Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais!
Bem vindo ao maior fórum de animes de Brasil & Portugal!

Não deixe de registrar sua conta para poder participar do fórum! Leia nossa POLÍTICA DE PRIVACIDADE e configure suas opções de privacidade: https://www.forumnsanimes.com/privacy (ao acessar nosso site, você aceita nossas políticas de privacidade)

Poste 5 mensagens no fórum para ativar o seu primeiro rank e começar sua jornada! Aqui, você irá fazer amigos, participar de eventos, subir de rank e até ganhar prêmios!

Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais!
Bem vindo ao maior fórum de animes de Brasil & Portugal!

Não deixe de registrar sua conta para poder participar do fórum! Leia nossa POLÍTICA DE PRIVACIDADE e configure suas opções de privacidade: https://www.forumnsanimes.com/privacy (ao acessar nosso site, você aceita nossas políticas de privacidade)

Poste 5 mensagens no fórum para ativar o seu primeiro rank e começar sua jornada! Aqui, você irá fazer amigos, participar de eventos, subir de rank e até ganhar prêmios!

Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais!
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Fórum NS - Discussões sobre animes, mangás e mais! Entrar

[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

+5
Sesshou
Fembotaura
Yanhua
Nie
Father
9 participantes

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]




Vendo uma aparente satisfação com minhas falas, aceno com a cabeça para baixo em afirmação, com um semblante totalmente neutro. Após minha senpai falar da possibilidade da conexão da névoa com as pragas, continuo acenando positivamente. Eram afirmações integralmente coerentes com os objetivos da organização e as ordens delegadas a mim, logo, não há motivos para questionamentos.

Juntas, saímos do elevador. Vejo minha senpai colocando sua máscara antes de sair, e acompanho o gesto. Apesar da inexistência de ordens expressas, posso extraí-las das ordens maiores, uma vez que ao ser afetada pela névoa, dificilmente conseguirei concluir a missão, e me foi dada a permissão de fazer tudo que julgar necessário para lograr êxito na operação. Numa espécie de analogia in bonam partem, visto minha máscara, acompanhando-a em passos igualmente largos.

Consegui ver de longe diversas luzes. São luzes inofensivas? Ou sofisticados dispositivos de segurança? Desconheço se essa pergunta se passaria na mente de um civil, mas é parte inerente ao meu Modus Operandi. Cerro meu punho, amenizando a velocidade dos meus batimentos cardíacos e expirando uma quantidade irregular de ar. Aquela máscara sufocante prejudicava minha cognição, e minhas roupas dificultavam de forma igual. De certa forma, sinto saudades das minhas versáteis roupas orientais.

Aquela tempestade de pensamentos inócuos, no entanto, logo foi interrompida pela fala da minha superior. Sem hesitar, entrego minha espada, olhando para seu delicado adorno em formato de borboleta. Minha imaginação nesse instante flui, e era quase como se eu conseguisse a ver sair da espada e voar livre pelos céus. Trajando estas vestes sufocantes e nesse ambiente inóspito, apenas queria, mesmo que por alguns instantes, ser como ela. Ainda mais opressora que minhas vestes, ou até mesmo que este ambiente caótico, a sensação de Fernweh me consome da cabeça aos pés.

Aquela série de pensamentos conflituosos numa fração de segundos entre o ato de entregar minha espada e a fala da Nathaly é novamente interrompida por algo externo: seu toque na superfície de Kairoseki da minha arma. Numa espécie de lampejo intelectual, um esclarecimento, percebo a natureza dos cubos imateriais que captaram minha atenção. Todavia, ter-se-ia pouco tempo para refletir sobre aquilo, com as falas do guarda que sugam, quase que inteiramente, minha atenção.

Entrego minha identidade sem hesitar. Era quase como se o nome Alyssa fosse acoplado ao meu ser, numa identificação quase que instantânea, por motivos além da minha compreensão. No entanto, sem tempo para pensar sobre isso, prossigo:

— Alyssa. Especialista no extermínio de pragas.

Falo sem hesitar, como se fosse alguma espécie de verdade absoluta. Aquele comportamento, por razões que desconheço, contrastou totalmente com minha conduta típica. Ademais, como se praxe, por baixo da máscara, começo a pincelar os arredores com meus olhos, buscando tudo que auxilie na operação, sobretudo acerca da segurança.



Última edição por Yanhua em 10/4/2023, 10:20, editado 1 vez(es)

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
Meu pedido foi na intenção de entender melhor os filhos da lua, como eles agiam, onde vivem, do que se alimentam e o cozinheiro pareceu entender isso muito bem, era quase possível ver sua alma transcendendo para um plano espiritual, tamanho era o seu empenho com esse prato.

- Se todos na spades levassem seu trabalho a sério como esse homem, já estaríamos no controle do governo mundial - Falei enquanto observava a dedicação do cozinheiro. Uma das melhores formas de se conhecer uma cultura é através de sua alimentação, isso posto, espero que o alimento me ajude em alguma coisa aqui.

Posso até ter entendido errado, mas se não me engano, Kobayashi queria ver o órgão sexual da mulher, quer dizer, se ela for mulher mesmo. Acho que todo esse assunto de injeções aplicadas em locais íntimos deixou ele meio biruta das ideias, por sorte, Eva não entendeu direito a pergunta e apenas mostrou um pau para o caçador de recompensas, menos mal.

- Ela parecia bem cansada e sem paciência quando a vimos - Falei sobre o estado em que a sensei se encontrava, melhor não entrar em detalhe sobre a picada da injeção que Koba levou.

Meu prato era o mais diferente de todos ali na mesa, o gosto dos filhos da lua é bem exótico e variado. Só de olhar isso aqui da pra notar que a cultura desse povo está fortemente ligada a segunda lua da ilha, não sei nada sobre ela, mas com certeza deve ter um grande mistério ao seu redor, não vou negar, acabei ficando empolgado com a possibilidade de ir até esse lugar em busca de novas aventuras.

Não tardou muito para um mink rato chegar até nossa mesa, ele se apresentou e era um dos figurões da spades na ilha, o atual comandante dessa base - Esse ai deve ter historia para contar - Pensei em quanto notava o dialogo dele com Eva.

- Isso mesmo, me chamo Kamui e acabei vindo nessa missão junto do ás de ouro e do representante de classe, Kobayashi. Prazer em te conhecer - Falei para o homem rato, sendo um mink, me sinto mais a vontade de ficar em sua presença, sempre é estranho me ver em ambientes só com humanos ao meu redor, é bom ter um furry para conversar de vez em quando.

- Eu prefiro a explicação mais detalhada por favor... Leo vai em outra missão?... Se possível, eu gostaria de saber sobre a relação dos nativos da ilha com a segunda lua, de onde ela veio? - Aproveitando a deixa do meu almoço, nada melhor que perguntar a um comandante sobre essa tal segunda lua.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

— Ok, Lin-dono. Falarei com Sephie, muito obrigado — retribuiria a reverência se forma mais leve, despedindo-se.

A visão seguinte à ala psiquiátrica não lhe surpreendeu, porém. Era comum que mentes inquietas resultassem em ambientes bagunçados. Afinal, é difícil ficar pensando em organização quando se tem muitas ideias a considerar. Seu laboratório, não fosse pela digitalização quase que completa do processo, provavelmente também seria daquele jeito. Inclusive, as suas IAs haviam sido criadas para secretariar justo a parte organizacional. Não queria ter que gastar energia para ficar pensando em coisas triviais como a ordenação de documentos físicos. Para tanto, Dawn e Tesserato estavam encarregados de catalogar, armazenar e, quando requisitado, apresentar a informação ao caçador.

Não estava com nada em específico na cabeça quando a cumprimentou. Apenas buscava manter uma expressão mais séria para interrogá-la sobre um assunto que achava muito sério. Inclusive, considerando o contexto um pouco desconfortável, ficou confuso quanto a animação exibida por Sephie. A chegada do pedido de autógrafo, porém, conseguiu quebrar Leonard de várias maneiras. Não só porque toda aquela animação havia sido explicada com muita facilidade, mas também porque nunca passara por nada do tipo. Quer dizer, alguns dos subordinados da S.R.D.I. talvez o tratassem com certa admiração ou respeito, como se fosse algum tipo de mestre/professor. Às vezes, as pessoas ficavam impressionados com seus inventos, mas resumia-se a isso. A única coisa que sua fama havia lhe trazido eram problemas e uma recompensa por sua cabeça. É, ser famoso no ancapstão não era fácil.

— Huh… — murmuraria inicialmente, ainda meio embasbacado com a situação — Claro… Seria um… Prazer — não querendo ficar em silêncio, logo completaria, ainda meio confuso quanto a como reagir a uma situação como aquela.

Enquanto ela parecia formular uma resposta, um tanto nervosa com o encontro — que para Leonard era absolutamente trivial —, repousou o capacete sobre uma das mesas e buscou por uma caneta. Ademais, visou parecer o mais neutro possível naquela situação. Não queria pressioná-la de qualquer forma possível, já que estava visivelmente cansada com toda aquela situação. Leonard não era do tipo que pressionava quem demonstrava trabalho e resultados. Até porque sabia que pressão geralmente reduzia a qualidade do trabalho.

Enquanto ouvia sua resposta, caprichou o máximo possível na caligrafia. Ao que terminou, manteve-se segurando a caneta e a xícara, ouvindo atentamente ao que a médica tinha a dizer. Sua resposta foi tranquilizadora e preocupante de algumas formas. Tranquilizadora porque revelava que a parte significante daqueles indivíduos — ou seja, todos que não eram marines fedidos — eram pacientes. Mas, preocupante porque isso significava que a névoa podia sim ter efeitos mais nocivos ao corpo humano, deixando seus alvos em aparentes estados de psicose. E, se não estava enganado, alterações neurofisiológicas como aquelas poderiam até mesmo deixar sequelas permanentes.

— Entendo. As coisas realmente parecem difíceis por aqui. Deve ter ficado muito ocupada esses dias — cerraria levemente os olhos, buscando mostrar um pouco de empatia, talvez — Aqui está — prosseguiria, entregando a caneta e a caneca assinada com seu nome diretamente a Sephie.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

— Sobre a névoa, se puder me passar uma lista do que aprendeu sobre a doença, os sintomas, o tratamento até agora, seria de grande ajuda — calma e pensativamente, levaria a mão ao queixo, tentando formular os pedidos. — Bom, logo que pisei nessa ilha, meus equipamentos detectaram algo de errado com a névoa. Aparentemente, nem de água ela é constituída — elevaria as sobrancelhas com expressão de preocupação. — Imagino que você já deva tê-la analisado diretamente, mas acabei também coletando alguns dados por precaução, sabe? — prosseguiria, elevando uma das mãos para chamar o Tesserato para perto. — Fiz algumas análises químicas com minha armadura e algumas análises físicas com o Tesserato. No entanto, como não possuo perícia médica na prática, não pude opinar muito sobre as moléculas — dando de ombros, buscaria também seu capacete. — Boa parte dessas informações vocês já devem ter aqui, mas quem sabe não acabamos esbarrando com algum fenômeno novo que possa ajudar? — colocaria o capacete de volta, operando-o para pegar todos os dados coletados. Faria o mesmo com o cubo.

Digitando no ar com os dedos, para que os sensores neurais da armadura captassem as intenções e as traduzissem em comandos, tentaria encontrar uma forma de repassar os dados da armadura para o Tesserato. Caso concluísse a junção dos dados com sucesso, através do Eletromagnetic Transducer do cubo, tentaria fornecer todos os dados coletados aos computadores de Sephie.

— Por mais que eu realmente apreciasse discutir mais sobre o Fator de Linhagem com a senhorita, temo que não teremos tempo para tal — em tom de lástima, prosseguiria durante os processos. — Além das conclusões que já tiver tirado, também gostaria de saber se alguns dos resultados que consegui poderiam ser úteis. Quer dizer, encontrei algumas substâncias no ar cujas moléculas orgânicas você talvez conheça… — pausando momentaneamente, observaria os arredores pensativamente. — Ah, sim. Também precisarei de dispositivos de comunicação para a próxima missão… Ou materiais que me permitam criá-los. Basicamente, preciso de algo que tenha alcance suficiente para manter os integrantes da superfície conectados com os integrantes que estiverem nos túneis subterrâneos dos filhos da lua e, se possível, com quem ficar na base — finalizaria, esperando calmamente para que ela apontasse onde poderia encontrar tais coisas.

Se tudo saísse como o esperado, Leonard poderia coletar os materiais e começar a construir os itens. Seria mais vantajoso se todos os elementos relevantes tivessem um comunicador do tipo. Por isso, avaliaria criar pontos para Kobayashi, Kamui, Lin, Eva, Sephie e para si mesmo. Afinal, não poderia utilizar a armadura na festa. Buscaria construir algo que fosse pequeno o suficiente para caber na orelha. Desejando que também captasse o som emitido pelas cordas vocais através dos ossos do crânio — uma função não tão incomum assim —, queria criar um comunicador que pudesse ser usado sem ser notado por terceiros. Assim, como em qualquer filme de ação, poderia falar com seus companheiros sem levantar suspeitas ou ter que sacar um celular ou dispositivos do gênero.

Caso concluísse as tarefas e coletasse as informações passadas por Sephie sem problemas, seguiria para o refeitório. Não antes de entregar um exemplar do comunicador para Sephie, claro. Lá, também trataria de entregar um comunicador para cada integrante do grupo. Então, considerando sua situação nutricional, enfim buscaria algo para comer. Tinha que ser rápido se quisessem seguir para a missão logo.





Informação Útil :

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Sendo respondida de forma positiva por Michaela, deixaria meus sentimentos dominarem meu corpo, ficando completamente sem reação para com a demonstração de afeto dela; enfim, corada e com a temperatura corporal extremamente elevada pelo excesso de emoções, assim seguiria com Michaela, satisfeita com seu amor e aniquilando quaisquer inseguranças que vieram a me afligir instantes atrás.

Chegando na cidade desejada, me apresentando, observando Michaela se apresentar e a explicação de Nadine, tentaria conter meus sentimentos e devaneios amorosos por ora. Tanto para não atrapalhar o andamento da missão quanto não expressar para desconhecidos, e, principalmente, humanos. — Eu sou uma seguidora dos bons costumes doutrinada no caminho da Família Tradicional Brasileira. Porém, contudo, entretanto, todavia e não obstante, já tornei-me uma criminosa. Aos olhos dos humanos imundos do Governo Mundial, obviamente. E também porque essas ilusões já estão deveras incomodante, sejamos francas. — Balbuciaria, mostrando meu interesse em resolver o problema do contato com a névoa o mais rápido possível, algo que deve ser compartilhado por Michaela. Afinal, temos o mesmo mindset. Ambos somos extremamente degeneradas e desconstruídas em nossa forma de pensar e agir.

Enfim, com a saída temporária de Nadine e meu discernimento acerca de ainda poder detectá-la através do dispositivo revolucionário, tenho agora um objetivo a cumprir. Admiraria a postura de Michaela em não desativar seu Haki da Observação, e, — considerando que ela me contou o que encontrou —, montaria um plano de ação para conseguir obter nossas máscaras, utilizando como base as informações obtidas pela minha companheira.

— Dois rapazes, é? Isso me lembra da vez em que eu vi dois estudantes do Senai apanhando de um grupo de sete pessoas, aí resolvi ajudar. Resultado: Aqueles otários não aguentaram contra nós oito. — Com um dedo no queixo e total inocência, murmuraria para minha esposa, obviamente me referindo aos valentões cujo qual ela detectara. — Ah, e vamos ignorar o olhos vermelhos. Ele não existe. O narrador da história só colocou pra gente ficar preocupada com ele e pensar por mais tempo. Consequentemente inalar mais dessa névoa. — Faria uma pausa, me referindo aos mesmos olhos vermelhos do "stalker" de antes que havia sumido subitamente na floresta, simplesmente cagando pra "existência" dele.

— Vamos ajudar os senhores de idade. Sua sogra Kamille III sempre me dizia que é um ato nobre ajudar os mais velhos. — Tomaria uma decisão, batendo o punho direito no esquerdo, determinada. — Use sua Akuma no Mi para prendê-los com as plantas, e, se necessário, pressione até quebrar todos seus ossos, que já devem estar só o farelo. Eu farei a minha parte também. Seja carismática, você é boa nisso. Pode dar um sinal caso queira. — Elucidaria o plano. Caso a reação de Michaela fosse de surpresa ou coisa do tipo: — Que foi? Estão no fim da vida. Além do mais, são HUMANOS. Ninguém vai se importar com eles, né? — Indagaria com completa inocência. Talvez o tempo de convivência com Michaela acabou me tornando levemente sádica igual a ela. Ou talvez eu sempre fui assim, só bati a cabeça, esqueci tudo e agora estou recobrando as memórias? Nah, conspiração demais.

Enfim, ao passo em que ela concordasse, e eu duvido que o Mestre faça ela recusar pois vai anular meu turno inteiro, buscaria colocar o meu plano não tão elaborado assim em prática. Com Michaela, iria atrás do casal de idosos, e me ofereceria para ajudá-los a carregar as compras. Com minha força, talvez não seja problema carregar, a não ser que quem vos mestra queira sacanear. Tentaria manter meu sorriso bobo e carismático o tempo todo. Quando encontrasse uma abertura, chegasse num local sem muito movimento, no sinal de Michaela; enfim, você entendeu, né? Continuando, tentaria golpeá-los com força seja com as embalagens das compras e / ou meu próprio corpo — através do Ablenkung e derrubá-los mas sem atingir as suas máscaras e sem deixar o dispositivo revolucionário cair, danificar ou coisa do tipo. Talvez os mate no processo, mas tanto faz, são humanos. Espero que minha esposazinha me ajude.

Caso conseguisse com êxito neutralizá-los sem chamar atenção de nada ou ninguém e adquirir seus acessórios faciais, não hesitaria em tentar colocá-las desde já. Após, iria em busca de Nadine junto à Michaela, utilizando o dispositivo revolucionário para localizá-la. Por fim, caso os velhos sejam só ilusões, eu vou ficar muito puto. Aqui quem vos fala é ninguém menos que aquele que controla essa sapatão aqui. Inclusive, ela também vai ficar com raiva. Talvez saia pra dar umas porradas no Mestre e depois volte pra Ithil'thol.

Spoiler :

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Explorando as ruínas, o pirata pode perceber o ar mais leve no local, o que fazia o poder respirar bem mais facilmente. Bartolomeu ficaria aliviado em poder respirar mais facilmente, no entanto ele ainda podia sentir os mesmos efeitos que sentia anteriormente, tendo certa dificuldade para caminhar pelo local que estava um breu. Para complicar ainda mais a vida do protagonista, o chão parecia estar coberto por gelo, o que dificultaria ainda mais a locomoção pelo local. O pirata apoiando-se nas coisas conseguiria prosseguir.

Depois de certo tempo andando pelas ruínas sem conseguir escutar nada com sua herança, seus olhos começariam a se adaptar ao local e o pirata poderia ver um grande salão e um altar. Bartolomeu imaginava que tipo de raças antigas passaram por ali, e em seguida se aproximaria do altar. Perto do altar poderia ver uma famosa frase escrita numa pedra: "Quando a última gota de sangue nativo for derramada, a lua cairá sobre o mundo, trazendo a completa destruição." O protagonista imaginava o que aquilo podia significar, quando o último nativo morresse significaria o fim da ilha? Ou nativos guardavam com eles? O pirata poderia então também observar um painel com botões e uma tabela, que deduzia que fosse uma espécie de senha para alguma coisa.

Antes de tentar colocar qualquer combinação de números ali o pirata observaria algumas  pinturas na parede, as pinturas contavam uma história que Bartolomeu suponha ser a de Ithil'thol diante das informações que a história contava. As pinturas contavam desde a ascensão de Ultred, sobre como a sua fama chegou até o governo mundial, sobre o empate entre os nativos e os marinheiros, pelo fim da história não haviam mais filhos da lua. E a história aparentava terminar com a marinha indo rumo a cidade da lua. Bartolomeu lembraria da famosa frase : "Quando a última gota de sangue nativo for derramada, a lua cairá sobre o mundo, trazendo a completa destruição. " " - Se a última de sangue nativo for derramada, haverá destruição... Se isso realmente for verdade, significa que eles ainda devem estar vivos, mas por que eles sumiram da história? Imagino que como nativos eles devem temer e seguir essa frase como ninguém, talvez esse seja o motivo de terem feito um pacto de não agressão com os marinheiros, devem temer a profecia. "   - O pirata tentava analisar a situação. " - Acredito que a senha seja resposta do por que os filhos da lua sumiram da história, mas ainda não consigo pensar em uma razão específica. Bem, irei tentar algumas senhas obvias antes de explorar mais o local em busca de mais informações. " - Terminaria de organizar seus pensamentos antes de seguir em frente.

Bartolomeu tentaria digitar algumas combinações de números antes de explorar mais o local, seriam eles: Lua(76 117 97), sangue (115 97 110 103 117 101) e "Quando a última gota de sangue nativo for derramada, a lua cairá sobre o mundo, trazendo a completa destruição." ( Considere que eu coloquei todos os números da frase aqui :D) . Ele julgava que essas tentativas eram as mais óbvias e que deveria tentar, afinal tudo girava em volta da profecia, da lua e de sangue. Após checar se algo acontecia depois de terminar de colocar uma senha, tentaria outra caso nada acontecesse, faria isso até terminar as 3 tentativas. Em seguida caso não obtivesse sucesso, o pirata com sua eco-localização tentaria se movimentar pelo templo e procurar mais informações que pudessem ser úteis para ele. Caso fosse alvejado por qualquer coisa, usaria seu escudo para se defender.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
8º Turno
Período estimado: Noturno
Temperatura estimada em 16º com presença de ventos



Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Cidade da Lua - Base Subterrânea



Mesmo com parte do seu rosto coberto pela máscara que usava, a expressão que Sephie fez ao receber o autógrafo de seu ídolo era nitidamente reluzente, como se fosse uma criança que tinha acabado de ganhar um dos presentes que ela mais desejava. Não apenas isso, mas a importância e sutileza com o qual Leonard tratava do cansaço e do trabalho duro que a médica vinha fazendo na última semana era o suficiente para fazê-la sentir que todo seu esforço não foi em vão. Mesmo que sua pesquisa ainda não estivesse completa, aquilo talvez fosse o que Sephie mais precisava ouvir para seguir em frente. Eva e os outros, por não saberem bem como lidar com a mulher nesses períodos, preferiam deixá-la a sós, mas ela não era alguém tão impiedosa quanto tinha dado a entender mais cedo.

Recebendo sua xicara do às, a pesquisadora a colocaria no único canto limpo e seguro que havia livre em sua mesa. Em seguida, ouvindo ao resto do discurso de Leonard, ela se moveria até uma das gavetas de onde recuperaria um pequeno papel que continha a lista de sintomas e seus possíveis agravantes. Aquilo, como ela mesma reafirmaria, se tratava apenas do que Sephie e os Spades tinham conhecimento até agora, podendo existir outras possíveis complicações que ainda não se mostraram nos pacientes que ela estudava.

Efeitos Descobertos :


- O tratamento ainda está num estágio muito embrionário. - Responderia seriamente, sem parecer triste pelo pouco progresso em uma semana. Ela tinha feito tudo ao seu alcance afinal, não achava que deveria sentir vergonha por progredir lentamente em algo que ninguém ainda havia descoberto uma cura ou tratamento - Eu consigo tratar da névoa se o paciente ainda não apresentar sintomas, mas isso se torna impossível uma vez que ela comece a se espalhar muito pelos pulmões e pelo sangue. Todas as curas que eu tentei criar até agora serviram apenas para mitigar temporariamente alguns sintomas básicos, e elas se mostraram totalmente inúteis contra as alucinações.

Ao que terminasse de explicar, a mulher se voltaria às descobertas de Leonard. Embora fosse verdade que ela já tinha analisado quantias absurdas daquele "gás", Sephie também acreditava que faltavam coisas. Enquanto recebia os dados, ela explicava que tinha sido proibida de deixar a base por ser a médica e inventora mais competente que os Spades possuíam em Ithil'thol. Lin julgou que deixá-la exposta a névoa seria muito arriscado, apesar de sua notável resistência. Se a médica fosse a insanidade como seus pacientes ou se cometessem um deslize e fossem descobertos pela marinha durante uma pesquisa de campo as consequências seriam imediatas e colossais. Não era exagero dizer que o rato acreditava que a pesquisa de Sephie era vital para o sucesso da missão.

Talvez essa preocupação enorme fosse o que levava ela a usar máscara naquele ambiente controlado.

- Vou precisar de algum tempo para analisar isso tudo, mas... - Disse, passando velozmente os olhos pelos dados que seu computador ia recebendo - Acredito que isso pode ser o que precisávamos. Essas moléculas apresentam resquícios de hibridez... Um humano com um oni?

Com aquela simples descoberta, a teoria de que o responsável tinha acesso a uma akuma no mi mitológica ganhava mais força. A forma como aquela pista parecia se mesclar com o resto da composição da névoa dava a entender que não se tratava de algum tipo de resquício natural de alguém que havia passado pela área onde Leonard tinha conseguido os dados. Sequer haviam indícios de pegadas ou qualquer atividade de um ser vivo próximo a praia. Para a pesquisadora, aquilo indicava que o motivo dela ainda não tido acesso àqueles dados se dava pela demora que ela tinha para acessar as amostras que lhe davam para estudar. Depois de um tempo, a molécula simplesmente desapareceria ou se juntaria com outras substância da névoa para formar algo novo.

- Aqui. - Depois de uma rápida sequência de comandos no computador, a mulher buscou no banco de dados da Spades por alguém notável que pudesse coincidir com aquela amostra. Para a sorte do às, Sephie era especialista em híbridos e ela já conhecia a pessoa em questão - Era uma ótima comandante, eu servia ela antes de ser despachada para o time do rato, mas...

Caso se aproximasse, o às veria a imagem de uma garota que possuía o codenome "Dusk". Royal Spades, 21 anos, híbrida de um humano com um oni mas sem informações quanto a uma possível akuma no mi. Lutava com uma espada-pincel capaz de gerar um tipo especial de tinta manipulável. Morta durante o evento de histeria em massa causada na base de Gianect Island.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Full

Sem uma conclusão simples a respeito do assunto, a mulher se voltaria para o que era mais importante do que teorizar o que aquela informação poderia significar. No fundo, Sephie acreditava que o às de ouros seria capaz de encontrar a resposta facilmente. Enquanto se aprofundava nos dados recém adquiridos, ela indicava com a mão uma porta escondida por um monte de papéis e tralha, no fundo da sala. Um pequeno depósito com peças sobressalentes que Leonard poderia usar para construir os pontos. Guardados em pequenos cubiculos posicionados em prateleiras, haviam vários tipos diferentes de fios, peças de metal de diversos tamanhos, pequenos parafusos e alguns micro-chips. Em uma mesinha próxima, diversas ferramentas que poderiam ser usadas no processo de craft.

Entretanto, devido a base de Ithil'thol ainda estar em desenvolvimento, a quantidade e a qualidade dos materiais deixava um pouco a desejar. Dessa forma, só poderia construir o suficiente para 4 pessoas usarem.


[...]


- Sem paciência? - Eva questionaria a fala de Kamui com uma interrogação visível sobre sua cabeça. Depois de escutar o que ele e Kobayashi tinham a dizer, a mulher não poderia deixar de conter uma leve risada - Entendo... Mas não se enganem, se ela realmente estivesse sem paciência as coisas seriam bem diferentes. - Se fosse o caso, talvez aquela injeção que assombrava a mente fértil do representante de classe deixasse de ser algo que ele apenas podia imaginar e temer instintivamente.

Conhecendo a médica a mais tempo e julgando pelo que havia ouvido dos agentes, a habitante do céu concluía que aquele era humor padrão para Sephie, sendo seu bom humor o que ela demonstrava ao às de ouros naquele exato momento. Isso, claro, do ponto de vista de Eva, que ainda não entendia perfeitamente a companheira.

- Hmm, vamos com um meio termo então. - Não incomodado pela divergência de opiniões entre os agentes, Lin explicaria do jeito que julgava melhor - Todos nós iremos nos infiltrar na mansão de Ultred, um importante membro da sociedade dessa ilha. Ele estará dando uma festa hoje, e nosso dever é aproveitar essa oportunidade para investigar o casarão em busca de pistas sobre a Segunda Lua, os Filhos da Lua e qualquer possível informação que ele tenha guardada sobre as riquezas e artefatos escondidos nesta ilha. Eu e Leonard iremos pela porta da frente, enquanto vocês três irão por uma passagem secreta do subterrâneo. Isso é para cobrir uma área maior e investigar mais partes sem levantar tanta atenção para todos nós de uma vez. - Então, como se quisesse mastigar mais aquelas informações para que ficasse mais fácil do delinquente digerir, ele traduziria resumidamente o seguinte no vocabulário de Kobayashi - Pense nisso como uma excursão escolar com uma competição onde ganha o time que encontrar mais tesouros escondidos sem ser descoberto pelos monitores. - O próprio idoso não parecia ter muita certeza do que havia dito, ele já havia passado da sua fase escolar há muito tempo e provavelmente não lembrava muito dos eventos escolares, mas aquilo soava correto para ele, até certo ponto. Na pior das hipóteses, ele contaria com Eva para guiar os dois.

Os objetivos eram os mesmos, mas os meios seriam diferentes. Iriam separados buscar pelas mesmas coisas. Chamar ou não a atenção de Ultred poderia parecer causa perdida pela fama de Kobayashi, mas isso não era importante para que eles fizessem seu papel. Claro, as coisas provavelmente seriam mais fáceis para aquele grupo se não chamassem a atenção.

Lin aproveitava sua refeição enquanto ouvia às últimas perguntas de Kamui. Com um sorriso sereno, ele pensava em como devia responder algo assim. Estavam na ilha há pouco tempo e mesmo a marinha que se acomodou em Ithil'thol há anos ainda não havia desvendado aqueles mistérios. Os Filhos da Lua e suas criações eram o maior mistério da ilha, e todos anseiam pelas respostas que não podiam ser vistas num horizonte próximo.

- Ninguém sabe de onde ela veio ou o que ela guarda. Os Filhos da Lua vivem escondidos e raramente são vistos em público, é impossível dizer com certeza o que ela significa para eles, mas creio que sua importância seja óbvia. A segunda Lua é o que impede o Governo Mundial de agir mais agressivamente contra eles, e enquanto ela estiver de pé eles terão um porto seguro.

Alguns minutos depois, a nova porção de arroz seria entregue a Kobayashi. Nesse momento, poderiam ver Leonard adentrando o refeitório sem seu capacete no rosto. Ainda era possível reconhecê-lo pelo resto da armadura que vestia e sua aura imponente. Ao notar sua aproximação, Lin faria gesto para que se aproximasse, mantendo o cozinheiro por perto para que ele também pudesse fazer o pedido que quisesse.

- Considerações finais? - Questionaria, perguntando-se havia algo que ainda precisava ser ressaltado. Em silêncio, Eva apontaria para um dos doces de Kamui e pediria para que o cozinheiro trouxesse o mesmo para ela. Deveria aproveitar a situação, já que também estava presa naquela situação.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua




Com Deus sorrindo para o pirata, Batolomeu é capaz de inserir a sequência de comandos correta numa única tentativa de sorte e raciocínio simples. Um enigma criado para proteger uma relíquia do passado dos Filhos da Lua que construíram aquelas ruinas, onde números eram usados para convir letras através do mecanismo de teclas. O contador com um 0 e o mural com as histórias referenciavam a ausência de Filhos da Lua remanescentes no planeta. Assim como a frase mesmo dizia, a lua cairia num sentido figurativo, com a palavra sendo isolada do resto da frase, e no sentido literal, com o mural onde foi desenhada a Segunda Lua ia descendo automaticamente, revelando uma sala secreta.  

O novo cômodo não revelava nada além de murais com uma escrita codificada que o rapaz era incapaz de decifrar, e um altar com uma pequena caixa que continha o tesouro do lugar. Uma das especialidades dos Filhos da Lua, frascos que continham o que o médico poderia facilmente identificar como veneno.

Possível Drop :


Ao que deixasse a sala secreta Batolomeu se depararia com o cão de Koichi e os dois tritões, Kraven e Noah. Os tritões estavam banhados em sangue de cabeça aos pés e usavam máscaras nos rostos, além de alguns espólios comestíveis e umas bolsas com ouro. Não era necessário ser frio e calculista para entender o que aquilo significava: Koichi os chamavam, e o cachorro possuía habilidades suficientes para guiar a todos pela névoa.


[...]


- C-convencer o mestre?! - Com a expressão de alguém esforçando-se para conter sua risada, Momochi se limitou a dizer apenas isso e não contrariar o jovem iludido. Independente do que acontecesse lá dentro, o shinobi sabia que seria algo hilário que valeria a pena ser assistido, era inegável o quanto segui-lo lhe entretinha.

Desfazendo seu mini-portal para o bem de seu disfarce, despediu-se do fedor de sangue que a outra dimensão proporcionava. No meio de sua descida, Koichi começaria a sentir uma dificuldade enorme para manter a concentração em sua técnica. Há poucos centímetros do chão, as almas que sustentavam Momochi e Shinguji desapareceram abruptamente, sem sinal de retorno não importava o quanto o garoto tentasse se focar. Nenhum dano havia sido recebido e por se tratar de uma distância tão pequena do chão, Zabuza acreditou que aquilo era proposital e não deu atenção à forma como o genjutsu do bijuu começava a consumir o pirata.

Seguindo com seu plano inicial, livrou-se da pistola do pinguim e sujou-se com sangue (antes de ter fechado o portal) e lama da floresta, fazendo um cosplay perfeito de Bear Grills no meio de um embate contra a mãe natureza. Entretanto o palco da vez eram ruinas que deixariam o Indiana com inveja. Um complexo de várias construções com diversos tamanhos, desenhos e inscritos que a Mad Kid só poderia imaginar o significado. Todavia não pareciam existir itens de valor que não fossem históricos, ao menos por perto. Sem indícios de kairoseki ou outros metais, sem sinal de joias ou itens de uma civilização antiga, apenas ruinas e estátuas que remetiam a um passado distante.

Sendo guiado próximo de Momochi, o ninja fingia restringi-lo com força enquanto continuava a carregar os corpos de algumas pessoas desacordadas. Graças à boa ação do misericordioso pirata, os corpos não foram arrastados pela floresta e estavam apenas sujos e com alguns hematomas leves e difíceis de perceber. Depois de passar por um longo corredor inicial, os dois entrariam a direita e parariam em um longo salão oval com diversas tochas acesas. Ao que dessem as caras ali, não demoraria nem 2 segundos para que alguém os abordasse:

- Já está de volta, Momochi? - Um guarda, adulto com roupas casuais surradas e barba por fazer, surgia de repente das sombras. Ele portava long sword e um escudo, mas não se postava ofensivamente contra o companheiro de vila - Onde está o Elias?

- Ah... - Inventando algo no calor do momento, o retardado ninja se esforçava para não exibir traços de sua mentira e insegurança - ...Ele teve alguns problemas com a máscara e foi pego por um genjutsu pouco antes de chegarmos, acabei perdendo ele de vista.

- Você o deixou para trás? - Surpreso e exibindo leves traços de medo, o guarda recuou, receoso - ... O boss não vai gostar disso.

- E-ei, se eu não o deixasse para trás acabaria me perdendo na floresta que nem ele!

- Não sei se ele vai ligar pra isso... - Finalmente voltando sua atenção para os espólios de caça, o homem comentaria encarando Koichi que era o único de pé - Apenas três?

- Não se engane, Toroi! - Com um sorriso no rosto, Zabuza tentava demonstrar confiança e orgulho pelo que tinha obtido - Este é o filho de um tenryuubito que eu encontrei desembarcando na praia e os outros dois são genuínos filhos da lua!

- Elias tinha comentado que encontrou um vilarejo de Filhos da Lua e você só conseguiu 2? Acho que o boss não vai se importar muito se ele realmente for o filho de um tenryuubito, mas o que te fez acreditar que ele realmente é um?

Com aquilo, Koichi veria que Momochi estava começando a soar frio. Ele não parecia ter ideia do que dizer para suportar aquele disfarce e discretamente olhava para o garoto em busca de alguma resposta que pudesse satisfazer Toroi, o guarda.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor



Sem demora as duas agentes eram revistadas pela segurança da mansão principal. Os casarões ao redor também tinham convidados e pareciam bem populados, mas a principal atração certamente era o casarão central que Nath havia indicado. Enquanto as outras construções contavam com 3 guardas na entrada, a mansão principal tinha o dobro de prontidão e atendia duas pessoas ao mesmo tempo para agilizar a fila colossal que havia se formado. A partir da entrada era possível perceber robôs do tamanho da mão de um adulto, com câmeras de segurança acopladas a suas cabeças, tanto dentro quanto fora das mansões. Apesar da porta abrindo e fechando sempre que alguém adentrava uma casa, a névoa realmente parecia inexistente no interior.

O segurança repetidamente desviava a olhar para a identidade e o rosto de Alyssa, alternando entre os dois enquanto um segundo homem apalpava a garota em busca de coisas escondidas e o terceiro a via de longe com um dispositivo em formato de pistola cuja função era detector metais e kairoseki. Eles analisavam a postura e a forma como A49 reagia a tudo. Desde àquela simples questão até o descobrimento do Den Den Mushi bebê, o qual não deram muita importância e foi rapidamente devolvido após checagem. Aquelas mesmas ações eram repetidas logo ao lado, com Nathnaught respondendo de forma similar.

Depois de cravados 2 minutos de inspeção, ambas as agentes foram liberadas para entrarem. O primeiro andar era composto por um enorme salão com três passagens separadas por portas. À esquerda um salão de dança, à direita um bar com várias cadeiras onde era possível pedir os mais diversos tipos de bebidas, alcóolicas ou não, a frente uma passagem para uma varanda coberta pela névoa e nas diagonais dois jogos de escadas que davam no segundo andar. Decorando o primeiro andar jazia um largo tapete vermelho, diversos adornos dourados nas poucas mobílias, vários quadros com diferentes tipos de pinturas e, próximo ao centro, entre as escadas, um mapa simples do primeiro andar para que pudessem consultar.

- A festa ainda levará alguns minutos para começar, vamos investigar o primeiro andar no meio tempo. - Sutilmente Nath se aproximaria e começaria a murmurar num volume que só as duas pudesse ouvir. Discretamente, um minúsculo cubo da palma da mão da CP era entregado para a garota. - Esmague o cubo quando quiser sua espada.

Agora Alyssa tinha carta branca para começar sua investigação. Se tratando do primeiro andar, haviam 2 escolhas óbvias e Nath indicava que ficaria com o que sua subordinada não quisesse. No baile à esquerda, jovens se divertiam despreocupadamente, com bebidas em mão e largos sorrisos no rosto. A direita, pessoas de idades variadas relaxavam enquanto apreciavam a atmosfera mais calma e lentamente se embriagavam nos drinks que o barman preparava ao gostos de cada um. Todos eram nobres mascarados vestidos a rigor e, embora houvesse sim pessoas de outras raças, a maioria dos indivíduos eram humanos que já estavam acostumados com os assuntos de Ithil'thol.








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Cidade da Lua - Ultred's Manor

OST :




O comentário de Musa sobre as crianças visivelmente havia pego a hibrida de surpresa. Embora fosse capaz de ver o que se passava na cabeça da revolucionária, por vezes falhava em interpretar o íntimo de outras pessoas. Não se tratava de falta de empatia, mas sim de... Ingenuidade? Tendo passado todos os anos de sua vida em Ithil'thol, experienciando apenas a opressão que seu povo sofria devido à ganancia de forças maiores, a "mãe" ainda sim tinha recebido carinho e afeto de seus parentes. Para ela, o contato familiar era capaz de milagres, e era somente isso que lhe permitia desligar um pouco o cérebro de assuntos muito mais sérios e preocupantes. Os tais "efêmeros porém intensos brilhos" que lhe davam força para continuar a lutar. Refletindo agora, a híbrida se questionava se não seria mais parecida com Musa caso a marinha tivesse dizimado e escravizado seu povo como eles provavelmente gostariam de fazer. Aquele calor que sentia em seu âmago era genuíno, e preocupante pela mesma razão. Perdê-lo agora poderia significar um futuro pior que a morte para ela. Falhar naquela missão definitivamente não era uma opção.

- ... Eles também são essenciais para mim. - Responderia com um semblante caloroso direcionado para as crianças. Revelando aquilo abertamente, talvez a meio-Lunar enfim tivesse abaixado sua guarda por completo, confiando um pouco de seu íntimo para a sirena.

Quando apresentada a Lio, a mulher responderia com um sorriso e um gesto com a mão aberta. Ela claramente não era especialista no assunto, mas genuinamente esperava que essas simples ações pudessem convir seus pensamentos. Pouco acostumada com o contato amigável com estranhos devido à política dos Filhos da Lua, a Lunar nunca antes havia percebido o quão urgente precisava praticar sua apresentação. Entretanto, mesmo já tendo ciência prévia da existência do camaleão, a "mãe" ficaria contente ao perceber que Musa tinha alguém com quem podia compartilhar suas experiências e pensamentos mais abertamente. Mesmo que a sereia não se desse conta do valor do animal de estimação, e mesmo que soubesse que seu julgamento acerca da relação dos dois poderia estar um pouco fora da marca, era óbvia a importância de Lio e a híbrida esperava que sua dona fosse capaz de defendê-lo no futuro. Por um momento, pensou em sugerir se não seria melhor deixar o animal ali com as crianças, mas a Lunar entendia que, mesmo que sua residência trouxesse algum aconchego ou segurança aos dois, aquilo provavelmente era uma preocupação que ambos já estavam acostumados a lidar em suas viagens enfrentando o governo corrupto.


[...]


Se colocando a andarem em meio a escuridão dos túneis subterrâneos mais uma vez, Musa abordaria a Lunar com uma pergunta que ela mesma parecia esquecer. Pela forma como seu corpo havia reagido involuntariamente, fazendo as chamas de suas costas oscilarem e apenas por um momento deixando as duas num breu mais sombrio que a névoa. Quando a nuvem de fogo voltasse a se ascender, perceberia a mulher parada, olhando para o chão com um punho fechado. Sua ira não era direcionada à Musa, mas a si mesma.

- Eu disse que ela foi raptada durante um momento de lazer, lembra? - Séria, voltaria a andar e prosseguindo com sua fala sem esperar uma resposta - Ela estava com os pais e alguns membros da guarda real. Isso aconteceu quando a névoa tinha acabado de surgir e nós ainda não possuíamos qualquer tipo de noção do perigo que ela representava. Devido a exposição prolongada sem qualquer tipo de proteção, alguns membros do grupo enlouqueceram e começaram a lutar uns contra os outros por motivos que ainda falho em compreender. Eu não fazia parte da escolta, mas quando meu haki detectou as auras do grupo desaparecendo uma a uma, formei um pequeno grupo de pessoas confiáveis e vim correndo para ver exatamente do que se tratava. Inicialmente acreditei que poderia ser uma armadilha do Corvo Negro, mas ao que cheguei e pude conversar com a rainha em seu leito de morte, descobri que haviam sim inimigos, mas quem tomou a dianteira foi o rei e uma pequena porção de serviçais. Todos acabaram falecendo, mesmo com o maior esforço dos nossos melhores médicos...

Ainda que não soubesse a relação da Lunar com a família real dos Filhos da Lua, era fácil de notar que o sequestro da princesa não foi a única coisa que lhe abalou daquele acontecimento. O rei e seus serviçais desapareceram com a princesa e até hoje era um mistério o que acontecera com eles. Sem governantes, era de se esperar que a comunidade revolucionária estivesse em um completo caos, mas esse não era o caso talvez graças a coordenação e o sentimento de conforto que a presença da "mãe" trazia para eles. Seu cargo poderia ser desconhecido por Musa, mas àquela altura já era óbvio que ela pertencia a alta casta e provavelmente ocupava um cargo importante na sociedade subterrânea.

Lembrando-se de que ainda não havia contado a Musa, a híbrida também aproveitaria a deixa para explicar os sintomas que os filhos da Lua tinham conhecimento acerca da névoa. Contato com ela seria inevitável a partir de certo ponto, então era bom prepará-la para o que pudesse vir no futuro.

Efeitos Descobertos :


- ... Inicialmente a situação não fazia muito sentido, mas depois que paramos para estudar a névoa percebemos que as chances do inimigo ter aproveitado as alucinações para hipnotizá-los era grande. - Concluiu.

A culpa que a mulher sentia vinha da sua demora para perceber o perigo. A névoa ainda parecia um fenômeno natural passageiro, mas isso não era motivo para tratá-la trivialmente. Seu haki era poderoso, mas uma grande dependência havia sido criada sobre a habilidade de leitura de mentes. Incapaz de ler alguém tão distante, a Lunar poderia ter percebido a briga mais cedo se tivesse usado especializações mais clássicas. Agora, embora seu povo a visse como um último sinal de esperança para guiá-los naquele momento difícil, isso apenas aumentava a pressão que a híbrida guardava em seu âmago. Mais do que nunca ela precisava superar suas fraquezas e mal hábitos, mas ela ainda recusava-se a demonstrar tanta fraqueza e insegurança quanto realmente sentia.

- Ah... - Lembrando-se da sua dificuldade em se apresentar, a mulher enfim percebia que até agora não havia dado seu nome para a companheira - Me chamo Eleanora.

Após mais alguns minutos andando pelos túneis sombrios, passando por passagens secretas irreconhecíveis a olho nu no que parecia mais um labirinto subterrâneo, as duas enfim poderiam sentir a presença de pessoas nos arredores. A última passagem secreta havia dado no que parecia ser o porão da mansão de Ultred, e a julgar pelo semblante calmo da Lunar, era ali que deviam estar mesmo. A mulher faria um gesto para que esperasse um momento.

- Ele já sabe de nossa chegada. - Explicaria, reconhecendo a aura do ricaço através - Podemos esperar aqui para não chamarmos a atenção dos outros que estão lá fora.

Nesse meio tempo, poderia explorar o curioso e sombrio cenário. Havia um interruptor próximo para acender as lâmpadas do teto, alguns sofás, várias mesas com gavetas, alguns sacos preto e prateleiras com livros, todos sem um resquício sequer de pó. O lugar exalava uma agradável fragrância de produtos de limpeza, indicando que eram limpados diariamente. Eleanora desligaria as chamas que tinha usado para guiar Musa na escuridão e se sentaria em uma poltrona próxima, deixando que a sereia agisse como quisesse enquanto Ultred não chegava.

- Parece que uma festa começará em breve. - Comentaria, analisando as auras dos convidados com seu Haki - A vida dessas pessoas é tão despreocupada... - Com um tom quase nostálgico, ela continuaria a se atentar aos arredores para que não fossem surpreendidos.








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Cidade da Lua


OST :



Ao que Nadine se retirasse, antes que se colocasse a agir, a sirena ouviria uma voz masculina em sua cabeça. Caso olhasse para Michaela, veria a companheira inalterada, claramente sem ter escutado nada. Focada em descobrir algo com seu haki da observação subdesenvolvido, naquele momento ela não tinha atenção nas peças que sua cabeça poderia pregar. Porém, Kamille não era tão inteligente e perspicaz como ela. Apesar de deduzir que os olhos vermelhos eram ilusões, como se ele fosse capaz de ouvir seus pensamentos e compreender seus maneirismos bizarros que mesmo Kamille não parecia ter noção às vezes, o stalker reagiria àquelas novas conclusões.

- Até quando pretender continuar com essa farsa? - Sem se apresentar ou mostrar qualquer resquício de simpatia, o homem se dirigia à única capaz de ouvi-lo com uma frieza capaz de congela-la no lugar. Nenhum som sairia de sua boca se tentasse gritar, seus músculos não se moveriam não importa o quanto se esforçasse. As próteses pareciam defeituosas e desconexas com o resto de seu corpo, gerando uma sensação de membro fantasma no lugar. Naquele momento, era como se o tempo tivesse parado e apenas aquele indivíduo existisse para Kamille. Não havia nada nos arredores além do cinza absoluto da névoa, nenhum sinal de Michaela ou Nadine, nenhum sinal de pedestres ou passageiros, apenas ele. - Amar uma humana? O quão fundo você caiu para chegar a esse ponto? - Aproximando-se lentamente, os olhos vermelho davam lugar a um rosto presente em cartazes de praticamente todas as ilhas do mundo. Pálido e elegante, opressor e imponente. Era impossível não reconhecer o supremacista marinho, Hoojiro Shigemi.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

- Ainda há tempo...

Antes que pudesse prosseguir com seu discurso, a figura de Hoojiro se liquefaria e evaporaria na névoa ao que Kamille sentia sua "esposa" tentando chamar sua atenção, beliscando sua bochecha. Seria aquilo realmente uma ilusão? A pressão que a garota havia sentido era real, mas qualquer um provavelmente sentiria aquilo diante do mal encarnado. Uma reação automática para qualquer cérebro com o menor dos instintos de sobrevivência. Ingênua, a sereia seria incapaz de concluir o significado daquilo. A névoa claramente não fazia bem para sua cabeça, mas aquilo não era realista demais para uma mera ilusão?

- Ooiiiii... - Esticando agora ambas as bochechas de sua companheira, a revolucionária não parecia preocupada, mas ainda tentava chamar a atenção dela o mais rápido possível - Kamille?

Apenas um segundo havia se passado. Como o esperado, Michaela havia detectado os alvos e repassado os detalhes para a sereia quando ela despertou de seu transe. Tendo um alvo em mente e um objetivo importante, a sereia deixaria de lado aquilo para que pudesse se focar na missão por um momento. Mesmo que a presença de seu desconhecido irmão não lhe intimidasse, a fala de Nadine havia deixado subentendido que névoa poderia apresentar mais problemas para elas no futuro. Aquela era uma situação de emergência, e para um sucesso garantido, atacariam idosos de passagem. Sua companheira de viagem, inteligente, sabia que aquela nitidamente era a opção mais rápida e segura. Apesar de saber que Kamille não gostava muito de humanos, e a própria revolucionária ser uma sádica, ela não podia deixar de estranhar o excesso de sadismo contra idosos.

Se passando por jovens de passagem, as duas garotas facilmente se aproximariam do casal com o pretexto de ajudá-los a carregar as compras. Ao que segurasse a sacola, Kamille perceberia imediatamente algo inusitado: a sacola realmente era pesada e mais larga do que parecia à distância. Ao que olhasse para o conteúdo através da translúcida, veria o que parecia ser a cabeça de peixes, tritões e sirenos, todos frescos e com sangue ainda pingando. Como se estivessem vivas, os olhos daquelas cabeças eram direcionados à garota, julgando o que ela deveria fazer a seguir.

- Esperava algo diferente? - O velho que havia cedido a sacola à garota agora apresentava olhos vermelhos por algum motivo. Sua voz não se assemelhava a de um Idoso, mas a de um jovem poderoso e calmo. - É apenas isso que o contato inocente com humanos lhe trará, não importa o quanto tente mentir para si mesma.

Naquele mesmo instante, aproveitando o momento de vulnerabilidade e a localização propícia, Michaela seguiria com o plano. Raízes emergiam do solo, prendendo e se enrolando em cada parte do corpo dos idosos de forma que todo o corpo deles haviam sido cobertos pelos poderes de sua akuma no mi, deixando apenas as cabeças expostas no que parecia ser um casulo de raízes. Os idosos não tinham qualquer tipo de poder que pudesse tirá-los daquela situação. O que viria a seguir deveria ser rápido, uma vez que bastava um grito daqueles fracos corpos para que fossem descobertas.







/Off


- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] eu não detalhei o craft pra deixar o RP por sua conta, pode narra-lo como quiser nesse turno. Vou deixar para ranquear e elaborar uma descrição pro item pro próximo turno, depois do RP ser feito. O ranque variará de acordo com a qualidade do RP e dos materiais (que são limitados, então não espere algo OP), e poderá ser obtido como drop caso você ou algum dos que recebam aceitem no fim da aventura. Vale lembrar no entanto que player só tem direito a um drop ranqueado e haverão outras possibilidades ainda, mas independentemente disso o item poderá ser usado nessa aventura de qualquer forma.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] pode finalizar as pontas soltas que restam com a Sephie e já interagir com o pessoal do refeitório. Como ela precisará de tempo para analisar os demais dados que você enviou, não espere uma resposta imediata nesses próximos turnos.

- @Spades já estarão livres para partir no próximo turno, então usem bem esse e o próximo turno para desenvolverem seus respectivos RPs e sanarem quaisquer tipos de dúvidas que restam.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] pode considerar que chegou na entrada das ruinas logo após o fim desse turno do [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Por conta disso, você não ouviu à conversa até aqui mas já pode se aproximar para interagir com o Koichi. O cachorro e os tritões seguirão o que você fizer nesse primeiro momento, a menos que o Koichi os perceba de alguma forma e grite alguma ordem, por motivos óbvios dele ser o capitão e dono do pet. Será considerado um tempo para a transição entre os locais, onde voltará o contato com a névoa até chegarem nas ruinas. Não perderei tempo narrando ilusões dessa vez pois considerarei que o cachorro e os tritões ajudarão você com a locomoção, mas os efeitos permanecem e um novo cenário será descrito nas novas ruinas, no próximo turno.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] informações acerca dos sintomas que o veneno causa serão reveladas gradualmente após o uso efetivo contra alguém. Mesmo que você tenha interesse em algum outro possível drop ao longo da ilha e desista desse item, ele poderá ser usado pelo resto dessa aventura sem quaisquer problemas. Entretanto, tenha em mente que os efeitos descritos durante a ilha não necessariamente serão traduzidos para o drop final, uma vez que isso dependerá do rank final do item (que variará conforme sua avaliação da campanha).

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] agora sofre com Golden Sneer - Déficit de atenção e perca da coordenação motora; incapacidade de realizar ações que exijam concentração (isso incluí uso ativo de Hakis e habilidades/ações complexas). Ainda é possível usar a Shen Shen no Mi, mas algumas técnicas serão nerfadas de acordo ou incapazes de serem executadas, dependendo da descrição e da situação de cada caso. Criatividade será necessária na hora de usá-la daqui pra frente, até que o efeito seja cancelado de alguma forma.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] deve escolher um cômodo e decidir o que fará nele. Para ambas as opções existe mais de uma opção simples e viável. Nath ficará com o cômodo restante, mas você pode considerar que pode ligar pra ela com o Den Den Mushi quando quiser.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] nada de errado com a sua ação, turno foi ok. O raciocínio usado foi bom e a, estratégia, efetiva. Eu reestruturei o post e desconsiderei seu ataque apenas para deixar aberto o final, pois eu queria um turno de rp heavy (e você pode simplesmente matá-los agora se quiser). Os turnos seguintes devem ser muito importantes para esse critério, então sugiro que pense bem no que quer desenvolver e em como vai fazer isso. Você pode executá-los, roubar as máscaras e já partir na direção de Nadine esse turno.

- As always, 48hrs de prazo e quaisquer dúvidas por discord.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Enquanto aguardava a nova porção de arroz chegar ouvi atentamente toda a explicação longa da missão que iríamos realizar. De certa forma ela parecia simples, tudo o que precisávamos fazer era invadir aquela mansão por baixo, explodir tudo e sair com todos o tipo de informação que guardavam lá. O tipo de missão que era, de fato, perfeita para mim. Ou pelo menos era o que eu achava. A segunda parte da explicação que Lin dera fizera com que eu mudasse um pouco o que havia entendido, infelizmente retirando a parte de explodir tudo dela.

- Nenhuma. Por mim já podemos partir. - O respondi após pegar a segunda porção de arroz.

Como um protagonista de anime shounen virei todo o arroz na boca junto do restante das carnes, inchando minhas bochechas como se fosse um homem-borracha, mastigando e engolindo tudo de uma vez. Aquele rango foi fácil um dos melhores que eu já comi, fazendo com que eu erguesse um grande joinha em direção aos chefes da cozinha aprovando todos os pratos que fizeram. Lou terminou de comer a sua parte logo em seguida, deitando na sua posição preferida para fazer a digestão: de barriga pra cima.

Todo aquele papo de Filhos da Lua, Segunda Lua e Governo Mundial era tão chato e desinteressante que chegava a me irritar. Se não fosse pela comida, eu com certeza estaria bem puto naquele ponto. Em resumo, eu estava cagando e andando pra quem eles eram. Desde que não fizessem mal pra Spades, eu não me importaria de ajudar e até mesmo realizar missões em prol deles. Naquele ponto, completamente satisfeito, eu apenas relaxaria para terminar de digerir a comida aguardando os próximos passos da missão. Uma parte daquela comida seria digerida agora, mas a outra parte iria necessitar uma certa movimentação que era a minha preferida: explodir delinquentes. Mal podia esperar para fazer algum movimento depois de tanto tempo parado.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
- Se você está dizendo, não tem porque não acreditar, eu conheci a sensei hoje afinal. - Falei para a caçadora de recompensas. Fato é que ela tem uma missão muito importante para a spades e não me parece que vá ser concluída tão cedo, sendo assim, temos que evitar essa névoa na medida do possível e torcer para que Sophie descubra alguma cura até lá. Nem quero pensar no que pode acontecer se a gente não descobrir os segredos dessa nevoa.

- Entendo... Qual a chance de Ultred ter alguma coisa haver com a névoa? Outra duvida, se por acaso a gente entrar em combate com os homens de Ultred, podemos ir com tudo? - A ideia inicial é evitar lutas e entrar na surdina, mas com essa nossa equipe, acho difícil isso acontecer, por vias das duvidas, melhor perguntar até onde podemos ir e como devemos proceder nesse casos, a missão é de infiltração a principio, não de batalha.

- Eu acho que entendi... Temos que investigar uma escola rival na sua preparação para os jogos escolares desse ano, mas se eles descobrirem isso, a nossa escola pode sofrer sanções por estar espionando outra instituição de ensino, fora que temos que evitar brigar com outros alunos. - Complementei o raciocínio do homem rato, Koba sempre entende as alegorias relacionadas a escolas e coisas desse meio, espero que seja o suficiente.

A nova refeição pedida por Kobayashi estava chegando, em tempo que o ás de ouro entrava no refeitório, sem seu capacete, quase não o reconheci, mas de qualquer maneira, a turma toda estava reunida nesse momento. Era a nossa ultima reunião antes de toda a equipe se separar, cada um para um lado.

- Sobre a nossa missão, existe a possibilidade de encontrar marinheiros ou membro dos wildcards no caminho? - Sendo bem sincero, pretendo evitar lutar contra os homens de Ultred e os filhos da lua a principio, mas com o governo mundial e a organização do Joker, a coisa já muda de figura, até prefiro não topar com nenhum deles no caminho, quem sabe o que pode acontecer. Vou focar na missão de descobrir mais sobre os filhos da lua, a segunda lua, tesouros e coisas do tipo, mas é aquela coisa, se a spades está atrás disso, quem garante que outros também não estão? Não tem como saber.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Pela fala de Momochi, Koichi teria muitas dificuldades em mentir para Orochimaru. Aquilo lhe incomodava, e queria provar para si mesmo que poderia passar até o Zé Cobrinha para trás na base do lero lero, mas existiam problemas mais urgentes para se encarar do que ações para aumentar a própria auto estima

- Que diabos ? - Num primeiro momento, não entendeu por qual motivo estava perdendo o controle de seu corpo e de seus poderes demoníacos. Aquilo simplesmente nunca havia acontecido antes. Será que a ressurreição do JC na Páscoa estava nerfando ele ? Até poderia ser, mas ele preferiu assumir que era mais um efeito do genjutsu. - Maldita bijuu querendo dar uma de fodona...você nunca será Itachi sua safada ! - Gritou como um fã do Itachi qualquer faria.

Enfim, ainda estressado e agora maltrapilho, ele seguiu caminho adentro junto de seu parceiro, deparando-se com um cenário peculiar. Seria aquela a tumba do Faraó Atem ? Nah, aquele lugar era decente demais para isso. Provavelmente se tratava de alguma civilização antiga estranha que havia sido exterminada por invasores, como sempre. Infelizmente Shinguji não dava a mínima para aquele papo de historiador, e apenas escolheu seguir caminho adentro na sua confortável ignorância, poupando um esforço mental que poderia custar caro depois devido aos efeitos da nevoa.

"Os ninjas de hoje em dia tão usando escudo e espada ? Que merda ein. Cadê o estilo desses caras ?" - Pensou ao ver o guarda, dando uma pequena broxada na sua empolgação. Ao mesmo tempo, concentrava todos os seus esforços em manter memorizado o plano que já havia traçado mentalmente.

- NÃO VAI SE IMPORTAR UMA OVA ! - Gritou ao término da conversa enquanto fingia tentar sair de perto de Momochi, fazendo a voz mais estridente e irritante que conseguia, adotando a postura que julgou ser a mais adequada para um dragão celestial mirim. - Por acaso você tem noção de quem nós somos, seu verme ? Eu tenho sangue azul ! Com um comando eu faço um almirante aparecer aqui para sumir com essa ilha, veja só ! - Ao concluir sua fala, o pirata fingiu falar em uma língua estranha e criou com seu olho robótico, que ele escolheu chamar de Sharingan, uma ilusão do maior figurão da Marinha possível, que havia enfrentado e filmado tempos atrás : Aurelian.


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


- Algum problema ? - Shinguji faria com que a boca do almirante de frota se mexesse, enquanto usava Ventriloquismo para imitar a voz do velho e fingir que ela saia do holograma. Internamente ele estava rachando de rir daquela carteirada ridícula, mas tinha que se contar para não atrapalhar o espetáculo.

- Talvez. Vai depender se esse babuíno aí vai me deixar encontrar o chefe dele. - O animador responderia, em um tom de arrogância. Enquanto isso, o Deva se viraria para Toroi para aguardar sua resposta, só para fazer ainda mais pressão. Aquilo deveria bastar para no mínimo fazer o random cagar nas calças e obedecer o moleque, isso se não desmaiasse com uma ameaça daquele calibre.

Se o papo mole funcionasse, seguiria caminho adentro com Momochi usando ameaças semelhantes e desligaria o holograma para não abusar do seu cérebro e da mentira. Esperava que com isso conseguisse chegar até seu alvo sem maiores problemas. Caso não funcionasse, escolheria a opção mais fácil de simplesmente sair limpando o caminho com feixes curtos de espíritos com Aian Gurabirei, empurrando brutalmente qualquer um que interferisse em sua jornada.
Spoiler :

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Reajo apaticamente com a revista, com a naturalidade digna da natureza daquele procedimento. Minha atenção, no entanto, seria captada pelos casarões ao redor, com uma reação de estranhamento e leve espanto. “O foco das atenções era a casa do Ultred, então qual seria o motivo das aglomerações em residências paralelas”, indaguei-me. Após a reflexão, minha atenção seria captada pelos robôs. Como funcionavam? O que faziam? Uma leve curiosidade, similar à despertada pelo cubo, tomou meu consciente.
 
Todavia, com a efemeridade natural das coisas que temos interesse e nos concentramos, meu pretexto para observá-los acabou por cessar ao fim da revista. Com o rompimento do meu estado de flow, realoco minha concentração para a missão, prosseguindo para a residência do Ultred junto da minha senpai.
 
Num procedimento de praxe para qualquer agente, superficialmente analiso o local, tomando ciência de alguns dos seus aspectos, como cômodos centrais. No entanto, acima desses detalhes, analiso o mapa da residência, buscando compreender e memorizar cada uma das suas nuances para uma melhor operação, além de descobrir cômodos invisíveis do seu ponto atual. “Mapas são caracterizados pela ausência de aspectos literários e se limitam a uma mera ferramenta para a análise de um espaço geográfico. Por algum motivo, me identifico com eles. É quase como se fôssemos extremamente... similares”, pensei.
 
Com a melancolia digna de qualquer pensamento existencial — entretanto, atenuada pela minha personalidade mais insensível a tais percepções que a média das pessoas — prossigo, comunicando-me com minha senpai.
 
Consinto apaticamente com cada uma das suas falas, pegando seu cubo. “Legal...”, pensei, radiante com a praticidade e a sofisticação do possível Fruto do Diabo da Nath. Guardo-o num local seguro, saudando-a com a cabeça, deslocando-me até o bar. Normalmente, tenho dificuldades com decisões individuais em minhas operações, mas algo que afastava daquele salão de dança. Era muito... barulhento. Estou acostumada com sons de assassinato, tortura, espancamento, gritos de testemunhas e tudo que esteja dentro dessa área, mas aqueles jovens dançando... quase que despertava uma veia na minha testa.
 
Prosseguindo ao local por um motivo que eu mesma desconheço, ligada com uma sensação de sufocamento só de pensar em me encontrar com aqueles jovens dinâmicos, adentro o bar, pedindo, silenciosamente, um suco de laranja, endossando que esteja sem álcool, uma vez que indivíduos com esse ofício gostam de fazer travessuras. Ademais, utilizo do suco como um pretexto para relaxar. Alguns achariam que eu seria uma jovem introvertida no meio de uma crise existencial, outros... espera aí. Isso não foi um pouco... específico? Bem... de qualquer forma, dificilmente seria incomodada, e logo poderia prosseguir com minhas ações.
 
Dou um primeiro gole no suco de laranja, deixando-o na boca para despertar minhas papilas gustativas. Sinto sua textura rígida, um azedo. Cada detalhe da bebida é captado, e ao tomar o primeiro gole, meu cérebro desliga, trocando o foco, integralmente no suco, para os ruídos perceptíveis com o Haki da Observação. Focar em algo e fazê-lo prontamente sumir é uma estratégia interessante para rapidamente entrar em foco absoluto. Presto atenção em palavras-chave num raio de 2 quilômetros, sobretudo relacionadas aos Filhos da Lua, dragões, névoa ou coisas relacionadas com o que ouvi através da Nath-senpai e daquele Mink cujo nome esqueci.
 
Inicialmente, foco nas mansões mais distantes, isolando ruídos. Residências lotadas na iminência de um evento tão importante naturalmente despertariam minha curiosidade. Após algum tempo analisando, troco o foco para o segundo andar, totalmente desconhecido, senão pelo mapa da residência. Depois, troco o foco para o cômodo em que estou, finalizando com o cômodo da Nath-senpai. O motivo, desconheço. Fofoca, talvez? Independentemente disso, desligo o Haki da Observação feita a análise do que estava na minha alçada, tomando mais um gole da bebida alaranjada.
 
Agora, preciso abordar alguém aqui perto antes do iniciar da festa, que seria em breve, haja vista o notável tempo gasto na análise do perímetro. Como uma boa introvertida que sou, repito inúmeras vezes a fala para alguém do lado, imaginando as piores situações possíveis e suas soluções, não descritas pela falta de necessidade em encher ainda mais linguiça. Tomo o gole final, suspirando e abordando alguém ao meu lado, ou até mesmo um garçom.
 
— E-essa festa tem uma estrutura acima da média. — De forma desajeitada, inicio uma conversa. — Minha senpai falou que algo importante aconteceria, mas desconheço o que será. — De certa forma, não estava mentindo. Apenas carregava incertezas comigo — Realmente terá algo que justifica minha saída de casa?
 
Dificilmente lograria êxito, seja pelas minhas habilidades limitadas de comunicação, seja pela limitação nas informações no público-geral. Todavia, sem muito o que fazer até o começo da festa, arriscaria. Minhas missões normalmente envolvem mais matar silenciosamente e sair no dia seguinte do que me infiltrar, e notando isso, suspiro em desconforto.
 
“Queria estar em casa, se bem que não tenho muito o que possa chamar de casa.”
 
Lembro-me, de relance, do desconfortável e hostil laboratório que vivi grande parte da minha vida, prontamente retomando meu foco para os acontecimentos da conversa.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Bartolomeu se mostraria correto em seu pensamento a respeito da senha, após colocar a palavra Lua com sua correta codificação, uma passagem secreta se abriria a partir da pintura de Lua na parede. " - Bem como eu imaginei, a Lua está a cerca de tudo por aqui... Veremos o que há nessa sala. " - Diria para si mesmo, levemente feliz por estar correta sobre a senha. Ao entrar na sala poderia ver algumas escrituras impossíveis de entender, assim como também acharia um tesouro no local. O pirata se sentiria como estivesse naqueles filmes antigos, como Indiana Jones. O tesouro que o protagonista encontraria, consistia de tubos de ensaio com um líquido roxo, Bartolomeu conseguiria identificar facilmente que aquilo se tratava do famoso veneno dos Filhos da Lua.  " - Magnifico, ideias me vem a cabeça observando tal veneno. Mal posso esperar para ver a capacidade dessa belezinha, deve ser muito eficaz. Quais serão os compostos presentes? " - Diria a si mesmo, com um olhar observante e um sorriso malicioso, pensando em quais compostos químicos haviam dentro do tubo de ensaio. O jovem guardaria o tesouro em suas coisas com o devido cuidado.


Logo após deixara a sala secreta com seu mais novo tesouro, Bartolomeu poderia encontrar o cão de seu capitão e os dois tritões que os acompanhavam pela ilha a sua espera. Ambos estariam banhados de sangue e com alguns espólios obtidos durante o caminho. O pirata também podia notar que ambos usavam máscaras improvisadas, ele aproveitaria para colocar novamente a máscara que havia preparado anteriormente.  " - Vejo estarem se divertindo por aí, parecem ter encontrado boas coisas. Encontraram algo de diferente por lá? " - Diria aos colegas tripulantes com um pequeno sorriso, os questionando a respeito de seus encontros. Ao deixar as ruínas, os quatro poderiam se encontrar capitão e um grupo de pessoas desconhecidas.


Além de seu capitão, que também estava sujo com sangue, haviam alguns filhos da lua e outras duas pessoas que discutiam entre si. Bartolomeu poderia perceber que uma delas aparentava ser um guarda, que apenas questionava o outro a respeito de suas ações, sempre citando um tal de " chefe ". Além disso, aparentemente seu capitão era um filho de tenryuubito, e ele, estaria dando um show a parte. O pirata imaginava que aquela dupla poderia se tratar de caçadores de recompensas ou de piratas, que tinham um líder por trás deles. Eles estariam atrás de filhos da lua, isso fazia-o pensar que eles tinham grandes ambições na ilha, talvez até mesmo se interessassem na Segunda Lua da ilha. De qualquer forma, Bartolomeu não iria interromper de forma alguma o discurso de seu capitão, então esperaria quieto para o ver o desenrolar da situação. Ele se protegeria com seu escudo caso fosse necessário.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Lidar com Eleonora era como caminhar em um campo minado. Tinha que escolher sabiamente suas palavras e a sua abordagem para não ativar quaisquer reações negativas da mulher. A possibilidade de espionagem trazida por Musa causara uma resposta nada positiva, abraçando-as em pura escuridão. Respirando precariamente através da máscara, a sereia não cedeu em sua postura nem demonstrou vacilação. Queria que tudo estivesse o mais claro possível para que pudessem prosseguir com o menor número de aberturas possíveis para surpresas. No entanto, embora firme em sua escolha de rota, a loira calou-se para ouvir respeitosamente a resposta da "mãe".

Acredito que ambas temos formas muito intensas de lidar com as circunstâncias que nos rodeiam, e no seu caso isso, na sua posição que é tão exposta e essencial para a sobrevivência desse povo, isso pode se traduzir em autocrítica e culpabilização gratuita.– Sem nenhum motivo aparente, Musa começou a reconfortar Eleonora, ainda mais agora com as novas informações e o novo panorama que tinha de sua situação em específico. – Não digo que sua preocupação não é válida ou merecedora, longe disto, só que acho que, com base no pouco que vi até o momento, você está fazendo um papel admirável como representante. Conhecendo você, sua lealdade e devoção, acredito que a princesa e quaisquer vítimas de toda essa tragédia têm plena noção de sua inocência.

A sereia gostava de agir sobre um chão estável, sem rachaduras ou fraquezas, por isto tentava estreitar sua comunicação com a híbrida. No fundo, suas aspirações eram claramente entendíveis e legítimas, algo nada difícil de perceber, e para que a mulher se mantivesse firme na missão a loira acreditava que devia oferecer algumas palavras de motivação. Embora, genuinamente, não esperasse ser valorizada por tal e soubesse que era o que Eleonora precisava ouvir naquele momento.

Com novas informações sobre a captura da princesa e a névoa, Musa sentia as engrenagens moverem-se mais rápido. Obviamente ainda dependia dos cursos os quais as coisas tomariam após cruzar o caminho do tal Ultred, pelo qual não conseguia evitar de nutrir desconfiança.

A medida em que avançavam, a sereia começava a captar presenças no seu radar. Era um terreno desconhecido então, por ora, permitiria que a mulher a conduzisse. – Certo, Eleonora. – Respondeu à primeira orientação, agora sentindo em sua boca o gosto do nome da híbrida. Enquanto aguardava, avaliou o aparente porão a passos curtos, acendendo o interruptor para ter melhor visibilidade e não depender apenas das chamas da parceira. O cheiro do lugar, embora indicasse limpeza, a incomodava. Incômodo que se intensificou com o comentário feito por Eleonora.

Imagens das grandes vidraças de um castelo preencheram a mente de Musa, enquanto um perfume floral sobressaiu-se em sua memória olfativa. "Lugares imponentes e felicidades falsas geralmente encimam tristezas escondidas." Lembrou-se da frase escrita no diário de sua mãe que encontrara um dia antes de partir de Shell.

Sabendo que seu devaneio atingiria a companheira, apenas limitou-se em recostar-se em uma das paredes, com sua guarda em alta e alimentada pelo HdO.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



(modere o volume)

Leonard observava o comportamento da médica com curiosidade e diversão. Afinal, aquele tipo de comportamento era novo para ele. Nunca tinham valorizado algo tão simples quanto sua assinatura ou o quanto era conhecido. Aquele tipo de coisa sempre havia lhe causado problemas, então aqueles novos tipos de comportamento eram como um fenômeno novo a se analisar.

No entanto, não poderia ficar naquele assunto por muito tempo. Assim que recebeu o papel, buscou aprofundar-se em sua introspecção em relação aos sintomas. A conexão mais evidente parecia ser o sistema nervoso. Ou seja, a substância deveria ser capaz de se acumular no tecido neural de diversas naturezas. Alucinações seriam explicadas por um acúmulo e interferência da molécula nas interações dos neurônios do sistema nervoso central, especificamente o cérebro, o responsável por aquelas funções mais elevadas de imaginação e reconhecimento do que é real ou não. Os variados efeitos sobre a força, agilidade e proficiência seriam facilmente explicados por acúmulos no sistema nervoso periférico. Nesse sentido, a interferência da molécula nas interações desses neurônios podia reduzir a capacidade de se recrutar fibras musculares em quantidade (redução da força), a velocidade com que os impulsos percorrem e recrutam (redução da velocidade) e o nível de detalhismo com que se recruta (redução da proficiência). A resistência talvez fosse explicada pela redução de força muscular, que por sua vez reduziria a capacidade do alvo de suportar impactos? Bem, era algo a se pensar. O déficit de atenção certamente era por acúmulo cerebral, que por sua vez dificultava não só a capacidade do cérebro em pensar e executar tarefas complexas, como também estava dificultado pela pobre coordenação motora periférica. Dificuldade para respirar também poderia estar ligado tanto ao acúmulo cerebral, afetando o centro respiratório, como também afetando a força e coordenação dos músculos responsáveis pelo movimento da respiração. A redução na capacidade de realizar tarefas simples e redução na estamina seriam facilmente e explicados pelo déficit na oxigenação. E, por fim, a aleatoriedade na progressão dos sintomas era certamente explicado pela estocástica: uma vez no sangue através do pulmão, a distribuição da molécula em cada um dos locais era um tanto quanto aleatório e dependente da reação específica de cada organismo.

— Parece com envenenamento por mercúrio… — em tom intrigado, comentaria com Sephie. — Quer dizer, não só os sintomas, os quais são provavelmente causados pelo acúmulo de substância em neurônios periféricos e centrais, mas também a forma aparentemente aleatória com que progridem — prosseguiria, dobrando o papel. — Uma vez que a névoa permeia a parede do pulmão em direção ao sangue, a distribuição da molécula é livre pelo organismo. Por isso, a coisa acaba sendo estocástica, já que depende da molécula entrar em contato direto com a estrutura nervosa a partir do sangue — contrairia o cenho, meio desconfiado de sua hipótese, mas que poderia ser real. — Posso tirar uma cópia desse papel? — finalizaria, esperando pacientemente para que pudesse apontar o papel para o Tesserato tirar uma cópia de suas informações.

Ademais, imaginava que suas falas talvez pudessem ajudá-la de alguma forma. Afinal, se não fosse uma hipótese que já havia pensado e descartado, pelo menos agora teria uma com que trabalhar.

Então, ouviria atentamente às explicações quanto à prática observada no tratamento dos pacientes. Realmente, parecia fazer sentido com o que teorizava.

— Talvez porque a ligação da molécula da névoa com o receptor do neurônio seja permanente? — perguntaria, um tanto em dúvida quanto a sua hipótese. — Quer dizer, uma vez que ela tenha acumulado demais nos tecidos neurais, fica difícil separá-la do organismo. Por outro lado, retirar a molécula de circulação do sangue, ou isolá-la com anticorpos para evitar que ela se ligue em neurônios, parece ser bem mais fácil — levaria a mão ao queixo, bastante intrigado com o comportamento daquele ativo. — Por enquanto, porém, não consigo pensar em explicações para essa dificuldade em impedir sintomas periféricos e essa impossibilidade de tratar sintomas centrais… — finalizaria, um tanto desapontado com a situação.

Leonard inicialmente havia se fechado em um estado pensativo. Estava um pouco desapontado com sua incapacidade de pensar em uma explicação que abarcasse tudo e, por isso, não estava prestando muita atenção nos arredores. Todavia, quando Sephie mencionou a existência de traços genéticos de um humano hibrido de Oni, Reinhardt quase que imediatamente emergiu de seus pensamentos.

— Talvez as dificuldades no tratamento dos sintomas periféricos e centrais esteja ligado a um possível aspecto místico da coisa — torceria a boca, com um quê de desprezo em relação ao que era mágico. — Akumas no Mi costumam dar esse trabalho porque possuem efeitos sobrenaturais, afinal — no entanto, ao ouvir que a própria conhecia um indivíduo que se encaixava naquele perfil de híbrido, que deveria ser bastante incomum, imediatamente se interrompeu, aproximando-se da tela.

Podia ser só uma coincidência, mas Leonard não gostava nem um pouco daquela conexão com o ataque a antiga base de Gianect. Afinal, ele também tinha sido feito por meio de alucinógenos. Sendo assim, era um tanto curioso que fosse justo naquele evento em que a suspeita tinha… Morrido?

— Tesserato, alguma informação dessa tal codinome “Dusk” em nossos bancos de dados? — com um movimento de mão, sinalizaria para o cubo flutuante se aproximar. — O corpo dela foi realmente encontrado entre os mortos do ataque ao QG de Gianect? — indagaria para o cubo, para que procurasse os registros de óbito ou de eventuais necrópsias a respeito dela.

Afinal, se não houvessem sinais ou registros de seu corpo na base, na realidade Dusk estava desaparecida, e não morta.

Enquanto Sephie e o cubo trabalhassem, Leonard assentiria positivamente com a cabeça para a indicação da médica. Então, prosseguiria em direção ao depósito. Quase que imediatamente identificaria os materiais que poderiam fazer os comunicadores desejados. Apesar de perceber também que não conseguiria fazer tantos comunicadores quanto desejava, os quatro que avaliava possível de construir deveriam bastar. Como Leonard poderia utilizar sua armadura e o cubo para comunicações, 1 dos comunicadores deveria ficar com Lin. Outro deles deveria ficar com Sephie, que não só serviria de conexão com a base, como também estaria disponível para eventuais consultas médicas de emergência. Reinhardt não tinha tanta prática em procedimentos médicos, mas se ela pudesse guiá-lo por comunicador talvez conseguisse efetuar algumas coisas básicas aliado ao seu conhecimento do assunto. Já o time de Kamui e Kobayashi só precisariam de 1, deixando Leonard com mais 1 comunicador sobressalente.

Sem tempo a perder, pegaria os materiais requeridos e os levaria para a mesa com ferramentas. Com suas capacidades de inventor, iniciaria a construir os pontos eletrônicos de comunicação. Ao que terminasse, era possível que Sephie e o Tesserato também tivessem terminados suas análises e pesquisas. Sendo assim, caso obtivesse sucesso em suas construções, aproximar-se-ia da médica.

— Aqui está, Sephie-san — chamaria sua atenção, entregando-lhe um dos pontos eletrônicos com uma das mãos. — Imagino que a base não possua comunicadores de longa distância ainda, por isso acho pertinente deixar um desses comunicadores com você. Assim, se eu ou algum outro Spades precisar de algo da base, ou de alguma consultoria médica no futuro… — pausaria, imaginando que àquela altura ela já devia ter entendido o que queria dizer. — Aliás, falaram que você poderia fornecer uma máscara capaz de filtrar a névoa da ilha. Como não poderei andar de armadura do lado de fora da base para não ser reconhecido, vou acabar precisando de uma delas. Se tiver um manual de instruções de como manuseá-las adequadamente, melhor ainda — finalizaria, sorrindo de forma simpática para a colaboradora.

Assim que tivesse terminado com tudo que precisava ali, despedir-se-ia da médica. Seguindo para o refeitório, buscaria finalmente algo para comer. Precisava estar bem alimentado para as horas que se seguiriam de missão. Quer dizer, talvez fosse ter mais comida na festa. No entanto, era de se imaginar que não teria tempo para aproveitar a festa de fato.

— Sobre a névoa, nada de novo ainda. No entanto, consegui construir alguns comunicadores. Não são muitos, mas dá para deixar 1 com cada Time — alcançaria os itens dentro de suas vestes — Um deverá ficar com você, Lin-dono, já que eu ainda possuo minha armadura para me comunicar com vocês em casos de emergência. Outro deverá ficar com Kamui, que será responsável pela comunicação do time que ira pelo subterrâneo. O penúltimo ficou com Sephie, que será nossa conexão com a base e também nossa consultora médica a distância. O último acho que poderia ficar com Eva, para o caso de se separarem? Qual sua opinião sobre a distribuição, Lin-dono? — voltar-se-ia para o rato, pendendo a cabeça, com dúvida se não havia outro elemento com quem valia a pena deixa rum comunicador.

Ao que tudo estivesse resolvido, dirigiria-se para os cozinheiros e pediria por uma refeição mais rápida. Um cheese burguer, com salada de alface e tomate, fritas e um refrigerante. Enquanto as coisas terminassem de se assentar, poderia mais facilmente comer algo para não ficar com fome durante a missão. Ademais, enquanto comesse, ficaria atento ao que mais conversassem dentro do refeitório.

— Kobayashi-kun e Kamui-kun, imagino que Lin-dono já tenha lhes passado sua parte na missão, certo? — eventualmente, enquanto comesse, limparia a boca com um guardanapo, pouco antes de falar. — Sendo o caso ou não, recaptularei. Vocês deverão investigar o túneis dos filhos da lua e nos reportar suas descobertas pelos comunicadores. Também precisam descobrir e nos reportar onde exatamente na mansão que o túnel emerge. Assim, se eu e Lin-dono precisarmos de uma rota de fuga, vocês já terão indicado o caminho. Ademais, tomem cuidado com o sistema de segurança, porque o local é muito bem guardado pelo que ouvi — visivelmente com pressa, terminaria de falar e voltaria a comer.

Ao fim de sua refeição, checaria com os demais se estava tudo pronto para partirem. Fosse o caso, utilizaria Exotic Matter para guardar toda sua armadura em sua dimensão de bolso. Então, quando estivessem prestes a sair do local, vestiria a máscara fornecida por Sephie. Não querendo correr risco de entrar em contato com a névoa, assim que necessário, ativaria as reservas de oxigênio. Considerando que andava sempre bem vestido por de baixo da armadura, não deveria ter problemas para entrar na festa com seu paletó preferido.





[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

De repente, depois que Nadine partiu, meu corpo entrou em estado de total inércia. As próteses mecânicas estranhamente demonstrariam má-função pela primeira vez em toda minha vida. Junto à essas sensações estranhas, perceberia o ambiente ao redor sumir completamente. Ao mesmo tempo, os olhos vermelhos de antes se aproximariam cada vez mais, unida a uma voz fria e eloquente. Quando enfim terminasse sua aproximação, o tal stalker se revelaria ninguém menos que Hoojiro Shigemi, o Deus dos Mares. Suas palavras me soam penetrantes, mas ao mesmo tempo suscitam muitas dúvidas. Por que ele está aqui? O que ele quer de mim? E por que sua aparência é tão familiar para mim, não porque sua aparência seja mundialmente famosa, mas... parece que já o vi em algum lugar antes?

Conforme mais e mais dúvidas surgiriam na minha cabeça, seria subitamente despertada do meu "transe" por Michaela, que parece não ter visto nada do que vi. Ao mesmo tempo a figura do Deus dos Mares se dispersaria no ambiente. — Desculpa, eu estou bem. Foi só uma recaída. — Com um sorriso completamente forçado, tentaria tranquilizar minha companheira —embora ela não aparente estar muito preocupada comigo — enquanto recupero meus sentidos, levemente mais tranquila por não haver aparentes defeitos permanentes nas próteses; enfim, com o tríplex alugado em minha mente pelo Yonkou e as informações recebidas por Michaela, prosseguiria com o plano elucidado por mim. Tentaria ao máximo esquecer o esporro por me apegar a uma humana recebido pela... ilusão?

Com o foco totalmente travado em conseguir as máscaras dos idosos para anular os efeitos da névoa e as loucuras que já estão causando em nós duas e só tende a piorar, faria a encenação. A recepção seria agradável, e parecia estar dando tudo certo — apesar do peso a mais das sacolas; o que esses idosos tão comendo pra ter tanta força? —, até que... — O-o q-que é i-isso? — Gaguejando e chocada, indagaria após olhar de soslaio o conteúdo na sacola. Não eram frutas, legumes ou quaisquer coisas comuns como cosméticos e afins, mas sim meus irmãos... Ao passo em que eu fitasse a sacola com desdém, os olhos vermelhos e a voz do stalker retornariam, novamente com discursos de ódios redirecionados para humanos, como se ele quer que eu abandone completamente laços com eles.

Michaela conseguiria prendê-los conforme o plano, aparentemente aguardando apenas uma decisão minha a respeito da situação. No entanto, com o meu atual estado, completamente inerte, trêmula e com vozes e mais vozes torturando minha mente e que estão quase me levando ao limite, dificilmente serei capaz de tomar uma decisão coerente. Pra piorar, com um sorriso sádico, notáveis intenções maliciosas em suas feições, seria abordada por Michaela. — Fala sério, vai ficar aí lamentando porque uns peixezinhos de merda morreram? Acha que eles se importariam com você igual você se importa com o sofrimento deles? Na verdade, acha que alguém se importa com você? Você é burra, imprestável, não faz nada direito, uma INÚTIL! Não sabe nem quem você é e de onde veio. Os revolucionários que te criaram? Por favor, não me faça rir. Só te usaram de rata de laboratório por motivos políticos, depois te descartaram. Acho até que demorou bastante. — Balbuciaria ela do nada, fitando-me com um olhar de desprezo. — P-por q-que e-es-está di-dize-dizendo e-essas c-co-coisas? — Mais abalada ainda e com fortes vontades de chorar, indagaria, já não sabendo se é ilusão, realidade e / ou Michaela sempre quis me dizer essas palavras, como se já estivessem escondidas em seu subconsciente.

— Esquece isso aí e continue me seguindo e me obedecendo. Em troca vou continuar fingindo que eu te amo pra você ficar feliz e vou adiar a minha vontade de vendê-la como meretriz. Aposto que um burguês tarado qualquer por aí pagaria uma fortuna por você. Então trate de andar na linha, sereia inútil. — Finalizaria ela, me machucando ainda mais com palavras. Independentemente se é verdade ou não tudo o que está acontecendo, toda a situação foi o suficiente para me destruir completamente por dentro, a ponto de me questionar o porque fui tão ingênua ao acreditar em humanos. "Talvez ela tenha razão e eu seja uma inútil, ou os humanos que são imundos e não merecem meu esforço? Eu acho que entendi agora, Senhor Shigemi..."

Com esse mix de emoções, dúvidas e tudo mais, tentaria socar ambos os dois idosos — a ilusão talvez não dure tempo o suficiente pra eles gritarem ou coisa do tipo — com violência o suficiente para destroçá-los sem qualquer remorso e aviso prévio. Após, buscaria pegar uma das máscaras e colocar em meu rosto para desde já inibir os efeitos da névoa. Caso consiga fazer tudo com êxito, tentarei pegar a outra máscara com a destra e destruí-la via esmagamento. Isso enquanto encararia Michaela com todo o ódio do meu ser, e os mesmos olhos vermelhos de Shigemi. — Se eu te ver de novo, morrerá, humana imunda. — Balbuciaria para possivelmente agora minha ex-esposa. Independentemente das palavras dela terem sido ilusões ou não, elas unidas ao empurrão do Deus dos Mares e a situação com os peixes foram o suficiente pra me dar gatilho; enfim, tentaria golpeá-la com o braço de Kairouseki na barriga e desmaiá-la mas sem matar. Se isso acontecer, quero deixar que o destino decida o futuro dela, mas não quero que sua morte seja pelas minhas mãos. Valorizo os bons momentos que passamos juntas, sendo com sentimentos falsos ou não. Ela me fez feliz, então não consigo simplesmente matá-la, apesar do meu ódio por ela agora.

— Adeus. E odiei te conhecer. — Aos prantos, me despediria dela, e simplesmente buscaria ir de encontro à Nadine utilizando o dispositivo revolucionário. No meio do caminho tentaria conter a ansiedade, tensão, e, claro, o choro. Ao mesmo tempo limpar quaisquer sujeiras no meu corpo e roupas, como sangue alheio. Só espero que o Mestre valide a ilusão que tomei liberdade criativa pra fazer.

— Hoojiro Kimiko... — Um sussurro ecoaria na minha cabeça no meio do caminho — caso chegue até aqui —. Me incomodaria levemente, mas a dor da separação é mais importante no momento, então prefiro só ignorar por ora. Até por não entender o que isso significa, apesar de parecer familiar. Caso consiga chegar até Nadine e ela demonstre curiosidade e perceba a ausência da minha ex-companheira, trataria de respondê-la: — Ela falecera, mas não vamos deixar isso atrapalhar o andamento da missão. Prossigamos com o protocolo, por obséquio. — Finalizaria, com total sequidão na voz. Além disso, demonstraria um pouco de hostilidade para com Nadine também, pelo simples fato dela ser humana e poder me trair, igual os outros fazem. Não dá pra confiar nessa raça patética.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
9º Turno
Período estimado: Noturno
Temperatura estimada em 15º com presença de ventos



Spades: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Cidade da Lua - Base Subterrânea



Sephie ouvia atentamente à teoria de Leonard com uma espécie de brilho irônico sobre seu rosto cansado. Naturalmente, ela já havia formulado diversas teorias a respeito do porquê os sintomas agiam daquela forma, não poderia sequer pensar em formular uma cura para uma situação daquelas sem antes desenvolver suas próprias suspeitas. Ainda sim, a garota encarava aquele raciocínio como uma criança observava maravilhada para o mais novo update do minecraft. A pesquisadora tinha expectativas altas para o seu ídolo, mas exatamente por conhecer uma boa parte dos seus feitos e habilidades, ela sabia que o rapaz não era um médico de fato, e possuir aquele nível de conhecimento sem ser um profissional da área era realmente surpreendente. Algo especial que, ao menos com aquele nível de detalhe e precisão, só ele era especial o suficiente para deduzir.

Não se enganem no entanto, caros leitores. Aquela era apenas uma relação de admiração, exclusivamente profissional vinda de alguém bastante interessada em assuntos acadêmicos. Os reais fetiches dela não serão explanados aqui, ao menos não nesse momento. Quem sabe no futuro?

- S-sim! - Surpresa pela pergunta, Sephie cedeu permissão ao rapaz que ela sabia que estava fazendo aquilo apenas por cavalheirismo. Ele era seu chefe afinal. - ... Um tratamento sem sequelas parece impossível para os que respiraram aquele ar por muito tempo, mas dependendo do estrago eu acredito que ainda seja possível curá-los. - Voltaria a falar ao que Leonard atingisse seu impasse. Pensativa, porém animada, a garota apesar de ainda não ter todas as peças do quebra-cabeças necessárias prosseguiria otimista - Nossos corpos são capazes de muito mais do que parecem. Por vezes já vi pessoas sobreviverem situações de morte certa ou escaparem de um ferimento fatal por um cálculo ridículo.

Enquanto muitos atribuíam esses "milagres" ao divino e/ou o místico, Sephie fazia parte do grupo de pessoas que tinha plena convicção de que aqueles eram fenômenos que só foram possíveis graças às habilidades do indivíduo e dos profissionais em questão. Não precisava ser um gênio para saber que qualquer um que se cuidasse e construísse uma resistência elevada teria uma vida maior que a de alguém que não treinasse. Era com isso em mente que a mulher se cuidava e estudava. Mesmo próxima do seu limite, em nenhum momento ela deixaria de ter fé em suas habilidades para desenvolver a cura para aquela praga. Agora, com o auxílio do às de ouros, mais do que nunca ela sabia que isso inevitavelmente iria acontecer.


[...]


Agora, com Sephie aprofundando-se nos dados que o Tesserato havia acabado de enviar ao seu computador, o cubo voltaria a atenção ao mais novo pedido de seu criador. Poucos segundos após o craft de Leonard, os dados de sua pesquisa apareceriam como um holograma projetado pelo capacete removido de Dawn. Em todo o banco de dados da organização, mesmo com acesso privilegiado a informações, a única coisa que Leonard seria capaz de encontrar eram as informações que a própria médica havia divulgado mais cedo. Sem um local de enterro ou sinais necropsias e atestados de óbitos. Porém, alguns segundos após perceber isso, o cubo mostraria que aquelas informações públicas vinham do ID de uma pessoa desconhecida. Não havia sido nenhum às ou royal spades conhecido que escreveu aquilo, ao menos não um membro atual da organização. Rastreando a origem daquela conta, o cubo conseguiria linka-la com uma antiga conta secundária usada por Edwin, acessada pela última vez momentos antes de sua deserção. Ironicamente ou não, o username daquela conta era "nostalgia".

Em seguida, uma Sephie reluzente aceitaria o presente de seu ídolo, trocando o mesmo por mais uma máscara de seu estoque. Ela ainda parecia ter interesse em conversar com o às, mas sabia que a situação exigia agilidade. Quanto mais demorassem para lidar com a névoa, mais vítimas se criariam e mais próximo o inimigo provavelmente ficará de seu objetivo, seja lá qual fosse ele exatamente. Após uma breve despedida da médica que já havia voltado sua atenção ao monitor do computador, a mulher completaria dizendo que se certificaria de criar uma cura com os dados que havia recebido, e que ela mesma entraria em contato caso descobrisse algo possivelmente útil.

Ponto eletrônico :



[...]


- Eu recomendo evitar combate a qualquer custo, mas se for inevitável vocês podem agir como bem entenderem. - O rato responderia com o sorriso de alguém que já esperava que os dois causassem confusão na festa - Porém, façam o que fizerem, não atraiam os guardas para o nosso lado. O mesmo valerá para nós, caso sejamos descobertos.

Àquela altura o rato já havia terminado sua refeição. Ainda precisando preparar sua maquiagem e roupas antes de partir, Lin cortaria o resto de conversa fiada, limitando-se a responder apenas o necessário, mesmo que no fundo quisesse continuar aproveitando a comida e a companhia. Leonard já havia feito seu pedido que, apesar de não agradar o nível de culinária que o casal de chefs havia atingido, seria providenciado com a mesma rapidez e qualidade de sempre. No fundo eles também deveriam entender que se tratava de uma missão urgente, se até o próprio às de ouros estaria ali para comandá-los.

- Não duvido que hajam marinheiros infiltrados na festa, eles também devem estar curiosos para saber o que Ultred tem a dizer... - Alisando sua barba branca, o rato exibia um semblante pensativo - Porém não me foi relatado nada sobre membros da Wyldcards em Ithil'thol. - Tendo respondido as ultimas questões de Kamui, o rato receberia o presente de Leonard e se voltaria para responder a última duvida levantada - Se você confia nele, creio que 1 seja o suficiente para o grupo, porque você não vai poder usar sua armadura na festa sem levantar suspeitas. É melhor não contar com ela num primeiro momento.

Finalizaria, sincero com relação a sugestão de deixar o ponto do trio com o híbrido. O rato tinha suas bias para Eva que já era sua conhecida, mas sendo uma decisão do às de ouros ele acreditou que o jovem provavelmente sabia o que estava fazendo ao deixar alguém de baixa patente responsável pela comunicação. No fundo, Lin também estava curioso para descobrir do que aquele homem que havia recebido a recomendação de sua mestre era capaz. Sendo um antigo aluno de Nine, ele sabia o quão raro era um gesto daqueles.

Com todos os itens distribuídos e informações dadas, o trio de spades selvagens seria o primeiro a se retirar. Depois de uma curta reverência, Lin voltaria aos seus aposentos para ajustar a aparência enquanto Leonard apreciava seu burgão nutritivo, definitivamente algo que ninguém deveria esperar do inteligente às com aquela aparência. Os cozinheiros poderiam ter algo a dizer, provavelmente insatisfeitos por não poderem demonstrar do que eram capazes para seu patrão, mas pelo próprio bem eles também se retirariam e guardariam seus pensamentos para um momento mais oportuno.


[...]


Já no elevador para deixar a base, Eva equipava sua máscara enquanto dava uma primeira olhada no mapa que Lin havia cedido ao grupo de agentes enquanto não saiam do subterrâneo. A mansão de Ultred ficava no extremo sul da Cidade da Lua, mas a entrada que conheciam para a passagem secreta ficava a oeste de onde estavam, no meio da Floresta da Lua. A mulher havia andado pouco por aquela área, mas estava familiarizada com o conhecimento geral. Um lugar onde só poderiam encontrar animais selvagens e, com azar, Filhos da Lua que provavelmente atacariam escondidos no primeiro momento que os avistassem. Realmente parecia o tipo de rota ideal para aquele grupo.

Guiados através do breu por Eva, os Spades enfim se encontravam expostos à névoa. Sem o auxilio de Leonard, era apenas questão de tempo até que começassem a vislumbrar os primeiros sintomas. A habitante do céu não parecia preocupada ou apressada, seu olhar não se desviava daquele único mapa que tinham para se localizar no meio do nada. Entretanto, mesmo com aquele pedaço de papel era dificil se guiar com visibilidade quase 0. Algo que talvez ninguém dado conta, era o quão difícil seria chegar a passagem secreta sem um navegador especializado.

- Você consegue guiar a gente? - Perguntaria à Kobayashi com genuína duvida, ainda sem exibir muita preocupação.

Àquela altura o grupo já havia adentrado a floresta. Através de seu HdO, Eva não notava presenças próximas, mas aquele haki não poderia lhe informar a direção de uma suposta passagem secreta. Apenas as habilidades do representante de classe poderiam levá-los até o local da excursão.


[...]


Enquanto isso, já tendo terminando suas tarefas na base, a dupla de Spades veteranos se aproximava da entrada da mansão de Ultred. Com sua armadura propriamente guardada e portando a máscara de Sephie em seu rosto, Leonard se misturava facilmente a multidão de ricaços que se formavam uma fila para adentrar os casarões. Até mesmo o rato cuja aparência poderia ser mais chamativa, assemelhava-se mais a um idoso humano qualquer, graças a magia da maquiagem e os dons de um animador competente para auxilia-lo no processo. Daquela forma, mesmo que houvessem marinheiros e membros da Wyldcards infiltrados naquela multidão, os dois dificilmente seriam reconhecidos se não fizessem algo para chamar a atenção de alguma forma.

A começar pelo processo de revista. A distância, já era possível enxergar 7 guardas vestindo terno e gravata pretos vasculhando minunciosamente cada convidado que tinha interesse em adentrar a mansão principal, o casarão de maior destaque para aquela noite. O complexo de Ultred contava com outras mansões próximas, mas nenhuma se destacava mais que aquela no momento, tanto pela fila maior, quanto pela segurança mais reforçada. Nas casas menores haviam apenas 3 guardas guardando a entrada de cada uma e a fila se movia rapidamente, não chegando a se alongar muito, apesar de ainda haver grande interesse mesmo para aquele tipo de área. O ricaço claramente era um homem popular, e como Lin havia dito mais cedo, a ilha era repleta de nobres capazes de se misturar numa festa gigantesca daquelas.








Piratas: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Floresta da Lua - Ruinas Subterrâneas



Recolhendo sua recompensa, o pirata se prepara para deixar as ruinas junto de seus companheiros de bando. Guiados pelo faro apurado do cão divino de Koichi, Batolomeu, Noah e Kraven corriam juntos até o lugar onde jazia seu capitão. Diferentes de Batolomeu, que ainda tinha dificuldade para andar devido as constantes ilusões que brincavam com o terreno ao seu redor, os tritões pareciam "normais" e não apresentavam sinais de delírios. As máscaras que eles usavam eram nitidamente mais avançadas que as craftadas a mão com tecido que Plantageneta e Shinguji usavam, mas ainda sim o médico poderia deduzir que na prática a eficiência deveria ser similar, pois embora melhores, elas estavam danificadas em várias partes. Um compartimento que parecia servir para guardar oxigênio havia sido destruído numa luta dos tritões com os antigos donos, enquanto o sistema de filtros também parecia meio surrado.

- Encontrei alguns minks da marinha vasculhando ruinas iguais a esta. - Noah explicou com um sorriso arrogante e um sinal de [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] , deixando óbvio o que havia acontecido a seguir - Eles pareciam doentes, não foi grande coisa.

Sendo guiado pela sua intuição apurada de navegador, Noah encontrou um constructo, menor porém semelhante ao que Batolomeu havia gasto seus últimos minutos. Assim como ele, os tritões acabaram passando algum tempo longe do contato com a névoa e, ao perceberem a situação dos marinheiros, o homem-orca acreditou que poderia ser uma boa ideia roubar as máscaras do mesmos, apesar do estado surrado. Graças a essa sequência de acontecimentos os dois ainda não apresentavam sintomas da nevoa, e ninguém poderia prever ainda o quanto demoraria para surgir os primeiros efeitos do contato. Porém, antes que pudessem terminar de investigar as ruinas, afinal eles não eram um exemplar de personagem calculistas, o cão divino os encontrou e tirou eles das ruinas às pressas por ordem do capitão.

Agora, minutos depois de terem atravessado a mata, o grupo se via escondido na entrada da câmara que jazia Koichi e dois homens suspeitos até então desconhecidos para a trupe de piratas. Optando por não interromper o que quer que estivesse acontecendo logo a frente, o grupo decide apenas observar a distância. Devido ao ângulo e a distância, não podiam observar as expressões de Shinguji e do humano de espada gigante que parecia escoltá-lo junto dos corpos de outras 2 pessoas. Tudo o que podiam fazer dali era observar as reações do rapaz de espada e escudo, e as vozes de todos os presentes.

Do ponto de vista de Momochi aquela era uma atuação extremamente convincente. Como um verdadeiro garotinho mimado - o que não era muito longe da realidade -, Koichi tentava exibir a personalidade e o poder comprado por seu suposto pai tenryuubito. Projetando uma réplica clara do almirante de frota e começando a imitá-lo com os trejeitos e tom que tinha visto pessoalmente em uma batalha passada, aquele disfarce poderia ser cravado como perfeito, não? Os dons do animador realmente lhe ajudavam a deixar toda aquela atuação mais crível, porém haviam alguns detalhes e incongruências que qualquer um poderia perceber depois de pensar por alguns segundos a respeito.

Aurelian era provavelmente um dos homens mais misteriosos que serviam o governo mundial, se não o maior mistério da organização. Tendo sido visto em público apenas uma vez durante sua feroz batalha contra Pristine, ainda eram poucos os que reconheciam sua aparência e voz, muito menos a extensão de seus poderes. Se tratando claramente de um personagem saído diretamente de um filler, Toroi obviamente não fazia parte do seleto grupo de pessoas que possuíam aquelas informações, ele sequer reconhecia a Mad Kid. Além disso, como um verdadeiro personagem secundário daquela história, poderia se dizer que o intelecto do rapaz era quase tão desenvolvido quanto o de Zabuza. Tanto que, apesar do comportamento do suposto prisioneiro não ser o submisso que se esperava de um prisioneiro, ele não levantou suspeitas acerca disso. Por conseguinte, num raciocínio do qual não tinha certeza, o guarda decidiu acreditar no que seu companheiro de vila falava. Se Momochi que deixava a base com mais frequência reconhecia aquele homem como um almirante de frota, então essa deveria ser a verdade... E se não fosse, bom, ele tinha confiança de que o boss seria capaz de lidar com um impostor e uma criança.

- C-claro, por aqui. - Responderia meros segundos após o começo do espetáculo, com um sorriso torto no rosto, visivelmente sem saber o que fazer.

- Pode deixar que eu levo ele. Se você deixar o seu posto isso pode irritar o boss, não?

Após um gesto positivo com o rosto, todos desapareceriam da vista do grupo de Batolomeu ao que as tochas subitamente apagariam e os rapazes adentravam a escuridão. Como o bando de piratas prosseguiria a seguir?


[...]


Após se despedir de um Toroi aliviado por não ter que lidar mais com aquela criança esquisita, a dupla e um holograma de Aurelian andavam por um corredor que surgiu através da ativação de um mecanismo escondido. Sem passagens de ar visíveis, o corredor era longo, fétido e sombrio. Após andarem por alguns momentos, Koichi perceberia o que reconheceria como celas de Kairoseki com algumas pessoas algemadas, presas dentro delas. Provavelmente os escravos que Momochi havia mencionado anteriormente, mas aqueles não pareciam dignos da atenção e do tratamento vip que o criminoso havia citado mais cedo. Magros, com cabelo e barba por fazer, roupas surradas e sujas, alguns também exibiam cicatrizes de chicotadas e outros tipos de ferimentos.

- Esses são escravos inúteis que não serviram nem pra ser comprados. - Explicaria Zabuza, aparentemente animado por algum motivo

O que começaria como uma simples prisão logo daria luz a o que parecia ser mais um complexo labirinto com diversas curvas, passagens secretas e portas para outros cômodos que o pirata não conseguiria investigar num primeiro momento. Alguns minutos depois de navegarem pelas ruinas sombrias, chegariam a um novo salão oval com apenas uma porta. Falando baixinho para que não fossem escutados, Momochi indicaria que aquela era a sala de seu chefe.








CP/Marinha: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor



Sem precisar pensar por muito tempo em qual lugar lhe seria mais confortável, A49 deixava claro suas intenções ao se mover para o bar à direita. Sem cerimônia a superiora se dirigiria até o cômodo oposto enquanto Alyssa escolhia um lugar para se sentar próximo a bancada. Através de um simples pedido para o barman, passaria o tempo sem chamar a atenção de qualquer estranho ao mesmo tempo que usava sua clairaudience para tentar pescar algum fragmento de conversa que lhe chamasse sua intenção num primeiro momento. Haviam pessoas próximas, mas todos pareciam imersos em algum tipo de conversa, buscando formar e firmar conexões entre outros membros da nobreza.

Se tratando de uma festa organizada por Ultred, perceberia o nome do anfitrião sendo mencionado em diversos setores do complexo do ricaço e até mesmo nas redondezas do local. Entretanto, quando buscando por dragão não encontrara nada relevante. Buscando por "Filhos da Lua" e "névoa", descobriria interpretando as falas de diversas pessoas, que a festa seria centrada nesses assuntos. Aparentemente, Ultred estava pesquisando formas de combater a névoa através de uma cura e máscaras melhores, para então, com a ajuda dos Filhos da Lua, buscar uma forma de livrar Ithil'thol de vez daquela praga. Em meio a sua busca, perceberia também que o segundo andar de todas as mansões eram bem menos populados que o primeiro. Haviam algumas pessoas lá, mas talvez fosse uma área mais "reservada"? Lembraria que não havia nada que impedisse ninguém de subi-los numa primeira vista, nenhum tipo de barreira ou aviso.

Mudando o foco para escutar os sons de sua superior, perceberia ela bebendo algum tipo de drink enquanto desenvolvia uma conversa com uma pessoa de voz abafada, talvez por algum tipo diferente de máscara? Ainda sim, a voz do indivíduo em questão não parecia humano e, pela distância, sequer pareciam próximos uns dos outros. Enquanto Nath claramente estava num extremo da pista de dança, o homem com o qual ela falava parecia mais próximo, perto da entrada para o cômodo, mas por algum motivo eles aparentemente conseguiam se comunicar sem se destacar ou chamar qualquer atenção.

- Ele ainda não chegou?

- Não consigo detectá-lo apenas com meu haki passivo. - Disposto de emoções, num tom quase robótico, o misterioso individuo respondia sem demora - ...Gostaria que eu fizesse uma checagem mais ampla?

- Não é necessário. - Mais ríspida do que se portara com A49 mais cedo, o tom de Nath indicava um lado que a agente ainda não havia presenciado, mas também não parecia ser o esperado de uma conversa informal para se comunicar com um estranho em busca de informações. Seria ela na verdade tão alheia a coisas básicas quanto sua subordinada? - Quanto tempo até meia noite?

- 1 hora.

- Sigamos com o plano até o horário marcado.

Como se aquilo fosse o suficiente para o homem, poderia ouvir seus passos se distanciando do salão de dança e casualmente se dirigindo até a escadaria que levava ao segundo andar.

Desativando o foco do Haki, agora a agente voltaria sua atenção ao barman, um rapaz entorno de seus 30 anos de idade que trajava um uniforme típico, preto e branco. Ele inicialmente pareceria confuso com aquela questão, mas percebendo que a garota parecia ter sido trazida até ali por outra pessoa, decidiu responde-la com um sorriso sincero:

- Certamente. Todos aqui estão ansiosos para ouvirem ao grande anúncio de Lorde Ultred. Ele prometeu compartilhar todo o conhecimento que obteve sobre a névoa para que toda a ilha possa lutar em conjunto contra esse problema.

O tempo passava, mais pessoas entravam na mansão, mas ainda não haviam sinais do anfitrião naquele andar, indicando que ainda levaria mais algum tempo até o inicio. Naquele cenário, o que faria a garota que não estava acostumada a agir livremente daquela forma?








Revolucionária: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ultred's Manor



Estando atrás, Musa pôde apenas perceber uma agitação anormal no rosto mascarado de Eleanora. O estranho som abafado de uma curta gargalhada e um vislumbre direcionado para o teto sombrio. Diante daquela situação irônica, a mulher não se viu capaz de esconder sua risada. Minutos atrás era ela quem estava dando sermões, mas agora, pela primeira vez em muito tempo, a Lunar se via do outro lado.

- Você deve estar certa... - Respondeu, pensando no que seu povo pensaria ao vê-la daquele jeito, diante de um estrangeira que havia acabado de conhecer.

Como qualquer ser vivo, ela precisaria aprender a lidar com suas vulnerabilidades. Com o tempo, talvez fosse capaz de superá-las... O resto do caminho seria feito em silêncio, mas Musa poderia perceber com facilidade que a mulher não estava mais tão instável quanto anteriormente.


[...]


No porão do ricaço, a Lunar novamente perceberia os pensamentos de sua companheira, trazendo ao seu rosto um sorriso quase que automático como consequência pela fofa tentativa de tentar se esconder daquele haki da observação. Fingindo ter deixado passar aquelas memórias, Eleanora não diria nada, limitando-se a descansar de pernas cruzadas sobre a poltrona. Com um olhar direcionado para o teto, ela fiscalizava os convidados em busca de suspeitos enquanto, no fundo da sua mente, concordava um pouco com os pensamentos de Musa.

- Desculpe por fazê-las esperarem. - No momento em que fossem acessas as luzes do porão, descendo as escadas, um homem de óculos bem vestido adentrava o lugar casualmente, já sabendo que pessoas aguardavam sua presença ali - Como tem passado, Eleanora? - A Lunar, familiarizada com o rapaz, limitou-se a responder com um gesto de mão amigável e um sorriso de canto - ... E quem seria você? - Perguntaria sem esconder o tom de curiosidade direcionado para a sereia. Uma vez que tivesse sua resposta, faria uma breve reverência, apresentando-se como o dono da mansão, Ultred.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Full

- Nenhuma notícia sobre o paradeiro da princesa? - Ele voltaria a perguntar calmamente, dirigindo-se até a prateleira com livros onde começaria a buscar por um título em particular

- Não, recentemente tem sido ainda mais difícil de realizar buscas porque a marinha parece estar investigando a floresta atrás de pistas sobre a névoa.

- Eu tentei alertá-los, mas eles também parecem estar sob pressão para se livrarem da névoa. - Com um suspiro, Ultred removeria dois pequenos livros da prateleira - Meus homens encontraram vossa majestade esta manhã.

Não surpresa, provavelmente por estar acompanhando a linha de pensamento do rapaz com seu haki, Eleanora ainda estava intrigada com o que viria a seguir. Acostumado a ter que lidar com aquela mulher, Ultred tinha desenvolvido um modo particular para se portar diante da híbrida, o que não o tornava imune, mas permitia esconder algumas coisas indesejáveis daquele haki anti-privacidade, tal como Musa tentava. A Lunar tinha ciência disso, mas por confiar no rapaz e concordar que sua habilidade era de fato invasiva, não se incomodava com o gesto.

- Sei que pode ser difícil, mas... O corpo simplesmente caiu do céu no meu jardim. - Botando um dos livros na mesa, Ultred o abriria revelando fotos do tontatta que outrora governou os Filhos da Lua. Na imagem, seu corpo nu jazia esmagado ao redor de uma enorme poça de sangue no meio de um jardim de flores. Outras fotos mostravam arranhões e cortes profundos, enquanto outras revelavam que não haviam mais dentes em sua boca - Meu sistema de segurança não pôde detectá-los, o inimigo provavelmente está ciente do ponto cego que se gerou acima acima das casas devido a névoa...

Mesmo que já esperasse por uma verdade daquelas Eleanora não era capaz de esconder seu ódio. Seu haki e as fotos apenas confirmavam o que já suspeitava há muito tempo, mas isso não tornava a verdade muito mais fácil de se digerir. A lunar pensava estar preparada, mas agora, confrontada com aquilo, percebia que não conseguia tirar os olhos daquele livre. As mãos que repousavam sobre suas pernas automaticamente se fecharam num punho rígido e tenso.

- Eles deixaram alguma pista para trás? - Lutando para manter a compostura, a mulher desviou o olhar para Ultred que, por sua vez, fechou o livro para poupá-las da visão

- Um guarda que estava patrulhando o exterior da casa na hora afirmou ter visto um brilho azul enorme no céu, instante antes do corpo aparecer...

Abrindo o segundo livro sobre a mesinha para que as duas pudessem ver, imagens que contavam a lenda de um dragão colossal da antiguidade. Ultred explicaria que aquela era a história sobre o suposto "rei dos dragões", Kohryu, uma besta antiga cuja névoa expelida pela sua boca e estômago brilhante era capaz de curar doenças e traumas, além de exibir efeitos calmantes e reduzir a fadiga. A criatura, em algumas ilhas do Novo Mundo, é adorada como uma divindade, sendo por vezes retratada em contos onde a luz dourada de seu estômago guiava aventureiros perdidos de volta até suas casas em segurança.

- ... Nossa pesquisa sugere que a névoa de Ithil'thol também seja obra de Kohryu. Boa parte dos sintomas que descobrimos até agora são opostos direto do que é contado nas lendas. Ainda não temos boas teorias que expliquem a mudança no comportamento do dragão ou nos efeitos da névoa, mas não acredito que isso seja coincidência.

- Uma nova akuma no mi?

- É provável. Nós pesquisamos e a maioria das lendas envolvendo o dragão são datadas de milhares de anos, mas o interesse nelas aumentou drasticamente na última década. Acreditamos que o motivo seja o descobrimento e o consumo da fruta.

Com o intuito de se livrar dos pensamentos incômodos, Eleanora pegou o livro da Mesa e começou a folheá-lo enquanto Ultred prosseguia com suas explicações e teorias a respeito do assunto. Como se percebesse isso, o rapaz mudaria o foco da conversa para um novo tópico que ele julgava mais importante.

- Vocês tem alguma teoria de quem pode ser o culpado? Meus informantes da marinha sugerem que eles não são a causa e também estão sofrendo grande pressão por causa disso... - Pensativo, Ultred apoiava a mão sobre o queixo em busca de algo que pudesse estar deixando passar - ... Existe a possibilidade de serem piratas em busca do tesouro da Segunda Lua, mas eles parecem organizados demais para um ser um bando de criminosos qualquer...

O problema de se ter um tesouro atraente e tão bem guardado quanto aquele era algo que deveria atrair qualquer tipo de organização, não apenas o Governo Mundial e piratas. Até agora, estava claro que o inimigo era um grupo organizado e impiedoso, capaz de cometer atrocidades apenas para provocar seus oponentes. Eles já deviam estar em Ithil'thol há algum tempo para terem recolhido tantas informações importantes antes do início da operação. O inimigo deles não era a marinha ou o governo, não se tratava de uma revolução no sistema ou vingança. Àquela altura parecia improvável que o inimigo fosse alguma das potências já estabelecidas na ilha, uma vez que haviam relatos de todas mostrando descontentamento e sofrimento com a presença da névoa.

Calmamente, Ultred pensava em todas as opções restantes enquanto Eleanora continuava a folhear o livro para se informar melhor sobre a lenda do dragão. Talvez, escondido nelas houvesse uma possível fraqueza ou saída contra a névoa? Ela no fundo sabia que se fosse o caso Ultred já teria dito àquela altura, mas a mulher ainda precisava se distrair por mais alguns segundos até que pudesse colocar a cabeça para funcionar de volta no lugar.








Liberatores: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Cidade da Lua



Quanto mais tempo as revolucionárias passavam expostas à névoa, mais realistas as ilusões que Kamille enxergava lhe pareciam. Ainda sim, as situações não pareciam menos bizarras. Uma das pessoas que mais confiava naquele momento parecia estar falando coisas feriam diretamente o âmago da sereia. Naturalmente desconfiada de humanos, a garota ainda não havia passado por uma experiência visceral como aquela, que realmente lhe desse motivos para concretos para odiar alguém de uma raça específica. Até então poderia se dizer que seu racismo era irracional ou simplesmente um mecanismo instintivo de auto defesa que havia construído.

Agora ela possuía motivos claros para detestá-los.

Agora suas inseguranças podiam tomar conta de seu corpo.

Com ou sem névoa, ilusões ou não, era nítido que o que quer que saísse de sua boca traria consequências reais. Movida pelas vozes da sua cabeça, a garota enxergava um motivo para aquele sofrimento, um motivo para sua rebelião. Podia não estar trilhando o mesmo caminho de seu irmão, mas assim como ele, se aproveitaria da ingenuidade humana para atingir seus objetivos.

O soco que golpeou os idosos não era nada surpreendente, mas carregava toda amargura que Kamille sentia corroer seu coração  naquele momento. As vítimas, frágeis e indefesas, sofreriam ferimentos internos graves e imediatamente começariam a apresentar dificuldade para respirar. Cuspindo sangue numa reação automática, o casal imediatamente cairia no chão se não fosse pelas plantas de Michaela prendendo e sustentando seus corpos.

O velho que havia lhe cedido a sacola e falado com a garota momentos atrás, por algum motivo, apresentava um sorriso satisfeito em seu rosto? Podia escutar vários sons distorcidos vindos tanto de Michaela quanto da outra velha, mas nenhum era distinguível para a sereia consumida pelo ódio. Mesmo que pudesse ouvi-los, era improvável que desse atenção àquelas súplicas. Imediatamente recolhendo as máscaras de seus alvos, destruiu uma e se apossou da outra com facilidade. Sua companheira de viagem, visivelmente confusa pelo que estava acontecendo e por nunca antes ter visto Kamille daquele jeito, realizou um gesto para tentar se aproximar e acalmá-la. Um gesto que foi pago com outro soco repleto de ódio.

- @#$%*&! - Bradou, caída em posição fetal no chão. Normalmente Michaela seria capaz de desviar de qualquer ataque de Kamille, mas por jamais esperar uma atitude daqueles, recusou-se a acreditar no que tinha visto com seu haki. Tendo vivido junta com a humana por tanto tempo, a sirena sabia que aquilo não seria suficiente para matá-la. Apesar do contato com a névoa, Michaela ainda poderia voltar correndo para o navio ou roubar a máscara de outro pedestre e correr da marinha. Sendo a mulher inteligente que era, ela provavelmente conseguiria sair viva daquela situação.

- Misericordiosa até o fim. - Com um sorriso invisível, a voz do rei dos mares trazia consigo um tom de deboche. Enquanto corria de volta para Nadine, controlando-se para não exibir algo vergonhoso, poderia ver os mesmos olhos vermelhos à distância, observando-a com atenção. Como se estivesse ligeiramente satisfeito com o espetáculo, ele não exercia mais nenhuma pressão sobre Kamille... Ou seria isso simplesmente a adrenalina do momento, inibindo qualquer sentimento? - Eventualmente você verá os resultados de suas ações. Bons ou ruins, num segundo momento nada disso importará. Afinal, o que é mais importante do que proteger a própria espécie?

Sem o mapa dos liberatores, Michaela dificilmente seria capaz de encontrar as garotas com um HdO subdesenvolvido e a névoa obstruindo quase toda sua visão. Ciente disso, Kamille deixou a humana para trás junto com seus sentimentos por ela. Alguns minutos atravessando o breu em alta velocidade, perceberia que estava em uma área cercada por galpões, próxima ao que parecia ser o porto da ilha. O dispositivo revolucionário piscava intensamente, indicando uma construção logo a frente da sereia.

Aproximando-se do lugar, descobriria que a porta estava aberta, e ao abri-la, seria recepcionada pela voz de Nadine. Sentada sobre uma caixa na lateral do galpão, a mulher havia deixado uma vela acesa ao seu lado para iluminar o lugar. A névoa não a alcançava ali, e ela parecia relaxada até ser confrontada com o relatório de Kamille.

- F-falecera?! - O tom de voz da humana mesclava surpresa e descrença, nitidamente chocada com a notícia. Ela sabia que aqueles eram tempos difíceis para a organização e aquela missão havia sido designada em cima da hora, mas não era possível que o alto escalão tivesse lhe mandado duas revolucionárias despreparadas para o Novo Mundo, certo? Pensando mais a fundo, lembrou-se do fato de que as duas já deviam ter respirado a névoa há algum tempo e começou a se culpar pelo ocorrido. Sua pressa para botar a missão em curso acabou por deixar duas garotas indefesas numa situação mais difícil do que havia imaginado a princípio - ... Entendo. - Tendo ouvido falar brevemente no relacionamento de Michaela e Kamille e sabendo que as duas haviam apresentado lealdade mesmo em missões mais difíceis que aquela no passado, a revolucionária nunca questionou a veracidade daquelas palavras. Inicialmente, ela sequer julgava que o motivo da hostilidade vinha de sua raça.

No fim, optou por deixar aquele assunto de lado para poderem prosseguir com o assunto. No fundo ela gostaria de acreditar que a mudança de foco seria bom para ambas. Depois de um suspiro, retiraria um papel de um bolso e o entregaria a sereia antes de voltar a falar:

- Esses são os sintomas da névoa que consegui catalogar até agora. Eu sou médica mas ainda não tenho o conhecimento e os meios necessários para tratá-los, por favor tome cuidado quando estiver lá fora.

Efeitos Descobertos :


Depois de dar algum tempo para que a garota pudesse absorver aquelas informações e perguntar alguma coisa que tivesse interesse, prosseguiria mudando o assunto para o verdadeiro objetivo das duas naquela ilha.

- Como já deve saber, nossa missão envolve a suposta existência de relíquias do passado nessa ilha. O alto escalão gostaria que nós recuperássemos tudo o que for possível, e se surgir a oportunidade é isso o que faremos, mas a realidade é que estamos em total desvantagem. Muitas informações valiosas estão ocultas pela névoa e com nossos números é improvável que consigamos agir a tempo de obter qualquer relíquia. Sendo assim, nosso objetivo inicial será eliminar Ultred e impedir que a marinha ou alguma outra organização botem as mãos nelas. - Explicou calmamente, dando oportunidade para que a sirena pudesse questioná-la novamente

As ações e falas de Nadine sugeriam que as revolucionárias tinham pouco tempo para agir, mas ela não cometeria o erro de voltar à névoa sem antes ter pelo menos o básico claro na mente de sua companheira. Dentro do galpão, talvez por não ter contato com a névoa ou ter acabado de "saciar" um pouco da vontade de Shigemi, os olhos vermelhos se mostravam ausentes. Ainda sim, era provável que aquelas lembranças continuassem a atormentar a Kamille por mais algum tempo antes que pudesse superá-las de vez, isso é, se o rei dos mares realmente lhe permitisse o descanso.








/Off



- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], como deve ser relevante nos próximos turnos e todos vocês já tem uma, segue a descrição do que a máscara de vocês faz em detalhes. Nie e Haji possuem máscaras improvisadas pelos próprios, inferiores a estas que foram craftadas por NPCs com mais experiência e melhor acesso a materiais. Todos podem considerar que receberam instruções de como usar ela em off pelo npc que deu a mask. Obviamente, o uso do segundo mecanismo deve ser detalhado durante a ação que forem usar ou recarregar o ar, sendo possível sim carregar esse mecanismo com a névoa tóxica dependendo de onde tentarem recarregar. Essa versão não é "dropavel", mas é possível conseguir uma máscara diferente como drop se desejarem continuar com uma após o fim da ilha.

Máscara :


- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] por um engano meu (acho que eu deletei depois de perder uma parte de mestragens anteriores), esqueci de explicar a existência do segundo mecanismo da máscara para você com antecedência, por isso estarei considerando que você usou o turno de imunidade pra ir até a mansão. Você ainda está em um lugar safe, então recarregá-lo agora não será um problema.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] estou considerando que você ainda não entrou na fila para te dar chance de se preparar, mas já pode ver o que eu descrevi nesse turno. Por ser inventor, você reconhece que os guardas possuem um detector de metais e algumas câmeras escondidas espalhadas pelo jardim da mansão, mas sem adentrar o lugar e ver mais de perto não da pra ter certeza de tudo o que tem lá. Lin está andando ao seu lado, também usando máscara e o ponto.

- @Piratas Koichi não viu o bando e seguiu na frente, mas eu parei antes de entrar na sala do cara pra dar mais uma chance de sabe-se lá como alcançarem você. Batolomeu não viu para onde todos foram, mas o cachorro consegue mostrar a direção pelo olfato.

- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] pode se introduzir no meio da conversa como quiser, se houverem dúvidas ou pontos de interesse eu recapitularei no próximo turno.

- Esses dias tem sido meio complicados para mim (e por isso a demora para sair esse turno), então não tive como revisar ainda o texto e provavelmente não o farei a menos que perceba algo bizarro. Quaisquer dúvidas ou incongruências, falem comigo... Mas que seja algo relevante que já não esteja escrito nesse tópico, por favor. Prazo de 48hrs como sempre.

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Pelo que podia concluir, Koichi pensou que o plano havia funcionado. Claro, por mais estranho que fosse para ele o guarda não ter se cagado todo, a ideia havia tido lá sua utilidade, então já era o suficiente. Talvez as pessoas, assim como ele, achassem que aquele velho gaga fosse broxa e dependente de azulzinho, o que justificaria a reação do pobre Toroi.

A exploração seguiu após a dupla evitar o primeiro obstáculo. O lugar era tão horrível quanto podia se esperar da Vila do Som : escuro, feio e fedido. Tudo havia sido providenciado conforme as escrituras sagradas do mangá, o que era impressionante. Satisfeito com o local, Shinguji até cogitou a ideia de se instalar ali para realizar alguns experimentos, mas tinha objetivos maiores antes de fazer algo tão monótomo. Fora que os sintomas do genjutsu não lhe deixavam pensar muito longe, então se obrigou a focar sua atenção nos seus problemas imediatos.

- É claro que servem para alguma coisa, seu imbecil. Eles servem de comida e como cobaias. Papai já dizia : nunca descarte o valor de uma pessoa. - Dando mais uma de suas lições deturpadas para Momochi, Koichi aproveitou a vista divertida dos escravos para fazer algo. Vendo que estavam péssimos, ele fingiu pegar algo do bolso e estendeu até a mão até uma das jaulas. Assim que conseguisse a atenção de algum dos moribundos, daria um belo cuspe com catarro na cara do coitado antes de prosseguir com sua viagem. - Vocês têm sorte de ter tantos brinquedos assim. Os do meu navio já foram todos pro beleléu. - Lamentou o fato do seu bando terem transformado seus reféns em papinha de tritão. Além disso, se aquelas pessoas estavam presas usando pedra santa ( ele chama Kairoseki assim e acha que o minério é molhado com água benta ), deveriam ser minimamente interessantes. Talvez voltassse ali no futuro quando sobrasse tempo.

Depois de algum tempo, acabou que o animador encontrou o sala do Orochimaru.

Antes de prosseguir, ele passou um bom tempo pensando em como deveria abordar o Zé Cobrinha. Aquele personagem não era lá conhecido por ser submisso e era tão imprevisível quanto Koichi. Portanto, se quisesse lidar com ele, usar o papo sobre ser um tenryuubito talvez não funcionasse. E querendo ou não, Shinguji tinha alguma ciência que partir para cima nas condições em que estava de imediato não era boa ideia.

Mas antes disso, pensou que valeria a pena tentar a sorte com o Den Den Mushi Preto. Com ele, tentaria dar uma de enxerido em eventuais conversas do líder criminoso antes de seguir seu caminho. Talvez conseguisse alguma informação útil nessa brincadeira, vai saber. Guardaria o objeto antes de falar, por via das dúvidas

- Momochi, diga ao seu mestre que tem um potencial parceiro poderoso para lhe apresentar. Diga a ele que meu nome é...Itachi. - Sussurrou enquanto desativava o mecanismo do olho. Em mais um novo momento de Eureka Narutesca, o pirata se lembrava de algo importante : a identidade da fixação do maligno sannin durante Naruto. Fora que interpretar o papel de um possível parceiro de negócios costumava funcionar melhor com comandantes no geral. Afinal, pelas descrições que tinha do tal mestre de Zabuza, usar as palavras para ganhá-lo seria difícil, então o melhor seria jogar logo as cartas na mesa e fingir boa vontade até conseguir o que queria.

Assim que recebesse o sinal para entrar, colocaria novamente o chapéu vilanesco, daria uns tapas na roupa para limpar a poeira e seguiria rumo adentro com seu sorriso vilanesco de sempre. Se sua presença fosse recusada...bem, só bastava arrombar a porta com Taizo Henya né ? Enfim, qualquer que fosse o rumo tomado, ficaria alerta para desviar ataques surpresas com Kurouzu. Vai saber se o Orochimaru estava a fim de morder o pescoço de uma criancinha de novo né ?



Spoiler :


Última edição por Nie em 13/4/2023, 18:53, editado 3 vez(es)

description[Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions - Página 5 EmptyRe: [Ithil'thol] Nocturne of Truth and Illusions

more_horiz
(..)


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Feltan polia algumas lanças de seu arsenal quando Musa atravessou o salão de estalactites. Na mão trêmula carregava um Den Den Mushi branco como mármore, algo que indicava que pertencia à família real.

Parando em frente ao homem, um tritão corpulento que carregava traços híbridos do Dunkleosteus Terrelli, a sereia pousou o dispositivo vivo em uma estrutura rochosa, fazendo-o começar a transmitir imagens de um laboratório caótico. Em macas metálicas alguns braços tomavam formas anormais, enquanto, flutuando em jarros, um líquido negro corroía órgãos.

Antes que o híbrido tentasse tomar a palavra, a loira logo realizou mais um comando, provocando o aparecimento de inúmeros dados escalados em porcentagem e gráficos.

"44% de taxa de deserção que assumiu uma curva de 5,3% de aumento a cada quarter, coincidentemente em paralelo com a subida de vendas da Noira." A voz de Musa soava incerta na memória dolorida, emitindo os indicadores para não deixar dúvidas do porquê iniciava aquele diálogo com o pai, um dos coordenadores bélicos da família de tenryuubitos. "Inadequados ao combate você me dizia, pai. Apenas me omitiu o detalhe que viravam cobaias de experimentos."

"Do que você está falando, Musa?" A confusão, embora aparentemente genuína, não parecia convencer a garota.

"Da corrupção doentia que você insiste em ignorar só para manter um cargo de confiança naquele castelo imundo." Mesmo que nutrisse por Feltan um inabalável respeito, o acúmulo de decepções atingiam a sereia diretamente em seus valores. Valores estes que o próprio homem esforçara-se em passar para a família que construíra. "Eu mesma fiz os testes de informação genética, pai, 4 dos 6 corpos mutilados pertencem a ex-aspirantes da guarda real. São quatro famílias que acreditam que seus filhos estão desaparecidos! E você n-"

"Tudo o que faço é para nos manter vivos, Musa!"Tempestuou o homem, preenchendo a caverna úmida com a vociferação.

"Nossas vidas em troca de outras?"

Lembrou responder, olhando para cima, em direção ao teto rochoso que separava o esconderijo que sua família chamava de casa da imensidão alva do castelo de Shell.


(...)

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Foi olhando para a mesma direção, o teto do porão, que Musa desprendeu-se de seu devaneio. Utilizava de sua especialização, Clairvoyance, para captar visualmente mais detalhes do restante dos cômodos. Quaisquer informações que ampliassem sua compreensão sobre o cenário no qual estava se metendo já seria de grande ajuda.

O motivo do fim do seu mergulho em pensamentos logo materializou-se no recinto, anunciando sua entrada.

Sua aparência fazia jus à fama, embora nada ali chamasse a atenção de Musa. Com a chegada de Ultred, manteria sob controle ativo seu HdO só para fins de análise. Eleonora tinha a vantagem de leitura muito mais apurada, o que faria a loira ficar atenta também a sinais na mulher que indicassem alguma mudança de rota ou suspeitas.

Me chamo Musa, híbrida acolhida pela mãe Eleonora. — Mentiu, certificando-se de não expor a aliada a quaisquer perguntas desnecessárias, assim como levantar qualquer desconfiança para com sua validade no plano. — Um prazer conhecê-lo. — Optou pela postura polida, lembrando-se de sua irmã e como ela adulava a rainha. Talvez fosse uma abordagem apreciada por pessoas em posição de poder.

Deu espaço para a dupla conversar, inspecionando com cautela o desenrolar do diálogo. A calma do homem era destoante com o contexto delicado com o qual lidavam e aquilo, no fundo, trazia certa irritação.

Observando as fotos, a loira pensou. "São ferimentos de diferentes naturezas." Pontuou o óbvio para si. "Se não fosse uma lógica tão banal e que os traços animalescos mudam de indivíduo para indivíduo, eu até assumiria que fossem causados por Minks." Sua sugestão mental vinha de sua vaga lembrança da raça, indo desde a força sobre-humana à potencial presença de garras. Mas logo afastou a hipótese da mente.

Ao notar o impacto que as imagens causaram em Eleonora, Musa apenas manteve-se calada, dedicando-se em manter a atenção em Ultred.  

Com a chegada das novas informações, a híbrida não conteve-se em comentar.

Poderes divinos deturpados por interesses humanos não me soa novo. — Concordou com a hipótese de Akuma No mi. Acesso a habilidades tão poderosas a mentes corruptas só poderia resultar em m*rda.

Assistindo o final da amostra de dados, a mulher ponderou por um momento sobre a última pergunta feita por Ultred. A verdade estava tão turva quanto a ilha em névoa, ainda mais considerando que o pressuposto da Segunda Lua colocava Ithil'thol em uma sinuca de bico entre interesses de poder. Lembranças breves de seu curto momento entre os Liberatores a fez adicioná-los na soma. Conquistar a riqueza que a ilha carregava e sua singularidade mística poderia ser uma estocada cruel na estabilidade do Governo Mundial. Nada e nem ninguém poderia ser descartado.

Se me permitem a palavra... — Disse, fingindo a subserviência de uma seguidora de Eleonora. — ...Ithil'thol e a princesa como chave de um segredo milenar são peças fortes o suficiente para serem de interesse de qualquer instituição que seja pautada no poder político. Fingir vulnerabilidade à névoa pode ser uma máscara conveniente para disfarçar envolvimento, e assumirmos inocentes apenas nos afastaria ainda mais na corrida pelo resgate da princesa. Acredito que todos podem ser potenciais ameaças, até que consigamos testemunhar a prova do contrário, embora os chamados de Corvos Negros sejam a opção mais coerente com as informações coletadas até o momento. O construto complexo de tubos que alimentam a névoa apenas indica que quem quer que seja a mente por trás dessa investida, já estão por aqui há muito tempo.

Embora não tão pontual, a sereia compartilhara com certa apreensão seus pensamentos com Ultred. Levemente preocupada com Eleonora e sua desconexão com os próximos passos do plano, pensando até mesmo que sua aliada estivesse sendo atingida por novos efeitos da névoa que inspirara no passado, Musa pensou em voz alta, desejando que a híbrida captasse a pergunta.

"Você está bem? Sente algo?"

O meio discreto de comunicação era apenas por precaução.

Afinal, não lia mentes para saber o que definitivamente se passava pela cabeça do rico aventureiro.

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos