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Seu jutsu não havia servido para nada, o que deixou Myato em um desespero ainda maior. Por sorte, Itachi Uchiha os salvou usando uma incrivelmente poderosa, o humanoide alaranjado utilizava arma poderosas para revelir o inimigo. Sendo arremessados longe, puderam, graças ao nukenin, se salvar.
Itachi havia lançado no inimigo, chamas negras que o fazia sofrer de dor, as técnicas daquele homem eram diferentes de tudo o que Myato já havia visto. Além disso, Kisame também havia se transformado em tubarão, adquirindo uma forma totalmente diferente. O corpo do homem parecia ter se tornado ainda mais forte, ainda mais em um território aquático.
Ao verem o estado de Itachi, ficaram atônitos, ele estava em um estado crítico de saúde, lutando por sua vida. Com Iryō Suiton: Mizukurage, iria tentar curar o homem transferindo grande parte de sua vida(170) para o Uchiha. - Espero que fique bem, devemos nossas vidas a você. - disse olhando para Itachi caído ao chão. - Quanto ao imenso monstro, irei voltar para derrotá-la algum dia, eu juro. - disse ao grupo determinado.
País das Fontes Termais - Manhã Por volta das 9 horas.
O grupo, impulsionado por uma urgência quase palpável, avançou com passos rápidos e determinados em direção ao solo mais próximo. A água sob seus pés parecia vibrar em sintonia com a ansiedade que os impelia adiante. O ar estava carregado de expectativa, como se o próprio ambiente compartilhasse da urgência que os movia. À medida que se aproximavam, o cenário se transformava. O mar árido e lotado de pedras cedia lugar a uma paisagem mais amena e acolhedora. O País das Fontes Termais revelava-se diante dele. Uma pequena praia, protegida por rochas e banhada por águas cristalinas, aguardava-os. A areia, aquecida pelo sol, acariciava seus pés cansados.
O grupo, exausto após gastar uma quantidade considerável de chakra para se movimentar em pleno mar e escapar do Samekyodai, alcançou finalmente a praia. Kisame depositou cuidadosamente o corpo de Itachi na areia, enquanto ponderava sobre os próximos passos. A urgência da situação pairava no ar, e cada membro do grupo estava ciente de que o tempo era crucial.
Hanya, com sua habilidade de aquecer, começou prontamente a aplicar calor ao corpo inerte de Itachi. Myato, o ninja médico do grupo, concentrou-se em utilizar seu iryoninjutsu para tratar o sujeito desacordado. A garota de apenas 8 anos arrancou um pedaço do manto e usou seu Katon para aquecer o Uchiha, enquanto Myato, com destreza, criou uma água viva usando sua técnica de Suiton. Essa criatura aquática foi cuidadosamente acoplada ao corpo de Itachi, iniciando o tratamento médico.
No entanto, Myato percebeu algo incomum com suas habilidades médicas. Nas narinas de Uchiha Itachi, havia uma secreção estranha, semelhante àquela que o próprio Kaguya Kimimaro costumava secretar, indicando que possivelmente o Uchiha estava prestes a adquirir uma doença semelhante com o Kaguya de Otogakure no Sato. Após o tratamento médico, Myato deduziu que o Uchiha estava fora de risco por enquanto, porém, ele iria ficar desmaiado por um longo tempo e provavelmente iria precisar de ajuda para se alimentar, se ele perdesse mais um pouco de peso, ele provavelmente poderia morrer.
Sem ninguém perceber, Hanya roubaria parte do manto rasgado da Akatsuki, logo após ter dado algumas pílulas com Myato, para o mesmo. Umas dessas drogas tinham um efeito paralisante, mas Hanya não pareceu se importar com isso.
Nome do Item: Manto da Akatsuki [Rasgado] Rank: — Descrição: O manto da Akatsuki é uma vestimenta icônica e imediatamente reconhecível por jounin(s) e caçadores de recompensas. Ele consiste em um longo manto preto adornado com nuvens vermelhas. Cada membro da Akatsuki usa esse manto, e ele serve como um símbolo de identidade coletiva do grupo e de sua presença sinistra. Esse manto em especial, se encontra rasgado e provavelmente precisa ser reparado.
Kisame se aproximaria de Itachi, tocando em sua testa, supostamente transferindo parte de chakra para Itachi, fazendo ele recuperar parte de seu peso:
— Bom, vou precisar voltar para o esconderijo... Provavelmente Hanako pode fazer ele acordar mais rápido, apesar de que... não tenho certeza que ela consegue fazer isso, é normal que indivíduos que tenham zerado seu chakra fiquem desmaiados por longos períodos após terem seus chakra(s) brutalmente consumidos de uma hora para outra. Não sei quanto tempo ele efetivamente vai ficar desacordado. E sobre o monstro que acabamos de enfrentar, teorizo que ela tenha dado origem a Samehada em algum momento, mas nunca tinha ouvido falar dessa criatura na vida... O homem havia falado alguma coisa relacionado a um tal de Mizunokami, certo? Pesquisarei sobre isso no futuro.
Parece que Itachi não acordaria naquele momento e permaneceria fora de combate por um longo período. O grupo se perguntava se havia algo que pudessem fazer a respeito. Talvez fosse sensato retornar a Otogakure no Sato para cumprir suas missões imediatamente, a menos que desejassem realizar alguma outra ação naquele local.
Durante a viagem, Kaguya Rena notou que não havia encontrado Yazuka em nenhum lugar, visivelmente a garota parece ter ido para algum lugar distante, mas conhecenddo um pouco da personalidade daquela menina, claramente ela estava procurando algum vilarejo de inocentes para sacrificar para seu deus maluco conhecido como Jashin. A viagem até o País das Fontes Termais foi relativamente tranquila, o grupo passou horas sem pronunciar nenhuma palavra, no entanto, em certo momento Hanya com sua mentalidade mais avançada que os demais conseguiu perceber alguns ruidos que não eram naturais naquele ambiente. E quanto menos esperava...
Uma chuva de corvos emergiu do céu, suas asas negras se movendo em alta velocidade em direção ao quarteto do som, suas visões rapidamente obscurecidas pelas criaturas sinistras. Entre as sombras e penas, Kaguya Rena percebeu a presença de um indivíduo se aproximando. Ele tinha cerca de 16 anos, cabelos curtos e um físico corpulento. Seus olhos, brancos e penetrantes, denunciavam sua linhagem Hyuuga. Ele avançou com intenção mortal, tentando acertar um golpe em Kaguya Rena, mas uma voz feminina interrompeu seu ataque:
— Não ataque eles ainda, estamos em desvantagem numérica!
O jovem Hyuuga, com os olhos faiscando de fúria, rosnou em resposta:
— Tsc... Eles mataram e sequestraram o corpo da Hinata-sama. Tenho certeza que foram eles. Deixe-me cumprir a minha vingança, Usami-sama!
A voz feminina, cheia de autoridade, respondeu com firmeza:
— Não importa o quão poderoso você seja, nunca tente fazer tudo sozinho. Caso contrário, irá falhar. Já viu os números deles, Kuma-kun? O certo era recuar e apenas observar seus movimentos, mas não... Você simplesmente partiu num ataque impensado. Se eu seguisse as ordens diretas da Nee, eu te largaria que nem lixo contra 4 indivíduos que individualmente já poderiam te matar. Pense com sua maldita cabeça, tu quer morrer, porra?
O shinobi, com o Byakugan ativado, observava o grupo com uma intensidade assustadora, certo de que eles haviam matado Hyuuga Hinata. Prestes a atacar Rena, ele parou ao ouvir os argumentos da pequena garota que se aproximava. Ignorando suas palavras, ele investiu contra Rena, mas seu golpe foi interceptado pela mão poderosa de Juugo. Em um movimento rápido e bruto, Juugo imobilizou o agressor e o arremessou ao chão com uma força que facilmente teria quebrado vários ossos.
A voz feminina que estava localizada em cima da árvore resmungou:
— Tsc... Droga!
Uma garota da mesma idade que Uchiha Hanya saltou de uma árvore próxima, encarando o grupo com um olhar gélido e sem emoção. Ela vestia um quimono verde e usava uma máscara de coelho que lentamente retirou, como se quisesse encarar aqueles indivíduos cara a cara. Ela rapidamente se curvou para o grupo, uma pose de desculpas e de certa forma, uma pose humilhante. Seus olhos eram negros vazios, mas seu olhar passava lentamente por cada um deles antes de falar com uma voz monótona e quase zumbificada:
— Boa noite, meu nome dentro da organização que trabalho é Usagi ou simplesmente Rabbit. Sou uma kunoichi de Konohagakure no Sato. Peço gentilmente que não machuquem meu companheiro e o libertem, darei o dinheiro que vocês quiserem, mas por favor... Não piorem as coisas para vocês. Se adicionarem mais uma morte para seu currículo, serei obrigada a usar a força contra vocês. E mesmo que eu esteja na desvantagem, eu tenho confiança que consigo matar pelo menos dois de vocês, antes de cair. Sejamos justos, e seguiremos nossos caminhos, capiche?
A atmosfera ficou ainda mais tensa, a voz dela carregava intenção assassina, a chuva de corvos continuava a circundar o grupo, criando uma barreira de sombras e caos. O jovem Hyuuga, de postura rígida e músculos tensos, parecia uma fera prestes a ser solta, mas a presença da garota misteriosa o mantinha sob controle. Porém, para o trio de Otogakure no Sato, a aparência daquela garota era bizarramente semelhante a Uchiha Hanya, a única coisa realmente diferente é que a tal "Usagi" parecia cuidar melhor dos cabelos e parecia ter um comportamento mais nobre como kunoichi. Para Hanya, era claro que aquela garota, na verdade, era sua irmã, Uchiha Ram, mas alguma coisa não fazia sentido, por qual motivo ela estava trabalhando para Konoha? E por qual motivo não tinha reconhecido ela de cara?
- Me deixaram livre para chamar qualquer pessoa para ajudar na missão...ele só não sabia que eu iria descobrir sobre a sua existência. - Justificou sua atitude para Juugo, temendo a desconfiança dele. - Sobre o seu problema...não acho que Orochimaru vá te ajudar. Na verdade, ele parece estar espalhando sua raiva, como pôde notar com nossos selos durante nossa batalha. Se eu tivesse que arriscar um palpite, eu diria que Orochimaru não vê mais utilidade em você. E se quer um motivo para acreditar, saiba que ele nem se prontificou a ajudar Kimimaro, enviando nosso time a contra gosto para procurar uma cura enquanto ele próprio ia matar o Kazekage. - Complementou sua resposta, utilizando das armas que tinha para tentar abalar a convicção do menino.- E aceito seu pedido. Só espero que a situação chegue nesse ponto... - Concluiu a questão, voltando seu pensamento a Yakuza. Por fim, sem tempo de esperá-la, seguiu viagem rumo ao seu destino.
No trajeto, de maneira inesperada, uma grande quantidade de corvos surgiu para interromper a viagem dos ninjas de Oto. O usuário daquela técnica não demorou a se revelar : um Hyuuga, acompanhado de uma menina parecida com Hanya. No entanto, o que mais a incomodava era a fala do agressor. Embora de fato ela tivesse matado Hinata, não havia roubado o corpo da menina, por mais que a ideia fosse promissora.
- Eu só matei aquela coitada, nem vem que não tem ! E se o corpo dela de fato foi roubado, deve ter sido algum outro infiltrado na vila. Afinal, se um bando de crianças conseguiu entrar naquela espelunca que vocês chamam de Folha, qualquer ninja capaz deveria conseguir fazer o mesmo. - Por fim, elevou seu olhar à Usagi, e notou mais uma vez a semelhança dos olhos dela se comparados ao de Hanya. Contudo, decidiu não levantar o questionamento. A situação já era complicada, e outra pergunta lhe parecia mais relevante. - Por mim tudo bem. Também aceitaremos o dinheiro, mas me responda uma coisa : o que é essa tal Nee ? - Perguntou com uma expressão curiosa. Quanto mais informações obtivesse, mais poderia revelar ao Orochimaru num momento oportuno para reforçar sua confiança nela. - E se é vingança que você quer, não ligo de lutar com você em outro momento, mas ninjas como vocês deveriam priorizar sua missão, certo ? - Voltou a usar a razão contra os dois ninjas de Konoha. A verdade era que assim como Juugo, ela também tinha um instinto assassino e sua mão estava coçando para matar o Hyuuga, mas ela tinha outras prioridades no momento. Além disso, colocar seus companheiros em um risco de morte por um mero par de Byakugans não parecia uma boa ideia.
Por fim, se mesmo com aquela conversa toda o diálogo não chegasse a uma solução pacifica pela ação de seus companheiros, aproveitaria que Juugo havia subjugado o ninja de Konoha para atacar. Para isso usaria seu jutsu mais forte, o Kongoken, para desferir um soco certeiro contra seu estômago e somente após isso ativaria seu selo amaldiçoado. No caso de receber algum ataque, usaria a espada que havia recebido de Myato como escudo.
Todavia, resolvida a questão pelo papo, daria no pé junto com seus amigos.
100 ryous ajudariam, mesmo que um pouco, Myato ergueu suas mãos e pegou o dinheiro arremessado por Juugo. - Dessa vez vou deixar passar. Da próxima vez que ficar desse jeito vou ter que te prender em uma jaula de novo.
Quando estava andando rumo a missão, corvos os cercaram e um ninja aparentemente abalado surgiu, o que fez Myato se lembrar com muita dor do que havia feito na vila da folha. Suas mãos começaram a tremer. - Eu sabia... Eu sabia que eles viriam buscar vingança por toda aquela carnificina. - disse em voz baixa, enquanto encarava a menina que saia do meio do mato. - Por que ela se parece tanto com Hanya? - se perguntou. - Que seja garota! Preciso de um pouco de dinheiro, nos dê e vamos deixar isso pra lá. Além do mais, não fomos nós quem roubamos o corpo da garota de olhos brancos que se refere.
— Talvez você não possua a capacidade de transmigrar outros corpos, no entanto, a alma em ti selada, possui essa capacidade. E sim... Eu talvez seja um membro do Clã Hagoromo, e o "cachorro" que protege por vontade própria esse lugar, infelizmente teve sua vida ceifada. — Unknown observou calmamente o jovem, com uma paciência ancestral, embora seu corpo parecesse lentamente se desfazer em uma espécie de pó avermelhado. Seu tempo naquela região parecia estupendamente breve. — Meu genjutsu emprega conceitos análogos ao Banbutsu Sozo do Rikudou Sennin. A diferença é que minha capacidade de criação está confinada a um espaço específico, que deve estar indiretamente ligado a um local físico. Neste lugar, sou ilusoriamente onipotente. Posso criar ilusões extremamente realistas e até mesmo criar um mundo virtualmente perfeito dentro deste território. Minhas limitações neste mundo criado por mim residem no fato de que... Estou morto... E meu chakra aqui selado está destinado a se esvair. Alguma hora, ele se esgotará por completo, pois apesar do meu chakra ser abundante, estou oferecendo-o para indivíduos promissores como você, para criação do seu próprio Ego. Por isso, preciso preservar a energia restante até que Aoshin seja definitivamente derrotado.
Após a explicação, uma onda de gratidão me invade, aliviando momentaneamente a angústia e o medo que me consumiam. Ao mesmo tempo, percebo que o brilho ao redor dele está diminuindo, e uma sensação de urgência se instala.
— Entendo... mentira, não entendi nada. Quer dizer, entendi um pouco, mas fiquei com mais dúvidas que certezas, pelo menos na parte que me diz respeito. De qualquer modo, aparentemente seu objetivo principal é derrotar Aoshin... ou era o do seu criador, caso você também seja um Ego. Sinto muito por você e pelo Gin-san...
— Parte do desafio do Ego reside na capacidade de lutar e superar a si. O desafio envolve a extração de informações contidas em tua alma e faz-te enfrentar uma criatura externa que, de certa forma, representa um marco para ti, uma essência que tua alma considera insuperável e, ao mesmo tempo, superável. Como exemplo, posso dizer que a jovem do Clã Hagoromo enfrentou sua própria irmã, a quem tanto ama. Um homem costurado enfrentou o Hokage atual que ele tanto detesta. O homem do Clã Kaguya confrontou seu próprio pai, que foi obrigado a matar no passado. A garota amnésica do Clã Kyosuke não enfrentou apenas uma pessoa, mas um grupo de desconhecidos. Curiosamente, este desafio adapta-se à natureza de cada indivíduo, mas a característica principal é que minha simulação faz-te lutar contra alguém sobre quem tua alma possui muitas informações por essência. Esta foi uma característica que inseri na simulação, pois para dominar o Ego, essencialmente precisas possuir o controle de tua alma. Contudo, nem mesmo eu compreendo plenamente... O que minha simulação vai originar em teus desafios...
Não sei como uma loira e um armadurado têm a ver comigo, mas se é isso que o desafio propôs ao ler a minha alma... só espero que não sejam meus inimigos. Não quero matar ou morrer... mas, se nem mesmo ele compreende completamente, talvez esses segredos sigam pela eternidade, ou não.
— Hmmm... Você deve estar falando de Okabe, ele sabe parcialmente sobre esse lugar, mas ele não cumpre os requisitos para iniciar o desafio. Bom... Normalmente eu não faria isso, mas como todos usuários de Ego carregam meu chakra, eu também posso te transportar através do Kuchiyose no Jutsu para as posições que eles se encontram, dentro do meu raio de alcance atual, acredito que posso te transportar para um dos 5 usuários de Egos mais próximos dessa região... Que seriam... Esses!
Com a disposição de me livrar do perigo que lá fora espreita, minha admiração por ele cresce, misturada com uma tristeza profunda ao perceber que seu tempo aqui é limitado.
— Todas essas pessoas são definitivamente estranhas... e se eu e todos que cumpriram o desafio carregam seu Chakra, isso quer dizer que você continuará vivo, ao menos, em nós, ainda que neste local seu Chakra se esgote...
— Quem deles, você deseja que eu te teletransporte? Nenhum deles é extremamente hostil, exceto o velho jashinista que eu me lembre, mas nem mesmo ele deve atacar de forma desnecessária alguém que quer derrotar Aoshin.
Com o que parecia ser o fim de nossa interação, finalmente, liberto meus sentimentos e demonstro meu agradecimento:
— Então, o objetivo comum parece ser derrotar Aoshin. Será que eu consigo recrutá-los? Se todos se unirem, acho que esse objetivo seria alcançado sem muitos problemas. Pelo o que eu soube da Yoikami, ela própria e o Jashin são inimigos históricos do Aoshin, desde a "Era esquecida", então talvez os cultos se unam novamente para derrotá-lo de uma vez por todas.... até mesmo Yugito, a atual Jinchuuriki do Nibi, Bijuu que incinerou este vilarejo, está do nosso lado nessa... enfim, não quero tomar mais de seu tempo. Obrigado por me salvar e por me propor o desafio, apesar de que eu não gostei nada da luta.
Suspiro profundamente e decido meu alvo, apontando para a imagem:
Se o que o mascarado disse está correto, então me enviaram para a morte certa nas Fontes Termais... ele também demonstrou saber quem é o meu alvo, então, por hora, quero ter mais segurança. Como Yoru e Shizuka ainda podem estar pelo País da Geada, imagino que deva ser o caminho mais próximo e seguro, longe do Okabe...
— Unknown-san, mais uma vez, obrigado. Antes de eu ir, quer me pedir mais uma coisa? Algum recado para alguém? Alguma ideia, sugestão, crítica... o que for, quero me quitar com você, ao menos, no que diz respeito ao Ego.
Após as tratativas, acenaria positivo para Unknown e me prepararia para o Kuchiyose, em direção às Fontes Termais, dando um último adeus àquele que me salvou.
[...]
Chegando no local, olharia ao meu redor em busca do alvo pretendido ou de alguma ameaça iminente.
De alguma forma, o escravo mental de Hanya não teve sucesso em encontrar algo útil nos cadáveres presentes naquele ambiente deplorável. Contudo, após as exigências de Myato, Juugo sentiu-se na obrigação de reparar o prejuízo que causou na armadura do menino. O shinobi de cabelos alaranjados tomou a iniciativa, movendo-se em direção aos cadáveres dos shinobis patifes que a equipe de Rena enfrentou minutos antes.
Sem dificuldades, Juugo encontrou uma quantidade mínima de ryous e os entregou a Myato. Hanya, irritada pela incompetência de seu escravo mental, bufou e respondeu impaciente aos comentários arrogantes de Myato: - Cala a boca, não viu como ele pode ficar perigoso se perder o controle? - Após desfazer o genjutsu do shinobi patife, Hanya seguiu com sua equipe até o próximo objetivo.
O caminho era longo e a equipe liderada por Rena seguia focada na missão. Todos os quatro integrantes estavam sempre concentrados e cautelosos, tornando a viagem entediante para Hanya. Às vezes, um comentário desbocado poderia tirar algumas risadas mentais de Hanya, mas aquele não parecia ser o caso. Por ser fisicamente a mais lenta, Hanya sempre ficava na retaguarda em viagens longas. Isso tinha uma vantagem: ela podia visualizar toda a equipe e, com o auxílio do seu Sharingan, perceber detalhes que passavam despercebidos pelos outros. Em determinado momento, Hanya notou sons atípicos e, de repente, uma revoada de corvos negros se chocou contra sua equipe. Embora não visse claramente, era evidente que se tratava de uma emboscada. Sua líder Rena parecia ter sido atacada por um shinobi da folha, um Hyuga.
Com um golpe certeiro, o ninja atacou Rena, mas Hanya não se preocupou, sabendo que um golpe físico não faria diferença em Rena, que era muito resistente. Segundos depois, uma voz misteriosa apareceu. Ao ouvi-la, Hanya sentiu-se exausta. A figura da voz se revelou: era Uchiha Ram, sua irmã mais velha. Hanya, confusa, não entendia por que sua irmã trabalhava para Konoha e a ignorava como se não a reconhecesse. Hanya percebeu o semblante apático e o olhar sem vida de Ram, concluindo que sua irmã estava sendo controlada de alguma forma. Antes de informar sua equipe ou falar com Ram, Hanya usou seu Sharingan para detectar alterações no chakra da irmã.
— Rena, Myato... Essa menina que se parece comigo é minha irmã. Na luta contra Sasuke, recuperei minha memória. Danzo e seus capangas aniquilaram nossos pais, mas eu e minha irmã conseguimos escapar, embora separadas. O nome verdadeiro dela é Uchiha Ram, e possivelmente ela está sendo controlada por Danzo. - Caso Hanya notasse algo diferente no corpo de Ram, ela compartilharia a informação com a equipe. -Ram, sou eu, sua irmã Hanya, tente se lembrar de mim! Como pode deixar que controlem seu corpo e mente?
Hanya fez um apelo emocional, evitando usar o Sharingan para não ser vista como ofensiva. Aproximou-se pacificamente de Ram e entregou-lhe uma carta, sabendo que Ram gostava dessas coisas e não recusaria, mesmo vinda de um inimigo. A carta continha algo oculto, mas não hostil, o que facilitaria para Ram aceitá-la. Hanya esperava que a foto na carta ajudasse Ram a se lembrar. Por fim, assim como seus amigos, Hanya aceitou a oferta feita por sua irmã, esperando as ordens de Rena. Ao entregar a carta para Ram, Hanya sussurrou:
A pequena garota, Usagi, tinha apenas 9 anos, mas sua expressão denotava uma maturidade além de sua idade. Seus cabelos escuros, dispostos em um penteado, contrastavam com os traços delicados de seu rosto. Ela usava um casaco verde desbotado que parecia grande demais para seu corpo frágil, como se tentasse se esconder nele.
Na presença de Kaguya Rena, uma agente temida a serviço de Orochimaru, Usagi exibia um desconforto palpável. Recusava-se a cooperar com assassinos ligados a um criminoso tão infame que havia causado danos irreversiveis para Konoha. Mas além da óbvia aversão às perguntas, algo mais perturbador estava em jogo: ao abrir finalmente a boca para falar, uma marca estranha capturou o olhar de todos. Uma insígnia de fuinjutsu adornava sua língua, revelando que provavelmente segredos que ela não podia discutir abertamente.
— Essa marca me impede falar mais que o necessário. Não posso e nem quero ser uma fofoqueira. Sacou, vovó? — Seu rosto se contorce numa breve careta encarando Rena como se ela fosse uma velha oportunista, por fim iria encarar Myato naquele momento. — Certo, "garoto". Então... Se estamos todos de acordo, me entreguem meu companheiro de equipe. Deixarei a minha bolsa de dinheiro aqui no chão e todos vamos se dispersar, que tal?
A garota jogaria uma bolsa de moedas no chão, não deveria ter muito, mas parecia um acordo interessante. Hanya, conhecido por sua mente excepcionalmente aguçada, recordou-se das histórias que circulavam sobre Shimura Danzou. O líder shinobi empregava técnicas avançadas de fuinjutsu para restringir seus subordinados de divulgar informações comprometedoras. No entanto, a presença da marca de fuinjutsu na língua de Usagi intrigava-o profundamente. Ao contrário dos súditos de Danzou, cujas emoções e pensamentos eram rigidamente controlados, Usagi exibia traços de sentimentos genuínos, algo extremamente incomum entre os seguidores do líder.
Enquanto observava Usagi com cautela, era possível traçar uma teoria intrigante: se ela realmente fosse uma parente de Hanya, talvez o líder shinobi tivesse permitido uma liberdade emocional maior à garota. Essa hipótese poderia ser fundamentada na necessidade de despertar ou evoluir seu doujutsu, como o sharingan, uma vez que esse tipo de kekkei genkai frequentemente se manifestava e se fortalecia em resposta a intensas emoções.
Por fim, Juugo vendo que um acordo havia sido formado, iria libertar o Hyuuga que até pensou em partir para um ataque, mas a intenção assassina de Ram se manifestava pelo ar, fazendo o Hyuuga parar seu ataque e obrigatoriamente recuar do quarteto de Otogakure no Sato. Por fim, Usagi já estava dando as costas para eles para sair daquela região, mas Hanya começou a falar nesse momento com certa emoção em sua voz, coisa que não passou despercebida.
— Uchiha Hanya... Seu nome é realmente familiar, bom... — Ela parece fazer alguma força mentalmente para tentar lembrar onde foi que ouviu aquele nome pela primeira vez, mas logo desistiu. — Considerando que você é uma criminosa envolvida com um genocida pervertido e maluco como Orochimaru, não é de me espantar que eu já tenha ouvido seu nome antes. Mas você deve estar me confundindo com alguém, garotinha bonita, meu nome é simplesmente Usagi. Não sou uma Uchiha e não tenho esses olhos demoníacos como você tem, sou um membro do Clã Shimura e apenas isso.
Com seu Sharingan ativado, Hanya observou a circulação de chakra da garota. Havia um resquício poderoso de chakra que alterava seu fluxo natural. Não era algo que um simples Genjutsu: Kai pudesse quebrar. Parecia que Shimura Danzou usara um genjutsu avançado em conjunto com alguma avançada lavagem cerebral para controlar a garota como uma marionete. Mas por que Ram havia se tornado uma serva de Konoha e não ela? O que teria acontecido a partir do momento que o barco havia sido partido ao meio?
Por fim, com o assunto encerrado, Hanya deixaria a carta para sua irmã que não esboçou reação, mas visivelmente ela guardaria a carta demonstrando algum sentimento confuso perante a imagem na carta. Por fim, ela em conjunto com o Hyuuga acabou deixando o grupo livre seguir em frente ao simplesmente desaparecer numa nuvem de fumaça. Conforme avançavam, uma pequena vila surgiu à vista, envolta em uma atmosfera de horror. Os corpos brutalmente mutilados de civis jaziam pelo chão, suas expressões congeladas em angústia. Casas de palha ardiam intensamente, lançando uma luz vermelha sinistra sobre o cenário desolado. À medida que examinavam melhor a situação, Rena notou um movimento estranho vindo de uma casa vizinha próxima.
Ao olhar pela janela, o que viu foi uma visão que gelou seu sangue: um homem bestial, com mais de 2 metros de altura, estava agachado sobre o corpo dilacerado de uma mulher. Sua pele era uma tapeçaria de escamas de cobra que pareciam pulsar com um brilho sombrio. Estranhas cobras, fundidas à sua forma, serpenteavam ao redor dele, movendo-se como se fossem uma extensão de seu ser. A pele do homem estava em constante processo de descamação, revelando um chakra enegrecido que pulsava sinistramente sob a superfície.
A mulher morta estava irreconhecível, sua carne dilacerada e seus membros espalhados pela sala. Perto dali, uma adolescente, não mais que 15 anos, assistia à cena em completo terror e choque, seus olhos enormes refletindo o horror que testemunhava. Era evidente que ela era a única sobrevivente daquele massacre cruel.
— O que... é... esse monstro... Isso não é... um jashinista... O que... é... essa... p-porra?
O homem bizarro iria direcionar seus olhos em direção da adolescente assim que acabasse de devorar o corpo da mulher mais velha, ele ainda parecia estar com fome e começava a se mover em direção dela. O ar estava impregnado com um cheiro nauseante de sangue e carne queimada, intensificado pelo calor das chamas que consumiam as casas ao redor. A floresta próxima parecia silenciosa e opressiva, como se até mesmo as árvores estivessem se curvando diante do mal que havia se manifestado ali.
Um sujeito com cabelos loiros, agora embranquecidos pelo tempo e pela vida na fronteira do País das Fontes Termais, estava posicionado no topo de uma montanha isolada. Seu acampamento rudimentar se destacava contra o céu crepuscular, enquanto ele observava atentamente uma fogueira crepitante. Ao redor da fogueira, uma grande panela estava suspensa sobre o calor das chamas, exalando um aroma reconfortante de ensopado de carne e ervas locais. A montanha oferecia uma vista espetacular do vale abaixo, onde nuvens brancas e espessas se moviam lentamente entre as escarpas verdejantes. A brisa fresca carregava consigo o suave murmúrio das águas termais que borbulhavam nas encostas distantes. O silêncio solene era ocasionalmente quebrado pelo chamado distante de uma águia ou pelo farfalhar das folhas nos pinheiros que se agarravam às encostas rochosas.
Enquanto mexia ocasionalmente o conteúdo da panela com uma colher de pau desgastada, seu pensamento se voltava para os tempos passados, quando a paz era uma ilusão distante e a guerra,
— Que sensação... esquisita...
Uma garota tão bizarra quanto que estava acompanhando aquele sujeito, iria encarar o seu amigo com certa preocupação. Seu boca costurada impedia que ela pudesse falar. Ela se aproximou de seu companheiro e notavelmente seu físico bizarro parecia ser de um boneco de pano que tentava ser assemelhar a uma espécie de princesa, apesar de que o trabalho parecia tão bizarro e incabado, que dava a sensação que aquilo era um verdadeiro monstro.
O shinobi, com seu olhar distante parecendo momentaneamente possuído por alguma entidade sinistra, estava em profunda contemplação. Suas mãos se moviam rapidamente, formando selos que ecoavam com uma energia ancestral. Num golpe repentino contra o chão, ele executou o Kuchiyose no Jutsu. Uma nuvem de fumaça negra e densa irrompeu no ambiente, e dela emergiu Yotsuki Enkei, acompanhado por duas criaturas grotescas, como se arrancadas de um pesadelo.
Enkei, ainda confuso com a situação, mal teve tempo para reagir. De repente, fios de chakra emergiram do solo ao seu redor, capturando suas pernas e arrastando-o impiedosamente para baixo, enterrando-o vivo na terra, deixando apenas sua cabeça de fora. A estranha boneca de pano, agora visivelmente apavorada com a aparição súbita de Enkei e o comportamento estranho de seu companheiro de equipe, emitiu uma aura de terror.
De forma bizarra e perturbadora, quase como uma telepatia, a garota de pano transmitiu seus pensamentos diretamente para a mente de Enkei, ecoando como um eco na sua consciência:
O indíviduo que havia abertamente invocado Yotsuki Enkei iria recuperar sua consciência e ficaria um tanto confuso com a presença do garoto. E parece esperar alguma explicação vinda de Enkei, apesar de que o coitado do garoto talvez não tivesse uma explicação que fosse de fato, coerente, para apresentar aqueles dois. De qualquer forma, caso quissese, Enkei poderia tentar escapar daquela prisão de terra onde ele estava.
Em meio ao acampamento isolado na floresta, duas figuras surgem diante de mim, sendo uma delas o alvo do Kuchiyose. Acabo atacado por aquilo que parecia ser uma boneca, que ferozmente agiu em prol de sua companhia.
Entendi... usuários de Kugutsu! Unknown foi capaz de controlá-lo completamente, já a boneca... que técnica assustadora, e esses dois não parecem ser fracos.
— Que tentativazinha... ele já voltará ao normal. Sou Yotsuki Enkei e vim a mando de Unknown para tratar sobre o Ego e Aoshin... então, se me permite...
Encaro a boneca como se pedisse que a mesma me retirasse do chão (nao sei como diabos sairia) e prossigo o diálogo, mas dessa vez olhando para o homem.
— Infelizmente, não fui capaz de derrotar o Okabe, então, aqui estou. O Ego que nos interligou e possibilitou o transporte, e será capaz de muito mais se vier comigo... apresente-se. Quais seus objetivos? O que pretende fazer com o Ego? A hora está chegando...
Talvez, uma abordagem meio profética tenha algum efeito, só talvez.
O indivíduo, costurado com precisão e calma, iria observar os olhos de Enkei com uma expressão serena e imperturbável. A luz da fogueira dançava em seu olhar, refletindo uma tranquilidade quase etérea. Ao mencionar Unknown, uma suavidade ainda maior tomaria conta de seu rosto, como se a simples lembrança evocasse um senso profundo de compaixão. Ele levantaria o braço com uma elegância quase ritualística, fazendo um breve gesto com os dedos. Esse movimento, apesar de sutil, carregava um peso significativo, como se cada articulação e músculo fosse coreografado com intenção. Ele pediria gentilmente à sua companheira que libertasse Enkei.
A garota que parecia ser feita de pano, com sua aparência enigmática, demonstraria um misto de confusão e raiva em seus olhos costurados. As emoções se entrelaçavam em seu semblante, refletindo a complexidade de sua existência. No entanto, a profundidade do vínculo com o indivíduo prevaleceria, e ela acabaria obedecendo ao pedido. Com movimentos precisos e fluidos, ela projetaria fios de chakra que se ligariam aos cabelos de Enkei. Cada fio parecia vibrar com uma energia própria, pulsando com um brilho etéreo. Em um puxão controlado e cuidadoso, ela ergueria o Yotsuki para fora do subsolo, como se estivesse retirando uma relíquia preciosa de um local sagrado. Surpreendentemente, o processo não parecia ser tão doloroso quanto se poderia imaginar, sugerindo que, apesar da aparente crueldade, havia um cuidado meticuloso em minimizar o desconforto.
Por fim, aqueles dois estranhos se acomodariam num tronco próximo à fogueira, cuja luz os envolvia num abraço caloroso. O indivíduo pegaria uma concha que estava fixada na panela, o aroma da sopa preenchendo o ar com uma promessa de conforto. Ele colocaria uma quantia generosa de sopa em um pote, os vapores subindo como um convite silencioso para Enkei. Com alguma dificuldade, mas com uma determinação tranquila, ele tentaria se comunicar calmamente com o Yotsuki, utilizando um estranho jutsu mental que permitia também à boneca de pano falar.
— Prazer... Meu nome é Sakamoto, e esta é minha companheira de viagem, Kasumi. — Ele diria, um sorriso gentil tentando se formar em seus lábios. — Estamos numa jornada para encontrar um curandeiro capaz de curar a situação da minha amiga. Antigamente, ela costumava ter um corpo físico e humano, mas... Um certo sujeito aprisionou sua alma nesse corpo esquisito. Desde então, temos buscado incansavelmente uma forma de libertá-la dessa prisão e voltar para um corpo que pareça minimamente humano. Ah sim, eu também gostaria de... arrumar meu corpo, pode não parece, mas meio que não tenho nenhuma articulação verdadeira, e minha velocidade corporal é totalmente errática. Só consigo me mover de forma coerente com algum apoio.
Ele apenas fecharia seus olhos.
— Particularmente eu fiz o desafio do Ego faz muito tempo atrás, e consegui passar do primeiro estágio, porém... Não sei quem é Aoshin, mesmo que o Unknown tenha me dito que inevitavelmente eu vou me encontrar com ele no futuro... Pessoalmente eu só fui naquele lugar, pois me falaram que o extinto Clã Hagoromo poderia ter algum tipo de cura para minha situação e bem... Apesar da capacidade dele ser incrível, ele não realmente resolve meu problema. Pessoalmente... Não tenho interesse em derrotar nenhuma criatura maluca, só queria resolver o meu problema mesmo.
Pelo visto, aqueles indivíduos não pareciam realmente motivados a lidar com Aoshin, não parecia fácil convencer eles a lutarem ao lado de sua organização, caso essa fosse vontade de Enkei, por fim, ele sentia no fundo de seu coração que talvez devesse voltar para o País do Redemoinho para ver seus companheiros de equipe, ele faria isso ou tentaria dialogar mais uma vez com aqueles estranhos simpáticos?
Com o clima mais amenos, relaxo-me e busco entender as motivações de todos para formular melhor o diálogo e atender a todos os interesses.
Vou ter que vender meu peixe...
— Entendo. Que mundo cruel, sinto muito. Nesse caso, eu não tenho o direito de lhes pedir nada, já que não me mataram até agora, já estou agradecido. Farei lhes uma proposta então. Eu sou membro de uma organização Nukenin secreta que tem aliados como Tsunade-hime e Kyosuke Yoru, dois dos melhores médicos do mundo, além disso, há certo interesse em Fuuinjutsu também. Lidamos recentemente com um sujeito que transformava pessoas em marionetes, o que não sei se é seu caso... mas caçamos justamente pessoas que fazem esse tipo de atrocidade. De toda forma, aqui vai: juntem-se a mim e poderemos fazer essa troca. Vocês nos ajudam e nós te ajudamos. Não precisam arriscar suas vidas, mas seus conhecimentos e habilidades podem ser de grande valor e retribuiremos sem pestanejar. O que acham?
Levanto-me e dou as costas aos dois. Respiro profundamente olhando para o céu e então me viro para complementar:
— Não precisam responder agora, mas saibam que minha jornada e de meus companheiros envolve peças importantes no grande tabuleiro do mundo shinobi, o que inclui Jinchuurikis e Kages lendários. Não sei qual é a sua jornada, mas imagino que suas chances de achar uma... solução, para sua situação, aumentam bastante se juntarem a nós. Obrigado novamente por me recepcionar e perdão pelo inconveniente. Tive que fugir do Okabe de qualquer maneira. Estou nesse exato momento a caminho do País das Fontes Termais, caso queiram me acompanhar, sejam bem vindos. Caso queiram pensar, vamos manter contato, que tal?
Aguardo então a resposta para partir ou prosseguir como o diálogo, visando mais alguma troca de informações.
Com a menção dos nomes Tsunade e Yoru, a garota de aparência têxtil arregalou os olhos em surpresa, seus gestos revelando um misto de ansiedade e incredulidade. Imediatamente, ela sacudiu os braços com frenesi em direção a Sakamoto, que a observava com um cansaço evidente, os ombros pesados com o peso de uma longa jornada. A simples menção de dois médicos de renome mundial fora suficiente para despertar a vigilância de ambos. Sakamoto, com um suspiro quase imperceptível, pousou a colher na vasilha agora vazia, seu olhar fixo em Yotsuki Enkei, como se buscasse sinais de uma mentira bem articulada.
No entanto, por detrás daquele olhar desconfiado, havia uma fagulha de esperança. Talvez, só talvez, aqueles aliados mencionados pudessem oferecer o auxílio tão desesperadamente necessário. Era essa esperança que mantinha Sakamoto alerta, mesmo quando o cansaço ameaçava dominá-lo. Sua voz, quando finalmente rompeu o silêncio, soou com uma ponta de antipatia, reflexo da desconfiança que o corroía por dentro. Ainda assim, era evidente que a proposta de Yotsuki Enkei havia despertado algo nele. Relutante, mas ciente de que talvez não tivesse outra escolha, Sakamoto assentiu levemente e falou:
— Certo, meu excêntrico jovem, queremos, sim, dar uma olhada nesse local que você citou. Se pudermos falar com um desses sujeitos citados por você, talvez seja melhor ainda. Se puder mostrar o caminho, seguiremos em frente, tudo bem? — O sujeito pacientemente olharia para seu pequeno acampamento. — Só tenho que colocar tudo dentro da minha mochila antes, Kasumi, me ajude por alguns segundos...
Aquela dupla um tanto bizarra começou a se mover com uma agilidade impressionante, os movimentos rápidos e precisos, apesar de suas aparências incomuns. Em questão de minutos, eles conseguiram reunir todos os objetos espalhados pelo acampamento, como se estivessem habituados a uma vida em constante movimento. Cada item, por mais pequeno que fosse, era cuidadosamente coletado e empilhado com eficiência quase mecânica. A grande mochila, que já aguardava nas costas de Sakamoto, foi sendo preenchida até quase transbordar, sua silhueta robusta contrastando com o corpo magro de seu portador.
Quando o último objeto foi guardado e a mochila devidamente ajustada, a dupla trocou um olhar cúmplice. Tudo estava pronto. Sem mais hesitações, Yotsuki Enkei, seguido pelos dois companheiros estranhos, se lançou em direção ao seu próximo destino: o enigmático País dos Redemoinhos.
- Chego no local e já procuro pistas ao redor, e caso necessário, vou usar meu sensor para localizar o alvo. Como já sei que o local é um resort disfarçado de local turístico, vou em busca de lugares com essa descrição, mas obviamente tento não levantar suspeitas de que estou investigando o local.
Nanashi caminhava pelo vapor espesso das fontes termais, os pés afundando ligeiramente na terra úmida à medida que avançava. A névoa quente, carregada de minerais e de uma fragância terrosa, tornava o ambiente denso, dificultando a visão à distância. A água que borbulhava por entre as pedras soava como um sussurro constante, misturando-se aos sons distantes de pássaros, que se faziam ouvir de tempos em tempos. De repente, algo alterou o silêncio. Nanashi, com seus sentidos aguçados, percebeu a presença de figuras se aproximando. Não era apenas o som dos passos — era o leve distúrbio no ar, a tensão sutil provocada pela aproximação de alguém. O que estava a acontecer não era coincidência, e ele sabia que era seguido. Usando seu sensor, sentiu a presença de mais de um indivíduo nas sombras da neblina. Eles estavam tentando se manter discretos, mas não eram suficientemente cuidadosos. Ele se virou, parando por um momento e aguardando. A névoa à sua volta parecia engolir a visão do caminho, mas não a sua percepção. Não demorou muito para que uma figura, vestida de forma simples, mas de postura marcante, surgisse da neblina à sua frente. Ela parou a uma distância respeitável, mas seus olhos fixavam-se na figura de Nanashi com uma intensidade perceptível. Era uma mulher, e embora seu rosto estivesse escondido por um capuz, ele podia sentir a pressão de sua presença. Logo atrás dela, mais uma figura surgia — um homem, também trajado de maneira comum, mas com uma postura rígida que indicava disciplina. Ambos, silenciosos, aguardavam que Nanashi tomasse a primeira atitude. Porém, foi o silêncio que preencheu o ar, um silêncio tenso e calculado, antes que a mulher se pronunciasse. — Então, você nos detectou. — A voz dela era suave, mas clara. Nanashi ficou em silêncio por um momento, avaliando as palavras. Ele sabia que não havia sido um erro, mas havia algo mais por trás da aparente inocência de seu comportamento. Algo que ele ainda não conseguia discernir completamente. Era uma presença calculista, mas ele também sabia que não podia confiar em suas suposições, não ainda. — Quem são vocês? E por qual motivo estão me seguindo? — A voz de Nanashi era direta, com um tom de indagação desprovido de emoção. A mulher deu um passo à frente, sua postura inabalável.
— Sou Alicia Gris. E este é Vargas. Estamos aqui por um motivo específico. Vargas, ao lado de Alicia, observava a troca de olhares, como se estivesse avaliando a situação. Sua postura era mais imponente do que a dela, o que sugeria que ele tinha mais experiência no campo de batalha. No entanto, seu olhar permanecia neutro, como se estivesse calculando cada palavra que saía de sua boca. Alicia continuou. "— Não estamos aqui para causar problemas. Mas você deve saber que há forças em movimento, e nós fomos enviados para observar... e, talvez, interagir." "— O que significa isso?" — Nanashi questionou, mantendo a distância e sem revelar seu próprio pensamento. Ele sabia que se fosse envolvido em algo maior, precisaria conhecer a fundo as intenções dessas pessoas. Alicia deu um pequeno sorriso, que mais parecia uma máscara, um jogo que ela sabia dominar. "— Como eu disse, somos observadores. E talvez você também o seja. Afinal, todos aqui temos nossos próprios interesses." Vargas finalmente falou, sua voz grave e controlada. "— Não temos tempo para jogos. Respostas, agora." Nanashi manteve-se impassível, observando ambos enquanto tentava decifrar suas intenções. Nesse momento, a mulher de capuz e Vargas pareciam perfeitamente em sintonia, mas algo em sua abordagem ainda soava vago. Ele, por sua vez, sabia que não podia confiar em ninguém sem antes entender qual era a verdadeira motivação por trás de suas palavras. Por enquanto, o caminho era estreito, e ele tinha suas próprias escolhas a fazer. Antes que pudesse agir, um terceiro indivíduo apareceu, saindo de entre as pedras cobertas de vapor. Nanashi sentiu sua presença antes de ver sua figura, um movimento inesperado que quase o fez pensar que estava sendo cercado. O homem parecia deslocado, como se não soubesse realmente o que estava fazendo ali. Ele se aproximou cautelosamente, os olhos furtivos, e começou a falar com uma hesitação quase palpável.
"— Eu... não queria interromper, mas... eu também estou aqui para ajudar." Alicia olhou rapidamente para o novo aparecimento, uma mistura de surpresa e desconfiança cruzando sua face. Vargas permaneceu em silêncio, seu olhar se estreitando à medida que tentava analisar a situação. O homem, que se apresentou como Rovira, parecia nervoso, e sua postura não passava a confiança que os outros transmitiam. Nanashi o observou atentamente, sabendo que poderia ser apenas um observador, mas também considerando a possibilidade de que ele estivesse ali com intenções diferentes. "— Você está aqui... para observar também?" — Alicia questionou, sua voz agora mais firme. Rovira, tentando recuperar a compostura, deu um passo à frente. "— Não, não sou um observador. Eu sou da polícia, igual a Vargas. Não se preocupem. Só estou aqui para garantir que tudo ocorra conforme o planejado." Alicia e Vargas trocaram olhares, mas antes que alguém falasse mais, Nanashi interrompeu. "— Eu não confio em coincidências. Quem realmente está no controle aqui?" — sua voz cortou o ar como uma lâmina. Ele ainda não sabia em quem confiar, e seus instintos diziam que algo maior estava em jogo. Silêncio. Finalmente, Alicia suspirou. "— Talvez sejamos todos apenas peças em um jogo maior."
Nanashi apenas suspirou, sua respiração suave, quase imperceptível, como se a tensão ao redor não tivesse afetado sua calma. Ele observou cada um dos seus seguidores, mas não se permitiu mais perder tempo com aquele jogo. Não era hora de palavras vazias ou de tentar entender mais sobre a complexidade das intenções de cada um deles. A missão continuava, e o relógio não parava para ninguém. Sem mais uma palavra, ele se virou lentamente, o movimento fluido e quase imperceptível, como se o corpo estivesse se adaptando à atmosfera pesada da névoa. Seus passos, rápidos e silenciosos, o conduziram para o caminho que levaria até o resort. Ele sabia para onde precisava ir. Vargas, o único que parecia disposto a falar sem rodeios, já havia mencionado o nome do local: a Casa Peráz Samanillo. Era um resort isolado, cercado por fontes termais e jardins que pareciam ser mais uma fachada de tranquilidade do que um local realmente pacífico. A casa tinha fama de ser um refúgio para aqueles que procuravam esconder-se ou encontrar alguma forma de redenção, mas para Nanashi, seria apenas um ponto de partida. Ele não estava ali para relaxar, mas para completar sua missão. Enquanto caminhava, a névoa se dissipava lentamente, revelando as formas borradas das montanhas e os contornos das árvores ao redor. O som da água fluindo nas fontes termais parecia um sussurro distante, como se tudo ali estivesse aguardando algo — talvez, a chegada de uma tempestade. Ao longe, a Casa Peráz Samanillo apareceu, imponente e silenciosa, com sua arquitetura que misturava tradição e um toque de decadência, refletindo perfeitamente o estado das coisas ali. Nanashi não hesitou. Ele sabia que, a partir daquele ponto, tudo o que acontecesse seria uma parte da missão. O verdadeiro confronto ainda estava por vir, e a Casa Peráz era apenas o próximo passo no caminho de uma história que ele ainda não conseguia entender por completo. Mas, de uma coisa ele tinha certeza: ele não iria se perder nas minúcias. A missão era clara.