanto, veria que os animais tinham sido fatiados em dois pelo único e silencioso golpe de um espada.

- Oiii - Quebrando o silêncio do lugar, Eva chamava a atenção dos caçadores com sua voz calma e indiferente - Precisamos sair daqui, esse lugar não é seguro.

Sem sinal de outros animais por perto, poderiam acender as luzes novamente e seguir caminho. Caso se aproximassem ou conseguissem iluminação, ambos os caçadores poderiam ver que seus respectivos lados do salão haviam sido danificados. Kamui tinha prejudicado uma área maior, mas as ações de Kobayashi eram igualmente graves. A única parte do salão que não havia sofrido danos era ao norte, onde Eva estava. Ali poderiam ver pouco mais de uma dezena de cadáveres abertos por cortes limpos de uma espada.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua



Um pouco adiante do grupo devido ao que tinha acabado de fazer, Momochi refletia sobre o que podia dizer a Batolomeu depois daquele tapa. Nunca antes tendo visto um ritual daqueles, o rapaz permanecia confuso, mas como seu capitão parecia ter apreciado o espetáculo, julgou que não fez nada de errado e se permitiu relaxar mais. Quando teve a atenção chamada alguns segundos depois, aproximou-se mais uma vez dos piratas, despreocupado com a fala e o humor de Koichi. Vendo a forma como o jovem havia tratado seu cão, cogitou dizer alguma coisa por um momento, mas conteve-se por acreditar que era algo tão óbvio que o motivo de estarem naquela situação deveria ser outro. Afinal, todo pensamento que ele externava geralmente era tratado como algo idiota, então julgou que seria impossível para um grupo como aquele se perder no meio da floresta. Se até seu companheiro pinguim era capaz de guiá-lo, um pirata famoso como Koichi também deveria.

Com o cachorro fora de cena e o que havia restado do seu bando próximo de si, Shinguji deu início a sua técnica mais poderosa. Entretanto, mais uma vez veria que havia algo de errado com seus poderes. Seu magnífico despertar, capaz de assolar toda uma ilha não tinha mais o mesmo alcance. Com a névoa impedindo sua visão, era impossível discernir o alcance exato que pôde atingir, mas pela técnica em questão naturalmente se tratar de um ataque em larga escala, era improvável que medisse menos do que alguns quilômetros. Felizmente, era uma habilidade que o garoto gostava e possuía maestria, não exigindo concentração especial para executá-la. Assim, poderia perceber que Baberuga Gurabidon permanecia inalterada: ao criar e espalhar uma grande quantidade de espectros por vários metros ao seu redor, percebeu a grande pressão da gravidade sendo exercida sobre o chão. Como se tentasse resistir àqueles efeitos, a névoa tremeluzia, descendo e subindo alguns poucos centímetros, mas nada que melhorasse a visão ou permitisse a eles abaixarem a guarda.

Por alguns segundos, os únicos sons que puderam ouvir eram o de árvores quebrando e caindo, o solo abrindo crateras e o surgimento de rachaduras em pontos específicos. Mais distante talvez pudessem escutar o que pareciam gemidos animalescos e, logo em seguida, o som de algo rompendo e o silêncio absoluto.

Então, algo inesperado.

De repente, o som de um disparo pôde ser ouvido, mas ele vinha de baixo de onde estavam. A bala perfurou o solo, abrindo caminho diante dos olhos dos piratas, mas rapidamente voltou ao chão devido a pressão gravitacional que continuava a ser exercida. O projétil caiu a poucos centímetros de onde estava Koichi, bem a sua frente. Resistente, recusava-se a ser esmagada pela força dos fantasmas. Podia vê-la piscar e emitir o som de repetidos bips, como se indicassem algo. Com o agressor no subterrâneo, a técnica do pirata não parecia lhe afetar, e em alguns instantes ele mostraria do que era capaz.

Quem quer que fosse, pelo que havia feito, provavelmente não estava interessado em dialogar com a criança e seus subordinados.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1F



Simulando uma postura embaraçada com a resposta de Musa, o ciborgue recuou. Através do haki de Eleanora, era perceptível que a intenção do rapaz não era chamar a atenção. Ele não tinha interesse naquela conversa, mas afastar-se abruptamente das duas também poderia ser inconveniente sem uma boa desculpa.

- N-não, por favor. Tenho certeza de que alguém que foi pessoalmente reconhecido por Lord Ultred é muito mais promissor do que um mero pesquisador como eu. - Respondeu, fazendo um gesto de negação com as mãos - Sim, embora nunca tenha me destacado entre a nobreza.

A lunar imediatamente levou a taça até sua boca, bebendo um gole do vinho. Apesar de sua aparência e a forma como tentava se portar, a mulher podia perceber as emoções e sentimentos que o rapaz tentava conter. Ele não apenas era um estrangeiro, muito menos um nobre acostumado com conversas daquele tipo. Na verdade, aquela provavelmente era a primeira vez que 'Vladimir' se viu tão pressionado num simples diálogo. Todas suas ações eram improvisadas, ele não tinha o dom da atuação mas se esforçava para esconder sua inexperiência e convencê-las de que realmente era um nobre inventor. Talvez, a única verdade em suas palavras até então fosse o fato de realmente ser um inventor.

- Não, infelizmente minha casa é pequena e eu ainda não consegui encontrar uma boa pretendente. - Cabisbaixo, desviou o olhar simulando constrangimento

Então, outro gole. Talvez pela sua primeira abordagem ter soado mais atraente às garotas do que ele imaginou ser possível, o ciborgue agora tentava assumir uma postura evasiva e menos confiante. Ele obviamente não sentia vergonha, e um rápido pensamento que passou como um 'flash' pela mente do rapaz entregava outras pistas importantes. Assim como as duas revolucionárias, Vladimir também era um usuário de HdO e, diferente do que aparentava, também havia fisgado a mentira de Musa. Quando a pergunta sobre sua acompanhante foi levantada, seu inconsciente parecia interessado em se virar para uma direção específica, quase como um instinto contido. Pelo relatório de Ultred, as duas mulheres já sabiam quem poderia estar esperando por ele na direção da pista de dança: 'Nathnaught', a loira que supostamente havia feito contato com o rapaz pouco depois de se infiltrar na mansão. Baseado no que tinha visto no porão de Ultred, a sirena tinha uma noção de onde a mulher estava estacionada e poderia encontrar sua aura ainda ali, indiferente a qualquer dança ou convidado de passagem.

Àquela altura as duas já tinham todas as 'provas' necessárias para agirem, mas antes que pudessem cogitar qualquer plano de ação, um blackout consumiria toda a mansão. Os robôs vigilantes imediatamente caem desligados no chão. Aparentemente preocupado com o reboot do sistema, Vladimir simula um grito aleatório de medo:

- ASSASSINO!

Com o simples som dessas palavras aleatórias, a multidão de convidados se mostrou inquieta e começou a correr para todas as direções em busca de qualquer abrigo que tivesse, não duvidando da veracidade do que foi dito como os bons figurantes que eram. Com seu HdO passivo scaneando aquela área, Musa não precisaria das palavras de Eleanora para saber que aquilo era uma mentira improvisada, ninguém tinha intenções hostis e nenhuma aura havia desaparecido. Mesmo na escuridão, as mulheres podiam ver a aura do ciborgue, agora correndo rapidamente em direção à pista de dança.

Em poucos segundos, a luz retornaria e as duas ouviriam a voz de Ultred através do ponto:

- Alguém estava tentando invadir o sistema. - Com uma voz apressada que denotava urgência, o aventureiro prosseguiria sem esperar por qualquer resposta - Ele não está muito longe da posição atual de vocês, o sinal vem de um ponto de segurança na pista de dança. - Ao mesmo tempo, podiam ver os cães robóticos se levantando e correndo na direção da escadaria do segundo andar

Naturalmente, devido ao blackout e as várias coisas com a qual estava tendo que lidar através de seu PC, Ultred não tivera tempo de vigiar a conversa das mulheres e provavelmente não sabia que o principal suspeito estava com elas alguns segundos atrás. Com a luz de volta ao Hall principal, a multidão pararia subitamente com interrogações sobre suas cabeças. Afinal, mesmo aqueles idiotas eram capazes de ver que não havia corpo ou sangue em nenhum lugar, mas a cena que tinha acabado de acontecer era estranha demais para simplesmente ignorarem. Não podiam ver exatamente como estava a pista de dança, mas pelas auras dos nobres daquela região podiam presumir que não era um cenário muito diferente do salão.








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Chef Érick podia ser alguém duro e exigente, mas ele também tinha empatia. Trabalhando para Ultred, o gordinho sabia perfeitamente o quão perigosa era a névoa e o quão difícil era evitá-la no dia-a-dia, mesmo com as máscaras de seu mestre. Sendo um cozinheiro experiente, ele sabia o quão ameaçadora e difícil era a situação que Kamille se colocou, mas ficou um pouco mais feliz ao ver que ela ainda não havia se dado por vencida. Sem ter o que fazer até meia noite, o homem se entregou a curiosidade de vê-la continuar e não interferiu em suas ações, apesar de ter tido vontade de gritar algo num primeiro momento.

- Você está bem? - Nadine murmurou, percebendo que sua companheira havia voltado a si. Como todo mundo naquela cozinha, ela também estava nervosa e ansiosa, o que provavelmente comprometeria o resto de seus movimentos.

Ciente da incompetência da freira, Kamille designou as tarefas mais simples possíveis para ela, ficando com todo o trabalho duro para si. Sabia que não tinha tempo para recomeçar tudo do zero, 5 minutos era muito pouco para isso. Por mais que fosse possível criar outro prato, a sirena sabia que aquele cardápio havia chamado a atenção do chef, e ciente de que provavelmente seria difícil conseguir uma nova receita que pudesse impressioná-lo, optou por tentar consertar o desastre.

Comida era um assunto complexo, e quanto mais apurado fosse o paladar da pessoa, mais fácil ela perceberia as falhas. Não importava o que fizesse, com seu nível de cozinheira seria impossível esconder perfeitamente os vestígios do queimado. Os esforços de Kamille não seriam em vão no entanto, era nítido que os alimentos haviam sido salvos e, ao menos no que dizia apresentação, pareciam deliciosos, mas seria aquilo digno de Ultred? Essa era a questão que Érick fazia a si mesmo, enquanto silenciosamente ele provava dos pratos. Aquelas eram refeições delicadas com as quais o gordinho já estava acostumado, para ele os erros eram nítidos e aquilo definitivamente não podia ser chamado de um prato masterchef.

A expressão de Érick era uma dura e receosa, mas firme. Ele estava preparado para entregar o resultado de seu julgamento para a cozinheira, quando de repente, um apagão tomaria conta da mansão. A escuridão duraria apenas alguns segundos, mas deixaria o homem em alerta. Preocupado, interrompeu o teste para checar o corredor, percebendo diversos cachorros mecânicos correndo.

- Desculpe, mas teremos que parar por aqui. Não posso apresentar isso para o Lord Ultred. - Sem tempo para se justificar, se colocou a correr para o corredor, deixando as duas revolucionárias para trás.

Pela primeira vez desde que chegaram na mansão, as duas pareciam livres para fazerem o que quiserem.

- Algo está acontecendo no primeiro e no segundo andar, os convidados estão todos inquietos. - Nadine falou abertamente, tirando seu avental como quem tinha acabado de se livrar de um enorme peso - Nós não devemos ser as únicas interessadas em Ultred nessa festa.

Nesse momento, Kamille poderia ver algo estranho. Os olhos da estátua do gordinho que ficavam na entrada do cômodo parecia ter se movido e agora olhava diretamente para Nadine, como se a mesma tivesse chamado sua atenção. O que quer que estivesse acontecendo naquela mansão, as duas precisariam se preparar logo. Estavam atrás de todos na corrida pelas supostas relíquias, perder mais tempo atoa poderia ser fatal para a missão e para as duas revolucionárias.








/Off



- Mestragem atrasou por motivos de meu vizinho decidiu me importunar o feriado inteiro, só pude começar a escrever ontem e haviam muitas coisas que eu precisava pensar e decidir para esse e pros próximos turnos. De qualquer forma, pelo que está acontecendo em alguns núcleos, a essa altura acho que já posso confirmar com segurança que a duração dessa ilha não deve ser muito distante dos 25 turnos padrões. Como eu tive que fragmentar o plot em vários núcleos que foram desenvolvidos simultaneamente, a história progrediu mais rápido do que eu havia previsto inicialmente, mas algumas ações de núcleos específicos também influenciaram nisso. Ademais, vale dizer que existe a possibilidade de núcleo X ou Y ser fechado antes de um ou outro. Assim, por motivos óbvios, cada um será avaliado pela quantidade de turnos efetivamente jogados de maneira individual e estarão liberados para começarem outra aventura assim que a avaliação for postada no turno de encerramento. Ainda deve levar algum tempo até que cheguemos lá, mas vale deixar avisado, já que eu inicialmente tinha previsto em torno de 40 turnos para a campanha e sei que algumas pessoas estão sendo mais conservadoras com consumo de stamina por conta disso (precaução nesse quesito será valorizada anyway, nenhum esforço feito em relação a isso foi em vão). Vale deixar claro também que 25 é apenas mais uma estimativa, o núcleo do Keel provavelmente vai demorar mais um pouco e eu não tenho bola de cristal ou os meios necessários para prever uma quantia exata de turnos a essa altura.

- Como citado em algum momento pelo discord, deixei o segundo sintoma do [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] ser decidido pela sorte. Os sintomas foram representados pela ordem com a qual eu mencionei eles em todos núcleos, de 1 a 4. Print do resultado. O sintoma é o seguinte:

Golden Sloth - Dificuldade para respirar e realizar tarefas simples; aumento no consumo de stamina que pode acumular com a exposição constante à névoa.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Eu tinha conversado com algum GM muito tempo atrás, sobre a questão do despertar ser ou não algo que requer foco, uma vez que ativações de Haki e etc é. No seu caso, como é despertar nível 2 e o seu personagem é muito focado em akuma, achei justo deixar você usá-lo em troca de range. O buff que o despertar garante permanece inalterado. Entretanto, o stack do sintoma pode incapacitá-lo de usar o despertar caso o random.org não seja misericordioso.

- Prazo de 48 horas.

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- Me conta uma novidade, senhor óbvio. - Respondeu Bat, indicando que já tinha ciência daquela informação porque né, estava sentindo ela ser jogada na sua cara. Inclusive tratou de botar o equipamento que recebeu do Nikolai na fuça por razões de sobrevivência.

Em um momento posterior, sorriu ao ver a destruição causada por sua técnica. Aquela névoa já estava começando a lhe dar nos nervos, até porque seus planos para ela eram impossíveis, segundo o zé cobrinha. Mesmo com a mente estranha, ele ainda era um diabrete em forma de gente, e de forma alguma não tiraria alguma satisfação daquilo tudo, o que era evidenciado pelo seu sorriso medonho de cabo a rabo de seu rosto. Esses momentos, que qualquer ser humano com a cabeça no lugar achariam desnecessários, eram como tomar um milk shake depois de um dia no parque para o pirata. Por um momento, até cogitou jogar algum dos dois companheiros no alcance do seu poder com um chute, mas impediu que o pensamento se manifestasse por uma razão que nem ele sabia.

Sua diversão só cessou quando algo estranho chamou a atenção do garoto. Pelo que pode perceber, parecia se tratar de uma bala, e considerando os sons, provavelmente uma explosiva. Considerando a possibilidade daquela coisa explodir, Koichi recuou com um salto enquanto, ao mesmo tempo, executava Nyuborutsu Shin Gurabirei. A ideia era lançar não várias, mas uma única esfera em direção ao solo abaixo da bala, atraindo o projétil, ataques futuros e eventuais danos provenientes dela para o subsolo. Além disso, dada a natureza da técnica, o chão também seria triturado no processo, junto com o que estivesse por lá. Em resumo, um ataque com múltiplas utilidades.

- Encontrem e ataquem esse fudido assim que ele sair do alcance do meu poder. Duvido que seja a Dusk, mas considerando que tinha gente andando no subsolo quando chegamos na ilha, é provável que exista algum tipo de passagem debaixo da gente. - Ordenou enquanto continuava recuando com as informações que tinha. Koichi também cogitou que aquilo fosse ação de algum usuário de zoan, como uma toupeira ou coisa assim, mas preferia ter certeza antes de agir. Fora que não estava a fim de usar o subterrâneo de água porque não gostava de usar o elefante tão indiscriminadamente assim.

Se ainda tivesse tempo, moldaria um único Ghoul em tamanho humano com Trupe do Terror alguns metros longe de si. Usaria ele para atrair balas, e testar se quem o inimigo conseguia localizar debaixo do solo. Dependendo da resposta, poderia saber se ele usava Haki ou outra coisa, o que facilitaria o combate. De qualquer forma, no momento, a prioridade era obter informações.


Spoiler :

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Após tirar os espinhos do corpo decido seguir com meu plano, na teoria tudo estava bem, mas eu não calculei que os animais iriam me notar tão facilmente, apesar da escuridão ajudar, os outros sentidos ajudavam os animais a se guiarem ate minha posição, apesar de tudo, sigo em frente.

O final de batalha foi mais frenético do que eu esperava, minha ideia inicialmente foi boa. As hienas feridas não podiam agir de imediato e com força total, ao contrario da dupla saudável, sendo assim, lanço os jatos de água com toda força na direção dos animais, o impacto atinge diretamente a parede que servia de cobertura, aos poucos os danos foram se acumulando e parecia que a parede iria ruir a qualquer momento, apesar de não ser minha intenção. Os animais fizeram o que podiam, mas o saldo final foi um só: Dois corpos de animais desmaiados, se estão mortos, não sei, mas por ora, é o bastante.

Ainda restavam dois para concluir a batalha, só que do nada, sem nenhum aviso, a dupla foi de beise e de repente, acabou. Me aproximando para checar o que rolou, vejo que eles foram atingidos por um golpe de espada e logo encaixo esse mini quebra-cabeça, Eva e sua espada negra foram os autores do abate, ela foi furtiva como durante toda a batalha.

- Vamos lá, esse lugar vai cair a qualquer momento - Falei enquanto "Desligava" minha aura assassina e usava meu electro mink para iluminar novamente o caminho - Qual o caminho senpai? - Falei para o representante de classe enquanto aguardo uma resposta, assim que o grupo seguir o caminho, vou junto com eles. Temos que focar novamente na nossa missão de infiltração.

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Leonard queria garantias de que conseguiria a desculpa perfeita para ficar quanto tempo quisesse no ponto cego do banheiro. Como não tinha como medir de qualquer forma quanto tempo a reinicialização dos sistemas levaria, optou por garantir que o apagão durasse mais. Sendo assim, prosseguiu mentalmente digitando algumas linhas que lhe garantiriam o tempo a mais necessário para montar o disfarce. Afinal, com a desculpa do banheiro, desde que não alterasse nada, teria tempo mais que o suficiente para somente observar e ir atrás dos nodos “???”.

Como julgava que a posição dos nodos secretos deveriam estar em pontos não liberados da mansão, seria difícil atingi-los sem perder seu disfarce. Por isso, estar no banheiro era uma condição obrigatória para que o plano desse certo. Só lá ele poderia desmaterialziar e seguir para cada ponto em sequência sem ficar muito óbvio.

Sendo assim, considerando que achava que poderia visualizar a rede o quanto quisesse, desde que não alterasse nada — alarde este que deixaria para “gastar” nos nodos que realmente importam —, seguiu com a ideia de garantir a estada no banheiro.

Tudo pareceu correr muito bem. Após as luzes reacenderem, vergonhosamente se esgueirou pelos corredores até o banheiro. Lá, sacou o Tesserato, afinal, qualquer ajuda no hacking era bem-vinda. O que não pode calcular, porém, foi a capacidade de Ultred em visualizá-lo, mesmo sem quaisquer alterações e mesmo com seu tipo específico de acesso. Os verdadeiros agentes por trás da conexão de seu cérebro e até do Tesserato, afinal, eram os nanites implantados nos nodos. Eles haviam sido alterados de forma “dura”, ou seja, ao nível de hardware, e não meramente ao nível de software como os demais hackers amadores deviam estar fazendo.

Muitos “comos” ainda pairavam na mente do caçador, no entanto, tinha que reagir aos fatos. Poderia se deixar ser pego. Até porque, caso guardasse todas as evidências no Bulk, não teria nada que os guardas de Ultred pudessem provar. Excetuando se usassem kairouseki. Nesse caso, poderiam provar que era um akumado, mas o que isso teria a ver com a capacidade de hacking seria complicado de dizer. Fora isso, detectores de metal seriam inúteis, Leonard era um humano modificado e não um ciborgue de peças metálicas.

No entanto, ser pego não parecia muito vantajoso. Ainda que reconhecessem a possibilidade do inimigo tê-los enganado em sua localização, Leonard ainda teria uma suspeita levantada para si. Não poderia mais agir tão livremente quanto antes.

Também tinha a possibilidade de fingir uma fuga pela janela. Bastava quebrá-la e desaparecer dentro do concreto antes que arrombassem ou os insetos passassem por de baixo da porta. Todavia, isso também comprometeria totalmente o disfarce de Lin. Além disso, considerando que o maior hack ali ainda era o HdO que a guarda poderia apresentar, Leonard já esperava que se manter oculto no concreto talvez fosse inútil.

Sendo assim, sua decisão pendia para o plano de ser pego e fingir inocência. Contanto que não tivesse nada no seu corpo e não houvesse nenhum sinal de queima de arquivo no banheiro — o que de fato não haveria —, deveria estar com seu disfarce razoavelmente preservado. Ademais, se ainda o levassem para dentro da mansão, quem sabe eventualmente não conseguisse um acesso mais facilitado ao seu interior?

Tendo tudo isso em vista, então, assim que fosse detectado, imediatamente se desconectaria completamente da rede. Antes de fazer o Tesserato, o ponto eletrônico e as duas doses do Legado de Hefesto sumirem com Exotic Matter, enviaria uma última mensagem em morse aos demais portadores do ponto. Repetiria algumas vezes, no limite de possível, para poderem entender.

Leonard escreveu:
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Então, antes que insetos ou guardas vissem algo, enviaria primeiro o Tesserato, o mais chamativo dos itens. Em seguida, prosseguiria abrindo e fechando pequenos portais para levar as doses de nanites e o ponto eletrônico oculto em seu ouvido.

Enquanto fizesse isso, seu corpo estaria focado em manter o teatro de antes convincente. Seguiria limpando suas calças como se nada tivesse acontecido. Usaria papel higiênico e outros objetos em seu alcance para fazer a mancha de molhado sumir quanto antes das suas roupas.

Caso alguém batesse à porta, como qualquer pessoa envergonhada e nervosa, diria estar ocupado. Caso arrombassem a porta ou coisa do tipo, faria cara de assustado e colocaria as mãos sobre a calça, tentando esconder sua vergonha. Tentaria parecer o mais inocente e, naquele caso, transparecer o máximo possível sua vergonha genuína com a situação autoimposta.

“Ah, o que eu não faço por esse emprego?” — suspiraria internamente por conta da situação humilhante que talvez tivesse que passar.

Se apenas insetos aparecessem, prosseguiria secando a calça como se nada estivesse acontecendo. Como supunha que eles deveriam ter sensores de todos os tipos, deixariam que analisassem o quanto quisessem. A mancha deveria demorar um pouco para sumir de sua calça, já que a água não secaria tão fácil assim. Por isso, esperaria que os insetos desistissem dele para, quem sabe, continuar tentando algo.

Queria que guardas viessem prendê-lo e o levassem para os andares inferiores da mansão, claro. No entanto, caso os insetos desistissem, ou ninguém viesse, ou simplesmente nenhuma câmera fosse apontada para ele, voltaria a prosseguir com o plano. Com Exotic Matter, sacaria uma das doses de Legado de Hefesto guardadas e aplicaria em si. Naturalmente, livrar-se-ia de eventuais resíduos, jogando-os no portal como sempre.

Não sabia onde todos os nodos estavam, mas conhecia pelo menos alguns dos nodos e, consequentemente, sabia mais ou menos por onde as fiações cibernéticas da casa passavam. Sendo assim, de volta à sua forma elemental e amorfa, distorcer-se-ia para transitar nas tubulações de fios. Não teria como mapear a casa, mas teria como mapear as tubulações por onde os fios cibernéticos da casa passavam. Com aquilo, esperava descobrir a localização do tal computador central. Algo que deveria ser discernível, visto que sendo “central”, as redes deveriam convergir nele.





Recursos Mencionados :

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Eu precisava exterminar todos os Delinquentes.

Desde que comecei a minha vida escolar fora sempre eles quem mais me causaram problemas, desde as minhas notas ficarem baixas até mesmo a perder aulas por precisar limpar eles de alguma escola vizinha. Com o tempo aprendi a intercalar isso com a minha rotina escolar, inevitavelmente ficando doente com sintomas de um Delinquente dentro de mim. No início apenas ignorei, acreditei que usar o poder deles era, na verdade, bom. Que era como se eu estivesse fazendo eles pagarem com a mesma moeda. Mas, hoje, eu percebo o quanto errei em ignorar e apenas usar.

Começou com uma voz na minha cabeça, evoluiu para falar por mim em algumas ocasiões e, por fim, tomar conta do meu corpo, por mais que em todas as ocasiões – exceto em falar comigo – foram ações rápidas. Naquela luta que eu nem estava tão puto assim, o Delinquente conseguiu usar todo o meu corpo, utilizando até mesmo uma habilidade que eu nunca tinha visto. O poder dele pegou fogo? Chamas? Ele tem uma habilidade demoníaca igual a minha de causar explosões? Essas dúvidas inundaram meu pensamento dividido enquanto eu observava a cabeça do animal derrotado com claros sinais de queimadura.

Aquilo tinha sido real e, mais do que nunca, eu precisava exterminar todos os Delinquentes.

- Não ache que isso mudou algo, Delinquente. Eu ainda irei usar o seu poder e principalmente essa sua habilidade de pôr fogo, mas cê nunca mais vai me controlar, maldito. Eu definitivamente irei acabar com você. - Disse para ele observando as minhas mãos, não mais revestidas com aquele poder. No fundo da minha mente, pude ouvir a sua risada escandalosa que ia diminuindo aos poucos. Aparentemente ter controlado o meu corpo, inexperiente da forma que era, consumiu mais da sua energia do que ele esperava. Provavelmente ele não apareceria de novo por um bom tempo.

Ouvindo o latido de Lou, me perguntei se ela chegou a notar o que havia ocorrido ali. Pela sua expressão, talvez não. Seus latidos naquele momento eram mais de preocupação sobre aquela criatura gigante sobre mim, que eu empurrei para o lado, retirando minhas tonfas de dentro da sua boca. As primeiras tonfas que eu comprei com o meu próprio dinheiro… Aquela dupla estava comigo literalmente desde o início, quando eu coloquei meus pés em Onigashima pela primeira vez. Pelas rachaduras obtidas, eu teria que as aposentar em breve, ou então procurar o Clube de Reparo e Construções da escola para pedir que consertasse ela. Por hora, apenas as guardaria no suporte em minhas costas e evitaria o uso.

Assim que a voz de Eva alertou os perigos de continuar ali e a iluminação do mink retornou, eu pude notar os danos causados naquela luta. Não só por mim mas, como também, por Kamui. Suspirei fundo percebendo que dar um sermão no novato naquele momento não era a melhor opção, principalmente porque eu também não fiz uma boa apresentação de modos, optando por deixar pra lá. Afaguei um pouco a cabeça de Lou, deixando-a mais tranquila sobre a minha situação, apontando para o único caminho disponível.

- Vamos em frente. Acredito que esses deveriam ser os únicos animais dessa região, caso contrário pelo barulho todo que fizemos, os outros já teriam sido alertados. Conto com você para continuar iluminar, Kamui. Prometo que na próxima Excursão Escolar eu irei me preparar melhor e trazer lanternas. - O respondi tomando a dianteira novamente, partindo em direção ao local de onde aqueles animais vieram. O objetivo final daquela Excursão Escolar deveria estar ligado a aquela passagem, então a partir dali as coisas deveriam voltar a ficar sérias. Agora que o aquecimento com as hienas havia acabado, eu estava pronto para encontrar os bosses finais, nem que eu mesmo precisasse chamá-los até a mim.

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Não precisava carregar o Clairvoyance para notar o desconforto no ciborgue, mas estava a um passo de vestir a especialização apenas para ver se algo existia para além da máscara. Porém seu próximo passo foi contido pelo apagão.

O plano de isca de Ultred aparentemente começara a fazer efeito, travando o seu primeiro alvo no baile: Vladimir. Um pouco antes do contato do anfitrião pelo ponto eletrônico, Musa contatou Eleonora pelo link mental, buscando um acréscimo de informações. "Conseguiu captar algo pela sua leitura, Eleonora?"

Foi então que o pandemônio se instalou, paralelamente ao realce visual da especialização de Musa. Ativando o Clairvoyance, a sereia travou seus olhos no homem fugitivo, esforçando-se para não o perder de vista enquanto recebia novas informações do dono da mansão. Unindo 1+1, o cenário não era tão difícil de entender, já que suas pistas mais táteis naquele momento era a sequência suspeita de ações realizada pelo ciborgue.

Com a confirmação de Ultred, o próximo passo agora era ainda mais claro. Ainda comunicando-se com a parceira mentalmente, com receio de estar próxima a cúmplices de Vladimir, Musa repassou suas intenções, tentando manter sinergia. "Vamos segui-lo até o ponto. Se buscamos respostas mais rápidas, ir atrás de nossa pista mais quente é a melhor opção."

Correndo, aproveitando-se da momentânea confusão, a mulher atravessou o cômodo atrás de seu alvo. Seu realce visual ainda se mantinha ativo, obstinado em captar a aura do homem para que a conversa amigável pudesse continuar. No ponto eletrônico, reportaria os últimos acontecimento de forma concisa para Ultred para que ficasse a par de toda a situação, finalizando então seu report: — Estamos indo atrás do alvo e de sua possível cúmplice.

A existência de uma parceria viria do possível complemento dado pela Eleonora através de sua percepção aguçada, a qual pusera em prática durante o papo furado que trocaram com o suspeito. Estando todos alinhados, ficaria mais prático de ambas receberam quaisquer auxílios do restante da guarda do anfitrião caso as coisas apertassem.

Próxima o suficiente do alvo, atenta a quaisquer interferências ou avanços ofensivos inesperados, Musa conjuraria um quarteto de braços pela retaguarda de ambos os suspeitos, desferindo um puxão breve em seus pescoços tanto para chamar-lhes a atenção quanto para obstruir uma possível afastamento. Cada dupla de braços iria em cada suspeito, realizando o agarrão e logo voltando para o chão de onde apareceram.

Com a guarda alta, bebendo da cognição de seu HdO ativo e passivo, Musa abordaria a dupla, irônica.

Para quem estava ansioso para ver Ultred, está meio cedo para deixar a festa, não é Vladimir? — Enquanto provocava, Musa fazia brotar a base dos três pares de braços de sua técnica Latrode, sem fazer com que ficasse ainda visível para os possíveis inimigos. Aquilo permitiria economizar tempo para algum contra-ataque ou investida. — Por que gerou essa confusão? Por que mentiu?

A voz possuía uma leve afetação, como se ainda tentasse um pouco da fachada encenada. Afinal, sua pergunta ainda abria o benefício da dúvida.

Escolha muito diferente de seu jeito nada misericordioso de agir.

Infelizmente ou felizmente, não sabia dizer, não estava sozinha.

Tinha que pensar duas vezes antes de agir.

Habilidades :

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Bartolomeu ficaria impressionado com os poderes de seu capitão, mesmo esperando o grande resultado. O pirata podia escutar os sons de destruição que o golpe causava, assim como, sons animalescos. " - Incrível. " - Diria boquiaberto, sonhando em um dia ser capaz de algo parecido. Após os sons do impacto da habilidade de Koichi cessarem, um som de disparo vindo do subsolo pode ser ouvido, logo em seguida, uma bala fazendo bips parou bem próxima de onde estava o trio de piratas. " - Atenção pessoal, isso deve ser uma bomba. " - Diria ao seus companheiros, enquanto pulava para o lado oposto de onde estava a munição que julgava ser explosiva.


O pirata se transformaria novamente em sua forma hibrida, estando pronto para lutar. Sem saber do que o inimigo se tratava, e da vantagem de posicionamento, Bartolomeu trataria de cuidar da defesa de seus companheiros, estando pronto para intervir nos ataques viessem na direção deles com seu escudo, utilizando o mesmo para bloquear qualquer coisa que viesse na direção deles, caso necessitasse, se deslocaria ou voaria para melhor proteger seus companheiros. " - Companheiros, eu cuidarei de nossa defesa e vou mantê-los informados da localização exata do inimigo" . - Diria aos seus companheiros, se posicionando para que pudesse defender possíveis ataques que viessem na direção do trio. Além disso, o protagonista usaria sua habilidade focinho sensor, para tentar descobrir a exata localização do inimigo. Manteria tanto Koichi, quanto Momochi informados da localização do "sujeito", utilizando de palavras para descrever a localização exata do inimigo e de indicar com seu dedo. " - Com licença capitão, você por acaso teria algo para stamina? Acredito que não poderei manter meus poderes ativos por muito mais tempo, meu corpo está acumulando cansaço, ficaria extremamente agradecido caso tenha algo para me ajudar. " - Pediria algo que ajudasse com a recuperar sua stamina ao seu capitão.


O protagonista em sua cabeça se culpava, lembrando que existiam passagens subterrâneas na ilha. Quando chegaram no lugar, seu capitão foi capaz de detectar que haviam pessoas utilizando elas, e depois de tomarem conhecimento de como a névoa agia, Bartolomeu julgava que eles deveriam ter utilizado elas, e por isso, se culpava bastante, afinal, ele não havia nem ao menos lembrado delas. Ainda havia esperança, e caso derrotassem logo o inimigo, poderiam procurar pelos túneis subterrâneos, e assim, cortar o contato com a névoa. Sem continuar se culpando, afinal havia um inimigo logo adiante, focaria totalmente no combate com aquilo que estava sobre a terra.

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Pouco após minha tentativa de consertar os estragos, uma sequência de acontecimentos ocorreria quase que sem tempo para respirar entre uma e outra. — Conveniência de roteiro. — Murmuraria em reação ao "blackout" com o indicador direito levantado e uma feição cômica. Certamente Chupa-Cu nos ajudou agora por sermos boas pessoas. Eu acho...? Bom, simplesmente ignoraria o comentário depreciativo do Chef. No desespero falamos qualquer coisa, né?

Não havendo mais necessidade de utilizar, retiraria o avental e a touca. Logo após, tentaria algo que já havia tentado antes: Conseguir ingredientes nocivos ou vantajosos para o organismo, kits de cozinha ou qualquer outro tipo de drop que o Mestre queira me dar e eu espero que não seja nada ruim igual eu mereço. E não, não vou esquecer da estátua. — O que necessitamos de fazer? Seguirei sua intuição e protegê-la-ei. Isso inclui a estátua estranha que estás te fitando. — Balbuciaria para Nadine no meio das minhas peripécias, indicando que vou seguir o plano que ela tiver. Tudo isso porque eu não sei o que fazer e não vou mentir.

Após completar minhas buscas encontrando ou não algo e / ou com o chamado de Nadine, iria atrás dela. Caso a estátua ou qualquer outra coisa se mostre hostil para conosco, tentaria tomar a frente para um combate iminente, seja utilizando meu braço para bloquear o impacto; carregando Nadine por um instante para ajudá-la a evadir de algum golpe; atacando diretamente o inimigo; enfim. Buscarei manter a atenção dobrada.

Já falei que vou seguir a freira porque não tenho ideia do que fazer nesse turno? Acho que não, né? Então pra fixar na memória, vou segui-la por não conseguir pensar em nada. Ok, agora tenho certeza que falei.

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16º Turno - First Half
00:00 ☁



Com as costas apoiadas contra a parede, Nathnaught bebia o último gole da sua taça de vinho. Apesar de toda a mansão estar passando por um momento de blackout, a loira não parecia ansiosa como a multidão de jovens confusos que recheavam a pista de dança do primeiro andar. Pelo contrário, talvez aquele fosse o momento da noite no qual ela mais esteve calma. Muitos poderiam pensar que a descoberta do hacking de Vladimir pudesse comprometer seus planos, mas para seu grupo aquilo era irrelevante. A invasão ao sistema de segurança de Ultred havia cumprido seu propósito, e o timing para serem descobertos não poderia ser melhor. Ela, afinal, não aguentava mais ficar estacionada naquele cômodo barulhento. Não apenas era tedioso para a mulher que não tivera um papel de destaque até então, como também a atmosfera gerada pela música incomoda e as constantes risadas descompromissadas de jovens idiotas era, no mínimo, desgastante.

... Mas enfim seu momento havia chegado.

- Problemas? - Com uma expressão indiferente, se dirigiu ao companheiro ciborgue que havia acabado de correr em sua direção.

- Alguns... - Diferente da loira, o rapaz ainda lutava para manter sua compostura. Com seu HdO ativo e sendo o hacker responsável pelos danos causados a rede, ele sabia que não demoraria até que as luzes voltassem e aparecessem várias pessoas querendo sua cabeça.

- Nada que não possa ser ignorado, eu espero.

- Apenas algumas serviçais do Ultred. - Com incerteza ainda pairando sobre sua voz, o rapaz deixou o sentimento estranho que tinha sobre as duas de lado. As luzes haviam acabado de voltar e ele já podia sentir a aura das mulheres em questão se aproximando rapidamente - Todos estão em posição, apenas aguardando nosso sinal. Estamos prontos para passar para a próxima fase.

Com um sorriso no rosto, a mulher arremessou sua taça para longe, atraindo olhares curiosos para si. Dando alguns passos adiante, respirou fundo por um momento, concentrando-se no que estava prestes a fazer. Com todas as peças devidamente posicionadas no tabuleiro, permitiu-se um último vislumbre da mansão, confirmando a ausência de Ultred. Suspirando, direcionou um breve olhar para as câmeras que estavam lhe rondando desde o momento em que botou os pés naquele cômodo.

Então, já que o anfitrião pretendia ficar escondido até o fim, caberia a ela tirá-lo do seu conforto.



[...]



Próximo ao porto da Cidade da Lua jazia a principal base da marinha de Ithil'thol. Normalmente aquela era uma posição com bastante movimento de comerciantes e viajantes, mas devido ao horário e a névoa que deixava boa parte da população receosa de sairem de suas casas, as ruas estavam completamente desertas. A49, uma integrante da Cipher Pool, abria caminho pelo breu a passos largos. O mecanismo de oxigênio da sua máscara acabaria em breve, e mesmo ela podia perceber que algo grande estava prestes a acontecer. De alguma forma, a temperatura da ilha inteira caia gradativamente sem sinais de parar, ao mesmo tempo em que a névoa parecia muito mais densa em comparação com algumas horas atrás. Sendo uma médica que tinha ciência dos efeitos que aquele 'gás' causava, ela sabia que um simples respiro poderia ter grandes consequências em seu corpo ou mente.

Não acostumada a agir independentemente daquela forma, a garota normalmente era para ainda estar na mansão, continuando com sua suposta missão de investigar Ultred atrás de respostas sobre a névoa. Entretanto, após ouvir uma conversa suspeita de sua superior com um ciborgue que nunca antes havia visto, começou a ter sua mente inundada por diversas questões. A principal no entanto, era óbvia: seria Nath, uma traidora? A49 não possuía provas concretas, mas a situação parecia crítica. A garota tinha ciência de seus limites e sabia que seria impossível se virar sozinha no Novo Mundo contra alguém daquela patente. Sua única opção, por mais deprimente que fosse, era pedir o auxílio da marinha local. Não esperava que acreditassem em todas suas palavras, mas pelo que pôde perceber do mink responsável pela base, sabia que ele também tinha suas dúvidas sobre aquela operação.

Por mais que ela não estivesse na ilha, almirante Mugen parecia estar botando pressão sobre os responsáveis pela base para que resolvessem logo aquele assunto. Era de se esperar que os marinheiros não quisessem testar a paciência daquela força da natureza, mas Klaus, o mink, não aparentava ser alguém capaz de corresponder àquelas expectativas numa situação tão nebulosa. Ainda sim, ninguém podia prever o que aconteceria com a mansão quando a marinha intervisse.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Percebendo que sua posição havia sido descoberta pelo inimigo, Leonard não tardou para começar a pensar sobre as possibilidades que tinha. Confiante no disfarce que construiu, optou por assumir uma postura mais passiva e imediatamente desconectou-se da rede junto com o Tesserato. Em seguida, tratou de enviar uma última mensagem codificada para seus companheiros de equipe, brevemente relatando o que presumiu que estava prestes a acontecer e suas últimas instruções para Lin. Por fim, abriu uma última vez os portais para sua dimensão particular e guardou nela tudo o que restava de seu arsenal.

Como já era de se esperar, não demorou para que ouvisse barulhos vindos do corredor. Entretanto, aqueles não eram os sons de humanos correndo, mas o de metal. Diferente do que o inventor imaginara, a 'paranoia' de Ultred ia muito além da existência de câmeras espalhadas por todos os cômodos de sua mansão. Em instantes os passos parariam na frente do banheiro e no mesmo momento a porta começaria a exibir um aspecto avermelhado, como se estivesse aquecida. Naquele momento, perceberia que a estrutura da mansão era extremamente resistente e difícil de destruir. Mesmo assim, a porta foi derretida em questão de poucos segundos, revelando o que pareciam ser cães robóticos com uma arma saindo de suas costas no maior estilo transformers.

Entretanto, antes que pudesse fazer qualquer coisa, sentiria algo estranho. De certa forma, era semelhante ao que via quando afetava algo com o despertar de sua akuma no mi, mas muito mais drástico e poderoso. Era quase como se o tempo tivesse parado ou andasse muito mais lento, mas dessa vez ele tinha a certeza disso, não era um mero efeito de ótica causado pela diferença de velocidade de dois seres. Ainda era possível sentir seus músculos, mas eles se recusavam a mover um centímetro sequer. Incapaz de ouvir ou falar qualquer coisa, pôde apenas observar a atmosfera sendo sutilmente alterada ao seu redor. Como se o ar estivesse assumindo um aspecto roxo, o cômodo começava a assumir um aspecto mais sombrio. Os robôs que tinham armas carregadas direcionadas a si também estavam congelados e iam ficando cada vez mais opacos, até desaparecerem no ar por completo. De relance podia ver partes de seu corpo se esvaindo da mesma forma, rapidamente num instante que pareceria demorar uma eternidade.

Entretanto, estava isento de qualquer dor ou desconforto. Podia sentir as nanites ainda funcionais dentro de si, conectadas a cada extremidade do seu corpo. Era uma sensação no mínimo estranha e, talvez, até amedrontadora, mas não parecia algo nocivo a princípio. Seu corpo não estava sendo deletado da existência ou coisa do gênero, mas sim sendo teletransportado de uma forma bizarra. O que quer que fosse aquele poder, de quem quer que fosse, ele era absoluto e o às de ouros não estava em posição de interromper o indivíduo em questão. Independente do que o aguardasse do outro lado, estava claro que aquilo não era obra de Ultred, uma vez que até os próprios cães do aventureiro estavam sujeitos aquilo.

[...]








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Arredores do Manor



Livres de perigo, o time de estudantes volta a seguir caminho pelas ruinas que, apesar de judiadas, ainda se mantia de pé. Com Kamui, o tocha-híbrido, iluminando a passagem e Kobayashi guiando-os com seu mapa, os caçadores poderiam enxergar a saída após poucos minutos de caminhada. O exterior não lhes daria nenhuma iluminação no entanto. Perceberiam com facilidade que a névoa e o vento estavam muito mais fortes em comparação com antes de entrarem nas ruinas. Com o breu ao ponto de ser praticamente palpável, era impossível ver qualquer com clareza coisa a mais de 2 metros.

- Lutar aqui pode ser problemático... - Murmurou Eva, pensando consigo mesma ao lembrar-se do que havia acontecido poucos minutos atrás.

Apesar de não externar suas preocupações, não era difícil deduzir o que se passava pela cabeça da royal spades. A mulher sabia que os rapazes eram fortes, mas pecavam um pouco no quesito raciocínio e a falta de algum meio confiável para se guiarem naquela imensidão cinzenta tornaria combates contra inimigos reais muito mais perigosos. A missão dos Spades não era se livrar da névoa, mas não soava loucura imaginar que o responsável por ela pudesse cruzar caminho com eles em algum momento. Quem quer que fosse o inimigo, era bem provável que ele tivesse meios para ver através do breu e talvez até ser imune aos sintomas.

Antes que pusessem os pés fora das ruinas, Kamui receberia uma nova mensagem codificada que parecia vir de Leonard.

Leonard escreveu:
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- ... A mansão não deve estar muito longe, vamos nos apressar. - Eva prosseguiu, apressando o passo. Quanto menos tempo passassem expostos a névoa, melhor seria para eles.

Entretanto, ao que deixassem a zona segura das ruinas e voltassem ao que parecia ser uma parte da Floresta da Lua, perceberiam um enorme brilho dourado vindo no que obviamente era o caminho para a mansão. A névoa os impedia de ver detalhes, mas a luz era colossal, capaz de cobrir todo o complexo com seu brilho cegante. Apesar disso, o ambiente era silencioso. Não haviam sinais de mais animais por perto, mas Eva parecia alheia ao seu haki naquele momento. Estarrecida com aquela visão, ficou paralisada por alguns momentos.

Afinal, Leonard e Lin estavam ali.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1F



- Ele sabe Foresight e Empathy. - Respondeu, referindo-se às habilidades de kenbunshoku do ciborgue após um breve resumo do que havia sentido ao ver sua mente (basicamente o que havia sido descrito no turno anterior).

O semblante tenso que a híbrida tinha tentava esconder parte de sua fúria interna. Ainda não haviam provas concretas de que Vladimir possuía relação com a névoa e o sequestro da princesa, mas isso seria uma possibilidade que Eleanora não deixaria de averiguar de perto. Depois de ver as fotos que Ultred lhe mostrou, era de se esperar que seus sentimentos vingativos estivessem no ápice, talvez quase tão fortes quanto os de Musa. Era difícil mensurar sofrimento, dor e raiva de cada um, mas isso não diminuía seus sentimentos. Talvez, por não se esquecer dos momentos dourados, ela ainda era capaz de pensar no futuro.

- Entendido, estou averiguand- De repente, a voz do ricaço começaria a apresentar interferência, ficando mais difícil de ser compreensível até o momento em que simplesmente perderam a conexão. Ao menos o importante da situação já havia sido passado para ambas as partes.

OST :


Sem tempo para se preocupar com aquilo, as revolucionárias se colocaram em disparada contra Vladimir. Adentrando a pista de dança agora iluminada, encontrariam o rapaz ao lado de sua companheira loira. Enquanto a mulher parecia focada em algo, na mão do ciborgue veriam uma espécie de cubo negro, um objeto peculiar que Ultred já havia detectado com suas câmeras anteriormente. Percebendo a tensão e a sequência de acontecimentos estranhos que se sucediam, os jovens convidados correram para os lados em busca de algum abrigo dentro ou fora do salão de danças. Ao mesmo tempo, Vladimir se colocaria entre elas e sua companheira, esmagando o cubo com sua mão.

Um pequeno flash é gerado pelo cubo, atrasando por um momento a criação dos braços de Musa. No instante seguinte as duas veriam uma espécie de rifle no lugar. Entretanto, ao invés de apontá-lo diretamente para as mulheres, o rapaz inclinou o corpo, agilmente afastando-se dos braços que iam surgindo do chão atrás de si ao mesmo tempo em que atirava naquela direção, pulverizando os membros com uma explosão de azul.

A dor que a sereia sentiu foi imediata, cessando seus movimentos. Pela primeira vez sentindo o que era ter seus membros desintegrados, ainda sim, Musa sentiria apenas o flash de uma dor excruciante. O clássico rápido e indolor, mas nem tanto.

- Parece que vocês entenderam algo errado...

Antes que o rapaz continuasse a falar, Eleanora tomou a dianteira. Dando um passo à frente de sua companheira, rapidamente fez brilhar as pulseiras que usava e acendeu suas chamas, agora com um tom sombrio. Em um movimento similar ao de uma dobra, fechou seus punhos e socou o fogo a sua frente, lançando um jato de chamas negras contra o ciborgue. Sem demonstrar surpresa, Vladimir seguiu os movimentos da híbrida, movendo sua arma para a mesma direção e, após um sutil giro no mecanismo do cano, disparou um projétil diferente. Se o primeiro tiro do rapaz parecia um jato grosso de pura energia, esse parecia um laser mais fino e concentrado.

Os projéteis colidem, gerando uma inesperada onda de impacto que faz as cortinas do cenário balançarem ao vento. As forças pareciam equivalentes, mas enquanto o poder da lunar era mais disperso, o do atirador era focado em um único ponto específico, eventualmente conseguindo abrir caminho sobre as chamas. Entretanto, devido ao duelo de forças, o disparo perdeu velocidade e a mulher conseguiu desviar facilmente junto com sua companheira.

- Não sou eu quem vai deixar a festa. - Apesar de não mostrar o rosto, seu tom de voz deixava óbvio o sorriso que ele tinha de baixo de sua máscara. Convencido, o rapaz posicionou verticalmente o rifle contra o chão, apontando-o para cima, pisou despreocupadamente no gatilho, lançando um projétil branco que se expandiu num domo translúcido ao redor dele e de sua companheira.

Eleanora prosseguiu, retomando o controle de suas chamas e direcionando-as como uma chuva de espinhos negros contra a barreira do inventor. Pequenas faíscas e fagulhas eram perceptíveis por todo o redor do domo, eventualmente mostrando o que pareciam ser rachaduras em várias partes.

Entretanto, o duelo não progrediu muito além disso.

Percebendo que sua companheira estava pronta, o rapaz andou para o lado, revelando-a com vários cubos flutuando ao seu redor. Após murmurar algumas palavras que pareciam referentes ao nome de uma técnica, os cubos se abriram, brilhando e fechando com o movimento da mão de Nathnaught.

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Então, ao mesmo tempo que a barreira do inventor se rompeu, as chamas desapareceram abruptamente como se nunca tivessem estado ali. Não apenas o fogo da lunar, como Musa e todos os convidados haviam simplesmente desaparecido em questão de um segundo.

- Você o encontrou? - Calmamente a mulher voltaria a falar, fazendo desaparecer seus cubos com um gesto

- Sim, ele está no porão.

- Deixo ele em suas mãos, seguirei na frente.

Após um salute, o rapaz se pôs a marchar na direção da escadaria, enquanto a mulher calmamente retirava sua máscara e seguia rumo a saída da mansão, agora deserta. Não haviam mais sinais de robôs ou humanos por perto, apenas as peças chaves para o tabuleiro restavam. Assim, quaisquer disfarces se tornavam irrelevantes a partir de agora.








/Off



- Para uma compreensão melhor do que está acontecendo na mansão, embora não necessário, é recomendável ler todos os núcleos dessa parte da mestragem. Este post inteiro se refere a primeira parte e nenhum player deverá postar algo até que a parte 2 seja postada.

- Núcleo dos piratas e do Bills terá apenas uma parte, por isso foi deixada para a 'segunda mestragem'. A segunda parte dos spades fora da mansão deve ser menor em comparação com as outras, apenas adiantei elas aqui para dar um ponto de vista do exterior.

- A partir deste turno as coisas ficarão mais difíceis para todos os núcleos. Ausências e erros de agora em diante podem ter grandes impactos no que acontecerá com seu personagem e, em alguns casos, na nota. Se você tem o mínimo de apego pelo seu personagem e acredita que pode perder o prazo em sequência, mesmo com as folgas que eu sempre dou, recomendo pedir para sair que nem o diable fez. Vale lembrar também que [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] não te dá direito a free reset como muitos estão acostumados. Naturalmente, todos os combates serão balanceados para a situação de cada player (levando em consideração a dificuldade de ser uma campanha de new world, como já reforçado anteriormente), mas eu não me responsabilizo por incompetência ou afks.

- Soltando isso antes apenas para dar mais tempo de todos lerem, absorverem e se situarem melhor. Eu ainda estou pensando em como organizarei a próxima parte, mas por a princípio julgar que ela pode ter informação demais para ser absorvida de uma vez, julguei melhor separá-la desses últimos momentos na mansão. Naturalmente, na prática isso não muda em nada como cada um deve postar, é apenas uma opção que considerei ser mais benéfica para vocês, até para quem tem o tempo mais curto já ir começando a preparar algumas partes do que postar.

- Parte 2 e novidades em breve.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 9 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

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泉比良坂 Yomotsu Hirasaka
Purgatorium

Dimensão alternativa moldada a partir da vontade de 'Nathnaught' com os poderes da kyūbu kyūbu no mi (custom). Possuí incontáveis aparências, mas nenhuma completamente imutável. Acredita-se que esse lugar surgiu a partir da crença em um conceito de pós-vida pregado por algumas culturas, sendo este o suposto local que as almas precisam passar antes de irem para o céu, inferno, ou então serem reencarnadas. No caso do universo criado por essa peculiar akuma no mi, aqueles que são trazidos para Yomotsu Hirasaka estão constantemente tendo suas forças drenadas pela portadora da fruta, capaz de literalmente sugá-los até a morte com o fim do atributo resistência. Em casos onde o indivíduo possuí habilidades especiais, como no exemplo de poderes vindos de outras akumas, parte de suas habilidades são assimiladas pelos cubos que a mulher pode conjurar e controlar a sua vontade. Atualmente é desconhecido a extensão dos poderes da atual portadora, uma vez que todos os que foram trazidos até aqui falharam em escapar.

Uma vez aprisionado, a fuga só é possível pela única passagem existente, mostrada somente àqueles que triunfam sobre as provações de Nath. Dividido em três setores, o primeiro no qual todos se encontram ao serem transportados é o mais consistente possível para todos os visitantes, Purgatorium. Trata-se basicamente de um salão vazio que não parece ter fim. Sem quaisquer objetos ou construções, a única coisa que chama a atenção num primeiro momento é a paisagem cósmica que se tem através das indestrutíveis janelas de vidro que se estendem por todo o lugar.

Dependendo da vontade da portadora, algumas regras especiais e leis da natureza podem ou não ser aplicadas à dimensão. Uma regra em particular que está sempre ativa em todos os setores é o banimento absoluto de todos os hakis e akuma no mi, não sendo possível reate-los até uma eventual fuga. Devido a exclusão dos frutos, kairoseki e água são amigáveis a todos enquanto estiverem no Yomotsu Hirasaka.

"Uma arma ou um escudo. Mais absoluto que a própria Divindade deste reino, o vermelho é a única verdade palpável capaz de iluminar a reencarnação dourada."

Por algum motivo ainda obscuro, todas essas informações estão gravadas em vermelho no piso do Purgatorium, sendo conhecimento geral para qualquer um capaz de ler. No momento em que qualquer um lê uma frase em vermelho, percebe-se um peculiar poder brilhante sendo emanado pelos escritos, quase como se eles fossem capazes de se destacarem da superfície e flutuar no ar à própria vontade. Além disso, quando novos fatos em vermelho são lidos eles ecoam mentalmente na cabeça de todos conectados ao Yomotsu Hirasaka, independentemente de localização, idade, raça ou gênero.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua



Receosos com os sinais que o projétil indicava, o trio de criminosos recua com um longo salto para trás. No meio do movimento, Koichi disparava uma esfera de energia contra o projétil, atraindo para si tanto ele como boa parte da terra e do mato que viu em seu caminho até o fino buraco de onde havia vindo o disparo. Como o esperado, em questão de poucos segundos a bala explodiu violentamente, juntando-se ao poder de Shinguji para criar um grande buraco naquela região. A onda de choque reverbera pelo solo, espalhando vento e névoa ao mesmo tempo em que causava um pequeno tremor nas redondezas

Sem perder tempo, Batolomeu assume a dianteira, erguendo seu escudo ao passo em que assumia a forma híbrida mais uma vez. Momochi, aparentemente animado com alguma coisa, fez um gesto afirmativo com o rosto, sacou sua espada e começou a correr na direção da explosão para engajar diretamente contra o inimigo. Enquanto isso, usando de seu focinho para tentar localizar o inimigo, Batolomeu estranharia ao perceber a ausência de sangue quente no subsolo. Não importava o quanto farejasse ou o quanto tentasse expandir o alcance desse radar, não encontrara nada que chamasse a atenção.

- Oops.

Distantes, Koichi e Batolomeu puderam apenas ouvir outros sons de tiros vindos da região do buraco. Momochi já estava em posição e preparado para um novo ataque do inimigo, respondeu imediatamente aos disparos com a parte que não cortava de sua enorme espada, acertando o projétil num movimento casual, similar ao de um jogador de golfe fazendo uma tacada, desviando todas as balas para explodirem alguns metros acima do chão, como se fossem fogos de artifícios. Nesse momento, Shinguji aproveitaria a distração de seu companheiro para criar um Ghoul para protegê-lo de eventuais balas perdidas.

- Hoh...

Aparentemente tendo percebido algo, o rapaz prosseguiu, se jogando no buraco sem o menor sinal de medo do que pudesse ter ali. Então, quase como se fosse uma reação automática, o número de disparos aumentou abruptamente. Vindos de todas as direções, vários inevitavelmente se chocariam com o ninja, ao mesmo tempo em que uma outra porção mais desesperada ascendia e colidia com o escudo de Batolomeu, ou tinha sua trajetória desviada pelo Ghoul de Koichi. Pela velocidade e quantidade de disparos simultâneos, àquela altura estava claro que não se tratava apenas de um inimigo, mas vários. Entretanto, enquanto não se aproximassem, não poderiam ver o que estava acontecendo no subsolo.

A julgar pelos sons que ouviriam em seguida, podia se presumir que o combate estava mudando. Os sons de explosões pareciam diferentes e algumas vezes eram sucedidos ou acompanhados por outros barulhos. Se a troca de golpes continuasse daquela forma, era difícil prever o que aconteceria com Momochi e a passagem subterrânea que, apesar de resistente, também devia ter seus limites.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Arredores do Manor



Depois de alguns segundos observando aquele brilho bizarro, ele simplesmente desapareceu, novamente sem nenhum som ou algo que pudesse destacá-lo àquela distância. Despertando de seu transe, Eva contraiu as asas e se encolheu. Então, virou-se para os rapazes, fazendo um sinal com o dedo sobre a boca, para que a acompanhassem sem fazer barulho. Apesar de estar acompanhada por Kobayashi, a mulher parecia tão preocupada e desesperada para alcançar a mansão que havia esquecido desse pequeno e importante detalhe.

- Ainda tem duas auras dentro da mansão. - Explicou, murmurando - ... Mas existe a possibilidade de ainda terem outras coisas por perto.

O tom e a postura da mulher davam a entender que poderia existir alguma coisa perigosa escondida, mas era incapaz de detectar alguma aura com o sensor do kenbunshoku haki. O que poderia ter chamado sua atenção, num cenário tão nebuloso como aquele?

- Alo? - Testando a linha, a voz de Sephie parecia confusa e ansiosa através do ponto eletrônico - Onde vocês estão? Eu recebi a mensagem de Leonard, mas o sinal do Lin também sumiu de repente, vocês sabem o que aconteceu? - Diferente de mais cedo, a médica não parecia estar sem paciência, mas só Deus sabe quanta conversa fiada ela aguentaria.

Em poucos minutos o trio estaria próximo o suficiente para enxergar as paredes da mansão, mas o cenário não seria tão diferente lá. Como sempre, a névoa os impedia de qualquer visão a mais de 2 metros sem luz. O quintal de Ultred contava com algumas lâmpadas, mas parecia completamente deserto, diferente do que poderia se imaginar de uma escola rica que era para supostamente estar no meio de uma festa. Assim como na floresta, também não ouviriam nada e Eva reforçaria que seu haki continuava incapaz de detectar quaisquer auras fora do casarão. Ainda sim, a royal spades continuaria inquieta e precavida, lentamente buscando a entrada do lugar enquanto rezava internamente para que ninguém contrariasse sua intuição.








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Yomotsu Hirasaka - Purgatorium



Livrando-se do uniforme de cozinheira, Kamille imediatamente correu para ver o que havia sobrado na geladeira. Entretanto, devido a falta de foco gerada por um desenvolvimento fraco, a garota não saberia exatamente o que pegar no meio daquela feira de ingredientes. Não podia carregar tudo consigo, mesmo que quisesse e fosse ajudada por Nadine, ainda mais se quisessem continuar com algum mínimo disfarce. Assim, acabou por fim pegando o que já estava acostumada a ter consigo, uma faca de cozinha idêntica a que o guarda confiscara mais cedo, tão afiada e resistente quanto.

- Precisamos encontrar Ultred... - Imediatamente respondendo à primeira fala da sereia, a mulher parou ao se virar para a estátua. Ela, aparentemente, não havia percebido que aquilo era uma câmera. Surpresa num primeiro momento, a freira se conteve, parando de falar e caminhando na direção do objeto. Àquela altura, depois de tudo o que tinha acontecido, julgou improvável que o anfitrião ainda não soubesse da intenção das duas ali. A missão mal havia começado, mas já parecia crítica do seu ponto de vista. Afinal, sequer possuíam qualquer pista da localização de seu alvo, graças aquele teste de culinária que no fim não parecia ter servido para nada.

O que fazer então? A ciborgue não parecia ter a mínima ideia, e sua superiora não parecia inspirada naquele momento. Talvez aquela missão estivesse fadada ao fracasso desde o princípio, Nadine pensaria, aparentemente prestes a fazer algo contra a estátua. Entretanto, antes que pudesse continuar com sua ação, ambas as revolucionárias se viram paralisadas por algum motivo desconhecido. A situação durou apenas um momento, mas para os olhos das duas pareceria uma eternidade até que percebessem um repentino clarão consumindo todo o cômodo e a mansão.

[...]

Ao acordar, não saberia quanto tempo havia se passado. Primeiramente, quando Kamille havia adormecido? Ao menos, a sensação que teria ao despertar na nova dimensão era de alguém que tinha acabado de acordar de um longo sono. A preguiça que sentiria para abrir os olhos e se levantar, até mesmo um pouco de indisposição, como se o sono não tivesse sido dos melhores. Suas memórias retornavam gradativamente, conforme iam abrindo os olhos e se levantando diante de um cenário completamente novo. Por algum motivo, não estavam mais numa cozinha luxuosa, mas no que parecia ser um enorme salão com uma atmosfera roxa pintando até o horizonte da paisagem

À sua esquerda, veria uma bela paisagem cósmica, e nada além disso. Não pareciam existir outros planetas, itens ou indivíduos do lado de fora, apesar da aparência. A princípio, não encontraria nenhum barulho, objeto ou ser vivo por perto, com exceção apenas de um. À sua direita, Nadine jazia de pé, com os olhos fixos numa parte específica do chão. Seguindo seu olhar, Kamille encontraria palavras em vermelho vibrando silenciosamente, como se possuíssem vida própria.

Felizmente ou infelizmente, por não ter acesso a maioria das habilidades que aquele texto fazia referência, Kamille não sentiria grandes mudanças imediatas. À parte da indisposição no momento em que acordou, seu corpo ainda parecia perfeitamente funcional. Podia se mover com tanta velocidade e força como antigamente, embora realmente fosse incapaz de evocar as propriedades do haki do armamento, caso testasse. Seu corpo até parecia um pouco mais leve, talvez pela ausência de névoa e akumas naquela dimensão, não podia mais sentir os delírios e as vozes que presenciara desde que botou os pés em Ithil'thol. Entretanto, caso aquelas palavras realmente se mostrassem reais, seria apenas questão de tempo até que começasse a sentir um decréscimo de suas capacidades físicas. Independentemente, era óbvio que permanecer ali dificilmente traria algo positivo às duas. Afinal, estavam num cenário totalmente desconhecido, controlado por uma pessoa que não faziam ideia de quem era, com intenções que só podiam imaginar estarem ligadas de alguma forma à busca pelo tesouro de Ultred.

Nadine por sua vez parecia muito mais preocupada. Embora não se abrisse num primeiro momento, era de se esperar que a humana estivesse sentindo a ausência de outras habilidades. Kamille não sabia das capacidades de sua companheira e só podia imaginar o que trazia ansiedade ao seu semblante. Para a freira que já estava descrente no futuro daquela missão, aquilo talvez fosse o golpe final que ela precisava para cair na real. Por um momento havia cogitado descartar qualquer possibilidade de disfarce e tentar atrair Ultred na marra, mas como agora sequer estavam na mansão, as chances de conseguir algum fruto pareciam mínimas.

Então, começariam a notar o surgimento de pessoas no horizonte. Não eram muitas e todas ainda estavam muito longe para serem reconhecidas, mas pelas roupas e a forma como se portavam já poderiam presumir que se tratava de uma pequena porção dos nobres que estavam na festa de Ultred, ainda com suas máscaras. Eles surgiam de repente, deitados em algum canto aleatório do salão, e tal como as revolucionárias, despertariam lentamente, perguntando-se o que diabos havia acontecido e onde foram parar.

Nesse mesmo momento, perceberiam três portas de madeira vermelha atrás de onde estavam. Elas não estavam ali quando acordaram, simplesmente haviam sido materializadas a partir do nada. Não emitiam sons, mas brilhavam com um tom muito claro de vermelho e a única coisa que diferenciava uma da outra eram palavras únicas gravadas em placas vermelhas acima delas. Não havia nada do outro lado, e caso abrisse uma porta também não encontraria nada além do que parecia ser a imagem distorcida de um portal para outro lugar.

A primeira porta, segundo a placa, tinha algo a ver com "regras", enquanto a segunda se referia a "verdade azul" e a terceira "ajuda".

Ainda calada, Nadine pensava em possibilidades, periodicamente direcionando olhares de relance para Kamille e os demais teletransportados. Nem Deus saberia dizer o que seria dessa dupla dinâmica, cercada por incertezas.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Yomotsu Hirasaka - Purgatorium



Ao acordar, não saberia quanto tempo havia se passado. Para começo de conversa, quando Leonard havia adormecido? Ao menos, a sensação que tinha ao despertar na nova dimensão era de alguém que tinha acabado de acordar de um longo sono. A preguiça que sentiria para abrir os olhos e se levantar, até mesmo um pouco de indisposição, como se o sono não tivesse sido dos melhores. A última coisa que o rapaz se lembraria era de uma situação no mínimo inconveniente no banheiro de Ultred, onde tentava secar suas calças até ser brutalmente interrompido pela chegada do que pareciam ser os cães mecânicos do ricaço, seguido por uma estranha sensação de paralisia, o desaparecimento de seu corpo, e então, branco. Um clarão envolveu a mansão, ao passo que o às desapareceu por completo.

Agora, ao se reerguer em um novo cenário, não demoraria para que percebesse que estava sozinho numa imensidão arroxeada. Podia ver uma bela paisagem cósmica à esquerda, e nada além disso. Nenhum barulho, objeto ou ser vivo por perto. Apenas um enorme salão que seguia até o horizonte de sua visão, sem sinal de acabar. No chão a sua frente, palavras em vermelho tentavam se destacar, vibrando silenciosamente como se tivessem vida própria.

Com suas memórias gradualmente retornando, lembraria-se que a maior parte de seu arsenal havia sido depositada no bulk. Entretanto, caso tentasse testar o que aquelas palavras tentavam lhe alertar, perceberia que não importava o quanto insistisse ou se concentrasse, o portal para sua própria dimensão jamais seria aberto ali. Não apenas isso, como todos os poderes de sua fruta pareciam dormentes.

No momento talvez pudesse ser difícil confiar 100% no que estava escrito, uma vez que ainda poderia sentir seu corpo atuando de forma normal. Apesar da ausência de sua akuma no mi e o breve retardo que sentiu ao acordar, poderia correr ou até mesmo levantar objetos pesados, como sempre fez. Mas como todo processo gradual, apenas o tempo poderia confirmar aquele texto e, caso esperasse ali por muito tempo, talvez pudesse ser tarde demais para tomar uma atitude. Tendo acabado de enviar uma mensagem que explicava uma possível prisão proposital, era difícil de acreditar que seus companheiros notassem sua ausência e começassem a procurá-lo tão cedo, isso se é que eles possuíam os meios para tal.

Sem aliados, itens, haki ou akuma, o inventor só poderia contar com suas habilidades naturais para sair daquela situação.

Então, começaria a notar o surgimento de pessoas no horizonte. Não eram muitas e todas ainda estavam muito longe para serem reconhecidas, mas pelas roupas e tamanho já poderia presumir que não eram Spades, mas uma pequena porção dos nobres que estavam na festa de Ultred, ainda com suas máscaras. Eles surgiam de repentes, deitados em um canto aleatório do salão, e tal como Leonard, acordariam lentamente, perguntando-se o que diabos havia acontecido.

Nesse mesmo momento, perceberia três portas vermelhas à sua direita. Elas não estavam ali quando acordou, simplesmente haviam sido materializadas do nada. Não emitiam sons, mas brilhavam em vermelho e a única coisa que diferenciava uma da outra eram palavras únicas gravadas em placas acima delas. Não havia nada do outro lado delas, e caso abrisse uma também não encontraria nada além do que parecia ser o portal para um lugar diferente.

A primeira porta, segundo a placa, se referia a "regras", enquanto a segunda se referia a "verdade azul" e a terceira "ajuda".

Não havia como saber o que aconteceria ao adentrar uma porta, mas se quisesse sair daquele lugar, esse parecia ser o primeiro passo que deveria tomar. Ao menos era o único perceptível num primeiro momento, uma vez que percorrer todo o salão em busca de maiores pistas poderia ser desgastante e demorar horas. Ainda sim, era uma possibilidade.








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Yomotsu Hirasaka - Purgatorium



Ao acordar, não saberia quanto tempo havia se passado. Primeiramente, quando Musa havia adormecido? Ao menos, a sensação que teria ao despertar na nova dimensão era de alguém que tinha acabado de acordar de um longo sono. A preguiça que sentiria para abrir os olhos e se levantar, até mesmo um pouco de indisposição, como se o sono não tivesse sido dos melhores. A última coisa que a sereia conseguia se lembrar vinha do salão de danças da mansão de Ultred, onde ela e Eleanora tiveram um breve embate contra Vladimir, o ciborgue que suspeitavam estar envolvido no sequestro da princesa. Depois de ter os braços da Hana Hana no Mi completamente desintegrados por um disparo do rapaz, a revolucionária ainda não acostumada com o demérito de seu novo poder, tentava conter a dor que sentiu mentalmente enquanto a lunar avançou para protegê-la e contra-atacar o rapaz.

Agora, ao se reerguer em um novo cenário, não demoraria para que percebesse uma bela paisagem cósmica à esquerda, e nada além disso. Não pareciam existir planetas, itens ou indivíduos do lado de fora, apesar da aparência. Estava em um enorme salão que seguia até o horizonte de sua visão, sem quaisquer sinais de acabar. A princípio, não encontraria nenhum barulho, objeto ou ser vivo por perto, com exceção apenas de um. À sua direita, Eleanora jazia de joelhos, com os olhos fixos numa parte específica do chão. Seguindo seu olhar, Musa encontraria palavras em vermelho vibrando silenciosamente, como se possuíssem vida própria.

Palavras difíceis de aceitar para alguém como a lunar, que era extremamente dependente de seu haki. Mesmo que desconfiasse da veracidade daquele texto, a sereia não precisaria se esforçar muito para notar alguns fatos preocupantes, verdades absolutas que a própria hibrida já havia averiguado àquela altura. De cara, ambas as mulheres perceberiam que não eram mais capazes de detectar auras, nem mesmo a da companheira que estava logo ao seu lado.

- Musa... - Percebendo o despertar da sereia, a lunar desviou o olhar. - Você está bem? - Apesar de ser óbvio que a companheira possuía uma akuma no mi àquela altura, os detalhes de cada fruto não eram informações fáceis de se obter. Eleanora tinha percebido o quanto a arma de Vladimir parecia ter lhe afetado, mas sem detalhes era impossível para ela ligar os pontos do que exatamente havia acontecido.

Ao menos fisicamente, não parecia ter nada de errado com seu corpo até aquele momento. Apesar dos inscritos sugerirem o dreno de suas forças, ambas as revolucionárias ainda sentiam que eram capazes de correr e usar toda a força que tinham. Entretanto, não importava o quanto se concentrasse ou insistisse, a sereia não conseguiria mais projetar os poderes de sua fruta, aquilo realmente estava acontecendo.

Então, começariam a notar o surgimento de pessoas no horizonte. Não eram muitas e todas ainda estavam muito longe para serem reconhecidas, mas pelas roupas e a forma como se portavam já poderiam presumir que se tratava de uma pequena porção dos nobres que estavam na festa de Ultred, ainda com suas máscaras. Eles surgiam de repente, deitados em algum canto aleatório do salão, e tal como as revolucionárias, despertariam lentamente, perguntando-se o que diabos havia acontecido e onde foram parar.

Nesse mesmo momento, perceberiam três portas de madeira vermelha atrás de onde estavam. Elas não estavam ali quando acordaram, simplesmente haviam sido materializadas a partir do nada. Não emitiam sons, mas brilhavam com um tom muito claro de vermelho e a única coisa que diferenciava uma da outra eram palavras únicas gravadas em placas vermelhas acima delas. Não havia nada do outro lado, e caso abrisse uma porta também não encontraria nada além do que parecia ser a imagem distorcida de um portal para outro lugar.

A primeira porta, segundo a placa, tinha algo a ver com "regras", enquanto a segunda se referia a "verdade azul" e a terceira "ajuda".

Apesar disso, Eleanora não se moveu imediatamente. Sem seu haki, apesar dele provavelmente ser irrelevante numa situação daquelas, o choque de perder a habilidade que tanto lhe salvou era grande demais para simplesmente ser ignorado. Estavam em território inimigo, cercadas pelo desconhecido e, do seu ponto de vista, sendo desafiadas para o mero entretenimento daquela loira. Restava a sereia dar o primeiro passo, independentemente de qual fosse. Ficar ali paradas, independentemente da verdade, não poderia ser benéfico para ninguém. Afinal, quanto mais tempo perdessem ali, mais tempo seus inimigos teriam para seguir com o plano de alcançar Ultred e a Segunda Lua.








/Off



- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] seu sintoma, como mencionado anteriormente, começará a valer no próximo turno caso o contato com a névoa não seja cortado, pois você já tinha stackado alguns turnos antes de se juntar com o Koichi. O sintoma será aquele que foi sorteado no turno passado mesmo.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] :
Considerações importantes :


- Prazo de 48 horas a partir dessa postagem.

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Assim como esperado pelo trio, o projétil explodiria, e combinado com o ataque de Koichi, criaria um grande buraco no local. O pirata poderia sentir a onda de choque causar tremores no solo, Bartolomeu julgaria que aquilo era o impacto expandindo pelos túneis subterrâneos. Se transformando em sua forma hibrida, o protagonista assumiria a frente do grupo e protegeria seu capitão. Utilizando seus poderes para tentar farejar qualquer traço de sangue que estaria no subsolo, descobriria que no local não havia nada que pudesse ser detectado por seus poderes, julgando estar muito perto para seus poderes não funcionarem, para Bartolomeu aquilo só podia significar uma coisa, o que estava no subterrâneo não estava vivo.


Momochi obedeceria às ordens de Shinguji, e partiria para dentro do buraco, um pouco antes de pular no local, faria uma expressão de surpresa com algo que viu pelo lugar. Após o ninja pular no buraco, os disparos aumentariam e muito, indicando que não havia apenas um inimigo, mas sim múltiplos. Além disso, Bartolomeu e seu capitão seriam alvejados pelos disparos, no entanto, conseguiriam se defender sem muitas dificuldades com o escudo do protagonista, e com um Ghoul que Koichi teria criado anteriormente. " - Capitão, o quer que esteja lá embaixo não está vivo. Eu não consegui detectar nenhum traço de sangue no local. Acredito que deva se tratar de robôs ou talvez algum mecanismo de defesa. " - Explicaria a situação para seu capitão, expressando certa curiosidade pelo que estaria lá embaixo.



" - Eu irei ajudar Momochi, parece existir múltiplos inimigos lá embaixo e o lugar não parece que vai resistir com todas essas explosões. Acredito que esse lugar possa estar conectado a outros pontos importantes da ilha, se conseguirmos mantê-lo em pé, podemos utilizá-lo em nosso favor.  " - Comentaria um pouco sobre o que pensava, além de se preparar para ir ajudar Momochi. Caso recebesse algo para stamina como havia pedido anteriormente a seu capitão, consumiria antes de prosseguir para o buraco e começaria a carregar seu Flash Dial.


Pronto para lutar contra o quer que estivesse lá em baixo, ativando o mecanismo de seu escudo, o pirata pularia no buraco mantendo sua posição defensiva. Dentro do buraco, manteria a postura defensiva durante todo o tempo, pronto para se defender com seu escudo, de qualquer coisa que viesse em sua direção. Trataria de verificar do que se tratava os inimigos, e assim que os identificasse diria a Koichi o que eram. Bartolomeu, então, ajudaria Momochi a eliminar os inimigos. " - Momochi, eu vim ajudar. Irei cuidar de um dos lados e você do outro. Assim podemos proteger as costas um do outro, lembre-se de maneirar na destruição, acredito que esse lugar seja instável. Vamos acabar com isso rapidamente. " - Anunciaria seu plano para Momochi num tom super elegante, além disso, explicaria a situação de instabilidade do lugar.


Com escudo empunhado, o rapaz então partiria para cima dos inimigos, esperando que alguns deles já fossem ser atingidos pela reflexão do mecanismo de seu escudo, Bartolomeu se protegendo e refletindo todos os projéteis que conseguisse, iria se aproximar dos inimigos até que estivesse em condições de atacá-los, caso sentisse que seu escudo não fosse o suficiente para se proteger dos diversos ataques, o cobriria com HdA e usaria Emission nele. Assim que estivesse o mais próximo o suficiente deles, atacaria os com escudadas, sem quebrar sua postura defensiva, caso não fosse o suficiente, usaria suas garras para cortá-los, mantendo seu escudo defendendo seu corpo, enquanto usava seu braço para atacar os inimigos. Se por acaso algum inimigo estivesse muito próximo e estivesse atrapalhando a movimentação do protagonista, ou caso estivesse o segurando de alguma maneira, o pirata tentaria empurrá-los com seu escudo caso estivessem em sua frente, e caso estivessem numa posição que não fosse possível, utilizaria de socos ou chutes para se livrar deles, finalizando-os com golpes cortantes de suas garras.


Se Momochi estivesse muito ferido e necessitasse de ajuda, abandonaria sua ofensiva e retornaria para perto dele, onde permaneceria protegendo-o com seu escudo. Além disso, caso o buraco estivesse para desmoronar, o pirata tentaria ou sair voando do lugar com seu companheiro, e caso não fosse possível tentaria fugir para até onde não houvesse desmoronamentos. E caso fosse impossível fugir, se protegeria com seu escudo.

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Toda aquela encheção de saco em forma de névoa estava começando a me emputecer. Não importava o quanto a gente andasse, parecia que toda aquela névoa só ficava cada vez pior, chegando ao ponto de que eu quase conseguia usar ela de quadro-negro – ou melhor, branco – para escrever o nome dos alunos responsáveis pela limpeza da sala daquele dia. Dia esse que, a propósito, eu não fazia ideia de qual era. Fiquei intrigado a perguntar para um dos meus colegas de classe, porém acabei desistindo na hora. Eva parecia estar no meio de um filme de terror onde tudo a assustava, tanto que Lou caminhava observando a mulher, provavelmente se divertindo com a sua preocupação. Kamui, por outro lado, era uma tocha. Apenas uma tocha. E não era possível que uma tocha soubesse o dia certo que a gente estava.

Suspirei por debaixo da máscara começando a ficar puto com ela também. Para onde foi todo aquele meu papo de comer a névoa e mostrar que eu era resistente? Eu fraquejei? Fiquei com medo de um simples efeito venenoso que eu tinha certeza que não sofreria? Claro que não. Isso só poderia ser influência do Delinquente que ficou com um pé atrás ao imaginar a possibilidade de sumir da minha mente devido a algum efeito colateral. Tsc. Para a sua sorte, eu precisava do Poder do Delinquente, então manteria a máscara. Por enquanto.

Chegamos enfim ao lado de fora da escola ancestral, o que me deixou levemente triste. A excursão lá dentro havia terminado e, agora, voltamos a parte de entrar na escola rica inimiga para conseguir informações. Apesar de respeitar escolas feitas por pessoas não-ligadas ao instituto de escolas global, eu não gostava dos alunos de lá. Uma que sempre houveram guardas brutamontes em todas as escolas particulares que eu tentei dominar que, devido aos seus tamanhos, comparado a criança que eu ainda era, sempre me botavam pra correr. Outra que os alunos que apenas riam disso e nunca me enfrentavam, me fizeram crescer com uma raiva especial contra eles.

- Eva, essa escola de riquinhos aí talvez me faça perder a cabeça. Eu simplesmente não consigo gostar de quem estudou em Escola Particular. Se eu ver algum, talvez eu o trate pior do que um Delinquente. - Disse para a garota em um tom sério, apenas para deixar o aviso dado.

Fora então que um brilho enorme chamou a nossa atenção. Lou, em reflexo ao que ela entendeu como um ataque, começou a latir repetidamente, quase sendo abafado pela força daquela iluminação. Novamente, Eva fora a primeira a reagir de uma forma estranha, o que chamou a minha atenção. Na primeira vez que a nave maluca apareceu, ela reagiu quase da mesma forma, voltando ao seu “normal” logo depois. Fiquei observando-a até que a luz sumisse novamente, vendo-a pedir silêncio e então alertar que poderia haver algo por perto.

Com uma veia pulsando no lado direito da minha testa, puxaria a mulher pela gravata da sua camisa até próxima de mim.

- Qual é a sua, desgraçada? O que você tá escondendo de mim? - Indagaria de início, dando leves puxões na peça que envolvia seu pescoço conforme pausava a fala. - Você agiu estranho quando viu aquela nave a alguns minutos atrás e agora de novo quando viu essa luz. Que tal você desembuchar logo que merdas foram essa? - Finalizaria contra a minha vontade. Ainda tinha mais perguntas para fazer a ela, porém, ao ouvir a voz da Enfermeira, um gelo correu pelas minhas espinhas, fazendo eu soltá-la imediatamente.

- E-Esse era o perigo que você se referia, anja maldita…? - Perguntei com medo. Enfermeiras, depois da Diretora, haviam se tornado um dos meus poucos medos na vida.

Aquele não era o meu local de fala. Tenho certeza que se aquela enfermeira ouvisse a minha voz, ela surgiria do meio da névoa para aplicar algo em mim. Prefiro evitar de pensar onde. Deixaria aquela parte de se comunicar com ela para Kamui, até porque o dispositivo de comunicação foi confiado a ele. Enquanto conversavam, aproveitaria para dar uma limpada no pelo de Lou, retirando as malditas plantinhas que agarram no pelo fofo dela. Lembrando que a Eva tinha algum tipo de fraqueza contra a Lou, usaria ela como uma arma melhor que a violência. Levantaria a parte frontal dela e apontaria a palma fofa da sua pata para a mulher, ameaçando tocá-la caso não falasse o motivo de ficar estranha com aquelas coisas. Caso se negasse, as tocaria em seu ombro, ameaçando tocá-las no seu rosto também. Era uma tortura cruel, de fato, mas eu sabia que seria efetiva.

Uma vez que chegássemos nas paredes da escola particular, só nos restava encontrar a entrada, e essa era a parte mais fácil para mim. Daria uma segunda olhada no mapa com a ajuda do tocha humana, mas sem muitas expectativas. A partir daí, eu só tinha duas opções de como entrar naquela escola.

Primeira: Pulando o muro. Olhei pra Lou que, como se lesse a minha mente e havia entendido na hora o que eu queria, correu para perto da Eva, se escondendo atrás dela. Não é como se eu já tivesse usado a minha cadela como escada, na real, era o contrário. A minha ideia era que ela pulasse o muro e achasse a chave que abriria uma passagem secreta, o que já foi negado devido ao medo dela de entrar em lugares estranhos sozinha.

Segunda: Eu arrombar a parede e criar eu mesmo o caminho. Essa opção era muito, muito, muuuuuuuuuito tentadora, mas, por hora, eu iria me segurar. Talvez as respostas de Eva fossem fazer com que eu me arrependesse caso alertasse o que não devia ali, então, até ouvir o que ela tinha a dizer, me conteria.

Sendo assim, a única opção que restava era a primeira. Olhei para Kamui novamente, observando bem o seu físico. Ele não parecia ser um cara fraco que não aguentaria meus 70 quilos, então valia a pena tentar. Me aproximaria do muro chamando-o com alguns movimentos de mão, encenando o que eu queria fazer.

- Eu pulo lá dentro, explodo todo mundo, acho a passagem secreta e seguimos a missão. Só preciso que você me dê um pezinho para subir esse muro. O que acha, Kamui? - Indagaria ao rapaz, aguardando a sua decisão.

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Longe do perigo do desmoronamento era hora de seguir em frente, minha iluminação ajudou Kobayashi a ler o mapa com mais precisão se conseguimos sair sem nenhum percalço. Do lado de fora, o velho problema da nevoa voltou a aparecer, mas isso era inevitável, se o nosso caminho incluía mais exposição, era o que devia ser feito, apesar de não recomendável.

- Vamos logo sair daqui, além da dificuldade de enxergar, ainda tem a nevoa - Falei em concordância com a caçadora de recompensas. Como Eva bem observou, esse local é propenso a emboscadas e tendo em vista a ultima experiência, melhor evitar ataques surpresas.

Sem o menor aviso, uma nova mensagem acabava de chegar, apesar de decodificada, não era impossivel saber do que se tratava. A dupla de alto escalão estava enfrentando problemas na mansão.

- Temos que nos apressar, Lin e Leo estão tendo problemas - Falei a dupla de spades. O problema foi o que veio a seguir, um grande brilho dourado surgiu e mesmo com a distancia e a nevoa, era possivel ver que vinha da mansão. A expressão de Eva já respondia muita coisa, ela não tinha ideia do que aquilo se tratava. O silencio daquele momento era ensurdecedor, era como se o proprio ar estivesse nos sufocando.

- O que diabos foi isso? - Perguntei, não espero uma resposta clara obviamente... Nenhum de nós sabe o que rolou ou quem é o autor, eu só sei que se trata de alguem poderoso, um zé ninguem não ia conseguir uma proeza dessa. Koba por algum motivo que seja, resolveu ameaçar Eva, só me faltava essa agora, apesar de eu achar que ela seja muito introvertida, mais do que o normal, não vi motivos ainda para desconfiar da caçadora de recompensas a esse ponto e como estamos em um trio, o melhor a se fazer é ficarmos juntos.

- olha Senpai, eu apenas acho que Eva é uma aluna introvertida, não acho que ela esteja escondendo alguma coisa - Falei antes de responder a medica através do comunicador - Uma luz dourada engoliu toda a mansão, ainda estamos investigando sobre o que aconteceu - Respondi a sensei, ela também não tinha nenhuma novidade, alias, eu acho que ela sabe menos do que a gente.

A mansão estava um deserto, com a informação da doutora era obvio notar o que rolou, todos foram transportados para algum lugar, um local isolado onde nem os comunicadores podem funcionar, ou seja, sem contato com o mundo externo, Lin e Leo se meteram em um problemão, espero que fiquem bem.

Kobayashi parecia ter uma ideia de se infiltrar e resolvi ajuda-lo, antes de servir como apoio vou parar de usar meus poderes para iluminação, para em seguida, fazer o pezinho para Koba-chan - Vamos invadir essa escola em silencio, assim que você ficar em um lugar estável, me de a mão para eu subir no muro, depois eu ajudo Eva a subir, depois vamos invadir essa escola! - Conclui, com isso, o plano de investigação na mansão havia se iniciado, a prioridade era descobrir para onde foi todo mundo e que auras são essas que Eva mencionou, na minha cabeça são inimigos, melhor agir discretamente por enquanto, no mais, se aparecer algum tesouro que possa ser útil para a spades, vamos pegar, temos a missão principal e a secundaria aqui.

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Os olhos de Leonard cerraram-se em direção à porta ao ouvir os sons de passos, não humanos, mas robóticos — metálicos — aproximando-se do lado de fora. Claro, a diferença entre passos de bípedes e quadrúpedes eram características demais, sonoramente falando, para que Leonard não conseguisse imaginar o que viria do outro lado. Já tinha visto um deles mais cedo na câmera da biblioteca, afinal.

“Aquele crime do design?” — o caçador momentaneamente comentou, revirando os olhos, mas logo tendo seu olhar chamado de coisa curiosa para outro fator.

Aleph
Gesaffelstein

(modere o volume)

Ao constatar o comportamento da radiação de luz ao fundir o material da porta. Ultred era deveras neurótico, mas passar os materiais da mansão por algum tipo de tratamento que os deixava com as propriedades físicas de alguma liga metálica… Parecia meio que exagero. Isso tudo para a casa ter um ar mais tradicional? Parecia muito anormal e excessivo do ponto de vista de Leo. Até porque ele mesmo apenas optaria por um ar mais futurista e, de cara, colocaria uma porta de metal que conferisse a resistência requerida. Era muito mais fácil tornar a estética da porta metálica agradável naquele tipo de estilo, do que no estilo aparentemente neoclássico da casa do nobre.

Tamanho o ar de estranheza, que Reinhardt até mesmo momentaneamente deixou passar o quanto odiava o design daquelas máquinas quadrúpedes. Um tanto induzido pela fúria do Sniper, estava pronto para colocar aquela ameaça armada em seu devido lugar. Faria com que Ginnungagap vibrasse o material do robô com suas correntezas gravitacionais a ponto de simplesmente desintegrá-lo ali mesmo. No entanto, algo mais curioso ainda do que a resistência anormal da porta neoclássica — que deveria ser feita de alguma madeira luxuosa, por mais que estranhamente se comportasse como metal ou rocha — surgiu ao seu redor.

Podia reconhecer que o espaço-tempo ao seu redor estiva sendo deformado. Afinal, os efeitos relativísticos perante si eram óbvios. No entanto, a lógica parecia lhe dizer que a natureza daqueles fenômenos não era do tipo que lhe agradava. A coisa parecia mística demais para ser fruto de um invento qualquer. Até porque os fenômenos não se prendiam às limitações de natureza meramente relativística. O jeito com que seus músculos estavam paralisados indicava que havia mais forças, de comportamento sobrenatural, agindo sobre ele.

“Akuma no Mi?” — com um olhar frio, comentou mentalmente enquanto observava os efeitos, aparentemente inócuos, mas muito irritantes sobre seu corpo.

Àquela altura estava claro que haveria um tipo de transporte do qual não poderia contestar. Nem com suas habilidades de manipular espaços hiperdimensionais com Hyperdimensional Architect. Por isso, como planejado há pouco de forma não intencional, se deixou levar. Só restava em sua mente uma última questão quanto ao dono daqueles poderes. Não pareciam ser de Ultred, visto a situação com seu cão de guarda. Então, quem poderia ser o responsável por aquele banimento? Talvez mais uma das forças interessadas no prêmio em jogo naquele tabuleiro? Afinal, uma técnica de banimento como aquelas certamente seria muito útil para se livrar de competição. Quanto menos gente jogando, afinal, maiores as chances do perpetrador daquela técnica ganhar.

[...]

Leo teria demorado um pouco a querer despertar, não fosse a natureza um tanto desagradável daquele sono. Não era das pessoas mais diligentes naquele aspecto. Era tendência sua, querer ficar mais tempo na inércia. No entanto, a situação era de risco e, no limite do possível, ele tratou de tentar esquentar as fornalhas para botar a cabeça para pensar. E rápido.

Havia um estranhíssimo branco em suas memórias. Tivesse aquela técnica de banimento utilizado wormholes ou semelhantes, Leonard deveria ser capaz de se lembrar da travessia. Afinal, os tipos de forças envolvidas em distorções espaço-temporais daquelas não deveriam poder causar amnésia. Pelo menos, não propositalmente. Da mesma forma que um trauma craniano também não era capaz de necessariamente causar uma amnésia. Fossem as distorções responsáveis por algo semelhante a um trauma, ele pelo menos deveria estar sentindo o desconforto físico proveniente disso. E, apesar de não estar se sentindo exatamente confortável, a sensação não parecia se assemelhar com a de um trauma capaz de causar amnésia.

— Mais forças sobrenaturais, han… — novamente comentaria para si, imaginando que o leque de poderes daquela fruta parecia estar ficando amplo demais para ser normal.

Não era aparência de infinitude que lhe assustava no salão, mas sim o aspecto cósmico meio inexplicável. Por que aquilo estava ali? Parecia ser só um detalhe estético, mas era justamente a possibilidade de se fazer essa escolha para decoração que o preocupava. Até isso a fruta poderia fazer? Qual exatamente era o pivô dos seus poderes? Em comparação, as palavras vermelhas flutuantes em si não lhe preocuparam tanto. Até porque, àquela altura, dado o nível do surrealismo testemunhado, já parecia estar bem claro que se tratava de uma Paramécia.

Apesar do nome, quando corretamente traduzido, deixar claro que aquela classe de frutas de fato era fantasiosa, mesmo elas tinham suas limitações. Frequentemente temáticas, inclusive. No entanto, haja vista a variedade de feitos ali, Leo sequer conseguia pensar em uma temática que conseguisse abarcar tantos feitos distintos. E isso era bastante preocupante, já que poderia indicar tratar-se de uma fruta bastante perigosa.

Eventualmente, mais desperto, tentou sacar seus itens e armas do Bulk para mentê-los consigo por precaução. Entretanto, surpreendentemente, seus poderes simplesmente pareciam inexistentes.

— Reality…Warp? — Leo balbuciou, surpreso com seu próprio insight.

Quer dizer, era a única opção restante capaz de afetar o… Digamos, plano místico das Akuma no Mi sem os efeitos absortivos provenientes do mar ou do kairouseki, que no fim mimetizava o mar também. No entanto, parecia ser muito improvável que a manipulação de realidade fosse tão simples assim. Por mais absurdos que fossem os poderes fantasiosos das paramécias, mesmo eles tinham um limite. E, se o dono daquela técnica de banimento era tão poderoso, então para que conflito com Ultred? Bastava…

— Redigir sua vitória?… — completou o pensamento verbalmente, curioso quanto às condições de funcionamento dos poderes do inimigo, por ora, sem nome.

Com a mão no queixo, pensativo, Leonard pode reconhecer a chegada de mais pessoas à distância naquele limbo. Não dava para confirmar suas exatas identidades, mas dava para ter uma noção de que eram outros dos convidados da festa na mansão. Confirmando o que havia pressuposto, realmente parecia ter alguém tentando banir todos os possíveis competidores daquele tabuleiro à força. Entretanto, frutas poderosas como aquelas tendiam a ser facas de dois gumes. Da mesma forma que Leonard — e, aparentemente, qualquer outra pessoa que entrasse em contato — havia ficado à mercê dos poderes absolutos de banimento da fruta, seu próprio usuário também deveria ficar à mercê de seus próprios poderes em algumas situações específicas. Aquela lógica de balanceamento era pertinente a todas as frutas que já tinha observado. Mesmo que este pudesse não ser tão equilibrado assim, sempre parecia haver uma troca ou condições a serem cumpridas por ambas as partes de alguma forma. Era nisso que Leonard sabia que teria que se atentar em suas próximas medidas.

Nesse aspecto, como verbalizara espontaneamente há pouco, sabia que o texto em vermelho tinha algo a ver com a capacidade de alterar a realidade. Inclusive, ao lê-lo teve a impressão de que a manipulação de realidade talvez fosse um tanto limitada. Afinal, banir a existência de passagens secretas no segundo andar, adulterar a resistência natural da mansão e… Muito curiosamente, criar condições favoráveis à Wyldcards — cuja presença não lhe surpreendia, por conta do link com Dusk e Mass Hysteria —, pareciam ser manipulações sutis. Algo mais estratégico do que direto. O inimigo deveria ter suas razões em limitar o trânsito de pessoas no segundo andar e em aumentar a resistência do “ringue de lutas” que a mansão se tornaria.

Porém, Leonard ainda não sabia se podia ficar tranquilo. Apesar da hipótese de que o inimigo parecia obrigado/limitado por seus próprios poderes a fazer manipulações sutis e indiretas que o beneficiassem estar corroborada, não tinha certeza se era isso. O poder parecia bastante complexo ainda e, talvez, houvessem comandos ocultos àqueles naquele purgatório. Pelo menos, porém, algumas coisas pareciam um tanto claras:

— Meu tempo parece estar contado, e… — Reinhardt divagou, olhando para seu corpo enquanto se lembrava que suas forças pareciam estar sendo drenadas. — O poder não pode ser tão absoluto assim — finalizaria ao subitamente perceber as portas misteriosas, acreditando que pelo menos essa afirmação estaria correta.

Talvez a situação fosse mais suspeita. No entanto, o contexto do reality warp fazia com que fosse adequado que os poderes do inimigo pudessem se virar contra ele e ajudar seus alvos. Sendo assim, pelo menos, por ora, confiaria no que investigasse dentro daquelas três opções.

Não sabia se o número de portas que podia visitar era limitado, por isso, tinha que escolher bem sua primeira opção. Era só uma intuição, claro. Mas, como achava que as regras daquela realidade deveriam envolver textos azuis e vermelhos que culminavam no efeito roxo, visitar a porta das verdades azuis parecia um tanto inevitável. Afinal, por mais que a porta das regras contivesse a confirmação de como aquele mundo funcionava, as verdades azuis deveriam ser essenciais para resolver o enigma. Por isso, tomaria o risco: visitaria a porta da “verdade azul”.

Assim, caso tivesse a sorte das coisas serem como imaginava, talvez pudesse resolver a situação só com a porta que julgava ser a mais essencial. No pior dos casos, porém, talvez tivesse que também visitar a porta das regras e, posteriormente, a porta da ajuda.





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