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Escritório do Tsuchikage - Han

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hazuray
Hemurin
Keel Lorenz
Heimdall
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Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 I0Q802k
Escritório do Tsuchikage - Manhã
Por volta das 13hrs


Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 4d798b29281d1b89800e2d4dbd6e068a
- É, só uma vila estranha como aquela para aceitar o clã Funato. Eles são piratas ! Bandidos renomados, e Yagura ainda permitia que transitassem para cá e para lá como ninjas dignos, uma vergonha total. Mas se vocês estão vivos, é isso que importa. E quem teve a coragem de ameaçar dos meus ninjas ? Parece que as pessoas estão se esquecendo de temer o poder do Jinton. - Oonoki respondeu Hakuryuu.

Curioso com o conteúdo do pergaminho, e feliz por não ter um símbolo de Kirigakure nele, Oonoki recebe o item, e não demora a ler seu conteúdo. Contudo, conforme ele passava os olhos sobre o documento, sua expressão mudava de curiosidade para desespero e surpresa em segundos, como se estivesse ali transcrito algum absurdo gigante. Por fim, após ficar ofegante por quase um minuto, o senhor se manifestou.

Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 49e

- Me escutem bem, pois não irei repetir. Vocês não receberam esse pergaminho e nunca ouviram falar dele, estamos entendidos ? Não quero um piu sobre isso com mais ninguém. E se esse homem aparecer para vocês de novo, sejam espertos e procurem ajuda se puderem. Se não, obedeçam ele, certo ? - O Sandaime disse, em um tom que não admitia nenhum tipo de discordância, nem mesmo de Hakuryuu. Por fim, ele guardou o pergaminho dentro de seus trajes enquanto o jinchuriki Han adentrava no recinto, o que acabou o lembrando de outra coisa. - Eu tenho uma missão para vocês. Definitivamente não é para o nível de chunins, mas preciso que Han esteja envolvido, então vou enviar vocês junto, já que são de confiança. Além disso, irei fazer uma substituição no time : Narie entrará no lugar de Kuki, que irá me auxiliar na procura da minha amada, digo, de uma certa pessoa. Depois te darei uma nova função como ninja de Iwa, nas forças Especiais ANBU. - Ele concluiu, tenso, após desconversar o assunto com a chegada de Han e entregou o conteúdo da missão em um pergaminho para o sensei do time, que explicou os termos. Kuki, por sua vez, parecia querer tecer algum tipo de brincadeira, mas se conteve diante da seriedade do assunto.


Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 1fccfae578e0fbf86924e25fd7bfaf15d6c435f3_00

Descubra o segredo dos Pseudo-Jinchuriki
Rank: A
Descrição: Preocupado com uma possível guerra com Kirigakure, Oonoki está buscando formas de se preparar para um eventual conflito contra tal vilarejo. Para isso, ele decidiu enviar o time um de seus jinchurikis para procurar uma forma de distribuir o poder das bijuus entre seus ninjas, aumentando a força militar de Iwagakure. Para isso, Han e seu time deverão investigar os falecidos pseudo-jinchurikis da Kyuubi, Ginkaku e Kinkaku, Os Irmão de Ouro e Prata de Kumogakure e Sora, um ninja monge do País do Fogo, que tem uma pequena parte do poder da Kyuubi.

A missão é considerada de alta importância para todo o vilarejo, e de extremo perigo, envolvendo o roubo de segredos de estado e o uso de força letal contra qualquer ameaça que surja no caminho. Além disso, a tarefa também é secreta, e deve ser mantida em segredo até mesmo entre membros do vilarejo. Por essa razão, o Tsuchikage deu autorização aos ninjas para silenciarem quaisquer testemunhas de seus atos, incluindo ninjas de Iwagakure, caso as coisas saiam de controle, temendo a repercussão negativa da tentativa de explorar os poderes das bestas de chakra.


Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 Ee46a72494edf8e8edbc56e6f9901239

- O Gonbi não gostou nada dessa sua ideia de ser usado como arma de guerra novamente e também não acho que seja um bom plano. Dois jinchurikis com controle parcial de suas bestas são mais do que o suficiente para encarar um possível conflito. Isso sem contar nesse trecho aqui...você realmente acha que vou matar alguém do nosso povo por esse segredo ? - Sem papas na língua, Han se manifestou, enquanto levava a mão ao seu peito. Aparentemente ele e sua bijuu não tinha lá a melhor das relações, e isso estava gerando dor nele, embora a dupla concordasse em reclamar sobre a tal missão.

- Ele que reclame o quanto quiser, no meu lugar o Nidaime teria feito o mesmo, e você sabe muito bem disso. Devemos aproveitar essa possível guerra não só para sairmos ileso, e sim para fortelcer nosso poder. Só Deus sabe o quanto aqueles desgraçados de Kumo estão fazendo nesse meio tempo, aumentando o poder de seus ninjas como se não houvesse amanhã. E aposto que você não vai querer encarar o Raikage e aquele tal Bee de novo sem aliados ao seu lado, então só obedeça ao meu comando - Ele retrucou, irritado com a insubordinação do Ninja do Vapor. Inconformado, Han saiu da sala sem falar nada, forçando os genins a fazerem o mesmo. Em silêncio, o grupo seguiu em direção os portões da vila, sem o sensei se dar o trabalho de se apresentar à Narie. Lá, como esperado, o quarteto encontrou Kamoshida.

Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 New_iwagakure_oc_named_taichi_by_ryuarashi510_dagnec5-375w-2x.jpg?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOjdlMGQxODg5ODIyNjQzNzNhNWYwZDQxNWVhMGQyNmUwIiwiaXNzIjoidXJuOmFwcDo3ZTBkMTg4OTgyMjY0MzczYTVmMGQ0MTVlYTBkMjZlMCIsIm9iaiI6W1t7InBhdGgiOiJcL2ZcLzVhOGE2NmE2LTc1NzgtNGJiNC05NDAxLTVkZDA4MTgwMWVmN1wvZGFnbmVjNS00NTNkZThmZi1lNTZlLTRhZmUtYjg3Mi1hMjgwY2VmNmNhZDAuanBnIiwiaGVpZ2h0IjoiPD04NTkiLCJ3aWR0aCI6Ijw9NjAwIn1dXSwiYXVkIjpbInVybjpzZXJ2aWNlOmltYWdlLndhdGVybWFyayJdLCJ3bWsiOnsicGF0aCI6Ilwvd21cLzVhOGE2NmE2LTc1NzgtNGJiNC05NDAxLTVkZDA4MTgwMWVmN1wvcnl1YXJhc2hpNTEwLTQucG5nIiwib3BhY2l0eSI6OTUsInByb3BvcnRpb25zIjowLjQ1LCJncmF2aXR5IjoiY2VudGVyIn19

- Eu conheço essa expressão...alguém falou do Muu com ele ? Não deviam ter feito isso. É igual cutucar onça com vara curta, é tiro e queda. - Se divertindo com a evidente raiva de seu aprendiz, o ninja idoso brincava, batendo a mão nas costas de Han. O jinchuriki, um pouco menos estressado, tentava ignorar a situação e estendia a mão para sua nova aprendiz ninja, como sinal de boas intenções. Livres, os garotos poderiam decidir entre perguntar mais sobre aquele assunto misterioso, contar aos dois sobre a tal carta, traindo a confiança de Oonoki ou simplesmente aguardar até que Kamoshida trouxesse a tona o assunto principal daquele encontro.

Após terem resolvido a questão, eles teriam a chance de passar no Ninja Shop antes de finalmente irem realizar a missão ultra secreta que tinham em mãos.




Ação livre em: https://www.forumnsanimes.com/t104168-iwagakure-no-sato-pais-da-terra

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Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 I0Q802k
Escritório do Tsuchikage - Manhã
Por volta das 10hrs


Após passarem por uma grande quantidade de habitantes do País da Terra que protestavam contra o governo de Oonoki e pediam o reatar das relações com Kiri, as crianças finalmente puderam falar com seu Kage. No caminho, Han acabou decidindo não ir até o Tsuchikage para relatar a missão, mesmo tendo sucesso, e avisou as crianças que iria descansar. Uma atitude pouco usual do homem, mas que provavelmente buscava diminuir o atrito entre ele e Oonoki, que já devia estar sabendo dos protestantes. Aliás, pelo visto, alguém já havia espalhados algumas notícias sobre os podres do Tsuchikage, dado a confusão estabelecidade na vila.


Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 4d798b29281d1b89800e2d4dbd6e068a


- ATÉ O AKATSUCHI ME DEIXOU, A PORRA DO MEU SECRETÁRIO ! AQUELE GORDO MALDITO ESTÁ APOIANDO UM JINCHURIKI COMO TSUCHIKAGE DEBAIXO DO MEU NARIZ ! QUE ABSURDO, QUE ABSURDO ! E ESSES PESCADORES MALDITOS DE KIRI AINDA MATARAM O MORIO NO PAÍS DA ROCHA ! QUE INFERNO DESGRAÇADO ! - Oonoki esbravejava freneticamente enquanto Kurotsuchi tentava conter o senhor de idade. Uma cena corriqueira no dia a dia de Iwagakure, mas que agora tinha um peso muito maior, dado os recentes acontecimentos. - Aí estão vocês ! E se estão aqui, a missão deve ter sido um sucesso. - Com uma expressão ambígua no rosto, Oonoki voava em direção aos genins com apreensão. Depois, ele ofereceu os ryous referentes ao cumprimento da tarefa para o trio em um saco.


Missão Concluída Rank A

Recompensa da Missão:
@Hemurin 650 de EXP + 400 ryos
@hazuray 650 de EXP + 400 ryos
@Keel Lorenz 650 de EXP + 400 ryos

Bônus de Combate e bônus:
550 de EXP para Haku e Narie
400 de EXP para Brakios

Total de EXP Adquirido:
1200 de EXP - Haku Narie
1050 EXP - Brakios

Bônus de Afinidade:
Han: Amizade para Haku e Simpatia para Hana [Brakios: Amizade, mas progresso foi feito para o último nível]
Kamoshida: Amizade para todos
Kokuo: Inimizade para todos
Oonoki: Simpatia para Hana
Sora: Simpatia para todos menos Hana
Jiraya: Simpatia para Hazu
Chiriku: Simpatia para todos
Killer Bee: Inimizade para todos
Pelotão Samui: Ódio Mortal para todos
Kumogakure: Inimizade para todos

Para atualizar a ficha com a exp, ryous e itens obtidos, postem nesse determinado tópico:
https://www.forumnsanimes.com/t104337-atualizacoes-de-ficha-ns-rpg-kyuubi-edition



- Crianças, não me digam que vocês também irão pisar no meu legado e apoiar Han como Tsuchikage ? Por favor, não me decepcionem. Eu fiz de tudo por essa vila, e ainda posso fazer muito mais como Tsuchikage...só peço um pouco de tempo para lidar com Kirigakure e esses outros patifes. - Oonoki questionou, enquanto colocava uma mão no ombro de Hakuryuu. Sua expressão era digna de pena, como se a validação das crianças, e em especial do herdeiro do Jinton, fosse muito importante para ele. No fundo, Kurotsuchi assistia à cena apreensiva, sabendo que o Time Han estava em cheque. Mesmo tendo um caráter duvidoso, Oonoki certamente não usaria da violência para reprimir crianças, mas talvez a resposta dada pelas crianças influenciasse na relação que tinham com ele pelo resto da vida. Nesse cenário, e com o futuro de Iwagakure em suas mãos, quais palavras o trio escolheria dizer ?






@Hemurin @hazuray @Keel Lorenz

Ação Livre. A resposta de vocês é importante, e pode diminuir ou aumentar o afeto com o Oonoki/membros da facção Han. Claro, as relações são reparáveis depois de um tempo também, mas aqui vocês decidem que lado apoiar nessa disputa política. Escolham com sabedoria. O boneco do hazu deve ser deixado na geladeira no próximo turno, mas vai ficar calado nesse.

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Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 SndJIRz


Que bom que Han achou que o combate tinha sido suficiente, porque Narie caiu no chão exausta assim que ele entrou na arena. Pelo visto, estava calculando o momento que Sora perderia completamente o controle. Enquanto respirava sentada no chão e ouvia o feedback do sensei, mal tinha se recuperado quando o mesmo começou o seu procedimento.

A garota não sabia muito bem se tinha dado certo. O único incômodo além da coceira e ardor nas costas era uma sensação esquisita de que não estava mais sozinha, mas não sabia como explicar. Não querendo virar chacota na frente de Sora ou dos colegas, aguardaria um momento mais oportuno para perguntar para Han o que diabos era aquilo.

— Beleza e boa sorte, Sora. Qualquer coisa, vai avisando aí...

Livre para seguir viagem, a garota despediu-se do não mais aspirante a monge e acompanhou o seu time, retornando para as conhecidas terras de Iwagakure depois de um período considerável fora.





Narie estranhou o fato de Han não querer ir reportar a missão junto ao time, mas entendeu a situação quando ouviu a gritaria no escritório de Onoki. Pelo visto, a fama do velhote tinha piorado ainda mais no tempo que passou fora. Não esperava ser envolvida nesse atrito político, mas aí era se enganar demais. Oonoki nem pareceu se importar muito com o sucesso ou fracasso da missão, questionando imediatamente o apoio do grupo. Como Narie falaria que preferia apoiar Han sem o velho surtar? Teria que pisar em ovos para não perder um pedaço do corpo com a resposta. O silêncio também poderia ser perigoso, já que o kage tinha aquele jeito doido de interpretar as coisas no cenário mais caótico possível.

「Puts, fudeu muito agora.」 Pelo que sabia, Hakuryuu estava se dedicando para herdar as habilidades de Oonoki. Narie não queria mentir, principalmente para pessoas que ela se importava. Mesmo sem intenção de ofender, a probabilidade é que ele iria se sentir ofendido se fosse contrariado.

— Lorde Tsuchikage, essa pergunta é injusta. Você está pedindo para escolher entre nosso sensei e o senhor... De qualquer forma, permanecendo ou não no cargo, seu legado e relevância não podem ser apagados, assim como não apagaram o legado de Ishikawa e Mū.  Mesmo que eu apoie Han-sensei, minha maior preocupação é o quanto essa movimentação pode piorar a instabilidade de Iwagakure. Fora que, gostando ou não, cada um aqui está herdando a Vontade da Pedra moldada pelo senhor.

「Mesmo que ser deposto do cargo na situação atual da vila possa manchar o final da sua história...」  A garota completou mentalmente. Tentou ser polida sem mentir.

A situação de Oonoki era complicada, mas naquele momento a Kinoshita não estava muito interessada nesse tipo de coisa. O velho se agarrava ao poder como um cachorro lutando por um osso. Sinceramente, ela não acreditava que ele viria a mudar de opinião, uma vez que bater de frente parecia ser a sua forma de lidar com as coisas. Se ele não fosse tão teimoso, já deveria ter um sucessor preparado. Mas pelas fofocas que ouviu, ser traído pelo seu antigo aluno Deidara acabou afetando o velhote nesse assunto.

Ela sairia assim que fosse dispensada. Queria procurar Han o mais rápido possível para tratar da esquizofrenia recém-herdada, ou sabe-se lá que sensação esquisita significasse. Porém, a garota estava devendo ryous para Hakuryuu e ela odiava ser cobrada.

— Hakuryuu-kun, vamos aproveitar que recebi ryous pra dar uma voltinha no Ninja Shop. Quero aproveitar pra quitar logo essa dívida.





@Nie @Keel Lorenz

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Haku até teria comemorado o sucesso do plano, não fosse a previsão certeza do descontrole que estava por vir. Arregalando os olhos, ele tentou rapidamente formular um plano para bloquear a enorme quantidade de energia que Sora estava acumulando. No entanto, cumprindo as regras propostas naquele combate amigável, Han interferiu, nocauteando o oponente descontrolado.

Após respirar fundo, Haku não apenas assentiu sorridentemente para os elogios do professor, como também para a tentativa dele de infundir o chakra. Buscou se manter concentrado para não atrapalhá-lo em nada. Por sorte, da sua parte, não havia muito mais o que fazer, exceto suportar o ardor provocado pelo surgimento do selo criado pelo sensei.

— Por nada, Sora-san. Desejo boa sorte na sua nova jornada — Haku responderia ao rapaz, tentando ser simpático. Porém, antes que saíssem, lembrar-se-ia de um detalhe. — Ah, sim, Sora-san, uma última dica que pode lhe ser útil no futuro: todos os cinco elementos de ninjutsu possuem fraquezas e suas forças. Vento perde para Fogo, Fogo perde para Água, Água perde para Terra, Terra perde para Raio e Raio perde para Vento. Você parece usar Fuuton, jutsus de vento, então, atente-se às suas desvantagens elementais em batalhas futuras… — preocupado com o uso de fuuton contra katon que testemunhou mais cedo, Haku optou por alertar.

Em suas viagens futuras, procurando seu pai, talvez acabasse tendo que lutar pela própria vida. Saber o básico sobre os elementos que sabia utilizar poderia salvar sua vida, evitando usar um fuuton que serviria apenas para aumentar ainda mais o katon de um inimigo.

Despedindo-se dos dois monges com uma última reverência, seguiu o professor de volta para a vila.

[...]

Ao chegarem em casa, Haku viu que o estado da vila era preocupante. Manifestações não eram algo inesperado, mas a causa que os manifestantes defendiam definitivamente era injusta. As más relações com Kiri, afinal, eram majoritariamente culpa da própria vila. Estivesse o Kage deles sendo controlado ou não, eles tinham que ter tomado a decisão certa e o deposto pacificamente. Entretanto, suas tendências sanguinárias certamente entravam no meio do caminho e, aliás, eram o contrário de um comportamento minimamente decente. Relações com uma vila que a qualquer momento pode se virar contra você e tentar te matar com certeza era algo praticamente impossível. Por mais difícil que Ōnoki pudesse ser, Kirigakure ser uma vila de víboras não era culpa dele.

No escritório, a reação do Tsuchikage também não fugia do inesperado. O que fugiu disso, porém, foi a pergunta dele quanto ao apoio a uma troca de Tsuchikage.

— De acordo, Narie-san — comentaria, pouco antes de se pronunciar, voltando-se brevemente para ela. — Ōnoki-sama, o senhor sabe o quanto estimo o senhor. Porém, isso não me impede de também estimar Han-sensei numa semelhante medida — voltando-se para o velho kage, prosseguiria. — Apesar de eu pessoalmente achar que o senhor ainda tem muito a contribuir no campo de batalha, ninguém é imune ao tempo. Eventualmente o senhor terá que se aposentar como kage, ainda que não saia da ativa. E, quando esse dia chegar, estaria mentindo se dissesse que não acho que Han-sensei é a melhor escolha para seu sucessor — numa pausa momentânea, observaria o sensei, pensativo. — Mas, como um simples chūnin, e um adolescente, não acho que eu saberia julgar qual seria o melhor momento para passar a Vontade da Pedra adiante… Acho que decidir o que é o melhor para Iwagakure nesse momento cabe ao senhor e aos demais ninjas adultos da vila… — faria uma breve pausa, tentando processar o que deveria estar passando na cabeça do velho mestre. — Entretanto, ainda que decidam que o momento de passar essa tocha seja agora, saiba que eu, e acredito que também os demais aqui, jamais acharia que o senhor passou a ser um inválido só porque não é mais Kage. Como já disse, muito pelo contrário. O senhor ainda deve ser um dos ninjas mais poderosos da vila, senão o mais poderoso… — com mais uma pausa, pensou mais um pouco. — Mas, se me permite dar uma sugestão, acho que, para acalmar os ânimos do povo lá fora, uma divisão de poder talvez seja um bom meio-termo. A criação de um conselho dos jōnins mais poderosos e relevantes, presidido por Han-sensei, talvez possa acalmar o outro lado. Ao mesmo tempo, uma medida dessas também evitaria a criação de um vácuo de poder problemático até a ascensão e consolidação de um novo Tsuchikage, independentemente de ser Han-sensei ou não — levando a mão ao queixo, explicaria calmamente, conforme visualizava a situação.

Após sua fala, Haku humildemente se afastaria um pouco do assunto. Não acreditava ter nada mais a acrescentar à discussão, mas permaneceria atento ao desfecho daquele conflito, pronto para se pronunciar novamente se acabasse sendo necessário.

Ao que fossem dispensados, seguiria Narie e/ou Han-sensei para fora do escritório.

Sorriu, porém, ao ser lembrado de que lhe deviam dinheiro. O fato estava tão enterrado em sua cabeça que, não fosse o lembrete da colega, jamais teria lembrado do fato. Por isso, a seguiria de muito bom humor até a Ninja Shop. Tinha algumas comprinhas a fazer também, afinal.





@Hemurin

@Nie Aparentemente, errei na conta dos meus Ryos. Já vou deixar o certo abaixo e, ai, turno que vem eu debito certinho o valor do que for comprar na loja e você já atualiza o correto.

715 - 125 (Rádio da Hemurin) - 100 (Chakura no Fu) = 490 → 490 + 400 (Missão Rank A) + 125 (Devolução da Hemurin) = 1015 R¥

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Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 I0Q802k
Escritório do Tsuchikage - Manhã
Por volta das 10hrs


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- Faço uma pergunta e recebo uma palestra de dois moleques que acabaram de desmamar...bom saber ! Em breve eu resolvo essa questão, e espero que estejam lá para ver no que vai dar ! Estão dispensados ! - Tenso e meio decepcionado com aquela situação toda, Oonoki permitiu que as crianças seguissem seu rumo. Contudo, pelo menos as crianças tinham a certeza de que ele havia escutado suas palavras, embora não tivesse apresentado nenhuma resposta verbal. Um comportamento atípico por parte do Tsuchikage, que geralmente reagia a situações parecidas com sua fúria mundialmente conhecida. - Essa geração parece estar amaldiçoada...ninguém me escuta ! - Ele fez uma última reclamação enquanto os meninos deixavam a sala, referindo-se ao seu antigo aprendiz nukenin.

Livres, eles seguiam em direção ao Ninja Shop.






Ação livre no seguinte tópico : https://www.forumnsanimes.com/t104193p15-ninja-shop-iwagakure-no-sato#1816645

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Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 I0Q802k
Escritório do Tsuchikage - Manhã

Com um gesto firme, Hakuryū empurrou a porta e entrou na sala, seguido por Hazu, que mantinha sua postura rígida e séria. O escritório era amplo, com uma vista panorâmica da vila, o que tornava o espaço ainda mais imponente. Han estava de pé, com as mãos cruzadas atrás das costas, observando além da janela as vastas montanhas que cercavam Iwagakure. Seu semblante calmo, mas calculista, parecia pesar cada detalhe que seus olhos capturavam.

Hakuryū e Hazu se colocaram lado a lado, ambos com as mãos às suas laterais em posição de respeito. Os olhos de Han, que eram duros como a pedra que simbolizava a vila, se voltaram para os dois jovens. Ele os cumprimentou com um aceno de cabeça silencioso, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, uma voz estridente e cheia de sarcasmo cortou o ar da sala.

Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 Fairytail-fairy
Makarov

"Ahh! Finalmente! Os garotos de pedra!" gritou uma voz alta e rouca, carregada de um certo tom de malícia.

Ambos os jovens se voltaram rapidamente, notando pela primeira vez a presença de um pequeno homem, encurvado e com uma grande caneca de bebida na mão, sentado em um canto da sala. Makarov, o lendário shinobi conhecido como o Gigante da Pedra, estava ali, com um sorriso torto no rosto, suas bochechas levemente avermelhadas pelo efeito da bebida. Ele era uma figura conhecida, mas não por sua conduta exemplar. Primo do antigo Tsuchikage, Makarov era famoso por seu poder descomunal, mas também por ser um tarado e beberrão incorrigível. O velho senhor era conhecido por seu senso de humor questionável e por não se importar em envergonhar quem quer que fosse com suas piadas sujas.

Makarov se ergueu, cambaleando um pouco, e aproximou-se dos dois jovens. "Olhem só! O que temos aqui... dois rapazes com rostos tão bonitos quanto a pedra... ou será que... uma delas é uma garota?" Ele piscou exageradamente para Hazu, que manteve sua expressão séria, embora uma leve rigidez percorresse seu corpo.

A bebida parecia afetar a visão de Makarov, e seus olhos semicerrados fixaram-se nos longos cabelos de Hazu. Com uma risada zombeteira, ele esticou o braço, apontando para o jovem ninja. "Ei, você aí! Com esse cabelo todo... está me confundindo! Como é que pode um jovem tão belo... ou bela? Que tal uma noite nas montanhas, hein?" Ele soltou uma gargalhada exagerada, visivelmente satisfeito com sua piada.

Hakuryū, que geralmente mantinha uma postura rígida, não conseguiu evitar uma risada discreta diante da situação constrangedora. O constrangimento de Hazu, ainda que ocultado por sua seriedade, era palpável. Han, por outro lado, suspirou profundamente, como se já estivesse acostumado com as excentricidades de Makarov.

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"Chega, Makarov," disse Han com um tom firme, mas não sem um toque de cansaço. Ele se voltou para os dois jovens. "Hakuryū, Hazu, este é Makarov, conhecido como o Gigante da Pedra. Ele é... peculiar, mas seu poder é lendário. Além disso, ele foi um grande aliado durante a época do meu predecessor."

Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 142366

Makarov deu um passo em falso e quase derrubou a caneca de bebida, mas conseguiu recuperá-la com um sorriso largo no rosto. "O prazer é todo meu, garotos! Qualquer um que sobreviver à minha companhia merece respeito!" Ele riu de si mesmo e voltou a se sentar no canto da sala, balançando a caneca de bebida de um lado para o outro.

Han, sem perder mais tempo, virou-se para Hakuryū, seus olhos sérios agora cravados no jovem líder. "Hakuryū, tenho uma missão especial para você."

Hakuryū endireitou-se ainda mais, assentindo com a cabeça em sinal de prontidão. Embora seu rosto mantivesse a expressão neutra, seus pensamentos começaram a vagar. Enquanto Han explicava os detalhes da missão, Hakuryū se pegou lembrando dos últimos três anos de sua vida e das conversas que tivera com seu antigo sensei. Desde que assumira o manto de líder, sua responsabilidade apenas aumentara, e a influência de seu sensei ainda ecoava em suas decisões.

[...]

Flashback part2: O Peso de Mil Pedras...
Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 EqFShi0

Enquanto Hakuryū ouvia as palavras de Han sobre a missão, sua mente começou a vagar pelos últimos três anos. Foram tempos difíceis, de desafios crescentes e responsabilidades cada vez maiores. Ele não era mais o jovem promissor apenas conhecido por seu talento — agora, ele era visto como um dos futuros de Iwagakure, um pilar em formação, alguém em quem a vila poderia confiar para enfrentar o caos iminente.

A pressão era imensa, mas Hakuryū encontrou seu alívio em momentos de meditação. Sempre que podia, entre missões exaustivas e perigosas, ele tirava tempo para se retirar para os cantos mais tranquilos de Iwagakure, lugares que apenas ele, seu sensei e seus parceiros de time conheciam. Ali, em silêncio, ele se concentrava, esvaziava a mente e deixava o peso de suas responsabilidades para trás, mesmo que por breves instantes. Esses momentos de introspecção eram essenciais para que ele pudesse continuar firme, guiado pelas palavras de seu sensei, que sempre o lembrava da importância de equilibrar força e serenidade.

O amadurecimento de Hakuryū foi inevitável. Ele se tornou mais sábio, mais cauteloso, e, ao mesmo tempo, mais consciente do mundo ao seu redor. Os eventos em Iwagakure, especialmente o surgimento da Akatsuki, trouxeram uma sombra que pairava sobre a vila. Ele lembrava vividamente das conversas com o Tsuchikage, onde discutiam a crescente ameaça dessa organização. Os relatos eram perturbadores — a Akatsuki estava ganhando força, expandindo território, recrutando mercenários poderosos e deixando um rastro de destruição por onde passavam.

Hakuryū sentiu uma pontada de dor no coração quando se lembrou do que essa organização representava pessoalmente para ele e para Hazu. Foram os mesmos homens de vestes negras com nuvens vermelhas que massacraram o time de Hazu. Quando soube disso, Hakuryū sabia que, mais cedo ou mais tarde, eles teriam que agir. A Akatsuki não era uma ameaça que poderia ser ignorada.

E então, a memória que ele sempre tentava reprimir voltou à tona — Brakios Hazu, seu antigo parceiro de time e grande amigo. Brakios era como um irmão para ele, mas o destino foi cruel. A irmã mais nova de Brakios estava no time que fora dizimado pela Akatsuki, o mesmo time de Hazu. O luto de Brakios o consumiu. Ele não conseguiu conter seu desejo de vingança, e Hakuryū, apesar de todos os seus esforços, não conseguiu impedir seu amigo.

Brakios fugiu da vila, rastreando os mercenários da Akatsuki em busca de justiça. Durante dias, Hakuryū e Kinoshita Narie, tentaram encontrar Brakios antes que ele cometesse uma loucura. Mas eles foram tarde demais. Quando finalmente localizaram seu amigo, tudo o que restava eram partes de seu corpo. A brutalidade da morte de Brakios foi tão devastadora que, naquele momento, o coração de Hakuryū se quebrou. E não foi só o dele. Kinoshita Narie, que havia lutado lado a lado com Brakios por tantos anos, desmoronou ao ver o que restou de seu companheiro.

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Hakuryū carregava aquele peso com ele até hoje. Mesmo com toda a sua força e determinação, não pôde salvar seu amigo. Aquela perda moldou sua perspectiva, tornou-o mais severo com seus próprios erros e mais comprometido em proteger aqueles sob sua responsabilidade. O sacrifício de Brakios não seria em vão. Hakuryū jurou naquele momento que faria o possível para enfrentar a Akatsuki, para impedir que mais vidas fossem destruídas pela sua fúria.

[...]

Mas agora, de volta ao presente, antes que Han pudesse continuar falando sobre a missão, a porta do escritório foi abruptamente aberta. A atmosfera na sala ficou ainda mais tensa, enquanto todos os olhos se voltaram para a figura que acabara de entrar...

[...]

A porta do escritório do Tsuchikage se abriu bruscamente, e uma figura ofegante entrou, curvando-se ligeiramente, ainda respirando pesadamente após o esforço. Era Kinoshita Narie. Seu rosto estava levemente suado, com fios de cabelo escapando da faixa que os prendia, emoldurando suas feições exaustas, mas determinadas. Ela havia acabado de retornar de uma longa missão, e ainda que cada fibra de seu corpo estivesse clamando por descanso, ela estava ali. Narie nunca mais abandonaria seu time — essa era uma promessa que tinha feito a si mesma, uma jura que não quebraria, independentemente do cansaço.

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Ela ergueu a cabeça e se endireitou com dificuldade, lançando um olhar breve a Hakuryū e Hazu, que estavam parados lado a lado. Havia algo reconfortante em vê-los ali, mesmo que seus músculos estivessem em chamas e sua mente turva pela exaustão. Hakuryū lhe lançou um olhar de reconhecimento, misturado com a leve sombra de preocupação. Ele sabia que Narie estava se forçando além do limite, mas também entendia seu desejo inabalável de estar presente.

O Tsuchikage, Han, a observava com seu olhar calculista e sereno, sem surpresa por sua entrada repentina, mas levemente franzindo a testa ao ver o estado em que ela se encontrava.

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"Kinoshita Narie," ele disse com uma voz firme, mas não sem um toque de simpatia. "Você acabou de retornar de uma missão... deveria descansar."

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Narie balançou a cabeça lentamente, um sorriso cansado se formando em seus lábios. "Descanso pode esperar, Tsuchikage-sama. Meu time está aqui, e eu também devo estar."

Ela deu um passo à frente, com as pernas ainda pesadas, lembrando-se da última missão que a deixara exausta. Havia sido mais difícil do que o esperado, não por sua complexidade, mas pela frustração. Narie havia sido enviada ao País do Chá, encarregada de escoltar um figurão rico e cheio de exigências absurdas. O homem não apenas exigiu atenção constante, como também parecia mais interessado em exibir sua fortuna e status do que em chegar ao destino em segurança. Para piorar, ele teve a ousadia de tentar arranjar um casamento para Narie com seu filho mais novo — uma criança que mal havia saído das fraldas. Narie, embora profissional, teve que lutar contra o desejo de rolar os olhos a cada nova tentativa de aproximação.

Entre os longos dias de viagem e a necessidade constante de se esquivar das insinuações e propostas, a missão fora um teste de paciência e força mental. Ainda assim, mesmo com o desconforto crescente, Narie tinha cumprido seu dever. E agora, mesmo após ter entregue o cliente em segurança e viajado de volta sem pausa, ela estava aqui, no escritório do Tsuchikage, porque havia algo maior que qualquer missão individual. Seu compromisso com seu time, com Hakuryū e Iwagakure, era inabalável.

Há três anos, ela perdera Brakios Hazu, seu companheiro de time, e aquela ferida ainda estava aberta, latejando no fundo de sua alma. O horror daquele dia, ao ver o corpo de Brakios destroçado pelos mercenários da Akatsuki, era algo que Narie carregava consigo em cada missão. Desde então, ela prometeu a si mesma que nunca mais ficaria para trás, que nunca mais deixaria que seu time enfrentasse o perigo sem ela ao lado. A culpa de não estar lá quando Brakios partiu em busca de vingança ainda a consumia, mas essa promessa era o que a mantinha em movimento, mesmo quando tudo dentro de si gritava por descanso.

Narie sabia que Hakuryū entendia. Ele também fora marcado pela morte de Brakios, e ambos se apoiaram no outro para continuar, mesmo quando parecia impossível. Eles eram os últimos remanescentes de seu antigo time, e esse laço os tornava mais fortes, mais unidos. Olhando para Hakuryū agora, Narie percebeu que, mesmo sem palavras, ele agradecia sua presença.

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O velho Makarov, sentado em um canto da sala com sua caneca de bebida na mão, soltou uma gargalhada rouca e zombeteira. "Ah, então a flor da pedra também se juntou a nós! Não que alguém aqui esteja reclamando!" Ele piscou com uma risada maliciosa, claramente já afetado pela bebida. Narie ignorou a piada suja com um simples revirar de olhos, já acostumada com o comportamento do velho lendário.

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Han suspirou, como se já soubesse que não valia a pena repreender Makarov. Ele então voltou sua atenção para Narie com uma expressão mais séria. "Bem, já que todos estão aqui, podemos prosseguir." Ele olhou para Hakuryū e continuou. "Como eu dizia, há uma missão especial que requer a experiência e habilidade de seu time."

É uma missão de grande importância estratégica para Iwagakure. Vocês irão acompanhar Makarov até o Forte Rokkumonkī, sede do Esquadrão Shichinintai.

Os olhos de Narie, ainda lutando contra a exaustão, se estreitaram com o nome. O Forte Rokkumonkī, uma fortaleza localizada em uma região árida e isolada, era conhecido por sua natureza inóspita e pela força militar do esquadrão que o guardava, o Shichinintai. Um grupo seleto de shinobis de elite, liderados por Roshi, o jinchuuriki do Yonbi. Levar uma missão para esse local nunca era algo simples ou rotineiro. Havia sempre riscos implícitos, tanto pela natureza dos guardas como pelos tesouros que o local mantinha.

Han continuou, seus olhos observando cada reação de seus shinobis. “Vocês irão entregar alguns itens valiosos diretamente a Roshi. Não posso entrar em detalhes sobre o conteúdo desses itens, mas saibam que eles são vitais para mantermos nossa segurança contínua da região.

Enquanto Han falava Narie franziu a testa piscando os olhos rapidamente, e uma imagem se formou em sua mente: a silhueta gigantesca de Kokuou, a Besta de Cinco Caudas, emergindo em meio a névoas densas. Desde que havia recebido o manto da besta, esses sussurros vinham se tornando mais frequentes, e, embora nunca compreendesse totalmente as palavras, elas sempre carregavam um peso profundo.

Desta vez, no entanto, um fragmento mais claro atravessou o emaranhado de pensamentos. Uma única frase, carregada de desdém, emergiu do fundo de sua consciência.

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"Macaco estúpido..."

Narie franziu o cenho, intrigada, mas logo voltou a concentrar-se na voz do Tsuchikage. A voz de Kokuou era um mistério que ela ainda precisava desvendar completamente, mas uma coisa era certa: algo estava mudando dentro dela.

Como vão proceder?




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Kamizuru Hazu

Minha energia social estava se esgotando aos poucos, interagir com os ninjas, especialmente os do alto escalão, acabava sempre se tornando uma tarefa cansativa. Ver de perto o famoso Gigante da Pedra me fez refletir sobre o quão ridículo poderiam ser alguns títulos. Tentei me esquivar de suas investidas impertinentes e manter a postura ao lado de Haku Sensei, que parecia mais à vontade diante daqueles homens poderosos.

Não precisava ser um gênio para perceber, as coisas pareciam ficar perigosas. Primeiro, a chegada de um veterano poderoso, depois veio o chamado do próprio Tsuchikage? E ainda por cima, a própria Kinoshita Narie em pessoa. Uma missão especial está de bom tamanho para mim. Garanti que minha postura permanecesse de acordo com minha patente, permaneci-me em prontidão e aguardando o comando dos demais, especialmente Haku Sensei, o que ele diria a respeito dessa missão? Que diabos de itens valiosos são esses e porque temos que andar com esse velho cachaceiro? Espero ao menos conseguir encontrar um lugar confortável para descansar longe dessas muralhas sufocantes.




@Keel Lorenz | @Hemurin | @Luan

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Naqueles 3 anos muito havia mudado. Haku não só estava mais velho, como também tinha aprendido alguns truques novos. Dentre eles estava o uso do suiton que, apesar de limitado no seu caso, tinha lhe garantido uma técnica interessante. Porém, não era apenas o jovem Han que havia mudado, mas a composição do seu time também. O nome era estranhamente similar, mas a diferença nítida dos seus clãs de origem garantia que não eram parentes ou algo do tipo. Quer dizer, pelo menos era isso que Hakuryuu havia assumido.

De qualquer forma, havia finalmente sido chamado para uma missão após algum tempo e, como sempre, aceitou sem hesitar.

Não sabia ainda muito bem como reagir ao novo integrante do antigo time Han, mas inspecionava ocasional e brevemente de canto se ainda estava sendo seguido. Logo que chegaram à porta do escritório do Kage, olhou o novo Hazu mais uma vez e, então, empurrou a porta.


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Inicialmente, por respeito à hierarquia, colocou-se em posição ereta e tirou o chapéu para revelar o rosto em sinal de respeito. Todavia, não estava tão nervoso ou rígido assim. Han-sensei, afinal, ainda era um amigo muito próximo de si. Estava acostumado ao ar lacônico e sério do professor. O que o desconsertou um pouco, porém, foi a nova figura — curiosamente reminiscente a Oonoki —, que surgiu de um dos cantos da sala.

Apesar de mais bem-humorado, o irmão do velho era similar em alguns outros aspectos a ele. De qualquer forma, estava preocupado demais com a missão em mãos para se deixar levar pelas brincadeiras do irmão do ex-tsuchikage. Além disso, ao estar acostumado com o temperamento do outro irmão, sentia que tolerar as excentricidades desse irmão não era uma tarefa tão difícil. Sem falar que, claro, imagianva que Makarov devia ser tão digno de respeito quanto Oonoki, alguém que Haku estimava bastante.

Sendo assim, em vez de rir diante da situação constrangedora, optou por apenas voltar seu olhar para Han-sensei.

As falas do atual Tsuchikage não o surpreenderam. Ao que ele oficialmente os apresentou ao irmão do velho, Haku brevemente fez uma reverência em respeito ao veterano.

— Certo, Han-sama — assentindo com a cabeça, confirmou quanto ao informe do Kage.

Naqueles dias, dada a influência crescente da Akatsuki, era como se todas as missões orbitassem ao redor da sua influência. Desde cedo Haku tivera contato, pelo menos indireto, com essa organização, por isso não enfrentava os fatos com tanto desconserto assim. Quem ouvia o pouco que eles andaram fazendo no passado, não se surpreendia tanto assim com o presente. As coisas, no entanto, haviam realmente escalado para um patamar preocupante e eles tinham realmente cometido crimes, possivelmente, além da redenção. As situações com ambos os Hazus eram apenas exemplos disso. E, por mais que não fosse tão próximo assim de Brakios — já que ele sequer havia completado o Exame Chuunin junto do seu primeiro time — ou do Kamizuru — que não há muito havia conhecido —, ainda sentia que tinha certa responsabilidade em ajudar a parar aquela ameaça que afetava a tantos conterrâneos. Brakios, especificamente, fora uma situação mais tensa. Era uma pena que o amigo tivesse sido tão fortemente tomado pela vingança. Entretanto, muito ainda tinha que ser feito para que aquela organização fosse colocada em xeque.

Ter Narie naquela empreitada, qualquer que fosse, certamente iria ajudar muito. Ela não era sua companheira original de time, tendo substituído Kuki Yuuki em algum momento. Entretanto, desde as primeiras missões de Haku como Chuunin ela tinha estado presente. E, seu Mokuton certamente era um adendo bastante significativo para o time. Não tinha como sê-lo e, portanto, não se sentia culpado por Hazu abandonar a vila em prol de uma fútil busca por vingança. No entanto, ainda levava a tarefa de impedir a Akatsuki de causar danos a Iwagakure de forma um tanto pessoal. Qualquer ajuda seria bem-vinda no cumprimento de missões que ajudassem a esse fim. Junto do seu time, buscaria ajudar Han-sensei o melhor que pudesse.

Com a explicação do Tsuchikage quanto ao que deveriam fazer, Haku não apresentou quaisquer objeções. A Missão era de importância estratégica para Iwagakure, por isso daria o seu melhor para cumpri-la o melhor possível.

— Para que o Tsuchikage-sama esteja enviando alguém como Mavarov-dono a esta missão de escolta, imagino que devamos esperar inimigos bastante perigosos — Haku procedeu, fazendo uma pergunta dirigida a Han-sensei. — O Tsuchikage teria como informar que tipo de inimigos devemos esperar? Temos noção de quem são as pessoas que podem querer esses artefatos valiosos? Que tipos de poderes elas têm? — com os braços cruzados atrás das costas, Haku finalizou sua pergunta.

Ao que suas dúvidas fossem respondidas — e as eventuais dúvidas dos demais também —, junto do seu time, prosseguiria para dar início à missão. Seguiria primeiro para o local designado onde deveriam se encontrar com a carga e, então, preparar-se-ia para partir em direção ao Forte Rokkumonkī.





@Hemurin @Hazuray @Luan

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Narie vinha subindo as escadas num crescente mau humor. Ser enviada numa escolta pra gente riquinha abusada havia queimado muito da sua energia mental. Ela precisou não só segurar a si mesma durante todo o trabalho, mas até mesmo Kokuo, que se ofereceu pra pisotear o cliente maluco depois das investidas sucessivas com os pedidos de casamento. Se o incômodo já estava agindo sobre a própria bijuu, só poderia significar que o nível de abuso estava alto. A relação com a Gobi estava longe de amigável, até porque a besta a ignorava na maior parte do tempo ou a expulsava rapidamente com pequenas tentativas de contato. A última foi seguida por uma patada tão forte nas costas que a Kinoshita ficou com uma lombalgia por algum tempo. Precisaria da ajuda de Han para domar aquela fera, uma vez que o seu jeitinho natural e meigo de ser não estava conseguindo conciliar aquela relação.

Muita coisa havia se passado desde que Han assumiu como Tsuchikage. Entre elas, a perda de Brakios, que acabou custando uma série de trabalhos adicionais para ela e Hakuryuu, além de um período de luto. Apesar de saber que morte e despedida faz parte desse caminho, encontrar o corpo todo estraçalhado ainda a assombrava. Infelizmente, agora que haviam atingido graduações diferentes, ela e seu parceiro de longa data precisaram realizar uma série de missões separados, o que a fez passar por poucas e boas em diversos sentidos. A melhor coisa é que desde que ganhou o título de "Salvadora de Tsuchikages", a história sobre ela vinha sendo contada de uma forma mais... romântica, heróica e dramática. Mais do que ela gostaria. Acabavam deixando de fora sua personalidade explosiva e humor azedo como um limão.

— HAN-SENSEI, QUE DIABOS DE MISSÃO FOI ESSA QUE VOCÊ ME ARRANJOU? SABE QUANTOS PEDIDOS DE CASAMENTO TIVE QUE RECUSAR DAQUELE TARADO? — a menina entraria um pouco eufórica, começando a falar antes mesmo de abrir as portas. Agora mais perto da maturidade do que antes, mas com um nível pior de controle emocional. Felizmente o trabalho com Han durante esse tempo tinha permitido uma maior aproximação entre ambos, principalmente quando a garota tinha que recorrer a ele sobre questões com Kokuo. No geral, ela preferia tratar Han de forma mais pomposa como Tsuchikage em encontros públicos, no privado mantinha uma conversa menos formal com seu antigo sensei. — Casar com o filho dele, você já viu a cara dele? Parece uma mistura de um mico-leão-dourado dourado com o capeta. Olha, assim que o doido falou que eu tava liberada, dei as costas e deixei ele falando sozinho. Que saco! Fora isso, trabalho cumprido e nunca mais quero olhar na cala dele pra não precisar deitar ninguém na porrada. Aaa, olá, não sabia que estavam aqui... Oi, Hakuryuu-kun, quanto tempo. — comentou a garota, um pouco constrangida. A última vez que havia visto o parceiro, eles tiveram que catar as partes espalhadas de Brakios para levar para a vila. Não foi uma experiência muito interessante. — Vou descansar 5 minutos. Qualquer coisa, esse novato aí me carrega nas costas enquanto eu tiro uma soneca. Ele deve ir nessa missão nova, certo? — a ninja terminaria com um aceno de cabeça para o rapaz de aparência gótica suave que estava ali.

A kunoichi parou para respirar um pouco, ajeitando os cabelos e vestes pela primeira vez desde que tinha realizado o caminho de volta. A realidade é que ela estava tão afoita para se distanciar daquele trabalho em específico que seguiu de volta pra vila em velocidade máxima. Se os portões estivessem fechados, ela seria capaz de derrubá-los para passar. Narie ouviria com calma as palavras dos presentes ali, estreitando os olhos para Makarov com a menção da 'flor da pedra'. Já tinha batido sua cota de frustrações nesse mês.

— E por que essa cacura velha não viaja sozinho? — foi a pergunta de Narie, ao mesmo tempo que Hakuryuu chegaria em uma conclusão parecida com uma pergunta mais contida e direta. A preocupação da garota era aguentar escoltar aquele velho beberrão. Talvez fosse menos estressante acompanhar o velho Oonoki nas excursões escolares, tinha ouvido falar que o humor do velho havia melhorado bastante desde que se aposentara do cargo. Seria verdade?

Com a menção de Roshi, Kokuo pareceu se remexer dentro dela, fazendo um comentário específico.

— Tem alguém aqui não muito feliz em encontrar com Roshi lá... E olha que normalmente sou eu quem xinga as pessoas — a garota comentaria, olhando para Han e dando leves batidinhas com o dedo indicador na a própria cabeça. Talvez ele entendesse de quem ela estava falando, já que não era muito normal deixar público que estava ouvindo vozes, principalmente quando tinha gente que ela não via há muito tempo ou que ela não conhecia realmente. Que impressão ela deixaria?

「Eaí... Você tem alguma treta com Roshi ou o que?」  Narie perguntaria mentalmente para Kokuo. No geral, era bem ruim conseguir qualquer tipo de resposta diretamente dela e eram raros os momentos onde ela tecia algum comentário sobre qualquer coisa. A Kinoshita sempre "roubava" e recorria a Han, que tinha um relacionamento melhor com a bijuu, o que talvez irritasse ainda mais a Gobi. O sensei havia dito algumas vezes que precisaria paciência, uma qualidade que talvez estivesse faltando pra ela por agora. E tempo também, claro. Afinal, o atual Tsuchikage tinha a companhia de Kokuo por uns bons anos.

Caso tudo já estivesse definido, partiria com o time rumo ao Forte Rokkumonkī, com um mal pressentimento. Levar coisas importantes (que ela não sabia do que se tratava) junto a um velho beberrão não deveria significar uma boa união de eventos. 「O karma tá pesando aqui, certeza...」





@Luan @Keel Lorenz @Hazuray

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Escritório do Tsuchikage - Manhã

O Tsuchikage Han se moveu lentamente até onde Makarov estava sentado, com sua bebida em mãos, e cruzou os braços atrás das costas. Seu semblante era sério, mas seus olhos mostravam a paciência de quem tinha total controle sobre a situação. Ao se aproximar, ele começou a falar, explicando o contexto da missão de maneira mais detalhada, e sua voz firme preenchia a sala com autoridade.

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O Esquadrão Shichinintai,” começou Han, sem desviar o olhar de Makarov, “é a unidade de proteção pessoal do Senhor da Terra, o líder de nosso país. Eles são responsáveis por garantir sua segurança, e sua base de operações é o Forte Rokkumonkī.” Ele fez uma pausa breve, como se as palavras carregassem mais peso do que o habitual. “A unidade está aguardando no Forte, onde vocês irão entregar itens de extremo valor.

Han olhou para o time, mas seu foco estava especialmente em Hakuryū, respondendo suas perguntas. “Esses itens,” continuou Han, “são peças valiosas que pertencem ao castelo do Senhor da Terra. Ele mesmo solicitou que seu time fosse encarregado de protegê-los durante o transporte.

Hakuryū escutava atentamente, processando cada palavra. Não era apenas uma entrega comum; esses itens tinham uma importância política e simbólica que transcendia o valor monetário. A ligação com o Senhor da Terra significava que qualquer falha poderia causar uma crise grave, tanto para a segurança de Iwagakure quanto para a confiança entre a vila e o governo do país.

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Para que o Tsuchikage-sama esteja enviando alguém como Mavarov-dono a esta missão de escolta, imagino que devamos esperar inimigos bastante perigosos”, Haku procedeu, fazendo uma pergunta dirigida a Han-sensei.  “O Tsuchikage teria como informar que tipo de inimigos devemos esperar? Temos noção de quem são as pessoas que podem querer esses artefatos valiosos? Que tipos de poderes elas têm?”, com os braços cruzados atrás das costas, Haku finalizou sua pergunta.

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Han assentiu, como se já esperasse essa pergunta. “Há muitas facções interessadas em tesouros como esses. Ninjas do mercado negro, organizações criminosas e até bandidos de baixa reputação... todos venderiam até suas próprias mães para colocar as mãos na fortuna que poderiam obter com apenas uma parte dos itens contidos no baú.

Hakuryū olhou para Hazu e Narie por um breve momento, sua mente já planejando as medidas necessárias para garantir a segurança da missão. Mas o Tsuchikage não tinha terminado.


Mente de Narie escreveu:
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Enquanto a voz de Han ecoava pela sala, Narie ouvia as instruções, mas sua mente começava a vagar, sendo lentamente puxada para outro lugar. De repente, sem aviso, ela se viu em um campo vasto e iluminado por uma estranha luz violeta. O cenário era sereno, mas carregava um ar surreal, quase onírico. Ao seu redor, as gramíneas ondulavam suavemente, e o céu parecia tingido por matizes etéreos, como um crepúsculo que nunca chegava ao fim.

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No centro dessa campina, Kokuou, o Gobi, a Besta de Cinco Caudas, estava ali... mas não como ela imaginava. Ao invés da majestosa criatura imponente que ela conhecia, estava diante de uma versão bebê de Kokuou. O pequeno ser mal chegava aos seus joelhos, suas cinco caudas minúsculas ondulando de maneira desajeitada, como se ainda estivesse aprendendo a controlá-las. Seus olhos, no entanto, brilhavam com a mesma ferocidade de sempre, mas a situação era quase cômica.

Narie mal teve tempo de processar a estranheza da cena antes que o pequeno Gobi soltasse um grito fino e irritado, correndo em sua direção. Com as patas traseiras ligeiramente levantadas, ele começou a persegui-la, tentando morder suas pernas. O pequeno monstro gritou com uma voz aguda e infantil:

"Eu não vou a lugar nenhum onde aquele macaco pulguento está!"



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Além disso, Makarov é um morador do Forte Rokkumonkī,” continuou Han, voltando-se para o velho shinobi, que ainda segurava sua caneca, olhando o líquido como se fosse mais interessante do que qualquer outro detalhe da missão. “O Forte é um local oculto, até mesmo para os ninjas de Iwagakure. Apenas alguns têm permissão para entrar ou sequer saber sua localização exata. Eles possuem uma independência concedida diretamente pelo Senhor da Terra, e isso os torna uma força à parte, distinta de Iwagakure.

Makarov soltou uma risada baixa, levando a caneca aos lábios, como se tudo isso fosse apenas uma conversa casual para ele. Mas Han, ignorando o comportamento do velho, prosseguiu. “Makarov está de partida para o Forte, e esta missão será uma oportunidade para reforçarmos a proteção do lugar e facilitar a entrega dos itens. Sua experiência e conhecimento do local serão valiosos para vocês.

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Ao ouvir isso, Hazu, que estava ao lado de Hakuryū, apertou os punhos levemente. Embora estivesse animado para sua primeira missão ao lado do time, havia algo em Makarov que o deixava desconfortável. Talvez fosse a maneira casual com que ele encarava toda a situação, ou o fato de que, apesar de sua reputação lendária, ele não parecia levar nada a sério. Hazu torceu o nariz, tentando disfarçar sua inquietação, mas era evidente que ele não estava entusiasmado com a ideia de trabalhar ao lado do velho shinobi.

Hakuryū, por outro lado, sabia que Makarov, apesar de sua aparência desleixada e comportamento errático, era uma peça fundamental nessa missão. Ele possuía o conhecimento do Forte Rokkumonkī que eles precisavam, e, mais importante, ele era um aliado de confiança do Senhor da Terra. No entanto, Hakuryū também entendia a preocupação de Hazu. Trabalhar com alguém como Makarov exigiria paciência e discernimento.

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Han, percebendo a tensão sutil na sala, olhou diretamente para Hazu, sua voz se tornando um pouco mais suave, mas não menos firme. “Hazu, sei que essa será sua primeira missão ao lado do time, e entendo suas reservas. No entanto, não subestime Makarov. Ele pode não aparentar, mas sua experiência e habilidades são incomparáveis. Além disso, sua relação com o Esquadrão Shichinintai será essencial para que essa missão seja bem-sucedida.

Hazu assentiu, sua expressão séria, tentando deixar de lado sua preocupação. Ele sabia que essa missão era importante demais para deixar seus sentimentos pessoais interferirem. Afinal, estava ali para provar seu valor ao lado de Hakuryū, alguém que ele admirava profundamente, e não podia permitir que distrações afetassem seu desempenho.

Han cruzou os braços novamente, olhando para o grupo com uma expressão de comando. “Lembrem-se, esta não será uma tarefa simples. Vocês estarão transportando itens valiosos e, ao mesmo tempo, garantindo que não haja interferências. Precisão, cautela e discrição serão essenciais. O Senhor da Terra confiou essa missão a vocês, e não podemos falhar.

De volta ao mundo real, ainda ouvindo vagamente a conversa entre Han e Hazu, Narie colocou a mão na testa, já prevendo a dor de cabeça monumental que aquele comportamento caótico do Gobi traria. Sua mente estava dividida entre a urgência da missão e a súbita distração com a reação exagerada da Besta. Soltando um suspiro exasperado, ela finalmente murmurou, interrompendo a concentração do grupo.

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"Tem alguém aqui que não está nada feliz em encontrar o Roshi lá..." disse Narie, meio rindo, meio se queixando. "E olha que, normalmente, sou eu quem xinga as pessoas."

Han, sempre atento, virou seu olhar firme para ela, analisando-a por um momento. O Tsuchikage era conhecido por seu controle inabalável, e ele parecia medir a seriedade da situação com um único olhar, entendendo rapidamente que algo mais estava acontecendo dentro da mente de Narie. Ele não questionou diretamente, mas sua resposta veio calma e cheia de uma paciência calculada.

"Agora não é o momento para isso, Narie. Concentre-se na missão. Você entenderá tudo logo após completarmos essa tarefa. Isso é a prioridade no momento."

Com essas palavras finais, Han deu um leve aceno, indicando que a reunião estava encerrada.

[...]

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Makarov saiu do escritório do Tsuchikage com seu típico ar despreocupado, a caneca ainda firmemente agarrada em uma de suas mãos calejadas. Ao lado dele, Hakuryū, Hazu e Narie caminhavam em silêncio, absorvendo as informações sobre a missão. Enquanto deixavam para trás o ambiente formal do escritório, o velho shinobi interrompeu o silêncio com sua voz rouca e ligeiramente arrastada pelo efeito da bebida.

"Então, garotos... e garota," começou Makarov, lançando um sorriso travesso para Narie, que apenas revirou os olhos, "parece que temos uma longa jornada pela frente. Mas, antes de mais nada..." Ele parou de repente no corredor, batendo com a mão livre na própria barriga com um som oco. "Preciso dar uma abastecida." Ele soltou uma gargalhada alta e descompromissada, como se a missão importante que lhes fora confiada não fosse nada além de uma leve distração em sua rotina.

A viagem vai ser longa, meus queridos. E não só isso, vamos ter que passar pela Floresta Negra. Um lugar encantador, com árvores tão altas que bloqueiam o sol, trilhas tortuosas e, claro, algumas criaturinhas que adoram visitantes. Espero que estejam preparados.” Com isso ele se despede gritando que encontraria todos no portão principal...

Como os ninjas de Iwagakure vão proceder?




Missão escreveu:
Missão Rank B: Escoltar o baú de tesouros do Senhor da Terra.
Missão consiste em escoltar e entregar o baú de tesouros do Senhor da Terra, nessa missão o Time e Iwagakure terá uma companhia inusitada!





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Haku assimilou a resposta de Han-sensei com certa preocupação. Sendo o caso, era nítido que teriam muito trabalho pela frente para melhorar a situação de Iwagakure. Mesmo assim, no fim, ainda pode sentir uma certa empolgação para fazê-lo. Assentiu com a cabeça para o professor e prosseguiu para o interior do castelo, carregando o senhor da terra.

A batalha parecia ter sido intensa lá. Todavia, Haku pode finalmente expirar aliviado ao ver que as coisas tinham se acalmado de fato.

No salão central, Haku manteve-se firme carregando o Daimyo da Terra. Sentiu-se ainda mais motivado ao ver a defesa posta ao redor do Senhor do Vento. Afinal, Haku era como aquele círculo no chão com sua defesa de jinton.

Com o que parecia ser um firmar de compromisso entre os Kages, Haku sentiu-se mais aliviado. O ataque não tinha prejudicado as chances dos países firmarem alianças. Pelo contrário, tinha fortificado a ideia.

Ao que finalmente entregasse o senhor da terra para os cuidados médicos, voltar-se-ia para Roshi. Devolvendo a reverência respeitosa, ouviu tudo o que ele tinha a dizer.

Agradeceu pela recompensa da missão e, então, assentiu firmemente com a cabeça diante da nova tarefa: escoltariam o Tsuchikage de volta à vila.

— Visitaremos, Roshi-sama. Obrigado por tudo — efetuaria outra reverência pouco antes de partirem.

Juntando-se a Han-sensei e Narie-san, como nos velhos tempos, Haku seguiria viagem de volta a Iwagakure no Sato. Chegando lá, iria direto para o escritório do Tsuchikage junto do professor.





@Hemurin @Luan

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Escritório do Tsuchikage - Han - Página 3 Wv2IuFz


Narie ouviu o sensei com bastante atenção. Era a primeira vez desde que ele se tornou Tsuchikage que ele estava com tempo para compartilhar informações assim. A Kinoshita já sabia que Oonoki tinha um lado bem problemático, mas não esperava que as suas ações fossem tão longe assim. Balançando a cabeça em concordância, ela retornou ao castelo.

A situação parecia resolvida, o que fez a kunoichi abaixar a guarda. A conversa entre kages deixou-a mais segura de que nem tudo estava perdido. Ao notar a aproximação de Roshi, que parecia visivelmente bem, focou sua atenção em respondê-lo.

— Obrigada pela hospitalidade e pelo treinamento, Roshi-sama. Espero retornarmos em breve para uma visita. — Para alguém que ficava em um canto remoto da vila, Roshi era bem diferente do que ela esperava. Vai ver que ter um jinchuuriki como Tsuchikage estivesse trazendo melhorias na vida dele também. Narie aceitou o pergaminho com o pagamento e guardou-o consigo. — Avise-nos se precisar de alguma coisa.

Juntando-se ao antigo time, a kunoichi seguiria a viagem de volta, direcionando-se diretamente até o escritório de Han. Aproveitaria o longo trajeto para tentar se reconectar com Kokuo, que estava fazendo um tratamento do silêncio.

「Kokuo, estamos voltando pra vila e nos distanciando do macaco, seja lá quem for esse. Está feliz agora?」 Agora que o problema externo foi resolvido, aquele silêncio aflitivo estava começando a incomodar. Ela estava ficando puta também, o que nunca é um bom sinal.




@Luan @Keel Lorenz
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