Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais!
Bem vindo ao maior fórum de animes de Brasil & Portugal!

Não deixe de registrar sua conta para poder participar do fórum! Leia nossa POLÍTICA DE PRIVACIDADE e configure suas opções de privacidade: https://www.forumnsanimes.com/privacy (ao acessar nosso site, você aceita nossas políticas de privacidade)

Poste 5 mensagens no fórum para ativar o seu primeiro rank e começar sua jornada! Aqui, você irá fazer amigos, participar de eventos, subir de rank e até ganhar prêmios!

Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais!
Bem vindo ao maior fórum de animes de Brasil & Portugal!

Não deixe de registrar sua conta para poder participar do fórum! Leia nossa POLÍTICA DE PRIVACIDADE e configure suas opções de privacidade: https://www.forumnsanimes.com/privacy (ao acessar nosso site, você aceita nossas políticas de privacidade)

Poste 5 mensagens no fórum para ativar o seu primeiro rank e começar sua jornada! Aqui, você irá fazer amigos, participar de eventos, subir de rank e até ganhar prêmios!

Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais!
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais! Entrar

[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

+5
Sesshou
Fembotaura
Yanhua
Nie
Father
9 participantes

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Pelo que podia concluir, Koichi pensou que o plano havia funcionado. Claro, por mais estranho que fosse para ele o guarda não ter se cagado todo, a ideia havia tido lá sua utilidade, então já era o suficiente. Talvez as pessoas, assim como ele, achassem que aquele velho gaga fosse broxa e dependente de azulzinho, o que justificaria a reação do pobre Toroi.

A exploração seguiu após a dupla evitar o primeiro obstáculo. O lugar era tão horrível quanto podia se esperar da Vila do Som : escuro, feio e fedido. Tudo havia sido providenciado conforme as escrituras sagradas do mangá, o que era impressionante. Satisfeito com o local, Shinguji até cogitou a ideia de se instalar ali para realizar alguns experimentos, mas tinha objetivos maiores antes de fazer algo tão monótomo. Fora que os sintomas do genjutsu não lhe deixavam pensar muito longe, então se obrigou a focar sua atenção nos seus problemas imediatos.

- É claro que servem para alguma coisa, seu imbecil. Eles servem de comida e como cobaias. Papai já dizia : nunca descarte o valor de uma pessoa. - Dando mais uma de suas lições deturpadas para Momochi, Koichi aproveitou a vista divertida dos escravos para fazer algo. Vendo que estavam péssimos, ele fingiu pegar algo do bolso e estendeu até a mão até uma das jaulas. Assim que conseguisse a atenção de algum dos moribundos, daria um belo cuspe com catarro na cara do coitado antes de prosseguir com sua viagem. - Vocês têm sorte de ter tantos brinquedos assim. Os do meu navio já foram todos pro beleléu. - Lamentou o fato do seu bando terem transformado seus reféns em papinha de tritão. Além disso, se aquelas pessoas estavam presas usando pedra santa ( ele chama Kairoseki assim e acha que o minério é molhado com água benta ), deveriam ser minimamente interessantes. Talvez voltassse ali no futuro quando sobrasse tempo.

Depois de algum tempo, acabou que o animador encontrou o sala do Orochimaru.

Antes de prosseguir, ele passou um bom tempo pensando em como deveria abordar o Zé Cobrinha. Aquele personagem não era lá conhecido por ser submisso e era tão imprevisível quanto Koichi. Portanto, se quisesse lidar com ele, usar o papo sobre ser um tenryuubito talvez não funcionasse. E querendo ou não, Shinguji tinha alguma ciência que partir para cima nas condições em que estava de imediato não era boa ideia.

Mas antes disso, pensou que valeria a pena tentar a sorte com o Den Den Mushi Preto. Com ele, tentaria dar uma de enxerido em eventuais conversas do líder criminoso antes de seguir seu caminho. Talvez conseguisse alguma informação útil nessa brincadeira, vai saber. Guardaria o objeto antes de falar, por via das dúvidas

- Momochi, diga ao seu mestre que tem um potencial parceiro poderoso para lhe apresentar. Diga a ele que meu nome é...Itachi. - Sussurrou enquanto desativava o mecanismo do olho. Em mais um novo momento de Eureka Narutesca, o pirata se lembrava de algo importante : a identidade da fixação do maligno sannin durante Naruto. Fora que interpretar o papel de um possível parceiro de negócios costumava funcionar melhor com comandantes no geral. Afinal, pelas descrições que tinha do tal mestre de Zabuza, usar as palavras para ganhá-lo seria difícil, então o melhor seria jogar logo as cartas na mesa e fingir boa vontade até conseguir o que queria.

Assim que recebesse o sinal para entrar, colocaria novamente o chapéu vilanesco, daria uns tapas na roupa para limpar a poeira e seguiria rumo adentro com seu sorriso vilanesco de sempre. Se sua presença fosse recusada...bem, só bastava arrombar a porta com Taizo Henya né ? Enfim, qualquer que fosse o rumo tomado, ficaria alerta para desviar ataques surpresas com Kurouzu. Vai saber se o Orochimaru estava a fim de morder o pescoço de uma criancinha de novo né ?



Spoiler :


Última edição por Nie em Qui 13 Abr 2023, 21:53, editado 3 vez(es)

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
(..)


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Feltan polia algumas lanças de seu arsenal quando Musa atravessou o salão de estalactites. Na mão trêmula carregava um Den Den Mushi branco como mármore, algo que indicava que pertencia à família real.

Parando em frente ao homem, um tritão corpulento que carregava traços híbridos do Dunkleosteus Terrelli, a sereia pousou o dispositivo vivo em uma estrutura rochosa, fazendo-o começar a transmitir imagens de um laboratório caótico. Em macas metálicas alguns braços tomavam formas anormais, enquanto, flutuando em jarros, um líquido negro corroía órgãos.

Antes que o híbrido tentasse tomar a palavra, a loira logo realizou mais um comando, provocando o aparecimento de inúmeros dados escalados em porcentagem e gráficos.

"44% de taxa de deserção que assumiu uma curva de 5,3% de aumento a cada quarter, coincidentemente em paralelo com a subida de vendas da Noira." A voz de Musa soava incerta na memória dolorida, emitindo os indicadores para não deixar dúvidas do porquê iniciava aquele diálogo com o pai, um dos coordenadores bélicos da família de tenryuubitos. "Inadequados ao combate você me dizia, pai. Apenas me omitiu o detalhe que viravam cobaias de experimentos."

"Do que você está falando, Musa?" A confusão, embora aparentemente genuína, não parecia convencer a garota.

"Da corrupção doentia que você insiste em ignorar só para manter um cargo de confiança naquele castelo imundo." Mesmo que nutrisse por Feltan um inabalável respeito, o acúmulo de decepções atingiam a sereia diretamente em seus valores. Valores estes que o próprio homem esforçara-se em passar para a família que construíra. "Eu mesma fiz os testes de informação genética, pai, 4 dos 6 corpos mutilados pertencem a ex-aspirantes da guarda real. São quatro famílias que acreditam que seus filhos estão desaparecidos! E você n-"

"Tudo o que faço é para nos manter vivos, Musa!"Tempestuou o homem, preenchendo a caverna úmida com a vociferação.

"Nossas vidas em troca de outras?"

Lembrou responder, olhando para cima, em direção ao teto rochoso que separava o esconderijo que sua família chamava de casa da imensidão alva do castelo de Shell.


(...)

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Foi olhando para a mesma direção, o teto do porão, que Musa desprendeu-se de seu devaneio. Utilizava de sua especialização, Clairvoyance, para captar visualmente mais detalhes do restante dos cômodos. Quaisquer informações que ampliassem sua compreensão sobre o cenário no qual estava se metendo já seria de grande ajuda.

O motivo do fim do seu mergulho em pensamentos logo materializou-se no recinto, anunciando sua entrada.

Sua aparência fazia jus à fama, embora nada ali chamasse a atenção de Musa. Com a chegada de Ultred, manteria sob controle ativo seu HdO só para fins de análise. Eleonora tinha a vantagem de leitura muito mais apurada, o que faria a loira ficar atenta também a sinais na mulher que indicassem alguma mudança de rota ou suspeitas.

Me chamo Musa, híbrida acolhida pela mãe Eleonora. — Mentiu, certificando-se de não expor a aliada a quaisquer perguntas desnecessárias, assim como levantar qualquer desconfiança para com sua validade no plano. — Um prazer conhecê-lo. — Optou pela postura polida, lembrando-se de sua irmã e como ela adulava a rainha. Talvez fosse uma abordagem apreciada por pessoas em posição de poder.

Deu espaço para a dupla conversar, inspecionando com cautela o desenrolar do diálogo. A calma do homem era destoante com o contexto delicado com o qual lidavam e aquilo, no fundo, trazia certa irritação.

Observando as fotos, a loira pensou. "São ferimentos de diferentes naturezas." Pontuou o óbvio para si. "Se não fosse uma lógica tão banal e que os traços animalescos mudam de indivíduo para indivíduo, eu até assumiria que fossem causados por Minks." Sua sugestão mental vinha de sua vaga lembrança da raça, indo desde a força sobre-humana à potencial presença de garras. Mas logo afastou a hipótese da mente.

Ao notar o impacto que as imagens causaram em Eleonora, Musa apenas manteve-se calada, dedicando-se em manter a atenção em Ultred.  

Com a chegada das novas informações, a híbrida não conteve-se em comentar.

Poderes divinos deturpados por interesses humanos não me soa novo. — Concordou com a hipótese de Akuma No mi. Acesso a habilidades tão poderosas a mentes corruptas só poderia resultar em m*rda.

Assistindo o final da amostra de dados, a mulher ponderou por um momento sobre a última pergunta feita por Ultred. A verdade estava tão turva quanto a ilha em névoa, ainda mais considerando que o pressuposto da Segunda Lua colocava Ithil'thol em uma sinuca de bico entre interesses de poder. Lembranças breves de seu curto momento entre os Liberatores a fez adicioná-los na soma. Conquistar a riqueza que a ilha carregava e sua singularidade mística poderia ser uma estocada cruel na estabilidade do Governo Mundial. Nada e nem ninguém poderia ser descartado.

Se me permitem a palavra... — Disse, fingindo a subserviência de uma seguidora de Eleonora. — ...Ithil'thol e a princesa como chave de um segredo milenar são peças fortes o suficiente para serem de interesse de qualquer instituição que seja pautada no poder político. Fingir vulnerabilidade à névoa pode ser uma máscara conveniente para disfarçar envolvimento, e assumirmos inocentes apenas nos afastaria ainda mais na corrida pelo resgate da princesa. Acredito que todos podem ser potenciais ameaças, até que consigamos testemunhar a prova do contrário, embora os chamados de Corvos Negros sejam a opção mais coerente com as informações coletadas até o momento. O construto complexo de tubos que alimentam a névoa apenas indica que quem quer que seja a mente por trás dessa investida, já estão por aqui há muito tempo.

Embora não tão pontual, a sereia compartilhara com certa apreensão seus pensamentos com Ultred. Levemente preocupada com Eleonora e sua desconexão com os próximos passos do plano, pensando até mesmo que sua aliada estivesse sendo atingida por novos efeitos da névoa que inspirara no passado, Musa pensou em voz alta, desejando que a híbrida captasse a pergunta.

"Você está bem? Sente algo?"

O meio discreto de comunicação era apenas por precaução.

Afinal, não lia mentes para saber o que definitivamente se passava pela cabeça do rico aventureiro.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
- Entendo - Falei animado sobre o ojichan ter liberando a pancadaria, apesar de não recomendável, contudo, em caso de ultima opção, é uma saida valida, só espero que não seja uma luta contra uma arma ancestral novamente, estou empolgado. No caso da marinha todo o cuidado é pouco como eu já sei, mas o wildcards são mais chamativos por assim dizer, mesmo que não existam relatos da presença deles nesse território, não significa que não possam estar por ai, melhor sempre ficar atento e apenas confiar nos amigos, nada de falar demais com estranhos, sabesse lá quem vai estar nessa reunião tão importante.

- Muito bem então, eu assumo a responsabilidade do comunicador, apenas acho curioso o mais novato ficar com essa missão... Em todo caso, vou fazer o meu melhor - Falei para os senpais do grupo. É até fácil entender o motivo de Koba-chan não ficar com uma coisa tão importante, sua personalidade não condiz com tal missão, a duvida seria eu ou Eva, como Leo aparentemente confia mais em min, vou fazer o possível.

- Boa sorte - Falei para a Leo e Lin antes de sair junto de Eva e Koba. Dois estrategistas juntos e três explosivos juntos, tudo perfeitamente equilibrado, como deve ser.

Agora é só a gente, temos que encontrar uma passagem secreta enquanto somos abraçados pela escuridão da floresta, e pelo jeito, apenas Kobayashi é capaz de ler esse mapa, a situação não era das melhores. Fora o perigo representado pela névoa, inimigos e animais podiam estar a espreita.

- Existe algum ponto de referencia do lugar para onde devemos ir? Uma cabana, penhasco, arvore lendária gigante, caverna, qualquer coisa já ajudaria - Perguntei enquanto "acendia" minha mão com a magu magu no mi, meu objetivo é bem claro, iluminar melhor esse mapa, não temos nenhum especialista em leitura de mapas, no escuro ainda... Não tem como isso terminar bem.

- Confio em você Kobayashi senpai, mostre o poder da juventude para solucionar essa atividade escolar, você é o líder dessa excursão... A situação me lembra um pouco aquelas em episódios filler de praia de animes com qualidade duvidosa, naqueles desafios para testar a coragem, a diferença é que estamos em trio, mostre como superar esse obstáculo para que possamos avançar rumo a gloria- Falei no calor da emoção para tentar animar o representante de classe, nem sei o que acabei de falar direito, foi quase como uma revelação divina que surgiu em minha mente. Se a iluminação de lava não for suficiente, vou usar meu electro para auxiliar na claridade.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

A minha chance de ouro havia chegado.

Após mais algumas conversas com o grupo inteiro depois que Leonard chegou no refeitório, finalmente a parte da ação havia começado. Tudo o que eu mais queria desde que pisei naquela ilha pela primeira vez era mexer meu corpo do jeito que eu queria, sem estar “preso” a nada. Não vou negar que a proteção dos equipamentos do Leo e de suas próprias habilidades nos ajudaram infinitamente, mas eu ainda era meio bicho do mato. Gostava de estar em contato natural com as coisas e, principalmente, resolvê-las do meu jeito.

Ainda no elevador dei uma leve olhada no mapa que Eva segurava, pegando a máscara do pescoço da Lou após ela latir para mim na intenção de me fazer usá-la. Eu ainda iria comer aquela névoa e provar o quão resistente eu era, mas, por hora, uma nova missão mais importante havia sido me dada: por a profissão que escolhi seguir depois de muito estudo em prática.

Com um sorriso escondido por detrás da máscara de gás, eu peguei o mapa das mãos da Eva dando alguns passos à frente. As palavras de Kamui apenas ajudaram a inflar ainda mais o meu ego e, naquele ponto, não existia mais a possibilidade de eu desapontar eles. Iria guiá-los até aquela entrada escondida nem que eu tivesse que fazê-la eu mesmo explodindo a ilha inteira. 「ESSA É A MELHOR ESCOLHA, KOBAYASHI! SIGA ELA! GYAHEHEHE!!!」

- Ahem. A partir de agora, kouhais, vocês se encontram na Excursão Explosiva do Representante da Classe Kobayashi feat. Lou - EERCKL se quiserem abreviar. Mantenham-se atentos para não me perderem de vista, mas caso isso aconteça, apenas gritem que irei explodindo até onde vocês estiverem. Recomendo também não me fazerem perguntas demais, eu não sou um guia turístico afinal de contas. E, por último, não pensem duas vezes em reportar caso vejam algum Delinquente por aí. O extermínio de todos é a nossa prioridade nessa excursão. - Finalizaria dando dois tapinhas no mapa que eu estudava enquanto fazia a minha apresentação.

Além de comer aquela névoa, havia outra coisa que eu queria testar nela mas que não tive a oportunidade: Explosão. Me foi repetidamente dito diversas vezes para não chamar a atenção, mas como ainda não havíamos chegado na mansão talvez não tivesse problema. Talvez. 「GYAHEHE! FINALMENTE! ME USA, KOBAYASHI! USE O MEU PODER, KOBAYASHI!!!!」. Inflaria minha mão direita revestindo-a com o PdD (Poder do Delinquente = Haki do Armamento) e literalmente socaria o ar que nos cercava. A primeira coisa que eu queria saber era se aquela névoa era ou não afetada pelo poder da minha Akuma no Mi. Caso não ativasse, a segunda tentativa de acertá-la seria socando a árvore mais próxima, observando assim como a névoa reagiria.

- Lou, use o seu faro para achar qualquer vestígio de Delinquentes por perto. Aqui, fareje essa amostra. - Revestindo minha mão direita novamente com o PdD a colocaria na frente dela, aguardando-a prender aquele cheiro no seu nariz. Como era um animal não afetado pela névoa, eu acreditava que ela poderia ajudar de alguma forma, mesmo que não fosse esperar apenas por isso.

Com um latido afirmativo, desativei o PdD e ficaria de olho nela pro caso da mesma achar algo. Imediatamente a cadela começou a cheirar os seus arredores sem se afastar demais, me enchendo de orgulho o quão confiável aquele ser peludo poderia ser.

Uma vez que o teste explosivo fosse concluído e dependendo do que aconteceria, seguiria em frente. O caminho inicial que a Eva tinha tomado não estava errado, ela só parecia insegura de estar indo para o local certo por conta da visibilidade baixa. Sendo assim, por enquanto, seguiria por ele. O teste da minha explosão na névoa iria implicar de uma forma mais impactante quais passos eu tomaria a seguir, então por hora me manteria assim.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Enquanto o cubo se aproximava do papel estendido por Leonard, para escaneá-lo com sua visão, o caçador ouvia as novas explicações da médica. Dessa vez, tinha realmente ficado um tanto preocupado com aquele panorama. Porque, pelas descrições dela, parecia que a tal molécula era capaz de realmente formar uma ligação permanente com alguma estrutura dos neurônios. Fossem outras células, assim como alguns remédios estomacais, o efeito deveria passar naturalmente conforme a renovação dessas células pelo próprio organismo. No entanto, tratando-se de neurônios… A coisa não era tão simples assim. Inclusive, se o tratamento deixava sequelas, isso estava provavelmente ligado à necessidade em se destruir — ou, pelo menos, causar algum dano — a estrutura ligada à molécula.

— Entendo… — enquanto estava perdido em seus pensamentos em reação às informações fornecidas por Sephie, Leonard mecanicamente disse. — Sim, acho que você tem razão. Se as alterações são de caráter tão definitivo, talvez induzir a capacidade natural das células em se replicar seja o caminho. Mas, tratando-se de neurônios, que são incapazes de se renovar em situações normais, este certamente é um grande desafio… — após despertar do transe, Leonard focaria no chão de cenho contraído — De fato, ainda que o tratamento obtivesse sucesso em regenerar os neurônios, ainda haveriam outras questões. De cunho ético, moral e até filosófico… — talvez sendo não-intencionalmente críptico, Leonard apenas finalizaria, sentando-se para iniciar a construção dos pontos.

Esteve momentaneamente ocupado com a ideia de que talvez uma regeneração neural daquele nível fizesse com que a pessoa tivesse que reaprender as tarefas das áreas afetadas, como um sequelado de eventos vasculares. Mas, eventualmente, sua mente acabou conseguindo se concentrar totalmente na tarefa adiante. Tudo pareceu correr muito bem. Inclusive a passagem do tempo. Quando focado em uma tarefa, frequentemente perdia a noção do tempo e aquela havia sido uma dessas ocasiões. Acabou sendo despertado de mais um de seus transes de desatenção ao mundo exterior pelo display holográfico saído do capacete.

Informações novas que, aliás, não o fizeram nem um pouco menos introspectivo. Pelo contrário, revisitando os acontecimentos daquele fatídico dia em Gianect, Leonard começava a suspeitar fortemente do envolvimento da Wyldcards. Típico. Haviam aparecido em peso durante os eventos acerca de Kagutsuchi, por que não apareceriam agora? Não queria divagar tanto em suas conclusões, mas o ataque químico feito na operação Mass Hysteria não fora de natureza aniquilante. Quer dizer, as pessoas podiam ter se matado pela influência das substâncias psicoativas e hipnóticas em conjunto com os poderes oníricos de Ivana. Mas, não se lembrava de armas capazes de desaparecer com corpos humanos inteiros. No mínimo, tinham que ter encontrado o corpo de Dusk desfigurado. Ainda que fosse o caso dela estar realmente morta, por que a Wyldcards teria se dado ao trabalho de levar um dos corpos das centenas de vítimas feitas naquele dia? Joker não era um sentimentalista, se havia o feito, certamente tinha algum ganho com aquilo. Dusk poderia não ser a portadora da suposta fruta mítica responsável pela névoa, mas pelo menos seu Fator Linhagem deveria estar envolvido na…
“Produção da Akuma no Mi?” — Leonard concluiu mentalmente, assustado com sua própria digressão.

Até então, jamais havia cogitado aquela possibilidade. No entanto, juntando os pontos do que sabia do assunto, parecia muito plausível trabalhar com Fator de Linhagem para produzir efeitos idênticos, ou pelo menos similares, a uma fruta específica. Se fosse o caso, a Wyldcards certamente poderia causar muitos problemas. No entanto, como aquela hipótese parecia absurdamente mais complexa do que Dusk ter simplesmente desertado e, em seguida, adquirido ou revelado uma fruta mítica sob seu poder, Leonard não podia se prender demais a esta. Todavia, era algo que ainda teria que conferir em suas futuras investigações. Afinal, se o Fator Linhagem da híbrida estivesse envolvido de alguma forma misteriosa em experimentos revolucionários como aquele, tinha que obter o conhecimento e se certificar de que a Wyldcards perderia o know-how daquela técnica em definitivo.

— Bom… É isso. Assim que tiver novidades da mansão de Ultred, repasso as informações — já tendo efetuado a troca do ponto pela máscara com sucesso, Reinhardt diria ao se dirigir à porta. — Obrigado por toda a ajuda, Sephie-san — pouco antes de atravessar o portal, claro, atento às formalidades hierárquicas, o ás voltar-se-ia para ela com uma leve reverência. — Nos falamos em breve… — já seguindo seu caminho, acenaria de trás para ela.

[...]

Na cozinha, Leonard repararia na reação dos cozinheiros quanto ao seu pedido. Claro, não era tão naturalmente hábil socialmente para imediatamente captar que as pessoas não esperavam que seu paladar não era refinado. Por isso, apenas guardou aquilo como uma nota mental para ser estudada depois. Afinal, até mesmo aquele aspecto da vida, das interações humanas, era algo que Leonard tentava artificialmente dominar via treino e, por vezes, estudo. Não à toa, em sua infância sofrera muito com as aulas de etiquetas obrigatórias pelas quais teve que passar. Era comum que tivesse que frequentar os banquetes e festins propostos pelos possíveis mecenas das atividades de sua família. Nesses contextos, comportar-se como um nobre era essencial e, por isso, aquele acabou sendo um dos aspectos nos quais sua família teve que praticamente instruí-lo do zero. Inclusive, talvez fosse até por isso que geralmente não escolhia comidas requintadas logo de cara.

Dada a situação, nunca tivera tempo ou sequer considerara aprender a apreciar a alta culinária. Sabia identificar, claro, mas não costumava ter memórias boas atreladas às texturas e sabores específicos desse tipo de comida. Aliás, sendo um nerd de computador — que já tinha gastado partes de eventos globais na frente do pc —, comidas mais práticas como aquela costumavam ser seu tipo. Mais recentemente, porém, junto a alta sociedade de Khórus, havia começado a desenvolver certo interesse por alta culinária. Algo mais a título de curiosidade quanto aos pratos, não porque virara um rico metido que só comia alta culinária.

Com a cabeça a milhas de distância da ideia de que, talvez, os cozinheiros quisessem ter suas habilidades testadas pelo paladar exigente esperado de um figurão como um Plain Ace, Leonard escutava Lin enquanto comia com certa presteza. Sem perder os modos, claro, fora treinado demais naquilo e acabava sendo até mesmo inato de sua parte. Todavia, não pode deixar de ter sua atenção capturada quando ouviu Wyldcards do fundo de sua mente.

Novamente, tinha intuições de que estava em um jogo perigoso. Algo no jeito de Lin Konjui não lhe passava muita confiança e, por isso, questionava se aquela informação não teria algum valor estratégico no futuro. Por outro lado, também acreditava que não compartilhar suas suspeitas com os dois subordinados — que, apesar dos apesares, ainda eram dignos de confiança naqueles assuntos — poderia ser um tanto negligente. Se algo acontecesse e não estivessem preparados, talvez o resultado fosse catastrófico.

— Hmm… Realmente, para um cenário em que somos descobertos, mas os inimigos decidem não agir de forma muito brusca, por exemplo, apenas dando um sumiço em um de nós dois, seria interessante que eu tivesse o comunicador mais discreto — após comer uma de suas batatinhas, comentaria calmamente. — Quanto à 2yldcards, porém, temo não ter notícias tão boas — retornando o lanche ao prato, limparia as mãos e boca educadamente com o guardanapo antes de falar. — Encontramos traços genéticos de um híbrido de humano e oni nas amostras de névoa. Considerando a raridade dessa espécie, ainda mais a de seus híbridos, Sephie acabou correlacionando com uma antiga membro da Spades, que desapareceu com Joker durante o ataque em Gianect Island há alguns anos — expirando com certa decepção, Leonard iniciaria. — Considerando que seu corpo nunca foi achado e que os únicos relatos que temos de sua morte vêm de uma das contas antigas do Joker, acessada pouco antes de sua deserção… — penderia a cabeça momentaneamente em silêncio, ponderando as próximas falas. — Bem, eu diria que ainda não podemos excluir totalmente a possibilidade da wyldcards estar envolvida. Pode ser que o dono dos traços genéticos achados e a híbrida não sejam a mesma pessoa. Ou que a híbrida tenha apenas se aproveitado do caos da situação e da ajuda do Joker para desertar em prol de interesses próprios, mas… — novamente críptico, não completaria suas falas. Até porque achava que já tinha falado demais, Leonard suspiraria e voltaria a comer.

O que sentia era decepção. Não com Joker por estar sempre metido naquelas merdas, mas consigo mesmo. Consigo mesmo por não ter conseguido matar Edwin e Ivana, quando foram encurralados como ratos prestes a ser dedetizados na operação Mass Hysteria. Maldita seja Ivana e sua fruta dos sonhos que, de todas as akuma no mi, conseguia ser a mais absurda de todas. Era uma afronta à classe que uma cientista utilizasse uma fruta capaz de distorcer a realidade como ela. E isso, sem contar o certo desprezo que Leonard tinha com coisas que eram muito ilógicas ou místicas demais. Para ele, até mesmo o sobrenatural tinha que estar preso a alguma razão. Só a mera ideia de não ser o caso conseguia irritar o caçador.

Ademais, não hesitou em sua decisão de deixar o ponto com Kamui. Não só porque se tratando da subordinada de Lin, Eva, Leonard sabia poder confiar muito mais em Kobayashi e Kamui. Mas, talvez, porque também quisesse dar oportunidade ao novato. Apesar de tudo, o kurasu iinchou ainda parecia uma opção mais confiável do que a subordinada de Lin. No entanto, considerando seus poderes — e temperamento —, talvez o ponto acabasse sendo explodido ou jogado para longe na primeira explosão que o representante produzisse. Aproveitando-se da imunidade à “ter que se explicar” que vinha de brinde com o cargo de Ás de Ouros, Leonard apenas prosseguiria serenamente comendo seu burgão. Afinal, eram misteriosos os métodos de um plain ace. Pelo menos, era essa a impressão que sempre tivera do ace of spades e dos seus demais senpais.

[...]

Refeição agradecida e Lin devidamente disfarçado, Leonard tomou como oficialmente iniciada a operação. Pouco antes de partirem, claro, faria com que uma fina camada de material de aspecto mercurial fantasmagórico envolvesse o exoesqueleto, o Tesserato e o capacete abaixo de seu braço. A Exotic Matter se encarregaria de imbuir todosos itens e enviá-los para seu outro plano espacial no Bulk. Lá, ficariam armazenados de forma que poderiam ser convenientemente invocados sobre o corpo de Leonard quando necessário. Afinal, caso a situação chegasse a exigir o uso de força bruta, seus poderes gravitacionais exóticos seriam certamente reconhecidos e o disfarce, quebrado. Nesse caso, não teria porque limitar-se em recursos, daí poderia simplesmente trazer tudo de volta.

— Tesserato, infelizmente você foi visto muitas vezes ao lado de Leonard von Reinhardt — contraindo o cenho com meio que peninha, daria a notícia ao cubo. — Por isso, terá que ficar de fora dessa. Vou te enviar para o outro lado. Fique a postos caso eu precise te invocar de volta... — com os olhos fixos no cubo, esperaria suas reações para saber se podia contar com ele.

Assim como seu dono, ele também era curioso demais para ficar de fora das novidades. No entanto, dada a seriedade da missão, não poderia ficar do lado de fora, experimentando aquele mundo novo que era Ithil’Thol. Leonard conhecia bem a personalidade da AIG, por isso, queria certificar-se de que ele não ficaria emburrado com o trabalho.

— Hmpf… Ok… — em tom mais austero do que o normal, Tesserato responderia, fixando uma de suas faces em seu criador.

Ele pareceu hesitar para entrar pelo portal esférico arquitetado para ele. Reinhardt já sabia o porquê.

— Prometo que quando estivermos fora de expediente faço um relatório detalhado de todas as descobertas que você perdeu — querendo fazê-lo entrar logo, daria um peteleco no cubo, que rodaria caoticamente pelo ar, entrando na esfera.

— Ah nã… — o cubo voaria, resmungando enquanto desaparecia através do portal.

Os petelecos eram comuns quando o cubo estava sendo pentelho. Leonard sabia bem o quanto Tesserato achava aquele tipo de desestabilização chata de controlar as resultantes para conter. Era uma forma de retribuir.

[...]

Protegido pelas reservas de oxigênio da máscara, Leonard cautelosamente observaria a mansão de Ultred. Identificando com seus conhecimentos de profissão que os guardas utilizavam detectores de metal para a segurança, o sniper percebeu que teria que cuidar de algo antes de poderem entrar. Aproveitando que ainda não haviam entrado na fila, em baixo tom e se aproveitando da baixa visibilidade, Leonard aproximar-se-ia do ouvido do velho.

— Detectores de metal. Precisarei esconder os pontos — em baixo tom para que apenas ele escutasse, colocaria as mãos sobre sua máscara, sob o pretexto de estar ajustando-a para o vovô. — Por agora, estamos longe. Mas, lá dentro, é só improvisar comigo. Devolvo o ponto com meu lenço quando tossir ou algo assim — finalizaria, colocando-se de costas para os guardas para ajustar a máscara do idoso.

Queria dar a impressão de que ele era alguém próximo do velho. Por isso, como quem tira pelos ou cabelos do paletó de alguém, faria como se estivesse cuidando dos detalhes de arrumação que a própria pessoa não poderia identificar com facilidade do seu ponto de vista. Aproveitando-se do processo aparente, discretamente pegaria o ponto da orelha dele. Então, graças aos seus tamanhos diminutos, novamente utilizaria quantidades discretíssimas de Exotic Matter para fazer o ponto em sua mão e o ponto em sua orelha sumirem para dentro de sua dimensão de bolso. Após isso, antes de virar, guardaria o lenço do bolso externo do paletó em algum dos bolsos da face interna.

Então, obtendo sucesso, voltar-se-ia para frente mais uma vez e indicaria ao vovô que entrassem na fila de revista. Estando com a máscara e apenas as roupas do corpo, Leonard não tinha o que temer. Calmamente esperaria sua vez e se deixaria ser revistado.

Ao que obtivessem sucesso em entrar na mansão, assim que Lin desse a deixa, reagiria com cortesia. Após sua tosse ou espirro, como gentileza, enfiaria a mão no interior de seu paletó para pegar um lenço. Com a mão oculta, no processo discretamente utilizaria Exotic Matter para trazer o ponto dele para sua mão, em meio ao lenço dobrado. Então, entregaria o item para que seu acompanhante fizesse o que tinha que fazer. Ainda que não pudesse equipar na hora, pelo menos, poderia futuramente tentá-lo se a situação pedisse e permitisse.

Fosse o caso, receberia o lenço devolvido por seu aliado e, então, o retornaria a um dos bolsos interiores do paletó. Feito isso ou não, prosseguiria em sua caminhada pela mansão como se nada tivesse acontecido. Àquela altura, mais calmo, momentaneamente se concentraria em exalar uma discretíssima quantidade de matéria exótica no interior do conduto auditivo para invocar de volta o seu ponto.

Tudo resolvido, junto do vovô procuraria pela aglomeração de convidados. Considerando que não haviam chegado exatamente cedo, era possível que as pessoas estivessem prestes a se juntar para ouvir o pronunciamento de Ultred ou algo do gênero. Fora isso, buscaria fazer cara de quem estava aproveitando a festa e admirando a decoração da mansão. No entanto, com seus conhecimentos de inventor, àquela altura já estaria buscando avaliar o sistema de segurança de Ultred. Queria determinar seus pontos fracos. Talvez, uma forma de hackeá-lo futuramente.





[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Segundo Noah, os tritões teriam encontrado alguns minks da marinha em outra ruina, parecida com a que estavam. Conhecendo os companheiros, era fácil de deduzir que teriam massacrado os minks e tomado todos os seus pertences. Além disso, Noah comentou sobre os minks parecerem estar doentes, o pirata imaginaria que isso estaria ligado aos sintomas que sentia por estar em contato com a névoa. O trio guiado pelo cachorro divino, seriam levados até onde jazia seu capitão e mais duas pessoas desconhecidas, uma delas usava uma espada gigante e um escudo.


Bartolomeu escolheria apenas ouvir de longe sobre o que falavam, então não poderiam ver suas expressões e gestos, por conta da distância e ângulo. Koichi estaria fazendo um grande teatro para convencer o homem da grande espada, que era filho de um tenryuubito e que tinha grande ligações com almirante de frota Aurelian. O pirata gostava da atuação de seu capitão, mesmo que o homem que ele tentava enganar parece ter um inteligência duvidosa, e imaginava se poderia fazer uma atuação dessa. Após isso, o homem concordaria em deixar seu capitão seguir, todos eles desapareceriam para um lugar desconhecido e as tochas se apagariam.


" - Temos que segui-los. " - Bartolomeu diria aos tritões. " - Cão, nos guie até onde o nosso capitão Koichi está. " - O pirata tentaria instruir o cão para que pudesse os guiar até Koichi. Caso o cão não seguisse seus comandos, Bartolomeu tentaria acender uma das tochas com ajuda de seu vinho e de algumas pedras e ou pedaços de madeira que encontrasse pelo chão. E então, tentaria procurar por seu capitão, se atentando a possíveis armadilhas e possíveis inimigos. Caso fosse impossível acender uma tocha, Bartolomeu usaria de sua eco localização para poder seguir em frente e procurar Koichi. Ele também estaria pronto para se defender com seu escudo, caso fosse necessário.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Sentimentos me corroem neste exato momento... Minha mente está tão turva que mal consigo distinguir a realidade da minha imaginação. Tudo o que eu consigo sentir agora é dor, angústia, aflição, amargura e um padecimento moral que me consome por dentro. Eu nunca imaginei que uma experiência desse tipo pudesse ter um efeito tão devastador em mim. Eu me sinto fraca, vulnerável e um pouco incapaz de enfrentar novos desafios. Fui traída pela minha própria confiança. Sei que vou superar essa experiência, mas no momento tudo o que eu consigo fazer é sentir essa mistura de emoções ruins que me consomem. Preciso de tempo para me recuperar e encontrar a força para seguir em frente. Talvez um dia eu consiga transformar essa dor em algo positivo, mas por enquanto, só consigo sentir o peso do meu sofrimento.

Acabando de vez com meus laços com Michaela e correndo avoada, novamente escutaria aquela voz e avistaria aqueles olhos, me fazendo parar por alguns instantes. — Será que eu fiz a escolha certa? — Indagaria a mim mesma com uma expressão levemente confusa enquanto buscaria limpar o sangue em meu corpo e enxugar as lágrimas. Ao mesmo tempo, meus olhos retornariam à cor padrão, indicando que me acalmei por ora. Com a máscara já equipada, por que ainda consigo enxergar Shigemi? Ele não é uma ilusão? Estamos conectados de alguma maneira? Ou eu estou ficando maluca? Sei lá, tá tudo tão maluco e esquisito. Quer dizer, eu já sou esquisita. Mas isso tá um pouco excessivo, né?

Não havendo mais empecilhos além das minhas confusões e inseguranças, continuaria em direção à Nadine. Não tardaria até eu encontrar seu galpão, iluminado à luz de vela. Ela demonstraria certa descrença com minha fala, mas preferiu não continuar com o assunto sobre Michaela. Bastante sensata; enfim, ela discursaria acerca de alguns tópicos interessantes, me entregando um papel com algumas catalogações a respeito da névoa, cujo quais eu leria. Obviamente já saberia da questão das ilusões. — Nas ilusões que tive eu vi alguém que parecia me conhecer, mas eu não recordo-me de conhecê-lo pessoalmente fora de notícias. Eram realistas demais... e mesmo após introduzir a máscara em mim, ainda continuei vendo-o e escutando-o. Isso é normal? — Curiosa, faria indagações à Nadine. Dependendo da resposta, talvez indique se estou ficando louca — mais do que já sou — ou não.

Após, não demonstraria mais nenhum interesse em tirar dúvidas por já ter entendido as coisas mais importantes. De forma sútil e sem querer, demonstraria sinais de ansiedade — por motivos óbvios —, sinais esse que tentaria esconder o máximo possível, mas falharia em alguns momentos. Por fim, aproveitando da "Zona Segura", tentaria reabastecer a máscara. E caso não haja mais nenhum problema, seguirei Nadine, com um pouco menos de hostilidade. Ao menos por enquanto.

Que Chupa-Cu nos proteja e me dê motivos pra fazer piada e turnos mais divertidos de novo. Já cansei dessa vibe dark.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Recarregaria a máscara num momento oportuno, sobretudo durante alguma fala, como, por exemplo, a do garçom, ou em paralelo com o uso do seu Haki da Observação, uma vez que o apertar de um botão não era uma tarefa que exigia um grau elevado de atenção. Ademais, nesse intervalo, lograria êxito em apenas um dos temas do seu interesse: a ligação daquela festa com Ultred e os Filhos da Lua.
 
Os Filhos da Lua aparentemente obteriam um papel de protagonismo num desenvolvimento tecnológico, reforçando alguns ruídos e indícios de que tratar-se-iam de uma tribo extremamente atípica, com aparente perícia ao que tange tecnologia. Aquela informação seria de suma importância para o restante da operação, uma vez que agora tenho maior ideia acerca dos meus possíveis inimigos. Todavia, isso gera duas possibilidades: ou Ultred está de fato ligado com os Filhos da Lua na geração da névoa, ou ambos são inocentes. Essa possibilidade tornaria as coisas mais simples, mas não menos difíceis.
 
Numa série ininterrupta de novidades, descubro que minha superior está falando com alguém com uma voz abafada, numa conversa muito aquém de um casual interrogatório, como o esperado. Nathaly estava falando com alguém com uma voz pouco humana, e os tópicos destoavam do que fui divulgado para mim acerca da missão. Ademais, o ruído reforçaria a teoria de que Ultred não estava naquele local, uma vez que não conseguiu notar cumprimentos típicos, como “Bem-vindo, Ultred-sama” e derivados. Conforme o tempo passava, mais sombrias as coisas se tornavam, e a minha intervenção em prol dos objetivos do governo mundial gradualmente se tornariam mais necessárias.
 
1 para meia-noite e um plano marcado. Aqueles objetivos destoavam, e muito, da operação inicialmente apresentada para mim, e na minha experiência envolvendo o sombrio mundo da espionagem, de dois, uma. Parte da operação estava oculta, talvez por desconfiança direcionada a mim; ou, na pior das hipóteses, Nathaly possuía objetivos escusos naquela operação, o que seria de fato a pior possibilidade. Na urgência do surgimento de tantos oponentes, mais um pioraria ao extremo a operação.
 
Ademais, consigo escutar o homem indo até o segundo andar, local que já seria do meu interesse, tanto pelo aparente sumiço do Ultred como um maior conhecimento se aquele ser desumano era um aliado ou oponente, tal como a natureza das informações não fornecidas pela minha senpai. Aproveitar-me-ia de um chamado da natureza, e buscaria algum banheiro no segundo andar. Caso fosse um local de fato restrito e eu fosse abordada, poderia utilizar essa desculpa, que não seria bem uma mentira. Já com a máscara pronta para uso, vou para o andar de cima. A falta de pessoas no segundo andar poderiam indicar alguma periculosidade ligada à névoa, e me prepararia para essa possibilidade.

Não perderia tempo me ocultando para procurar o homem, uma vez que agora obteria conhecimento da natureza do seu Haki e quaisquer esforços para ocultar minha aura seriam em vão. Neste cenário, dar uma de João-sem-braço não seria uma ideia lá tão má.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
10º Turno
Período: Noturno
Temperatura estimada em 14º com presença de ventos



Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1F



Após livrar-se de tudo que pudesse ser ligado a sua persona, Leonard se despede da base com um visual que poucos membros da organização haviam vislumbrado até hoje. Com o mecanismo de sua máscara ativado, ele e seu companheiro de meia idade se aproximariam do local de destino em questão de poucos minutos. Àquele horário as estradas de Ithil'thol estavam desertas, com a maior parte do comércio local fechado e uma grande porção da população se escondendo em suas casas do perigo da névoa. Porém, o mesmo não podia ser dito da entrada que dava para o complexo de casarões do ricaço. Uma fila enorme de nobres mascarados se estendia por vários metros, mas o fluxo de pessoas passando pela segurança era rápido e poupava todos de ter que perder tempo aguardando expostos à névoa. Com as máscaras de Ultred, os convidados que não tivessem segundos planos certamente estariam seguros.

Lin consentiria com um gesto, dando a deixa necessária para que o às recuperasse o ponto eletrônico e o guardasse no bulk junto com o resto de seu arsenal num movimento rápido e sutil. Pela distância e quantidade de pessoas no processo de revista, o gesto passou completamente despercebido e, ao perceberem que era seguro, se colocaram na fila junto com o resto alta casta. Cada vez mais próximos entrada, os dois agentes agora podiam ver melhor o cenário ao redor. Estavam bem no centro do complexo, próximos a um largo jardim onde os olhos treinados de inventor de Leonard poderiam detectar algumas plantas metálicas com robôs do tamanho de insetos andando sobre elas e alguns um pouco maiores, do tamanho da mão de um humano adulto, patrulhando os arredores enquanto os guardas de verdade eram encarregados de revistar os convidados.

A partir de certo ponto a fila se dividiria em várias direções para casas diferentes, mas a atração principal era óbvia para todos. Com uma concentração maior de pessoas e vigilância ao redor, a mansão principal se destacava pelo seu tamanho. Curioso, o senhor de idade também observava os arredores com grande interesse, mas em seu rosto jazia uma expressão nostálgica. Caso olhasse para o que o rato observava, veria uma um canal de minks adentrando um dos casarões secundários com uma criança entre eles. Seja lá o que ele estava pensando foi interrompido pelo andar da fila.

- Identidade e ocupação? - O guarda questionaria a dupla num tom cordial. Ele, assim como todos os outros membros da festa estavam trajados à rigor com terno, gravata e uma máscara

- Louis Ronoue. - O rato responderia com um sorriso gentil enquanto apresentava sua identidade forjada. - Pesquisadores, atualmente investigando formas de tratar os sintomas causados pela névoa.

Ao que ambos respondessem, os guardas começariam a apalpar os agentes em busca de qualquer item escondido, ao mesmo tempo que um terceiro segurança os observava de longe com um detector de metais em formato de câmera. Depois de alguns instantes e uma checagem completa, a entrada na mansão principal foi permitida.

O primeiro andar era composto por um enorme salão com três passagens separadas por portas duplas. À esquerda um salão de dança, à direita um bar com várias cadeiras onde era possível pedir os mais diversos tipos de bebidas, alcóolicas ou não, a frente uma passagem para uma varanda coberta pela névoa e nas diagonais dois jogos de escadas que davam no segundo andar. Decorando o primeiro andar jazia um largo tapete vermelho, diversos adornos dourados nas poucas mobílias, vários quadros com diferentes tipos de pinturas e, próximo ao centro, entre as escadas, um mapa simples do primeiro andar para que pudessem consultar a função de cada cômodo. A segurança dentro da mansão era inferior à da entrada, mas ainda era possível perceber alguns robôs patrulheiros escondidos e outros mais à vista.

Com um gesto Lin indicou para que Leonard o seguisse até a área com o mapa do primeiro andar, afastando-se mais da entrada, câmeras e convidados, provavelmente o lugar mais indicado para que pudessem botar os pontos de volta sem chamar a atenção. Recebendo o item, o rato certificou-se de que ninguém estava focado naquele canto e o colocou no ouvido no meio de um movimento para ajeitar seu cabelo.

- Parece que Ultred ainda não está aqui, então ainda temos algum tempo até a festa começar. - Murmurou, enquanto observava o mapa pensativo

Ficar muito tempo parados naquele canto eventualmente atrairia a atenção de algum curioso, mas naquele momento não parecia haver nada que os impedisse de investigar qualquer parte específica da mansão. Poderia buscar informações com os jovens que dançavam no salão à esquerda ou no bar a direita, onde tinham pessoas de idades e hierarquias variadas aparentemente tentando formar conexões com nobres de outras áreas. O segundo andar ainda era uma incógnita para os Spades, mas também era uma opção.








Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua



- Sim, a maioria das entradas para o subterrâneo estão localizadas dentro de antigas ruinas dos Filhos da Lua. - Respondeu casualmente enquanto caminhavam pela floresta enevoada.

Interagir com Kamui era muito mais fácil para a Royal Spades que, apesar de ter a maior patente do grupo, não parecia se importar com a forma com a qual Kobayashi se portava. Ela já devia ter sido informado sobre as peculiaridades do rapaz e provavelmente acreditava que era mais fácil deixá-lo agir como quisesse até que a situação exigisse mais seriedade. Estando em Ithil'thol a pouco tempo, Eva ainda não havia engajado em combate com algum Filho da Lua ou animal nativo, mas a situação ainda sim não lhe soava tão intimidadora. Talvez ela possuísse um plano B para caso o delinquente se recusasse a colaborar?

Simultaneamente os dois membros do grupo que pareciam excitados para testarem seus poderes contra névoa enfim o puderam fazer. Kobayashi, depois de um discurso que foi respondido com um simples [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] de Eva, inflou seu braço e o revestiu com uma camada cinzenta de haki. De imediato perceberia que, devido a tonalidade cinza se 'mesclando' com a névoa, toda a parte revestida pelo poder do delinquente era difícil de ser vista com clareza e ele provavelmente poderia ser usado para movimentos surpresas no futuro, caso tivesse interesse. Ao socar a névoa, veria se formar um "vazio" na área do soco, como se a pressão do golpe tivesse espantado o breu no seu caminho, entretanto esse "vácuo" permaneceria apenas por alguns instantes e a névoa voltaria ao seu estado absoluto, tal como Kamui havia testado mais cedo. A mesma coisa aconteceria posteriormente, ao repetir o golpe contra uma árvore que não resistiu ao impacto. Porém, ao "explodir" o braço com o contato com o tronco, perceberia que a área limpa era muito maior devido aos poderes da sua akuma no mi.

Kamui por sua vez, usava o magma de sua mão para criar iluminação para o grupo, o que não ajudava muito mas era alguma coisa. Kobayashi era capaz de ler o mapa com clareza e guiar seu grupo na direção correta sem quaisquer problemas. Graças a odin aquela névoa não era inflamável e o trio pode seguir caminho sem interrupções de animais ou do povo nativo. Depois de alguns minutos sendo guiados, perceberiam as ruinas que Eva havia mencionado. Um conjunto de construções repletas de desenhos e gravações antigas referentes aos Filhos da Lua.

Antes que pudessem adentrar o local, veriam um enorme brilho azul sobrevoando uma parte da floresta logo adiante. A névoa ao redor do que quer que fosse aquilo parecia mais densa, mas o brilho era tão poderoso e chamativo que era capaz de se destacar mesmo assim. Aquela presença parecia ter surpreendido até mesmo a silenciosa valeta, que observava o azul se distanciando com uma expressão de choque, confusão e surpresa. Caso perguntassem, ela responderia que nunca havia visto aquilo desde sua chegada na ilha. Seja lá o que fosse, movia-se em alta velocidade e por causa da névoa sairia do campo de visão dos Spades em questão de poucos instantes.

O que o trio faria em seguida? Seguiriam o plano e adentrariam as ruinas ou iriam atrás do OVNI azul?








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua - Ruinas Subterrâneas



Acreditando que seguir Koichi era a decisão correta, o cão divino concordou com a instrução do mais novo integrante da tripulação e se colocou a guiar todos pela escuridão. Farejando o rastro fresco de Shinguji, o grupo adentrou a escuridão e deu de cara com um paredão que estava prestes a se fechar pelo homem de espada e escudo que tinha entrevistado o pirata instantes atrás. Reconhecendo que aquilo se tratava provavelmente de um mecanismo que ninguém conseguiria controlar na escuridão, Noah e Kraven tomaram a dianteira e lançaram contra o rapaz. Pegando-o distraído pelo barulho que o mecanismo das ruinas fazia, Kraven perfurou o frágil tórax do rapaz com sua mão enquanto Noah lançava uma faca também revestida com armamento contra o mecanismo de engrenagens para fazê-lo parar de se mover por algum tempo.

Sem parar de correr, Kraven arrancou o coração do guarda antes que ele pudesse gritar e o jogou para dentro de sua boca sem pensar duas vezes enquanto o resto do grupo seguia em frente. Eles, afinal, ainda estavam com um pouco de fome mas infelizmente não havia tempo para devorar o humano inteiro.


[...]


- Ohh, entendo... - Momoshi absorvia os ensinamentos do diabinho com atenção e um sorriso no rosto, fazendo uma nota mental para não se esquecer daquela importante lição de vida.

Diferente do que Koichi pregava, o jovem idiota claramente havia crescido com o pensamento de que cifrões eram a coisa mais importante, mais importante do que outros tipos de prazeres, como o de ver alguém se contorcendo de dor ou simplesmente o de zoar um amiguinho. Por isso, no momento em que viu Shinguji cuspindo em um dos reféns, ele se perguntou internamente o sentido daquilo, sem entender bem. Para o demônio do gás oculto, aquilo não era considerado tortura, talvez humilhação? O próprio prisioneiro não pareceu reagir com vergonha, permanecendo imóvel e indiferente durante todo o ato, como se já tivesse perdido qualquer esperança. O prisioneiro ainda não estava quebrado, Momochi sabia disso, mas talvez eles não estivessem tão distante assim desse estado.

Talvez mais tarde tentasse "brincar" com eles do jeito que Koichi havia lhe ensinado. Talvez isso lhe ensinasse os prazeres que ele ainda desconhecia, pensava o shinobi enquanto andavam pelo esconderijo. Mais adiante, antes de adentrarem o recinto do tal "boss", o pirata pegaria seu Den Den Mushi preto e com sorte começaria a escutar uma conversa que parecia já estar rolando há algum tempo entre o homem de dentro da sala e um segundo rapaz desconhecido.

- ... Ela já havia desaparecido quando chegamos. - Disse o estranho, como se estivesse repassando um relatório - Está tudo vazio, a única coisa que encontramos aqui foi um pincel usado.

- Alguma coisa com o haki? - A outra voz, calma e mais grave que o normal, carregava um certo tom de arrogância e imponência

- Sentimos algumas auras suspeitas adentrando a floresta. Devemos segui-las?

- Suspeitas?

- 4 pessoas entrando na floresta, nesse horário e com essas condições, não é estranho?

Um silêncio se instauraria na conexão, mas Koichi que estava logo ao lado da sala pôde ouvir um barulho estranho vindo do cômodo. Momochi que estava ao seu lado reconheceu aquilo e suspirou, cabisbaixo.

- Ele não está de bom humor...

- ... Juugo, eu acho que você ainda não entendeu algo importante...

- Perdão?

- Foda-se o que você acha suspeito! - Gritou, sendo possível escutá-lo mesmo sem o Den Den Mushi - Eu pensei ter sido claro com o que queria, não retorne aqui até que você tenha capturado aquela mulher!

Com isso, a ligação foi abruptamente cortada e o caracol deixou de reproduzir os sons da conversa. Nesse momento, Koichi enfim teria o vislumbre dos membros da sua tripulação correndo em sua direção. Dois tritões cobertos de sangue, um cachorro e Batolomeu que ainda estava em sua forma híbrida de homem-morcego. Nenhum deles parecia ferido, mas os tritões apresentavam alguns arranhados e mais sujeira em suas roupas, indicando que eles haviam passado por mais situações que os demais. Momochi institivamente moveu sua mão para o cabo da espada ao percebê-los, mas ao ver que eram aliados da Mad Kid, voltou sua atenção ao problema diante deles.

- Certo, mas eu não recomendo que você traga todo mundo para a sala quando for chamado... - Disse, preocupado com a aparência nada amigável dos tritões - ... Ele não gosta de muitas pessoas em sua sala sem fazer nada.

Percebendo a deixa, Noah arremessou uma bolsinha de couro com uma gorda quantia de berries para Koichi. Kraven então diria que aquilo veio de marinheiros que mataram antes de serem chamados pelo cachorro, e com um sorriso no rosto ele alisaria a própria barriga, sugerindo o destino que o pessoal do Governo Mundial teve. Enquanto isso, Momochi dava alguns tapinhas nas roupas de seus prisioneiros na tentativa de se livrar de parte da sujeira acumulada. Com um sorriso no rosto, ele se viraria para a porta de seu chefe ao fim disso e adentraria a sala sozinho. Alguns minutos depois, as portas se abririam e Shinguji e Batolomeu seriam chamados, enquanto os tritões permaneciam de vigia na entrada do corredor.

O escritório do boss não era nada chamativo. Bem decorado, com alguns animais empalhados nas paredes e frascos duvidosos recheando prateleiras, haviam algumas poltronas de frente para a mesa onde repousava um Den Den Mushi comum e algumas máscaras visualmente semelhantes à que Momochi usava, mas os médicos poderiam perceber que aquelas se tratavam apenas de imitações baratas.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Full


- Zabuza, achei que você tivesse dito que era o Itachi... - Com um sorriso e um olhar frio direcionado para o ninja, o chefe do lugar foi o primeiro a se pronunciar - Pode me explicar o que a Mad Kid faz no meu escritório?

Apesar de sua fala, o rapaz não exibia uma postura agressiva inicialmente e parecia ao menos curioso para entender o que diabos estava acontecendo ali no seu território.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Com a desculpa de que precisava ir ao banheiro, A49 afastou-se de seu lugar após obter sua resposta do barman. Seguindo a origem da voz que tinha conversado com sua superior, a garota se dirigiu até a escadaria para o segundo andar ao mesmo tempo que pressionava o botão para recarregar sua máscara. Aquela parte da mansão era bem menos movimentada e por conta disso Alyssa pôde facilmente vislumbrar o homem que tinha lhe atraído até aquela área. Tratava-se de um ciborgue de mais 2 metros, vestido com terno e gravata, mas que ao invés de uma máscara, usava um tipo especial de capacete high tech que escondia totalmente o rosto.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Full

Aparentemente sem dar importância para sua perseguidora, o rapaz adentrou sozinho um cômodo. Pouco após as escadarias de onde tinha vindo, a esquerda de onde estava A49 jazia um mapa detalhado do segundo andar. Diferente do anterior, ali haviam muito mais cômodos e lugares para as pessoas se separarem e conversarem, além da existência de banheiros, quartos, uma sala de jantar e vários outros cômodos que eram de se esperar do casarão de um ricaço. Entretanto, aquele andar era muito mais silencioso e relaxado em termos de segurança. Graças ao mapa, pôde identificar que seu alvo havia se dirigido até a livraria.

Mapa 2F :


Sem se preocupar em ser vista, a agente se dirigiu até a livraria e lá encontrou novamente o rapaz, agora vasculhando a prateleira com livros. Ele checava os titulos um a um, folheando-os rapidamente em busca de alguma coisa. Porém, ao que viu A49 se aproximando, o ciborgue colocou o livro que tinha em mãos de volta no lugar, um exemplar grosso e sem capa.

- A senhorita também tem interesse em livros? - Disse calma e cordialmente, durante uma curta reverência - Ou você veio até aqui por minha causa?

Curioso, a voz e o corpo do rapaz não sugeriam nada suspeito num primeiro momento. Talvez ele possuísse itens e intenções escondidas, mas naquele primeiro momento o ciborgue parecia disposto a dialogar com sua stalker. Mesmo que tivesse sentido a aproximação da garota, suas ações sugeriam que ele não sabia exatamente do que a garota atrás, embora provavelmente achasse suspeita a movimentação de A49 num primeiro momento. A extensão das capacidades do haki do ciborgue ainda eram desconhecidas, mas era seguro assumir no momento que os dois não se conheciam.

Não haviam câmeras, seguranças ou quaisquer testemunhas no segundo andar até o momento. Desde que ninguém ali chamasse a atenção do andar inferior de alguma forma, poderiam conversar em privado.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2B



- De fato... - Ainda que concordasse com Musa, o ricaço parecia ter a mente em estado de dúvida.

Aquela realmente era uma estratégia válida que um inimigo inescrupuloso poderia usar como quisesse. Entretanto, algo em seu interior dizia que estavam esquecendo de algo importante. Talvez fosse sua intuição de aventureiro? O rapaz não saberia afirmar com certeza, nem Eleanora que, por estar distraída, acabara perdendo o foco momentâneo no seu haki, percebendo o erro apenas momentos depois quando teve sua atenção chamada pela companheira. Num primeiro momento levemente espantada com o gesto, a mulher claramente não esperava que alguém abraçasse seu haki daquela forma. Nunca antes havia visto alguém abertamente tentando 'conectar' mentes para lhe passar uma mensagem.

Entendo as intenções da sirena, a mulher limitou-se a sorrir e fazer um gesto positivo com o rosto, indicando que tudo estava bem. Como Musa não podia "ouvir" a mente de Eleanora, esse era o máximo de discrição que teriam. Ainda que Ultred percebesse o gesto, não precisava ser um gênio para notar o estado mental da híbrida.

- ... Independente de quem esteja por trás da névoa, eu tenho planos para fazer o culpado se revelar em breve. - Prosseguiu, deixando que as duas lidassem mentalmente com o problema como quisessem. Ultred afinal, embora trabalhasse com os Filhos da Lua, não era realmente um deles e provavelmente não tivera um contato íntimo com a realeza deles para esboçar um luto maior - Percebemos recentemente que a névoa atingiu uma densidade consistente. Alguns robôs de patrulha também detectaram um fluxo maior de pessoas transitando pela floresta nos últimos dias. O estado de vossa majestade e o dragão sobrevoando minha mansão... Isso tudo não pode ser coincidência. Eles agirão em breve.

O dragão acima da mansão indicava que o inimigo tinha os olhos em Ultred, sabendo de sua localização e das falhas de segurança do seu casarão, ao mesmo tempo que evidenciava que eles ainda não estavam prontos para atacá-lo imediatamente, senão eles teriam o feito imediatamente enquanto ainda possuíam o elemento surpresa. Pessoas se aventurando pelas florestas de Ithil'thol era considerado quase uma espécie de tabu, mas o fluxo de gente que se movimentava por aquela zona atualmente indicava que algo estava sendo escondido ali. Talvez não fosse sua base, mas o inimigo certamente estava tramando algo que não necessariamente envolvia o desenvolvimento dos tubos subterrâneos, afinal eles já estavam feitos e nenhum filho da Lua havia interrompido eles, como Eleanore mesmo afirmara mais cedo.

Ainda restavam algumas questões que mesmo o aventureiro não saberia responder. As principais seriam:

- ... Se eles tinham controle de vossa majestade, por que o mataram daquela forma? - A falta de dentes, a nudez e alguns ferimentos pareciam apontar mais para uma espécie de tortura, mas Ultred não sabia dizer o que motivava o inimigo a cometer um ato desses. Talvez essa fosse uma pergunta que devesse ser deixada de lado, ele pensaria ao lembrar-se do estado da hibrida mais cedo - ... Mas talvez a maior questão seja por que o dragão sobrevoou minha casa? - Era improvável que o inimigo tivesse feito a entrega do corpo apenas por um capricho.

- Você acha que eles estão tentando nos provocar? - Perguntou, surpresa ao constatar o que se passava na mente do homem.

- O que mais poderia ser? - O rapaz não saberia dizer. Já havia gasto muito tempo raciocinando a respeito dos métodos do inimigo e tudo o que encontrava eram mais perguntas que não pareciam fazer sentido num primeiro momento. Quando confrontado por um sentimento assim, o calmo aventureiro não podia deixar de considerar que estava lidando com alguém que, no mínimo, era um psicopata - ... Eu pretendo testar algumas teorias durante essa festa. Pela primeira vez em anos eu farei uma aparição a todos os nobres da ilha, eles certamente não perderão essa chance de se aproximar de mim, mesmo que seja para nos provocar ainda mais. Mesmo que não pretendam agir imediatamente, a notícia de uma cura para os sintomas da névoa deve gerar alguma reação imediata.

Em poucas palavras, o rapaz pretendia se usar como isca para fazer o inimigo entregar sua posição.

- ... A princesa precisa ser resgatada o quanto antes. Sem saber a identidade ou o esconderijo do inimigo, essa deve ser a nossa melhor chance... - Pensativa, Eleanora abertamente expôs seus pensamentos. O risco de usar a segunda chave, Ultred, como isca era grande, mas àquela altura os inimigos já haviam deixado claro que poderiam atacá-lo a qualquer momento. - Ultred está confiante, o que você acha? - Ao fim, dirigiria sua pergunta à Musa. Ultred não parecia em busca da aprovação das duas mulheres, tanto que a festa já havia sido anunciada e convidados cada vez mais ocupavam os casarões ao redor, o que poderia ser facilmente notado através do HdO de ambas as mulheres. Entretanto, era inegável que o auxílio de bons usuários da haki fossem valiosos para àquela situação.

- Tenho ciência de que esse pode não ser o melhor e mais seguro plano para essa situação... Mas a curto prazo, com as poucas informações que temos... - Após uma rápida olhada no relógio em seu pulso, o ricaço se levantou, olhando para as duas mulheres - A festa começará em poucos minutos, posso contar com vocês?








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Cidade da Lua



Nadine não sabia exatamente do que Kamille estava falando. Sem informações ou um nome, só pôde julgar que talvez o importante não fosse a pessoa que parecia estar assombrando a cabeça da garota, mas sim o fato de que havia alguém ali. Pensativa, a mulher ergueu-se de seu assento e apagou as velas, fazendo deixa para que a sereia a seguisse enquanto respondia sua única pergunta. Como ela dava indícios de que não restavam mais dúvidas, deveriam se mover rápido.

- Eu não cheguei a presenciar essas ilusões pessoalmente, mas pelo que pude analisar e ouvir a respeito, elas parecem ser mais ativas enquanto você está respirando a névoa. A máscara não lhe protege contra todas as impurezas no ar, então mesmo que esteja vestindo ela você ainda estará sobre seus efeitos enquanto respirar. - Explicou calmamente enquanto retirava algo do bolso - Dependendo da sua resistência e do quanto você respirou, é possível que as ilusões te persigam mesmo se você perder contato com a névoa, até que tenha acesso a uma cura ou, talvez, até a fonte da névoa ser eliminada. Apenas tenha em mente que se você vir algo estranho, provavelmente é obra da sua cabeça lhe pregando peças. - Ao fim, daria a Kamille o que poderia ser reconhecido como uma identidade de um morador de Ithil'thol. - ... Agora, nós temos horário marcado para uma festa, vamos.

Com um sorriso no rosto, a freira seguiu na frente, indicando o caminho para que a sirena a acompanhasse. Tomando cuidado para não deixá-la para trás, a revolucionária diria que em caso de dúvidas sobre névoa ou ilusão, bastava consultá-la. Nadine não parecia particularmente preocupada, uma vez que do seu ponto de vista as ilusões eram o sintoma mais simples de se lidar. Caso uma garota frágil como aquela acabasse contraindo outros efeitos, aí sim ela veria um problema grave.

De volta a névoa, Nadine aproveitaria o caminho para explicar o resto dos detalhes. O alvo das revolucionárias era Ultred, o maior ricaço de Ithil'thol e atualmente uma das pessoas com maior poder na ilha. Acredita-se que ele possua os conhecimentos necessários para alcançar as relíquias que todos buscavam, por isso, silenciá-lo antes que o inimigo pusesse as mãos nele era a saída mais rápida e segura naquele momento. Ultred estava sediando uma festa naquela noite, aparentemente com o intuito de alertar o povo dos perigos da névoa e anunciar suas novas descobertas envolvendo a mesma, e talvez, uma possível cura e formas mais eficientes de combate a névoa e seus sintomas. Para entrar na festa, precisariam de um disfarce, uma vez que ela era direcionada apenas a nobreza da ilha. As identidades que as duas revolucionárias possuíam ajudariam elas a se infiltrarem, mas ainda precisariam se atentar a alguns detalhes importantes.

- Você vem de uma família de nobres, não? - Diria, lembrando-se do pouco de background que leu a respeito da companheira - Você deve saber como se portar e o que dizer para eles então.

Aproximando-se do complexo de mansões do ricaço, a sirena veria o significado daquelas palavras. Uma enorme fila se estendia para várias direções dentro do complexo, se separando entre várias mansões, cada uma com sua parcela de guardas fazendo um processo de revista, checando convidados com detectores de metais e consultando as identidades e ocupações de cada um. Os convidados eram todos nobres trajados a rigor de vários ranges sociais e raças diferentes, mas a maioria deles aparentava ter interesse no casarão central que possuía mais guardas e pessoas dentro. A segurança era pesada, com alguns robôs patrulheiros escondidos aqui e ali. Pelo menos naquele momento não parecia notar nada anormal que pudesse ser obra de alucinações.








/Off


- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] estou considerando que não apenas a armadura e o tesserato, mas todos os seus itens estão no bulk para maior discrição. Os pontos já foram recuperados durante o turno e a máscara você veio usando. Ela, agora, está sem carga de oxigênio como explicado anteriormente.

- Sem nenhuma menção sobre equipar a máscara, [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] teve o turno inteiro de exposição completa à névoa. Não haverão outros avisos/lembretes a respeito.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] já deve turnar com o que pretende fazer e dizer ao guarda durante a checagem.

- 48 hrs de prazo, qualquer duvida, erro ou esquecimento de minha parte, basta chamar discord.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Koichi se perguntava quem era tal moça de que falavam. Seria Sakura ? Talvez fosse, considerando que eram um grupo de quatro pessoas, o número exato de um time ninja. Mas por qual motivo ele era queria capturar uma inútil como aquela ? Não fazia sentido. Ele era estúpido ? As coisas simplesmente não se encaixavam na cabeça de Koichi. Se ele tinha Sasuke sob sua custódia, para que pegar um refém que tinha zero importância para o revoltado ? Esse era um quebra-cabeça que Shinguji não conseguiu resolver. E continuaria assim enquanto assumisse que aquilo era uma paródia com orçamento baixo de Naruto. Pelo menos havia conseguido entender que o chefão dali tinha pavio curto. Não que isso fosse impedir ele de fazer piadolas, é claro, já que ele era um pestinha.

- Relaxa seu bunda mole, eu não vou levar a população inteira de Atlântida para ver seu patrão. O cachorro e os peixes vão ficar do lado de fora. - Tentou acalmar a aflição do idiota do Momochi enquanto assimilava a situação. Quando entendeu, uma risada longa e espontânea surgiu seguido de um elogio ao desempenho dos tritões. Era ótimo matar pessoas, mas matar justiceiros tinha um "chan" a mais que só aquele tipo deplorável de pirata conseguia apreciar. Para Shinguji, era como matar o professor da escola que não deixou ele ir ao banheiro. - Se você der uma bola fora, eu vou oferecer a sua cabeça para o Orochimaru brincar. - Mudando de tom, alertou Bat enquanto estavam entrando na sala. Diferentemente dos peixes, ele não havia trago nada de interessante e até então não havia feito juz a sua posição no bando.

Assim, enquanto contava o dinheiro que seus lacaios haviam roubado, o animador adentrou no recinto. O local não tinha nada de mais, comparado a sala de comando de Koichi, o que foi decepcionante para a criança. Ele estava esperando ver corpos estirados na parede e mesas de cirurgia, mas parece que Orochimaru estava numa fase da vida. Talvez estivesse numa vibe mais Boruto ? Vai saber.

- Como sempre o Orochimaru tem um fraco para genjutsus. - Seguindo com a piada porque achava divertido, e, no fundo, porque também queria crer que o zé cobrinha iria entender, Koichi fez questão de mostrar ao homem seu olho robótico que ele fingia ser um Sharingan, pressumindo que podia juntar lê com crê e terminar o raciocínio. - Bem, cortando a enrolação, saberia me informar porque tem uma bijuu solta nessa ilha soltando névoa para todo lado ? Cadê aquela estátua estranha pra selar o bicho em alguém e resolver essa situação ? - Questionou, indo direto ao ponto. Talvez aquela situação toda fosse de interesse do tal chefão, já que facilitava seus sequestros, mas vai saber. - Aliás, você sabe que tem uma galerinha do Governo Mundial por aqui né ? Meus subordinados acabaram matando alguns deles, mas vai saber se tem mais por aí. E sobre o Momochi, já deu para perceber que ele é burro, então fica difícil exigir demais dele. - Optou por relevar algumas informações importantes, assumindo que aquilo teria algum valor para o chefão, e também porque queria se gabar de seu bando. A respeito de Momochi, simplesmente interpretou que xingar idiotas era uma característica em comum dos dois, então não deixaria a oportunidade passar em branco.

Enfim, após falar, permaneceu quieto. Optou por não sentar em uma das poltronas, parte porque seria impertinente demais e ele queria um aliado, e parte em razão da possibilidade daquilo ser uma armadilha. Sobre Bartolomeu, a sua decisão de não falar sobre o homem foi simplesmente motivada porque estava testando o rapaz e estava curioso para saber que tipo de atitude ele tomaria naquela situação. Se ele fizesse alguma cagada, bastava que ele fosse punido, certo ?

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
Apesar dos métodos não tão convencionais, nosso grupo acabou encontrando as ruinas e tudo parecia relativamente bem. A Nevoa não era inflamável e o ataque de Koba não surtiu nenhum efeito aparente, na verdade, foi exatamente o que aconteceu quando eu testei meu karate jujutsu, mas de uma maneira diferente por assim dizer, aqui o efeito foi causado por uma explosão e não pela água presente.

As ruinas remetiam aos filhos da lua, não que eu soubesse muito sobre eles, mas era um bom sinal. Equipo minha mascara e começo a aproveitar os seus benefícios, mais um turno de exposição desnecessária não é uma boa ideia.

- Estava bom demais para ser verdade - Falei enquanto olhava confuso para aquele brilho azul - Será um efeito da nevoa? Vocês estão vendo o mesmo que eu? - Perguntei para Koba e Eva. Seja lá o que esse brilho for, vou avisar a Leo, pode ser que essa coisa vire nossa inimiga no futuro, mas por hora, melhor apenas deixar ela ir em paz, nosso objetivo aqui é investigar as ruinas atrás de pistas, itens e outras coisas que possam ajudam, essa objeto brilhante azul não fez nada conosco, então a principio, ele não tem nada contra nós.

- Alguém na escuta? - Perguntei enquanto testava o ponto eletrônico, primeira vez que faço isso, espero que seja fácil de usar, caso Leo/Lin confirmem que estão escutando vou continuar - Acabamos de achar algumas ruinas dos filhos da lua e um objeto voador não identificado de cor azul brilhante acabou de passar por aqui... Por causa da névoa, não deu para ver o que era, mas ele não fez nada com a gente, apenas passou... Ninguém sabe do que se trata ou qual seu objetivo. Eu acredito que o melhor é apenas seguir em frente e deixar ele ir, foi mais para avisar mesmo. - Conclui, vou aguardar uma possível resposta.

- Melhor deixar ele ir embora, temos que ter foco na nossa missão... Essa coisa não nos atacou, se ele fizer alguma coisa, a gente se defende. - Comentei para o grupo, quero saber o que eles vão fazer também, é a cara do senpai atacar essa coisa do nada, espero que não... Apesar da surpresa geral, temos que nos recompor e seguir em frente.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

O meu experimento científico dera resultado imediato, por mais que o resultado em si não tivesse me agradado tanto. A névoa era, literalmente, uma névoa. Nem mesmo o poder da minha explosão acertando direta ou indiretamente e nem mesmo o Poder do Delinquente surgiram efeito nela, o que me levava a crer que mesmo que fosse fruto de um poder extra, ainda era só uma névoa com características de névoa. Bem lááá no fundo do meu coração, quase como se eu estivesse dominado pelo Delinquente, eu queria que a névoa tivesse explodido - por mais que eu soubesse que os outros ao meu redor também teriam sido afetados.

O poder da explosão, às vezes, subia demais na minha cabeça.

Suspirei fundo e segui em frente. Conforme avançávamos mata a dentro, a Lou eventualmente desistiu de encontrar algo e só caminhou como uma cadela normal. Aquela tranquilidade dela me fazia relaxar também, já que o focinho dela era especializado em farejar delinquentes. E acabou que tudo não passou de uma simples caminhada mesmo, o que me deixou um pouco puto.

- Que tipo de delinquentes são esses que não protegem a sua própria área?

Não demorou muito para que chegássemos ao nosso destino. Muros antigos do que parecia ser uma escola ancestral se abriu perante meus olhos, me deixando, inicialmente, fascinado. Nesses anos todos de estudante, eu nunca pensei que fosse chegar a ver algo assim. Haviam até mesmo pichações ancestrais por toda a sua construção! Eu sabia que era uma excursão escolar e, mesmo assim, esqueci de trazer uma máquina fotográfica… Me restava apenas perguntar aos outros dois se eles tinham uma.

Mas, antes que eu pudesse perguntar, uma forte luz azul pegou nossa atenção. No céu, uma espécie de nave voava em alta velocidade, brilhando ao ponto de conseguir passar pela densidade da névoa. Pela expressão da Eva ela nunca tinha visto algo assim, o que fora confirmando logo em seguida por suas palavras. Desde o momento em que apareceu até o momento em que sumiu, Lou latiu de forma hostil para o que quer que aquela coisa fosse, parando apenas depois que eu me aproximei dela fazendo um leve carinho em sua cabeça.

Uma nave azul que poderia ter aliens dentro ou uma escola ancestral cheia de conhecimento antigo. Qual o Representante da Classe Kobayashi escolheria? Aquela resposta sim era mais clara e fácil de se ver do que o brilho da nave azul.

- Concordo com o Kamui. Coisas tecnológicas assim a gente pode deixar pro Leo resolver, ele parece entender melhor. Mais importante do que isso! Vamos entrar, malditos! Estamos prestes a entrar numa escola ancestral de verdade! Vocês conseguem imaginar quanta coisa preciosa das primeiras escolas podemos encontrar lá dentro?! - Disse falhando totalmente em esconder minha animação, por mais que a máscara de gás estivesse ajudando nisso. - A propósito, algum de vocês trouxe uma máquina de tirar fotos? Eu… Meio que esqueci de trazer a minha… - Finalizei, torcendo que alguém tivesse uma para que pudéssemos registrar aquela excursão na escola ancestral. Naquela altura, conhecendo bem o Delinquente dentro de mim, ele estava dormindo pela falta de interesse em um ambiente até então pacífico.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Conforme caminhou pelas ruas desertas, Leonard não pode senão concordar. Pelo que Sephie já tinha pesquisado, a névoa era um psicoativo poderoso demais para se deixar entrar no sistema. Tinha o potencial para deixar sequelas irreversíveis em uma das capacidades mais importantes do corpo: a de distinguir a realidade. Leonard sabia, graças à sua experiência lutando contra animadores, que a perda dessa faculdade poderia ser fatal. E, no caso de uma permanente como aquelas, talvez fosse pior que a morte.

“Manter um ataque desses, num alcance tão grande e por tanto tempo é…” — caminhando silenciosamente, cerrou os olhos enquanto observava a névoa pairando. — “Assustador” — finalizaria, ainda com algumas deduções a qual deveria ser o estado inimigo caso topassem. Ele deveria estar bastante cansado, não é? O quão monstruosa a estamina de alguém poderia ser?

Após habilmente dar um sumiço nos pontos eletrônicos, Leonard voltar-se-ia para frente com um leve sorriso. Queria transpassar um ar de leveza para os demais convidados e, principalmente, para a guarda. Claro, nem por isso deixaria de captar o máximo de dados visuais que pudesse.

Cerrando um pouco os dentes, o inventor resmungaria um pouco mentalmente. Afinal, por mais que esperasse um sistema de defesa bastante complexo, com câmeras, guardas, robôs e afins, não tinha se preparado mentalmente para tipos mais furtivos. Se plantas metálicas e insetos espiões eram comuns por ali, o que mais não encontraria pela mansão? De qualquer forma, nessas condições tentar desabilitar as câmeras uma a uma poderia ser praticamente impossível. Sua chance era tentar invadir o sistema e, então, fazer algumas alterações para se beneficiar.

“Se eu tivesse nanorrobôs generalistas…” — pensando numa forma de invadir o sistema discretamente, Leonard ponderaria se o seu Legado de Hefesto conseguiria adulterar os sistemas para permitir que Leonard tomasse o controle através da comunicação dos nanites com seu corpo.

Considerando o salto tecnológico que as nanomáquinas lhe proporcionaram, teoricamente não precisaria de ferramentas. Bastava unir Hephaestus’ Klironomia com um material de alta qualidade e suas perícias de inventor que deveria ser plenamente capaz de exaurir um dos pacotes de nanites para dar origem a outros com novas funções. Imaginava uma população mais genérica, incapaz de conceder melhorias ou alterações em aparatos e seu corpo, mas capaz de servir como um kit de ferramentas altamente versátil e sem limite de usos. Duvidava que fosse conseguir os materiais para aquilo na mansão de Ultred. E até preferia que não fosse o caso, já que não estava ali não para roubar bens materiais, mas sim as informações necessárias. Claro, não iria dizer que “dessa água não bebereis”, porque vai que bebereis. No entanto, era de se pensar que talvez fosse conveniente aproveitar sua estada na ilha abarrotada de materiais da Civilização Esquecida para construir uma população de nanites perenes dignas de suas habilidades de inventor.

Bem, ainda não era hora para determinar o método de invasão. Não só porque sequer pusera os olhos em uma possível porta de acesso para tentar invadir com seus Legados. Mas também porque nem sequer determinara os pontos cegos que lhe permitiriam invadir sem ser detectado. Portanto, tinha que dar um passo de cada vez.

Eventualmente, em meio às suas observações a esmo dos arredores, por vez ou outra repousaria seu olhar sobre Lin. A princípio, não parecia haver nada fora do normal. Quer dizer, quase nada. O modo como o Rei de Espadas havia olhado para uma família de minks talvez pudesse dizer coisas a seu respeito. Estaria ele se lembrando de descendentes ou de sua vida passada? Interrompeu a linha de pensamento a força, porém. Não estava ali para ficar devaneando sobre a intimidade alheia.

Eventualmente, assim como Lin, teve seu Eu puxado das profundezas de sua mente pela voz do segurança. Prontamente buscaria seus documentos forjados nas vestes e calmamente dirigiria o documento na direção do segurança. Caso ainda não tivesse posto os olhos no nome criado, aproveitaria de sua agilidade, seus olhos treinados de atirador e sua alta proficiência — que deveria ajudar na vista aguçada, já que determinava a precisão e qualidade dos tiros a longa distância — para checar o nome do documento num relance. Não fosse o caso, apenas prosseguiria logo após Lin:

— Wilhelm Ronoue — calmamente diria, esperando que lhe retornassem seu documento — Igualmente, pesquisador investigando tratamentos para os danos causados pela névoa — logo completaria, receptando o documento assim que possível e devolvendo-o ao bolso interno de seu paletó.

Os disfarces eram bem pensados. Afinal, como justificar uma sociedade entre pessoas tão socialmente distantes? Um idoso e um jovem como ele se tornarem amigos a ponto de abrir uma empresa juntos talvez fosse difícil de justificar. Além disso, por mais que pudesse facilmente dizer que ele é seu professor, se Lin não tivesse conhecimento técnico o suficiente para pelo menos enrolar alguns nobres com palavras técnicas, a coisa poderia ficar bem esquisita. Sendo assim, a ideia de um neto e avô em uma empreitada familiar de pesquisa parecia algo muito mais justificável. Se Lin soasse mais convincente que Leonard em eventuais atos para se parecer um entendido no assunto, fácil, os conhecimentos estavam sendo passados de ascendentes para descendentes. Querendo seguir o ramo da família, o neto decidiu aprender com avô, seu mestre e, consequentemente, mais versado no assunto. Fosse Leonard o mais convincente no papo técnico furado, também era mais fácil: o neto decidiu seguir o ramo da família e aprimorou ainda mais o know-how do negócio familiar.

Mesmo tendo pensado em tantos aspectos, porém, até então a palpação seria a parte mais difícil. O que poderia dizer? O sniper tinha um fraco por homens uniformizados. Guardas não eram uma exceção. Fez a cara de paisagem mais limpa que poderia diante de tanta mão grande lhe pegando em todos os lugares. Claro, considerando que os pontos estavam em seu hiperespaço, não tinha porque se preocupar com as câmeras detectoras de mental. Dessa forma, concentraria todo seu foco disponível para tentar não dar pinta.

Quando finalmente conseguiram chegar no salão principal, Leonard expirou aliviado. Enquanto se acalmava depois de todas aquelas mãozadas, já tinha em mente que tinha que cuidar de assuntos mais sérios. Acatou o gesto de Lin imediatamente. Estava nervoso, mas teve em vista andar normal e calmamente até o mapa. Enquanto tentava memorizar o mapa com suas capacidades cerebrais, esperou pacientemente o sinal dado pelo mink. Este não demorou a vir e, após o rato devolver o lenço e fingir ajeitar o cabelo como pretexto para pôr o ponto, Leonard exalaria Exotic Matter do seu canal auditivo para também reposicionar o seu.

— Mesmo tendo em vista o pronunciamento altamente esperado, é incomum, senão descortês, um anfitrião estar ausente para receber seus convidados… — em baixo tom, comentaria o estranhamento. — Afinal, até onde sei ele não é nenhum monarca ou imperador, não? — finalizaria, sem tom de malícia, apesar do conteúdo da fala.

Não queria insinuar que o anfitrião era arrogante sem nem conhecê-lo. Era rude demais e não gostaria de fazê-lo. Mas, queria sim pontuar que, justamente porque esperava uma certa etiqueta dos nobres da ilha, achava estranho Ultred não estar ali. Nobres eram nobres independente da posição geográfica. Leonard tinha experiencia — indesejada — com isso, desde sua infância.

Após ponderar um pouco sobre os ambientes disponíveis, Leonard voltar-se-ia para Lin:

— Como devo ser o mais indicado para efetuar a análise técnica dos sistemas… — iniciaria, com certa presteza em seus atos — Por que o senhor não tenta socializar para descobrir mais sobre Ultred e a névoa? Descobrir se alguém sabe qual é a posição dos Filhos da Lua ou se tem palpites de quem pode ser o responsável pela névoa seria excelente… — meio aéreo, mas ainda buscando ser rápido, prosseguiria. — Socializar com jovens pode ser meio chamativo demais para o senhor, por isso sugiro que vá ao bar e tente encontrar perfis mais adequados. Quanto a mim, vou dar uma passada no toalete — após discretamente sussurar para o colega, assentiria com firmeza, esperando a sua resposta corporal e facial. Estando ambos de acordo, o Ás seguiria para o segundo andar.

Dark Activity
Code Geass Lelouch of the Rebellion R2 Original Motion Picture Soundtrack 2

(modere o volume)

Considerando a falta de placas mais óbvias para identificação de banheiros, Leonard se aproveitaria ta desculpa para se perder no segundo andar. Enquanto se dirigia até lá, retiraria sua máscara por questões de conforto. E, por questões de prudência, prontamente apertaria o mecanismo responsável pelo recarregamento das reservas internas de oxigênio. Afinal, quanto mais ar puro tivesse para casos de emergência, melhor.

Claro, àquela altura já estaria utilizando a união de suas duas profissões — inventor e navegador — para formular um mapa mental da mansão. O aspecto do Inventor serviria para analisar a engenharia da mansão e tentar extrapolar sua planta. Assim, quem sabe não pudesse encontrar cômodos escondidos? Afinal, para existir passagens secretas, sem habilidades hiperdimensionais, seria um tanto impossível ocultar o volume que a respectiva sala secreta ocuparia na estrutura da mansão. Ou seja, em algum momento talvez encontrasse excesso de paredes ou grandes espaços não aproveitados sem janelas ou portas. Nesse sentido, Leonard talvez pudesse determinar se realmente haveria justificativas estruturais, como pilares por exemplo, para explicar o espaço mal aproveitado. Até porque, um ricaço como Ultred com certeza teria contratado os melhores arquitetos e engenheiros para que o espaço útil de seu terreno tivesse o melhor aproveitamento possível.

Já o aspecto de navegador seria utilizado para mentalmente confeccionar um mapa com o auxílio de sua memória de gênio. Afinal, navegadores também tinham suas habilidades no que tangia visualizar alguma estrutura e criar um mapa do que seria sua vista aérea. Não só isso, como também poderia utilizar o senso de direção desenvolvido por sua profissão para se guiar melhor pelo espaço estudado e, quem sabe, deduzir onde eventuais passagens secretas pudessem ficar.

Porém, talvez o aspecto mais importante do mapa que montaria em seu palácio da memória fosse o sistema de segurança. Ao que paralelamente analisasse a estrutura do prédio em si, também buscaria analisar a estrutura de segurança. Em seu mapa mental posicionaria todas as câmeras/rotas de robôs/itens espiões/etc que conseguisse distinguir com suas capacidades de Inventor. Não só isso, mas também tentaria determinar se havia algum ponto em que suas fiações — ou coisas do gênero — davam sinais de confluírem. Tal ponto de encontro teria boas chances de ser a sala de controle da segurança. Nessa análise, também tentaria encontrar possíveis vias de acesso ao sistema cibernético da casa. Com auxílio dos pontos cegos determinados pelo mapa mental de todas as câmeras, rotas de robôs vigilantes e itens de espionagem, buscaria encontrar um local onde poderia discretamente invadir o sistema de defesa.

Claro, não deixaria de procurar pelo toalete. Obviamente evitaria os banheiros de suites para não ser pego sendo excessivamente invasivo. Banheiros de corredor — os chamados “sociais” — ou, melhor ainda, lavabos seriam mais do que suficiente. Para não ficar muito na cara, após “se perder um pouco” pela casa, entraria no banheiro que encontrasse. No pior dos casos, entraria em um banheiro de suíte. Mas de preferência que fosse um de quarto de hóspede. Naturalmente, queria evitar ao máximo evitar o banheiro da suíte do anfitrião.

O caminho de ida até o banheiro serviria para coleta, análise e transformação das informações em um mapa utilizável. Já o caminho de volta seria utilizado para por o plano em prática: planejando uma rota que soasse inocente com suas habilidades de inventor, “por acaso” atravessaria um dos pontos cegos e agiria com rapidez para se conectar com o sistema sem ser detectado.

Sua estada no banheiro não seria desperdiçada, porém. Também analisaria o mesmo em busca de dispositivos de vigilância. Se houvessem potenciais portas de acesso para seus nanites — ou para o Tesserato, caso o banheiro fosse um ponto cego —, Leonard aproveitaria o tempo de privacidade para tentar fazer algo.

No que tangia invasão do sistema de segurança, também estava disposto a tentar determinar como era feita a transmissão dos dados. Considerando a presença de robôs, também deveria haver algum tipo de rede sem fio. Com fio ou sem, se pudesse determinar o tipo de assinatura/frequência/etc com que cada dispositivo enviava seus dados para o sistema central, talvez conseguisse o disfarce cibernético perfeito para invadir a rede. Assim, com Source Code/Paradigm Shift — e o auxílio Tesserato, se ele pudesse ser invocado no banheiro sem ser detectado —, poderia entrar sem alertar firewalls ou programas de proteção, depositar um vírus ou similar e tomar o controle do sistema para que ele não disparasse mais em sua presença. Com suas perícias de inventor e sua habilidades com software, inclusive, talvez conseguisse controlar o sistema ao seu bel-prazer, tornando Lin e a si virtualmente indetectáveis para os sistemas.

Melhor ainda, considerando a interconexão que o sistema de defesa poderia ter com os sistemas cibernéticos de Ultred, Leonard talvez conseguisse até mesmo ter acesso ao seu banco de dados. Se isso fosse possível, a razão de estarem ali seria cumprida em uma tacada. Poderia ficar sabendo de tudo que Ultred sabia.

De qualquer forma, no banheiro juntaria todas as informações captadas, analisaria todas as suas opções e, então, decidiria como agir. Fosse essa ação possível no interior do banheiro ou em pontos cegos descobertos no caminho.





Recursos Mencionados (Utilizados ou Não) :


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Assim como pode ser distração para uma possível infiltração. — Musa pensou alto, em resposta ao devaneio de Ultred sobre o dragão. — Quanto mais elementos tivermos à nossa frente para analisar, mais tempo eles ganham.

Embora a colaboração da sereia fosse incisiva, mantinha em sua postura certo comedimento. Com o movimento ousado do homem as duas ficavam ainda mais expostas a diferentes frentes ofensivas. Alimentar a desconfiança de um parceiro, naquele momento, não era nada inteligente.

Por um tempo processou todas as informações, movendo o rosto em direção ao teto para visualizar o máximo da movimentação que acontecia nos pisos superiores, com a sua especialização. Pensou na imagem do corpo desfigurado, chegando a conclusão rápida de que aparentemente fora tortura. O grupo recorrera a todos os subterfúgios para coletar as informações acerca da relação entre a princesa e a Segunda Lua, e, quando as conseguiram, apenas descartaram o que não lhe tinham mais serventia.

Forçou sua mente a tomar o norte dos pensamentos, sentindo que o tempo corria. Sua sensação andou quase em paralelo com o andamento da conversa, ao passo que o anfitrião finalizava a explicação de sua abordagem.

Mesmo que aparentemente tudo já esteja encaminhado, concordo com a escolha de Ultred. Forçarmos a revelação do grupo acabará poupando um tempo que não temos à disposição. Quanto menor for a permanência da princesa com os criminosos, maior a chance de nosso plano ter êxito. — Sabendo que Eleonora estava bem, com sua resposta ao seu questionamento mental, olhou-a uma última vez. — Pode contar comigo. — Ao mesmo tempo que falara, assentiu positivamente a cabeça para a híbrida.

Estando todos prontos, Musa questionaria os próximos passos.

Há um plano específico para a nossa movimentação no castelo? — Sua pergunta estava mais ligada à possibilidade do aparecimento nada discreto de ambas poder frustrar a artimanha do homem. — E como a névoa se comporta no interior de sua mansão?

Queria estar segura de si no plano e não estar drogada pelos efeitos da nuvem tóxica era um detalhe importante a ser considerado.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Vejo-me numa aglomeração que propicia a visão daquele humanoide cibernético. Apesar da minha resistência natural a reações extravagantes, abro um leve sorriso, com um raro brilho no olhar, liberando, numa voz fina:
 
— Kakkoi... wooo. — Legal... wooo — no idioma da última flor do lácio, bela e vulgar.
 
Contendo-me de quaisquer outras reações com aquela tecnologia extremamente estilosa, prossigo para a biblioteca, acompanhando-o. Fui perguntada acerca do meu interesse em livros. Meu ofício, extremamente técnico, requer atualizações constantes sobre tecnologia e medicina, estes portadores de inesgotáveis obras volumosas. Consinto com a cabeça.
 
— Sim, apesar de preferir livros mais... técnicos.
 
Falo timidamente, ignorando sua outra pergunta e olhando para um dos livros que o ciborgue colocou na biblioteca. Sua capa era extremamente esquisita, e aquilo, por alguma razão, capturou minha atenção. Balançando a cabeça para retomar meu foco para a conversa em questão, prossigo.
 
— E o senhor...?
 
Finalizo com uma entonação de dúvidas, implicitamente perguntando seu nome. Ademais, pego um livro, iniciando outra frase. Observando que aquele local era pouco vigiado, tinha chances de ser mais... direta em minha abordagem. Poderia, agora, saber quem era aquele homem. Todavia, tomaria o máximo de precaução, evitando que outra pessoa entenda nossa conversa.
 
— Aliás. — Digo, interrompendo minha leitura ao ler a metade da segunda página — Lerá até meia-noite? Não me lembro de ser informada da sua presença nesse baile. E esse livro? Aparentemente incomum para uma biblioteca particular.
 
Prossigo, continuando a folhear o livro enquanto aguardo sua resposta. Mesmo que meus pensamentos paranoicos acerca de uma missão paralela da Nathaly não contada para mim entrem, pouco posso fazer sobre eles. Mesmo no pior cenário, o de hostilidade, apenas poderemos nos encarar impotentemente, numa espécie de Guerra Fria onde o primeiro a agir falha em sua missão por chamar muita atenção.

Aquela interação praticamente teatral. Um duelo em que os dois envolvidos tomam papéis premeditados e agem conforme aquela cartilha. Isso, de alguma forma, me enfurece. Apesar de inerente ao ofício de CP, prefiro quando as coisas chegam ao extremo de um duelo, onde não há nada além de reciprocidade e a demonstração da verdadeira natureza de cada um. Um banho de sangue, em operações desse tipo, podem ser um verdadeiro alívio nesse reinado da falsidade.



Última edição por Yanhua em Ter 18 Abr 2023, 15:36, editado 1 vez(es)

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

O cão divino concordaria com as instruções de Bartolomeu para los guia até Koichi, e então os guiaria farejando o rastro de seu capitão em meio aquela enorme escuridão. Seguindo os passos do cão, o trio chegaria até um paredão que estava prestes a ser fechado pelo mesmo " guarda " que usava uma grande espada e um escudo, sem pensar duas vezes ambos os tritões agiriam rapidamente, um deles pararia a engrenagem do paredão e o outro perfuraria o tórax do homem, sem parar sua movimentação o outro tritão arrancaria o coração do homem e o devoraria. O médico estaria bem satisfeito com o resultado até ali, os tritões cuidaram do guarda antes que ele pudesse dizer um  a, isso só demostrava um pouco da força da tripulação de Mad Kid.


Antes de continuar pelo lugar, o pirata voltaria a sua forma humana, o protagonista já usava sua forma hibrida e seus poderes por bastante tempo e, aquilo reflita no cansaço de seu corpo. Adentrando o local, Bartolomeu e os tritões poderiam ver seu capitão e a outra pessoa que o acompanhava. " - Olá capitão, bom te ver novamente. Percebo que o senhor conseguiu encontrar o esconderijo deles facilmente, isso só mostra um pouco da força do líder dos Piratas do Diabo. " - Cumprimentaria seu capitão e elogiaria seus feitos até ali. Os tritões então jogariam uma bolsa de couro repleta de berries para Koichi, completariam dizendo que conseguiram antes do cão os resgatar. O pirata lembraria que não tinha conseguido nada para seu capitão além do tesouro, mas por opção manteria por hora, essa informação oculta. Após a breve reunião do grupo, Bartolomeu e seu capitão seriam chamados para dentro do escritório do tal líder, o protagonista imaginava qual tipo de pessoa ele seria.


Pouco antes de entrarem no escritório, Koichi diria que se o protagonista desse uma bola fora, ofereceria sua cabeça a Orochimaru, que talvez fosse o nome do líder do local. Bartolomeu tomaria aquilo como aviso e tentaria de todas as formas, não atrapalhar seu capitão, afinal o jovem respeitava seu capitão, e tinha noção que ele realmente capaz daquilo. O escritório de " Orochimaru " era simples, tinha como decoração algumas animais falhados e alguns fracos duvidosos em prateleiras, o pirata imaginava se aquilo se tratava de imitações do veneno que tinha achado anteriormente. Sentado na mesa estaria o tal chefe, um homem de cabelo negros e longos, com a pele bem branca, em frente a sua mesa haviam duas poltronas.



" - Boa tarde, com licença. " - Cumprimentaria o líder do local e se sentaria em uma das poltronas, o pirata desejava recuperar um pouco de energia enquanto estava por ali. Orochimaru então questionaria seu subordinado a respeito do que Mad Kid fazia ali, o pirata imaginava que o homem não era tão ingênuo como seu lacaio, que não fazia a menor ideia de quem era o líder dos Piratas do Diabo. Seu capitão começaria a falar com o homem, Koichi dizia a respeito de uma criatura que era responsável por toda a névoa da ilha, além disso, ele o questionava a respeito de uma estátua para selar tal criatura e por que, tal criatura estaria a solta pela ilha. Bartolomeu finalmente entenderia o motivo por trás da névoa do local, ele se perguntava que tipo de criatura conseguiria gerar uma névoa com propriedades alucinógenas, ter uma criatura com tais poderes seria incrível. Além disso, seu capitão também revelaria que tinha encontrado alguns agentes do Governo Mundial, e que os tritões teriam os matados. O protagonista imaginava que seu capitão estaria tentando negociar informações, revelando informações importantes de boa-fé.


Coçaria a garganta e então questionaria Orochimaru: " - O que são esses frascos? Por acaso isso seriam tentativas de criar o famoso veneno dos Filhos da Lua? Ouvi dizer que esse veneno é extremamente efetivo e letal, conseguir reproduzir ele seria incrível. " - Bartolomeu questionaria o líder do local a respeito dos fracos, tentando conseguir alguma informação, mantendo um tom calmo e interessado. " - Se eu estiver correto a respeito de suas intenções, me mostre mais sobre suas pesquisas e criações. Venho estudando para criar a droga perfeita, e esse veneno em específico me chamou muito a atenção. Pretendo produzir drogas em grande escala no futuro. " - Comentaria um pouco a respeito de suas pretensões e desejos, esperando conhecer o laboratório do homem. Em seguida, o pirata tiraria um dos tubos de ensaio com veneno de seu casaco, assumindo que o homem realmente estivesse tentando criar o veneno dos Filhos da Lua e diria: " - Se você realmente puder reproduzi-lo, posso te dar uma pequena amostra do Veneno dos Filhos da Lua. No entanto, acho que aceitaria algo de mesmo valor numa troca, junto com a receita. " - Com um olhar e tom sério, Bartolomeu tentaria negociar com Orochimaru.


O pirata estaria disposto e curioso, a respeito do que o homem de cabelos compridos tinha a dizer, tanto sobres as perguntas de seu capitão, quanto as suas. E então esperaria ansioso pelas respostas de Orochimaru.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 6 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
11º Turno
Período: Noturno
Temperatura estimada em 13º com presença de ventos



Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



- Realmente, esses jovens dinâmicos de hoje em dia jamais seriam capazes de me acompanhar numa pista de dança. - Sorridente e convencido, o rato falava enquanto movia sua cabeça para cima e para baixo num gesto afirmativo. - Certo, apenas... - Olhando de relance para os lados, um Lin suspeito checava os arredores como se sentisse algo ou alguém lhe observando - ... Tome cuidado, ele provavelmente tem mais olhos do que pensamos. - Finalizou, ajeitando suas roupas e postura, e se colocando em direção do bar.

Uma vez que haviam diversas pessoas recheando o hall principal do primeiro andar, era difícil acreditar que nenhum olho passasse pela dupla. Seres de diferentes idades, alturas e raças, além dos robôs e partes ocultas daquele suposto sistema de segurança avançado que Ultred possuía. Ainda sim, mesmo que estivessem sendo observados ou não, nenhum guarda abordara a dupla e eles permaneciam livres para perambular pela mansão. Mesmo com tudo aquilo era difícil acreditar que alguém tivesse notado Leonard usando seus poderes, ou o conteúdo da conversa entre os dois. De qualquer forma, recuar não era uma opção àquela altura, e o às de espadas já possuía planos para lidar com aquele incômodo recorrente.

Com a saída de seu parceiro, Leonard se pôs a andar na direção da escadaria para o segundo andar. Se o primeiro andar era o foco da festa, o segundo definitivamente era para onde iriam as pessoas que queriam mais privacidade ou não gostavam muito daquela vibe. Diferente do anterior, ali haviam muito mais cômodos e lugares para as pessoas se separarem e conversarem, além da existência de banheiros, quartos, uma sala de jantar e vários outros cômodos que eram de se esperar do casarão de um ricaço. Entretanto, aquele andar era muito mais silencioso e relaxado em termos de segurança. Leonard ainda podia reparar em câmeras escondidas atrás de olhos em quadros que decoravam as paredes e alguns pequenos insetos aqui e ali, mas não havia humanos naquele andar.

Mapa 2F :


Tendo acesso direto a um mapa exposto logo após de subir as escadarias, com sua genialidade de inventor o às perceberia que não existem passagens secretas no segundo andar. As paredes não pareciam grossas ou espaçosas o suficiente para comportar algo do tipo. Entretanto, notaria algumas coisas chamativas a partir do próprio mapa público. Além de um novo conjunto de escadarias que levavam não para cima, mas para baixo, havia também a presença de um cômodo riscado com um X, que ao menos pelo mapa parecia se tratar do cubículo para um elevador. Ao se aproximar do lugar em questão, perceberia as portas totalmente lacradas e o quarto interditado, além de um bom número de "olhos" robóticos direcionados para essa área em específico. Notaria também que, ao menos do corredor, não havia uma forma de chamar o elevador ou qualquer tipo de botões ou fiação exposta. Sequer parecia existir uma forma clara ou simples de abrir aquela porta.

Seguindo até o banheiro da guest room enquanto absorvia as informações que via pelo caminho, o inventor repararia que, embora aquele andar a princípio parecesse menos guardado, sem a presença de seguranças de carne e osso ou robôs patrulheiros, ele provavelmente era mais bem vigiado que o anterior pela quantidade de câmeras escondidas. Sem seus amigos sci-fi, ainda havia a possibilidade de existirem mais coisas escondidas que seus olhos humanos não eram capazes de perceber. No seu caminho, também perceberia que não era realmente o único indivíduo naquele andar, havia também uma garota e um ciborgue conversando na livraria, mas não seria capaz de escutá-los sem se aproximar.

Já no banheiro, mais uma vez perceberia a presença de uma câmera escondida logo acima do espelho preso à parede do lado da pia. Entretanto, pela forma como a sala era desenhada e pela sua genialidade com as profissões, perceberia que, devido ao ângulo e tipo de câmera, o lugar da privada era um ponto cego. Ao sentar-se ali como uma pessoa normal e invocar o Tesserato, o rapaz imediatamente começaria a usá-lo para tentar se infiltrar no sistema de Ultred. Sem um mecanismo à vista, só lhe restava a possibilidade de realizar um hacking a distância. Porém, logo perceberia que essa não seria uma tarefa fácil mesmo com sua inteligência e recursos. Como Lin havia lhe assegurado mais cedo, aquilo não era o código de um amador e haviam várias camadas impenetráveis de defesa. O menor deslize ali não apenas entregaria suas intenções, como também entregaria sua posição exata para a segurança.

A rede de Ultred poderia ser divida em três seções, uma referente às pesquisas de suas empreitadas, uma que aparentava se tratar da própria mansão e alguns privados, e uma terceira que mostrava apenas interrogações. Cada uma era guardada por uma criptografia única, de forma que mesmo que conseguisse se infiltrar em uma sessão, ainda seria necessário fazer todo um trabalho diferente para se infiltrar em outra sessão do sistema. Perceberia também que haviam 'pontos' escondidos no plano físico que ligavam o sistema de segurança ao computador mestre, espalhados pela mansão, e para se infiltrar o inventor precisaria destruir ou se apossar de cada um deles individualmente. O mais próximo era o da livraria, onde estavam as pessoas que tinha avistado anteriormente, enquanto outros dois jaziam na parte da varanda, uma no primeiro e outra no segundo andar. O salão de dança do primeiro andar, o suposto elevador e a sala da media guardavam outro set de 3 pontos. Entretanto, ao menos no que tinha de informações sobre a planta da mansão até agora, não era capaz de identificar a localização do último trio, o que destravaria o conjunto de interrogações.

Hackear os sistemas era possível com o auxílio do Tesserato ou até mesmo do capacete de Dawn, mas sem eles só restaria a opção de destruir algum dos pontos. Uma ação que o rapaz sabia que provavelmente seria percebida por quem estivesse responsável pelo comando da segurança. Antes que o às pudesse decidir o que fazer à seguir, o rapaz perceberia uma transmissão sendo captada pelo ponto comunicador. Por se tratar de um canal aberto entre os Spades, era provável que Lin e Sephie também estivessem escutando, mas nenhum dos dois respondera imediatamente.

Sesshou escreveu:
Alguém na escuta? Acabamos de achar algumas ruinas dos filhos da lua e um objeto voador não identificado de cor azul brilhante acabou de passar por aqui... Por causa da névoa, não deu para ver o que era, mas ele não fez nada com a gente, apenas passou... Ninguém sabe do que se trata ou qual seu objetivo. Eu acredito que o melhor é apenas seguir em frente e deixar ele ir, foi mais para avisar mesmo.









Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Passagem Subterrânea - Arredores do Manor



Após breves segundos observando o OVNI misterioso, os Spades veriam o mesmo desaparecer em meio a imensidão cinzenta sem dar nenhuma atenção a eles. Talvez por não percebê-los ou talvez por ter prioridades maiores, o que quer que fosse simplesmente passou tão rápido e de repente quanto havia chegado. Não dava para saber exatamente há quantos metros o brilho estava dos agentes devido ao breu, mas poderiam estimar que se tratava de algo maior que um navio colossal.

- Eu tenho algo... - Respirando aliviada, Eva surpreenderia Kobayashi com a resposta à sua pergunta. Enquanto Kamui reportava o que tinham avistado ao grupo da mansão, a valete retirava uma câmera antiga de seu inventário - Ela é antiga, mas funciona. - Por um momento a mulher pareceu se questionar se realmente deveria dar uma relíquia antiga e delicada como aquela para o delinquente, mas almejando mantê-lo num estado mental bom, decidiu entregar o item para ele no fim.

Deixando aquilo de lado, o grupo optou por seguir com o plano e adentrar as ruinas. Tal como a base das Spades, ali estava livre da presença da névoa, mas isso não tornava mais fácil enxergar as coisas. Na escuridão absoluta de um ambiente fechado que se estendia até o subterrâneo de Ithil'thol, a tendência era só ficar cada vez mais difícil de se guiar. Felizmente Kamui continuava a iluminar o ambiente com seu magma incandescente, revelando um corredor repleto com novos desenhos nas paredes e, ao seu fim, o que Eva detectou como um mecanismo escondido entre blocos de arenito. Despreocupadamente a mulher casualmente empurrou o mecanismo que fez surgir uma passagem secreta a partir das paredes.

Como indicado no mapa, o caminho secreto os levaria diretamente até a escola do inimigo. A passagem subterrânea era um grande labirinto, repleto de curvas confusas e becos sem saídas, mas nada que Kobayashi não fosse capaz de guiá-los. Apesar da idade, o caminho era bem conservado, não era repleto de poeira e, embora não cheirasse bem por se tratar de um ambiente fechado, também não fedia, mostrando um cuidado exemplar que os estudantes tinham com aquela antiga escola.

Ao que se aproximassem do fim do caminho, entrariam num salão oval e imediatamente perceberiam uma inquietação na cadela do grupo e um gesto de Eva para que esperassem e olhassem com atenção para o fim da passagem. Alguns metros adiante, a chama de Kamui havia acabado de ser percebida por dezenas de olhos bestiais. O que quer que fossem, não pareciam amigáveis e mesclavam-se bem com a escuridão das ruinas, de forma que era difícil de vê-los a distância mesmo com o auxilio do tocha-hibrido. Não emitiam nenhum som ou intenção de tomar a dianteira numa possível agressão. Em silêncio, eles guardavam a única passagem até a escola do inimigo.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

A escuridão escondia o motivo, mas deixava implícito que aquilo poderia não ser tão simples quanto poderia parecer a princípio. Em ruinas antigas como aquelas, as chances de existirem mais mecanismos escondidos que pudessem ser usados contra os Spades era alta, e o inimigo também poderia estar escondendo algo além de sua aparência.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua - Ruinas Subterrâneas



O primeiro a se pronunciar na conversa foi o capitão dos piratas, com uma piada e um gesto que o chefão da base não parecia ter entendido. Indiferente a mudança na cor dos olhos do garoto, o homem se virou para Momochi com uma expressão de alguém que clamava por uma tradução para aquela baboseira. O ninja por sua vez, parecia maravilhado com os detalhes avermelhados que a íris de Koichi apresentava, quase como se estivesse sendo hipnotizado. Entretanto, seu transe foi interrompido pela aura opressora que seu chefe direcionava a ele, apressado para entender o que estava acontecendo ali.

- Estes são os olhos do clã ninja mais forte, chefe. - Ele respondeu com uma expressão e um tom animado - É provável que ele tenha roubado de algum idiota favorecido pelo local de nascença que tentou se explodir num bunker ou algo idiota nesse nível.

Ainda haviam muitas perguntas que o homem tinha, mas ele decidiu se poupar de perguntá-las para manter a sanidade. O chefe do Corvo Negro sabia exatamente quem era a Mad Kid e os terríveis rumores que circundavam sua existência, mas talvez por ser um criminosos que nem ele e talvez pelo inesperado interesse em dialogar, o rapaz suspirou e decidiu engolir sua presença ali, ao menos por um momento. Afinal, seu serviçal tivera a decência de desejar 'Boa tarde' apesar do horário, o quão vilanesco poderiam ser aqueles dois?

- Selar? - Ele riu, ironizando o pouco que entendeu da fala da criança - Não tem como selar essa coisa. Qualquer ação contra a névoa é perca de tempo, antes que você perceba ela vai estar roubando seus poderes ou te deixando tão idiota quanto esse cara ao meu lado. - Prosseguiu, indicando Momochi com um certo ranço que fez o ninja se encolher reflexivamente - Se ao menos eu não estivesse cercado por incompetentes e alguém encontrasse aquela mulher... - Lamentou-se numa frase que fluiu automaticamente, sem o rapaz pensar no que poderia estar deixando escapar.

- Mulher? - Perguntou, também sem saber do que ele estava falando

O homem, no entanto, sem paciência para lidar com Momochi, decidiu ignorar sua existência e voltou-se novamente aos piratas que pareciam ao menos um pouco mais sãos.

- Sim, essa ilha é cheia de cães da marinha, mas isso pouco importa. Se eles fossem minimamente competentes, talvez a névoa não tivesse atingido essas proporções. - Respondeu com indiferença, claramente despreocupado. Entretanto, seu interesse havia sido pescado pela pergunta que Batolomeu fez logo em seguida. - Oh, parece que nem todos os olhos são meramente estéticos. - Com um sorriso, ele se arrumou em seu assento, pegou um dos frascos e arremessou na direção do rapaz - Essa é a extensão da minha pesquisa, ela não chega nem aos pés daquele veneno, mas isso é apenas um hobbie meu e ultimamente tem sido difícil sair para buscar amostrar com toda essa névoa.

O valor que Batolomeu via em drogas, o zé cobrinha via em venenos. A forma com a qual ele se postava e falava daquele assunto era bem diferente de quando estava tratando dos assuntos relacionados à névoa e a Momochi, por mais importante que pudessem ser, eles não eram a paixão do rapaz. Entretanto, quando abordado com a proposta do pirata, o homem recuou por um momento ao invés de abraçar a ideia imediatamente. Diferente dos seus subordinados, ele não era um idiota e se questionava sobre as intenções daquelas pessoas diante de si. Mesmo que Batolomeu falasse a verdade e pudesse simplesmente trocar conhecimentos com ele, isso ainda não respondia sua pergunta inicial: o que aquela criança estava fazendo no seu escritório? Era óbvio que eles estavam tentando buscar informações, mas não parecia haver uma correlação entre os assuntos que Batolomeu abordava com os de Koichi.

Curioso, ele decidiu recomeçar a conversa de outro ângulo, sem palavras que lhe soassem confusas:

- Meu nome é Nikolai, líder dos Corvos Negros. - Apresentou-se, cansado de ser referido como "orochimaru" - Eu sou o homem de negócios responsável por movimentar o mercado negro dessa ilha, por isso eu normalmente não teria problemas em fazer negócios com vocês. Tráfico ou venda de informação, escravos, itens de tortura e artigos de kairoseki, drogas e venenos, nosso acervo é grande e expansivo, mas a situação atual me impede de não ser cauteloso com estrangeiros... - Após alguns segundos pensando nas palavras que deveria expor, prosseguiu - Uma semana atrás uma mulher me procurou com intenção de me fazer uma proposta absurda, e em questão de algumas horas a névoa começou a assolar essa ilha, prejudicando drasticamente meus negócios... O que eu quero dizer é que, dependendo da proposta que vocês tiverem para mim, eu acredito que ambas as partes possam sair lucrando dessa situação. Sem a necessidade de joguinhos mentais ou palavras difíceis, meu objetivo é simples e não requer esse tipo de truque. Eu não vejo problema em trocar aquele exemplar de veneno por informações que eu possuo a respeito da fórmula, mas é apenas isso que vocês querem? - Completou, cerrando o olhar em direção a Koichi. Mais do que Batolomeu, a presença e os objetivos da Mad Kid eram o que realmente intrigava o rapaz.

O novato do bando ao menos havia servido para quebrar o gelo e criar uma ponte positiva naquela conversa. Ao menos era o que aparentava pelas palavras e gestos que o zé cobrinha expressava. Se ele estava escondendo algo ou não, não havia como saber a princípio.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 2F



Não era possível ver a expressão do ciborgue devido ao capacete estranho que ele usava, mas sua postura enrijeceu ao que escutava as palavras saírem da boca da garota. Ele fixou seu olhar nos olhos de A49, sem desviar a atenção dela ou dos gestos que a mesma fazia. Ele havia entendido o significado daquelas palavras e daquelas ações. Àquela altura era óbvio que aquela garota sabia que ele não era um convidado normal.

- ... Não, eu não gostaria de perder o horário para a festa. - Tenso, o rapaz respondeu movendo sua mão para impedir a ação da garota, agarrando seu braço antes que ela pudesse se apossar do livro - Eu recomendo os da prateleira de cima, eles são mais indicados para o público feminino do que este exemplar que eu peguei por curiosidade...

Com aquela simples demonstração de força, Alyssa perceberia que a força dos dois era bem próxima. Se livrar daquela pegada sem assumir uma postura mais agressiva seria difícil, mas a sorte sorriu para a garota naquele momento. Através do HdO de ambos os agentes, perceberam um rapaz loiro, bem vestido com terno branco adentrando a guest room que ficava do outro lado do corredor. Àquela distância, qualquer barulho descuidado poderia chamar a atenção do rapaz e causar complicações desnecessárias no plano dos dois. Entretanto, aquele mero vislumbre de um terceiro se aproximando fez o ciborgue abaixar a guarda por um momento, permitindo que A49 se apossasse do livro em questão.

O conteúdo do livro era nulo. Folheando o exemplar rapidamente, a garota notou uma imensidão de páginas em branco, mas parou ao que chegou na última página. Fixo à contracapa estava um pequeno dispositivo de formato circular que piscava e emitia um som quase inaudível para pessoas normais, mas não para ela. Sem os conhecimentos de um inventor ou uma explicação do rapaz, não seria capaz de desvendar a função do item, mas poderia pressupor que se tratava de algo sigiloso e importante, pela forma como o ciborgue havia tentado lhe impedir momentos atrás. Ele, por sua vez, mesmo percebendo que já era tarde, prosseguiu:

- Viu? Nada demais. - Com um gesto sutil, ele indicou o que parecia ser um quadro que estava do outro lado da sala. À distância, sem conhecimento da área, era impossível perceber, mas caso se focasse naquela direção A49 poderia perceber o som dos mecanismos de uma câmera se movendo sutilmente na região dos olhos do retrato. - Por que não deixamos isso de lado e conversamos em um lugar mais apropriado? - Sua fala era abafada pelo capacete, mas carregava um certo nível de preocupação.

Apesar de esconder suas feições e ter partes do corpo cobertas por metal, o rapaz não conseguia esconder o nervosismo que estava sentindo naquele momento.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor - Mansão Principal 1B



Ao ver seu plano sendo aprovado por ambas mulheres, Ultred não fez questão de esconder sua felicidade. Após a aprovação de Musa, Eleanora que já parecia a favor, concordou com a proposta e o ricaço fez uma curta reverência seguida de um agradecimento às duas. Ele não fazia a mínima ideia de quem realmente era a sirena, mas era inegável que ela estava se dedicando para contribuir com a discussão, apresentando pontos de vistas que eram muito bem vindos. Além disso, do seu ponto de vista, se aquela Lunar confiava em alguém isso por si só já era prova o suficiente para ele. Depois de muito pensar a respeito, o rapaz estava convencido em sua teoria de que o mastermind era um psicopata tentando provocá-los, mas ainda sim ele reconhecia que havia a possibilidade de estar errado. Esperava que ao menos seu plano pudesse sanar esse tipo de dúvida em pouco tempo.

- Sim, me sigam e eu explico no caminho. - Falou após um gesto, se dirigindo novamente até a escadaria - O interior da mansão é seguro, a névoa não costuma penetrar ambientes fechados, apenas tome cuidado se decidir ir até alguma varanda ou abrir uma janela.

Seguindo o rapaz e adentrando um novo cômodo, o trio agora se encontraria no que parecia se tratar de um grande closet, já iluminado por lâmpadas previamente acesas. Dezenas de compartimentos para roupas, sapatos, chapéus, acessórios e até mesmo maquiagem recheavam o salão. Embora boa parte dos artigos fossem masculinos, provavelmente parte do guarda-roupas de Ultred, havia uma boa parcela de artigos unisex e alguns mais voltados à mulheres.

- Peguem o que mais agradar vocês, é importante se vestir a rigor se não quiserem chamar atenção desnecessária lá em cima. - Explicou, dando liberdade para que olhassem o que havia no closet e escolhessem - A essa hora eu acredito que o inimigo já deva estar entre nós de alguma forma. O sistema de segurança da mansão é altamente avançado, mas a menos que eles façam algo comprometedor é difícil de chegar a uma conclusão definitiva apenas com câmeras e guardas, e qualquer deslize de nossa parte pode acabar colocando o real culpado em alerta. - Prosseguiu, se encaminhando para uma gaveta aleatória do closet e retirando dela o que pareciam ser simples pontos eletrônicos para comunicação - A minha ideia a princípio é dar alguns alvos que chamaram mais a atenção do sistema até agora, para que vocês possam investigá-los mais a fundo com o haki de cada uma. - Após entregar os pontos para as duas, ele virou-se para Eleanora, buscando confirmar uma dúvida - A sua habilidade requer muito foco, certo?

- Sim, quanto mais próximo e melhor eu puder enxergar a pessoa, mais precisas são as informações que eu tenho acesso, mas manter o foco em mais de um alvo ao mesmo tempo pode ser problemático...

- Problemático? Você não estava fazendo isso momentos atrás no porão?

- Não é a minha primeira vez conversando com vocês. Eu já tenho uma linha de base do comportamento e de algumas memórias que vocês possuem, mas quando é uma pessoa que estou analisando pela primeira vez eu preciso estar focada inteiramente nela ou isso pode resultar em informações incorretas ou pouco detalhadas. - Sem se importar, a Lunar enfim expôs os segredos de seu haki ao público, provavelmente por ter convicção de que poderia confiar em quem estava naquela sala

Julgando que suas roupas eram boas o suficiente, Eleanora focou sua atenção na parte de acessórios, buscando alguns brincos com formato de meia lua, novas botas de salto alto e um perfume que não tivesse o cheiro muito forte, mas fosse agradável. Enquanto Musa não se arrumava, Ultred acessava uma espécie de console na lateral direita do closet, aparentemente já buscando por convidados que tinham chamado a atenção do seu sistema de segurança.








/Off



- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] A partir deste turno, tudo o que estiver escrito dessa forma, é uma verdade absoluta e incontestável. A verdade, no entanto, pode possuir mais de um significado ou interpretação, e muitas questões a respeito disso eu não poderei responder caso seja questionado durante o decorrer da ilha. Por hora sugiro apenas seguir o baile normalmente e memorizar quaisquer peças de informações que você for adquirindo.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] sobre o mapa, você já teve acesso às informações públicas detalhadas nos mapas expostos pela mansão. Detalhes do tipo, onde tem câmera x ou y você pode me perguntar pessoalmente, porque eu ando meio sem tempo e criar um mapa com esse nivel de detalhe atrasaria mais outras coisas. Vale ressaltar no entanto que, no que diz respeito a segurança, os mapas públicos não mostram nada, você só sabe o que pôde observar pelo seu caminho da side entry até o bath 1 e o hall principal do 1F.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] pode escolher a skin que quiser pra Musa, desde que seja algo formal não terei problemas em considerar aquilo como parte do closet. Você pode descrever a nova aparência ou linkar uma imagem, o que julgar melhor. Você pode aproveitar o turno para explicar a especialidade do seu haki - que o ultred obviamente não sabe - e sugerir ou acrescentar mais detalhes ao plano, fazer perguntas, o que julgar melhor. Os Npcs opinarão no próximo turno nesse caso, no qual já deverá começar sua investigação.

- Eu deixei o [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] postar até muito mais tarde, mas como ele não postou nada mesmo assim, foi pulado sem progressão de história por motivos de estar solo e ser menos trabalho para mim. Ainda sim, o turno de exposição a névoa foi considerado.

- Prazo de 48 horas, como sempre. Atrasei o turno da minha própria ilha e me esforcei para soltar essa mestrag mais rápido, rejoice.
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos