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Vilarejo Central - Sede Byakuren

4 participantes

descriptionVilarejo Central - Sede Byakuren - Página 2 EmptyRe: Vilarejo Central - Sede Byakuren

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Vilarejo Central - Sede Byakuren - Página 2 5XtdDvS
País dos Redemoinhos
Por volta das 15 horas.

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Kyosuke Kuroi, com uma expressão de desdém, estimulou as células vegetais do solo ao seu redor. Diversas ramificações começaram a brotar e se enroscar ao redor do corpo do samurai, já enfraquecido pelo fuinjutsu de Uchiha Yashin. Enquanto isso, Uchiha Yashin, com seu Sharingan ativo, fixou o olhar nos olhos do samurai inconsciente. Utilizando seu genjutsu, ele forçou o samurai a responder todas as perguntas que lhe foram feitas, manipulando-o para revelar informações cruciais.

P. Quem é você?
Meu nome é Uzumaki Enmu. Sou um dos sobreviventes do Clã Uzumaki, com sangue do Clã Ibuki por parte de mãe. Minha missão é proteger este território e impedir que qualquer um descubra os tesouros ainda escondidos do Clã Uzumaki.

P. Qual é a sua história?
Faço parte de um pequeno grupo que vive no antigo vilarejo subterrâneo do Clã Uzumaki, composto por membros dos clãs Uzumaki e Iburi. Este é o único lugar seguro da influência do Shinigami Enkai.

P. Por que têm atacado nossa organização?
Vocês são intrusos de uma nação que já foi responsável pela destruição do Clã Uzumaki e de outros clãs deste território. Para mim, estrangeiros como vocês são abominações. Estava sendo gentil em tentar afastá-los, pois esse lugar é destinado a matar todos que permanecerem nele, exceto indíviduos que carreguem genes de indíviduos que anteriormente viviam nesse território. Vocês já notaram algum comportamento estranho nos animais da sua fazenda? Há um motivo para isso... Eles se sentem ameaçado em ficar nesse território.

P. Descreva seus poderes, como você se transforma em fumaça e por que meus genjutsus não funcionam direito?

Kekkei Genkai do Clã Iburi:
Esta habilidade, exclusiva dos membros do Clã Iburi e seus descendentes, permite transformar seus corpos, parcial ou totalmente, em fumaça. Nessa forma, tornam-se imunes a danos físicos e podem atravessar objetos. Além disso, podem interagir fisicamente com objetos, se necessário. Em forma de fumaça, também podem possuir o corpo de uma pessoa, controlando suas ações e experimentando suas sensações. Ofensivamente, podem entrar no corpo do oponente para causar dor interna.

Ibushimi no Jutsu:
Na forma de fumaça, posso invadir o corpo de um alvo pelas narinas ou boca e, uma vez lá dentro, causar dor extrema ao atacar internamente até matá-lo.

Ninpou: Kankaku Enmu:
Produzo uma fumaça invisível, imperceptível até mesmo para doujutsus, que se mistura no ar. Qualquer movimento dentro desse território é detectado por mim, permitindo que eu saiba o que ocorre em uma área, mesmo à distância.

Ninpou: Enbun Bunshin
Posso criar clones vazios que controlo à distância. Esses clones não possuem consciência própria e são imunes a genjutsu, já que não pensam por conta própria, apenas seguem meus comandos.

Shiki Fujin - Enraō
Uma técnica proibida que invoca o Shinigami chamado Enraō, ele é usado principalmente supervisionar acordos entre duas ou mais pessoas, uma criatura que basicamente oficializa um contrato sobrenatural, forçando ambas partes a realizarem o que foi combinado, desde que ambos jurem por suas almas e estejam cientes disso. Se alguém quebrar o pacto ou não cumprir sua parte, Enraō ceifa sua alma e a sela eternamente em sua barriga. Ao contrário da maioria dos outros Shinigami(s), Enraō não consome a alma de quem o invoca... Ele parece gostar exclusivamente de consumir a alma daqueles que não cumprem suas promessas ou acordos.

Fora isso, sou habilidoso em kenjutsu, Katon e Fuuton, mas nada de excepcional nessas áreas.

P. Me conte tudo de importante que sabe sobre essa ilha.
Há muito tempo, o País dos Redemoinhos enfrentou uma tragédia devastadora. Uma mulher do Clã Uzumaki, chamada Uzumaki Pandora, desencadeou um ataque que mudou para sempre o destino de sua terra natal. Pandora possuía um chakra maligno incomum e tinha a habilidade de manifestar Hyoton, um gelo de natureza sobrenatural, imbuído com chakra Inton, que jamais derretia, não importando as condições. Sua força e poder despertaram a cobiça das nações vizinhas e até de territórios distantes, como o País do Relâmpago, o País das Fontes Termais, o País do Demônio, o País da Terra e o País da Água, que viram a oportunidade de roubar o conhecimento ancestral do Clã Uzumaki.

O ataque que se seguiu foi implacável. As forças dessas nações uniram-se e investiram com tudo contra o País dos Redemoinhos, resultando em um massacre. Mais de 99% da população foi dizimada, e os poucos sobreviventes foram forçados a fugir. Aqueles que se recusaram a abandonar sua terra natal foram obrigados a se esconder nos subterrâneos, pois a vida na superfície tornou-se impossível devido à presença de criaturas aterrorizantes e à maldição do Shinigami: Enkai.

Antes da queda definitiva do Clã Uzumaki, dez anciões sacrificaram suas vidas para realizar uma técnica proibida, conhecida como Shiki Fuujin: Enkai. Esta técnica invocou um poderoso Shinigami, que lançou uma maldição sobre uma arma cortante. Quando a arma foi cravada no território, duas condições foram ativadas: a primeira, amaldiçoava todos que pisassem naquelas terras com um "azar macabro", que os acompanharia até que fossem mortos; a segunda, transformava a maioria das formas de vida no território em seres hostis aos humanos.

Animais pacíficos se tornaram monstros sedentos por sangue, e doenças, normalmente benignas, tornaram-se mortais. Com o passar do tempo, as criaturas e os perigos se intensificaram, tornando o território ainda mais inóspito. Esta maldição foi a última defesa do Clã Uzumaki para proteger os segredos ocultos que ainda residem na região, garantindo que nenhum intruso saísse ileso ou com vida, mantendo o legado do clã intacto. A única forma de quebrar tal maldição é caso, consigam achar e desenterrar a tal katana amaldiçoada que está escondida em algum lugar dentro do País do Redemoinhos, local esse que provavelmente está próximo do vulcão inativo que existe nessa região.


Por fim, depois de ter coletado informações suficientes daquele sujeito, alguns fazendeiros da região seria instruidos a moverem Uzumaki Enmu para uma prisão que havia sido construida dentro do Vilarejo Central. Então, caso quissesem perguntar mais coisas para Uzumaki Enmu, eles deveriam visita-lo nesse tal território.

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Biblioteca Geral
Por volta das 15 horas.

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Kyosuke Shizuka estava sentada com certa calma numa das cadeiras de veludo escuro da imensa biblioteca da Byakuren. A iluminação suave das luminárias de bronze refletia delicadamente nos detalhes dourados das prateleiras repletas de livros antigos. Shizuka, com seus dedos finos e ágeis, tateava as páginas de um grosso volume em braille, seus olhos fechados em uma expressão de serenidade.

Mas essa quietude era apenas a superfície. Quando Uchiha Yashin e Kyosuke Kuroi adentraram silenciosamente na biblioteca, a mudança em Shizuka foi imediata e perturbadora. Sua expressão pacífica se distorceu num franzir de sobrancelhas, e sua mão, antes delicada, agarrou com força uma caneca de café que descansava ao lado do livro. Com um movimento brusco, ela a levou aos lábios, o líquido quente quase transbordando pela borda, enquanto a irritação emanava de sua postura tensa.

As nossas permutas de personalidade têm se tornado insuportavelmente frequente, tudo que eu queria, era dormir. — A voz de Yoikami emergiu, carregada de uma impaciência que ressoava com a exasperação de eras vividas, como se a entidade, aprisionada no corpo de Shizuka, lamentasse a cruel necessidade de manter-se desperta. — Hoshi-san, tiveste êxito na investigação daquele pergaminho que Ichigan trouxe das antigas ruínas? Já foste capaz de decifrar seus enigmáticos segredos?

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Encostada numa prateleira próxima, Hoshi, a jovem abertamente racista, parecia alheia à crescente tensão no ambiente. Seus olhos permaneciam fixos no livro em suas mãos, o tom de voz baixo, quase preguiçoso, enquanto respondia com um suspiro de desdém:

Acredito que o conteúdo desse pergaminho seja apenas um símbolo esquisito que era utilizado para algum jutsu mirabolante, mas ainda vai levar alguns dias até que eu consiga decifrá-lo por completo. — Nesse momento, sem levantar os olhos do livro, Hoshi notou a chegada de Yashin e Kuroi, e uma sombra de desprezo cruzou seu rosto. — Ora, ora... O netinho do vovô e o sub-humano metido a líder. Como vão?

Um grosso livro que estava no topo da prateleira onde Hoshi estava encostada, iria inexplicavelmente cair sobre sua cabeça, fazendo-a soltar um gemido de dor. Yoikami que estava quietamente bebendo seu café, apenas iria dar um meio-sorriso naquele momento:

Seja educada com os garotos, Hoshi-san. E... Boa tarde, Yashin-kun e Kuroi-kun. A que devo vossa visita?

Uchiha Yashin, com um olhar pensativo, começou a relatar suas aventuras recentes, detalhando em especial a estranha visão que teve ao ser exposto à luz peculiar gerada pela adaga quando esta se chocou com algo sólido. Enquanto a conversa se desenrolava, Hoshi, que inicialmente estava presente, começou a se afastar, seus passos quase inaudíveis. Era evidente que ele estava desconfortável com a presença dos dois, como se algo na atmosfera entre eles o fizesse querer se distanciar. Ele não trocou palavras, nem olhares, apenas se retirou para uma área onde pudesse escapar do que estava sendo discutido.

Quando Yashin terminou de falar, Yoikami permaneceu em silêncio por alguns instantes, seus pensamentos claramente girando em torno do que acabara de ouvir.

O que você viu... Não me parece ser o futuro, hm… Pelo o que você falou, o termo Byakuren não existia nessa realidade. — A pausa que se seguiu foi carregada de significado, como se ela estivesse pesando cuidadosamente cada palavra. — Não tenho um profundo conhecimento sobre tal estátua que consegue até certo ponto manipular o tempo e conceder tais poderes para seus cultistas, porém, já tive acesso a algumas informações sobre uma teoria que eles particularmente acreditam muito. Não sei todos os detalhes, mas peço que ouça, Yashin-kun... Isso talvez explique alguma coisa sobre esse tal "futuro" estranhamente diferente que você viu…

Teoria do Universo Cíclico
Contado por Yoikami

Dentro do enigmático Culto Tokiogarasu, seus membros devotam-se a desvendar os mistérios do tempo e cultuar a estátua paralisada pelo tempo, embora, curiosamente, essa não tenha sido a intenção original de seus fundadores. Nas profundezas de suas tradições, encontra-se o legado daqueles que, fascinados pela vastidão do cosmos, se dedicaram ao estudo da cosmologia e à contemplação do céu. De seus estudos nasceram conceitos que, admito, me escapam em profundidade — nomes como Recyclers, Lúdios e Peregrini, que ressoam com uma certa poesia nas literaturas e estudos deles, mas cujos significados permanecem, para mim, nebulosos.

Esses eruditos, que podem ser tanto cultistas quanto cientistas, dependendo do ponto de vista, sustentam uma crença baseada em suas observações do universo. Eles são os proponentes de uma teoria fascinante, embora, talvez, perturbadora e com pouco embasamento: A Teoria do Universo Cíclico. Segundo essa perspectiva, o universo não teve um início absoluto. Em vez disso, ele está preso em um ciclo eterno de expansão e contração, de morte e renascimento.

Dentro dessa crença, tudo começa com uma singularidade — um ponto onde toda a matéria e energia se condensam em uma infinita pequenez. A partir dessa minúscula concentração, o universo se expande, desdobrando o espaço e o tempo, criando estrelas, galáxias, e todas as maravilhas cósmicas que conhecemos. Este processo de expansão, dizem, pode durar por bilhões de anos. Contudo, eventualmente, a força gravitacional começa a prevalecer. As galáxias se aproximam, estrelas colapsam, e o universo, como um grande suspiro, começa a se retrair até que tudo se condense novamente em uma singularidade.

Então, segundo eles, ocorre um novo colapso — um evento catastrófico que desencadeia outra explosão, reiniciando o ciclo. Surge um novo universo, semelhante ao anterior, praticamente idêntico ao outro, com sutis diferenças, preso em uma dança cíclica sem fim. Cada ciclo carrega consigo pequenas variações, quase imperceptíveis, mas, em essência, nosso universo estaria destinado a repetir-se, em uma eternidade que é, ao mesmo tempo, familiar e desconhecida. Porém, mesmo nesse ciclo infinito, Genshi-zou não mudaria sua forma, seria uma estátua... que, na prática... já viu o início e o fim de outros universos, uma criatura que está destinada a viver infinitamente.

Mas nada disso é, certo... Afinal, é apenas uma teoria limitada construídas por humanos que poucos sabem, e não existem evidências sobre a tal contração universal que eles tanto defendem. Só estou contando o que eles primordialmente acreditam.


Após compartilhar um pouco de informação, Yoikami agora comentaria sobre Kyosuke Yoru:

Yoru-kun até onde eu conheço e nas lembranças que carrego de Shizuka, ele não seria tão megalomaníaco ao ponto de se juntar com Aoshin mesmo na pior das chances. Não consigo imaginá-lo, iniciando uma rebelião nessa escala e se unindo com Aoshin por conta própria, é certo que... Um acontecimento com Shizuka possa corromper ele, mas não nessa escala tão distorcida. Há algo de errado, uma peça faltando nesse quebra-cabeça. Então, me diga... Não estaria esquecendo de me contar algo? Algum detalhe importante que possa esclarecer essa confusão? Pois até mesmo vocês, não me parecem do tipo que se corromperiam tão facilmente, ou estou errada?

Yoikami, com uma calma inquietante, fecha os olhos enquanto leva à boca uma caneca de café. A jovem mulher, cega aos olhos do mundo, parece se queimar por um instante, mas logo retoma a fala, sua voz carregada de uma autoridade sutil.

Confio em Kyosuke Yoru. Para mim, você pode compartilhar qualquer informação com ele... Mas quanto ao Ken... ou King Clown... Confesso que não tenho apreço por esse indivíduo. Ele pode parecer leal a Hagoromo Ann, mas suspeito que seja a maior ameaça à nossa organização. Além disso, ele poderia eventualmente se disfarçar de qualquer um de nós, e fazer qualquer tipo de ação problemática, escapando ileso de qualquer punição. A existência daquele indivíduo perturba qualquer tipo de ordem que possa existir, é um problema, de fato. É sempre bom, tentar reduzir a quantia de informação que chega até ele, mas não podemos, é claro, ele perceber que estamos fazendo isso.

Por fim, agora ela comentava sobre Ayaka e a tal Adaga:

Então, o novo chakra que entrou na vila e está agora com Ann em seu quarto pertence a essa tal de Ayaka, certo? Não tenho uma opinião formada sobre isso, mas talvez fosse melhor isolá-la o quanto antes. — Seus olhos cegos assumiram uma expressão séria. — Não estou sugerindo que a matemos, mas aprisioná-la em algum lugar confortável e forçar esse alter ego a se manifestar por completo pode ser a opção mais inteligente para tentarmos manter algum dialogo de fato. Enquanto ele não estiver convencido de que não somos uma ameaça, ela pode nos causar problemas. Contudo, aprisionar alguém, independentemente da situação, pode fazer com que Ayaka nos odeie ainda mais, inviabilizando qualquer chance de aliança. Bem, nem tudo sai como queremos, mas pelo menos ninguém morre. Além disso, eu poderia purificar a influência do Genshi-zou sobre a adaga, reduzindo seu poder e facilitando o transporte. É isso o que você quer?

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País dos Redemoinhos
Por volta das 22 horas.

Por fim, depois de se comunicar com Ryo que parecia um tanto sonolento naquele horário e um tanto inacessivel, Uchiha Yashin e Kyosuke Kuroi iriam se mover para um território mais seguro naquele momento e tentariam produzir lava com algum sucesso, através de um complexo uso de técnicas de Katon e Doton, porém, além do movimento entre eles ser praticamente inútil para chocar tal ovo, o grupo notou que a casca daquele ovo era inexplicavelmente dura e não parecia absorver calor com muita facilidade, como se a criatura presa dentro do ovo, não estivesse conseguindo absorver a quantidade de calor usufruida nos jutsus de Yashin e Kuroi. Porém, era quase certo que o calor gerado pelo Katon de Yashin estava próximo, se não mais potente do que o magma que geralmente sairia de um vulcão. Aquele ovo definitivamente iria chocar caso caisse num vulcão ativo? Parecia um pouco díficil de acreditar... Eles haviam sido enganados? Ou precisavam de ainda mais calor para chocar tal ovo?

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Após a falta de sucesso, Yashin e Kuroi se movimentariam até o quarto de Ann, ambos ouviriam alguns murmurios como se ambas garotas estivessem conversando, curiosamente não parecia ser uma conversa pesada, quase como se a presença de Ann não incomodasse Ayaka de fato. A conversa porém não parecia útil ou produtiva, era definitivamente uma conversa casual entre garotas com idades semelhantes. Ao bater na porta, porém um silêncio notório aconteceu, depois de um longo minuto. Hagoromo Ann emergiu da porta, fechando-a bruscamente e com um sorriso tímido comentou ao usufruir de sua projeção:

Bom, eu conversei um pouco com Ayaka e, pelo que percebi, ela não parece ser uma pessoa ruim. Ela foi bastante prestativa e respondeu todas as perguntas que pode. Isso torna qualquer atitude contra ela um pouco amarga. Embora ela se chame de Ayaka, parece que esse nome foi dado pelo Otokage e ela simplesmente o assimilou, pois não tem acesso às suas memórias. — Hagoromo Ann suspirou e continuou. — O nome "Sakuya" parece ser um gatilho para ela. Devemos evitar usar esse nome perto dela. De resto, prefiro que tentemos abordá-la de forma amigável. Podemos deixá-la viver um tempo em nossa vila e absorver a atmosfera. Se ela realmente tiver algum objetivo nocivo contra nossa organização, pode ser fruto de uma má interpretação causada por esse "alter ego". Se conseguirmos mostrar que está errada, talvez possamos convencê-la a se unir a nós.

Ann olhou para o chão e acrescentou:

Mas isso também significa que corremos o risco de algo sério acontecer. A manifestação dentro dela parece carregar uma intensa sede de sangue. Não quero nem imaginar o que poderia ocorrer com o Yoru-san ou com qualquer um de nós, se a situação se agravar... E... Posso afirmar, ela é mais forte do que aparenta, a musculatura de seu corpo, é tão rígida quanto aço. Apenas um eximílio usuário de taijutsu consegue ter acesso a um corpo como aquele. — Ela lançou um breve olhar para a porta de seu quarto. — No final, vou acatar a decisão de vocês. Contudo, acho que o melhor é esperar e tentar conquistar a simpatia dela de alguma forma.

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Antes que continuassem falando, King Clown iria emergir naquela região, o sujeito simplesmente parecia estar assobiando de forma zombeteira enquanto iria se encostar numa parede próxima de Ann. O comportamento daquele palhaço era visivelmetne desrespeitoso com a presença de Yashin e Kuroi, porém, ele parecia bem coperativo com a garota do Clã Hagoromo. Sua voz parecia até mesmo suave:

Boa noite, Ann-chan. Apenas gostaria de informar que vários moradores do vilarejo estão começando a ficar doentes repentinamente, inclusive o Ortêncio acabou de desmaiar não faz muito tempo. Investiguei rapidamente e descobri um fungo estranho crescendo junto com o trigo que estávamos usando para fazer pão e que era distribuído como alimentação geral. Embora esse fungo não pareça ser mortal, vários civis estão relatando diarreia com sangue, o que é no mínimo preocupante no ponto de vista médico. Pensei que você gostaria de dar uma olhada nisso. Avise o Yoru-sensei e a Shizuka, pois parece que vocês, iroyonin(s), terão bastante trabalho nas próximas semanas. — Ken finalizou com um sorriso zombador para Yashin e Kuroi. — Eu estarei investigando o País dos Redemoinhos mais a fundo. Tenho a impressão de que há algo mais profundo por trás desses incidentes bizarros que ocorrem com frequência na região. Acho que descobri o que pode estar causando tudo isso... Se quiserem me acompanhar no futuro, "Yashin-sama e Kuroi-sama", sigam para o Sudeste dessa região. Não seria produtivo levar muitas pessoas como costumam fazer em suas missões. Para o local que estou indo, quanto mais pessoas, mais perigoso parece ser.

O estranho palhaço desapareceu em uma nuvem de fumaça, sem fornecer mais explicações. Sua natureza duvidosa sugeria que seguir suas sugestões poderia não ser a melhor opção. O grupo, portanto, tinha decisões importantes a tomar, incluindo o destino da jovem Ayaka. Com base nas opiniões de Ann e Yoikami, o grupo deveria considerar se deveriam prender Ayaka, conversar com ela ou limitar suas ações de alguma forma.

Ação livre para @Heimdall e @Gaius

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As conversas no vilarejo tinham deixado claro que haviam duas prioridades no momento. Tomar uma decisão em relação à Ayaka e garantir que o País dos Redemoinhos seja um local seguro para nossa estadia à longo prazo. Para a segunda, as informações do samurai e a investigação de Ken indicavam o caminho. Para o primeira, por outro lado, a decisão estava completamente em nossas mãos. Sem perder muito tempo, entro no quarto de Ann para conversar com a enigmática mulher.

Você está melhor, Ayaka-san? Primeiro, quero pedir desculpas... o que você tinha aceitado era eu mostrar a visão que eu tive, não a segunda parte. Sei que pode ser difícil confiar em mim no momento, mas eu dou minha palavra que não conjurei aquela mulher no fim. O que eu fiz de errado foi romper um Fuinjutsu na sua mente sem permissão. Quando eu estava conectado com você, pensei na possibilidade da sua memória não estar simplesmente reprimida ou fragmentada, mas sim selada com algum tipo de técnica. Quando eu avaliei a situação, foi exatamente o que aconteceu e... talvez na esperança de resolver o problema todo de uma vez, eu tentei romper o selo. No fim eu só rompi uma parcela, e foi dali que saiu o alter ego que vimos no fim.

Esse alter ego parece ser uma manifestação das suas memórias, uma manifestação que claramente tem um objetivo que quer cumprir a qualquer custo. Meu medo é que esse objetivo seja atacar alguns de nossos ninjas. É uma situação complicada, porque se essas memórias estiverem agindo com base nas possibilidades de outra realidade, realmente faria sentido atacar. O problema é que essa realidade é diferente daquela, o que pode gerar um mal entendido. O que eu quero é que consigamos resolver esse mal entendido, afinal eu acredito que o verdadeiro inimigo que nós temos é o Aoshin.

Com tudo isso em mente, o que eu peço a você é tempo. Nossa localização é extremamente sigilosa, se ela chegar em Kumogakure, não vai demorar até sermos liquidados. Não sei ao certo como você conseguiu nos descobrir aqui, mas isso acabou criando um problema. Se não conseguirmos resolver a "pendência" com sua alter Ego, acaba se criando um risco enorme para a nossa organização. O que eu quero é que você fique no nosso vilarejo por um tempo. Conheça as pessoas, converse com os nossos conselheiros, principalmente a Yoi, enfim, entenda com seus próprios olhos o que é a Byakuren. Depois disso, se você permitir, eu quero ir rompendo as outras camadas do Fuinjutsu. Eu sei que foi dolorido da primeira vez, mas eu tenho convicção de que é melhor mergulhar nesse problema até resolvê-lo do que tentar ignorá-lo. O que me diz?


Se ela aceitar se integrar ao vilarejo, conversaria com Ann para providenciar uma residência para a mulher. Caso ela fosse irredutível, querendo ir embora a qualquer custo, o movimento seria reunir alguns dos ninjas mais fortes (Bee, Yoru, etc) e capturar a mulher. Nesse caso, depois que ela fosse neutralizada em combate, eu aplicaria o Kinkoju no Fuda com a mesma ordem que embuti no samurai. Após isso, ela seria colocada no mesmo local do samurai.

Qualquer que fosse a resolução da "situação Ayaka", o próximo movimento seria ir atrás de Ken para resolver as maluquices dessa ilha amaldiçoada de uma vez por todas.

@Ben Ikneg @Gaius

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Entendo... então de fato ninguém considera muito o Ken como um aliado. Eu também não deveria, mas algo me diz que ele pode ser diferente. Se em uma realidade nesse tal universo cíclico eu, Yashin e os outros estivemos juntos tentando destruir outras nações, por que não poderíamos nessa seguirmos com nossas reais intenções e limpar Kumogakure e estabelecer a mesma realidade que o Mizukage sonhava? No fim das contas, eu sabia que  o Ken era um espião de Kirigakure e tinha como intenções a captura das bijuus, mas não há como inferir que essa realidade seria imutável, afinal, eu mesmo me via mudando constantemente no decorrer das missões.

Retornando ao contato com a Ayaka, acompanharia o Yashin e suas palavras, indicando que nossas intenções eram boas e serviriam justamente para evitar aquele pesadelo que todos nós vimos. Tentaria utilizar de boa capacidade argumentativa, mas sem mencionar o nome ou mesmo a existência da irmã daquele trio de Kirigakure no Sato. Assim, nos dispensando após apresentação da Byakuren, partiria com o Yashin para iniciarmos a resolução de problemas do País dos Redemoinhos.

@Ben Ikneg

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Vilarejo Central
Por volta das 22 horas.

Por fim, após um instante de reflexão, Uchiha Yashin traçou mentalmente o curso de suas próximas ações. Hagoromo Ann, que havia acabado de chegar à vila, sentia uma mistura de exasperação e cansaço após ouvir o amontoado de trabalho que King Clown havia direcionado para ela; os eventos se desenrolavam rápido demais, deixando-a sem tempo para descansar efetivamente. Ainda assim, optou por se manter em silêncio, observando com um olhar penetrante enquanto o Uchiha e Kyosuke atravessavam a soleira e adentravam no quarto à sua frente. Outra situação que parecia cansativa, apenas de olhar.

O ambiente dentro do quarto era acolhedor e um tanto simples, mas havia uma certa aura de serenidade. As paredes eram revestidas de madeira escura, que exalava um perfume suave de pinho, misturado ao leve cheiro de incenso que queimava em algum canto. Uma luz suave, vinda de uma lâmpada de papel shoji, iluminava o cômodo, conferindo-lhe uma tonalidade dourada e convidativa.

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Ayaka, uma jovem de pele pálida como o luar, estava recostada em uma pequena e confortável poltrona, posicionada ao lado de uma cama coberta com um cobertor de lã verde musgo. Seu olhar estava absorto nas páginas de um volumoso livro, cujo título intrigante—"O Monstro Sem Nome"—destacava-se na capa antiga e um tanto desgastada. O leve ranger das páginas conforme ela as virava parecia ecoar no silêncio do quarto, compondo uma melodia quase imperceptível que harmonizava com a tranquilidade do ambiente.

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A garota pálida, com seus olhos claros correndo pelas linhas do texto, parecia enfrentar alguma dificuldade em decifrar as palavras, mas mantinha-se entretida. Absorvida na leitura, mal notou a presença de Yashin e Kuroi ao seu redor. Sem levantar o olhar, ela virou o livro em direção a Hagoromo Ann, revelando uma ilustração peculiar nas páginas desgastadas:

Huh, Hagoromo-chan, onde você conseguiu esse livro infantil? A arte dele é bacana, porém... Achei um pouco assustador e confuso. Por qual motivo algumas histórias para crianças são tão creepy?

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Ann quietamente responderia, através de sua projeção ilusória:

Achei numa casa destruída próxima dessa região, aparentemente o autor é desconhecido. Algum problema? Geralmente contos de fadas tradicionais, são criadas para ensinar lições de moral ou alertar sobre perigos reais. Essas histórias usavam o medo para transmitir mensagens sobre os perigos da desobediência, da curiosidade excessiva ou da desonestidade, preparando as crianças para lidar com o mundo e a sociedade ao seu redor. Acho que no fundo, faz sentido, algumas histórias para criança serem assustadoras, não é?

Qual seria a moral da história desse conto, então? Todos que interagiram com o monstro dessa história, se deram mal, pelo o que estou vendo... A moral da história é... Não acreditar em monstros?

Nesse exato momento, Ayaka ergueu o olhar, percebendo finalmente a presença de Yashin e Kuroi no quarto. Seus olhos se arregalaram brevemente, traindo um medo súbito que ela logo tentou suprimir. Em vez de recuar ou demonstrar timidez, forçou um sorriso confiante e otimista, embora o leve tremor em suas mãos revelasse o esforço por trás dessa máscara. Porém, como se um interruptor tivesse sido acionado, o medo que antes cintilava em seus olhos se extinguiu por completo. Sua expressão relaxou, e ela passou a agir de forma tão natural e alegre que a mudança quase parecia antinatural. A transição foi tão abrupta que causou um leve desconforto, uma sensação de que algo não estava completamente certo.

Huh... Certo, o que me assustou um pouco naquele acontecimento foram alguns fragmentos de memórias que surgiram na minha mente, alguns sons e vozes. Acho que lembrei do nome de algumas pessoas importantes para mim... O que me deixou realmente com medo foi aquela mulher que apareceu no genjutsu. Quando ela me tocou, senti uma necessidade estranha de... fazer justiça? Limpar o lixo? É difícil explicar… Você falou que o verdadeiro inimigo é o tal Aoshin, certo? Alguém nessa vila pode me explicar o que seria esse tal "ser"?

Ela fechou os olhos, como se tentando organizar seus pensamentos, mas continuou falando:

Aquela mulher chata e inundada de ódio, sou eu? Isso faz sentido de algum modo? Hm... Okay…

Ayaka se levantou, e um leve estalo pôde ser ouvido quando ela ajeitou os ombros. Seus olhos se desviaram brevemente na direção da Gunbai do Uchiha, admirando a peça com uma mistura de curiosidade e respeito. Em seguida, ela voltou sua atenção para Yashin, respondendo à proposta final com uma sinceridade inesperada:

Eu tenho uma dívida com o Otokage, ou melhor, Orochimaru. Se não for muito incômodo, acho que aceitaria, sim, viver nessa vila, se me permitirem pelo menos pagar a tal dívida que devo para ele. O clima aqui me parece legal, apesar de que... Eu tenho dúvidas se é o lugar mais seguro do mundo, está cheio de monstros e bem... Eu achei vocês muito facilmente, não é mesmo? Bastaria alguém perguntar para os mesmos corvos que conversei, para deduzirem onde vocês estão morando.

Assim que a decisão de Ayaka se estabelecer na vila foi confirmada, Hagoromo Ann lançou um olhar de relance para Kuroi. Sabendo que ele era o único com a capacidade de projetar uma nova residência no momento, a situação estava prestes a se resolver rapidamente. Kuroi, com uma expressão de foco e determinação, começou a trabalhar na criação da nova moradia para Ayaka. Enquanto ele se dedicava a montar a casa, Ann tratava dos detalhes burocráticos necessários para que Ayaka se tornasse uma moradora oficial do Vilarejo Central. O processo foi conduzido com eficiência, garantindo que Ayaka estivesse formalmente integrada à comunidade sem demora.

Kyosuke Ayaka pode ser encontrada no Vilarejo Central agora.
Nível Estimado: Elite - ???


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Com a nova residência de Ayaka estabelecida e a papelada finalizada, Uchiha Yashin e Kyosuke Kuroi não perderam tempo. Sem hesitação, ambos se prepararam para partir em direção ao ponto do mapa onde King Clown estava localizado. A urgência em suas ações refletia a importância da missão que tinham pela frente. Eles se dirigiram rapidamente para o local, suas expressões sérias e decididas indicavam que estavam prestes a enfrentar um desafio significativo.

Narração continua no seguinte tópico: @Heimdall @Gaius
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Vilarejo Central
Por volta das 3 horas.

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À medida que Enkei, Sakamoto e Kasumi adentravam o Vilarejo Central, o ambiente ao redor se transformava em uma cena de inquietação e silêncio perturbador. O vilarejo, que costumava ser vibrante e repleto de atividade, estava envolto em um silêncio opressivo. As casas de madeira, outrora acolhedoras e cheias de vida, apresentavam fachadas desgastadas e janelas embaçadas, como se o próprio lugar estivesse mergulhado em um estado de apatia profunda.

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Sakamoto e Kasumi, observando o cenário, notaram sinais evidentes de combate. Corpos de criaturas que aparentemente haviam invadido a vila estavam espalhados, com um corpo de rato gigante visivelmente empoleirado acima de uma pequena casa. Um homem conhecido por Enkei, Bee, estava caído sobre o gigante rato morto. Bee, o Jinchuuriki do Hachibi, aparentemente havia sido o responsável pela eliminação do monstro. Sakamoto, ao ver a cena, exibia uma expressão de susto e preocupação.

Esse é o lugar, Enkei-san? Pelo que você disse... Achei que era um lugar mais seguro...

NÃO... GOSTO... DESSE... LUGAR...

O trio, exausto após uma jornada cansativa, apresentava sinais claros de fadiga. Seus passos eram pesados, e o cansaço se refletia em seus olhos, que lutavam para se manter abertos. Kasumi, com o rosto pálido e olheiras profundas, mal conseguia acompanhar o ritmo dos companheiros. Sakamoto, carregando uma mochila cheia de suprimentos, parecia pesar não apenas fisicamente, mas também emocionalmente, seu olhar fixo na linha do horizonte como se esperasse que o vilarejo oferecesse alguma solução para seus problemas.

Conforme se aproximavam do centro do vilarejo, a sensação de desconforto se intensificava. As ruas estavam cobertas por uma camada de poeira e sujeira, e os poucos moradores que apareciam nas sombras das portas fechadas pareciam perturbados, evitando qualquer contato visual. Mais alarmante eram os sinais de recente combate — marcas de explosões, rachaduras nas paredes e vestígios de batalhas recentes. Algumas conversas inquietas eram facilmente ouvidas:

Esse lugar não estava seguro há pouco tempo? O que está acontecendo?

Bom... Bee-san nos protegeu da investida daquele monstro. Então... Na teoria, estamos seguros...

Foda-se o monstro, meu amado filho está vomitando sangue, porra... Pensei que finalmente tínhamos achado um lugar decente para morar. Se ele morrer por causa de uma merda de um fungo que não verificaram na merda do trigo que fazemos pão, eu vou incendiar essa merda de vila.

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À medida que se aproximavam do centro do vilarejo, uma sensação crescente de desconforto os envolvia. O ar estava carregado de uma tensão palpável, e murmúrios baixos e angustiados podiam ser ouvidos se escutassem com atenção. Algo sombrio e perigoso parecia pairar no ar, quase palpável. De repente, Enkei foi surpreendido por uma figura emergente atrás dele. Kyosuke Yoru, com seu rosto antipático e olhos azuis penetrantes, tocou o ombro de Enkei. Apesar da expressão severa, sua voz era surpreendentemente suave, em contraste com sua aparência.

Huh, Enkei-san, então você está vivo... Que bom... — Ele deu um breve suspiro de alívio e continuou. — Algumas coisas estranhas aconteceram enquanto você estava fora. Alguns habitantes estão com uma doença relativamente fatal, e acredito que precisarei de algumas ervas específicas para preparar um remédio que alivie a dor deles. Você poderia coletar algumas folhas de Cannabis sativa, Cannabis indica, e Artemisia annua na Floresta Espiral? Segundo Ann-san, seus amigos, Yashin e Kuroi, devem estar por perto daquela região.

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Antes que Enkei pudesse responder, uma imensa e estranha borboleta emergiu no céu escuro, encarando diretamente Yotsuki Enkei e Kyosuke Yoru. Logo atrás dela, surgiram duas outras criaturas, semelhantes a uma espécie de "rainha" borboleta, ampliando a ameaça que pairava sobre o grupo. O garoto Yotsuki havia enfrentado aquela criatura anteriormente, mas a diferença era agora palpável. A borboleta do meio parecia ter se tornado muito mais poderosa. Murmúrios incompreensíveis escapavam de sua boca, enquanto seus olhos ardentes fitavam Enkei e Yoru com uma raiva palpável.

Cada uma das rainhas borboletas emanava uma aura de poder e determinação. Seus corpos, com uma beleza delicada, contrastavam com a ferocidade de seus olhares. A primeira Rainha Borboleta, com um visual particularmente estranho e antenas tremulando ligeiramente, parecia estar avaliando a situação com uma atenção meticulosa. Seus olhos se fixavam especialmente em Yoru e Enkei, como se procurassem um ponto fraco para explorar.

A segunda Rainha Borboleta voltava sua atenção para Sakamoto e Kasumi. Suas asas batiam suavemente enquanto pairava no ar, emanando uma presença imponente e majestosa que misturava uma ameaça sutil com um fascínio hipnótico. A terceira Rainha Borboleta, com uma aura de expectativa palpável, dividia seu olhar entre Yashin e Kuroi. Suas asas agitavam-se com uma energia pronta para ser liberada, sinalizando a iminência de um ataque devastador.

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No entanto, antes que a terceira Rainha Borboleta pudesse focar seu ataque, um vulto branco cruzou o céu com uma velocidade impressionante e desferiu um golpe letal, dividindo a borboleta em dois. O vulto se revelou como uma jovem garota com um rabo de cavalo bem preso, vestindo um moletom branco e segurando um kunai personalizado. Ela emergiu no meio da vila com uma graça letal e uma atitude de desdém. Visivelmente existia um estranho vapor emanando de seu corpo, parecia até mesmo chakra.

É... Como eu imaginava... Esse lugar não é nada seguro. Quem foi o gênio que escolheu esse lugar para criar uma vila? — dizia a garota pálida, seu tom entediado contrastando com a gravidade da situação.

Ação livre para @Yagi

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Ótimo, esse lugar virou um caos...

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Viro-me para Sakamoto e Kasumi e os respondo:

— Pois é, esse era pra ser um local seguro. Quando chegamos, apenas uns coelhos endiabrados ocupavam as florestas, além de alguns habitantes assustados. Pelo visto, os líderes não foram capazes de manter a segurança daqui, o que é lamentável.

Olho atentamente ao redor quando me deparo com Yoru, que logo me encarrega uma tarefa sem dar muitas explicações.

— Então é assim, eu sigo suas ordens em busca de poder e já me tratam como morto? Não é um prazer, Yoru. Se até o Bee-san está cansado, não imagino os perigos que estejam nos circundando nesse exato momento. Por falar nisso, Yoru, esses dois aqui não são nossos inimigos, mas novos aliados, Sakamoto e Kasumi, respectivamente. - Aponto Yoru para a dupla, também indicando que o médico de quem falei já se fazia presente - — O Sakamoto fez o desafio do Ego, então está mais do que apto a confrontar as perturbações espirituais, mas não veio de graça, você deve ajudá-lo assim que puder, com seus poderes curativos...

Enquanto dialogávamos, uma interrupção macabra ocorre. As borboletas que surgem no céu despertam nossa atenção, mas tão logo surgem e uma delas já é obliterada por uma desconhecida, aparentemente ainda de pijama.

— Okay... não acho que essas coisas mereçam nossa atenção, Sakomoto, Kasumi... conseguem lidar com isso, Yoru e desconhecida de pijama? Se sim, iremos em direção à floresta para coletar as ervas... apesar dos nomes bem suspeitos.

No que segue, aguardaria a resposta de ambas as duplas para engajar em combate ou seguir rumo à floresta.




@Ben Ikneg

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Vilarejo Central
Por volta das 3 horas.

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Com um poderoso grito, a estranha borboleta escura parecia gritar fazendo o som de sua voz ecoar por toda vila, Enkei imediatamente conseguiria sentir seus ouvidos corroendo com aquele ataque, se ele recebesse outro daquele ataque visivelmente poderia ficar surdo, mas não demorou muito para que Yoru, com selos de mão ageis, lançasse uma espécie de bola de fogo contra o monstro alado que seria violentamente empurrado sobre uma construção, sentindo seu corpo ser parcialmente carbonizado.

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Vendo tal situação, Kyosuke Yoru olharia de relance para Yotsuki Enkei e confirmaria com sua cabeça que iria cuidar daquela situação sem a ajuda direta do garoto.

Pode seguir em frente, apenas não esqueça de coletar as ervas que eu pedi. Elas são importantes, viu? Pode usar sua harpia para transportar para essa região, o mais rápido que puder, tudo bem?

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Não seriam mais necessários palavras. Porém, assim que Enkei fizesse menção de seguir em direção da Floresta Espiral, Sakamoto e Kasumi parecem encarar o rosto de Yoru por um longo periodo como se precissasem falar com ele, sobre um assunto mais urgente que aquele caos intenso.

Pode ir na frente, Enkei-san, em breve vamos atrás de você, prometo... Só temos que ter uma longa conversa com esse iryonin antes. Beleza?

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A garota de cabelos brancos encarou Enkei por alguns segundos, um leve sorriso surgindo em seus lábios, como se achasse a aparência dele divertida ou até ridícula, era difícil de saber. No entanto, logo o ignorou, focando sua atenção na estranha borboleta de cor escura que voava por perto. Discretamente, ela se aproximou de Kyosuke Yoru, como se quisesse cuidar de suas costas, mas havia algo de provocativo em sua postura. Com uma voz carregada de sarcasmo, ela comentou:

Uma perguntinha, quebrador de narizes alheios, eu ganho salário por estar protegendo essa vila? Tipo, uns 500 ryos e tals, seria um bom negócio, né? Quero comprar umas roupas novas... Essa daqui, não tá com nada... Queria comprar algo mais azul com estampas de um dragão estiloso, sabe? — disse Ayaka, tentando forçar uma simpatia com Yoru, mas sua voz parecia carregar uma antipatia natural.

Yoru, com uma expressão visivelmente antipática, respondeu sem muito entusiasmo:

Você me parece bem rápida. Se conseguir impedir os ataques dos monstros antes que destruam as casas, eu te ofereço algum pagamento... Mas… — ele fez uma pausa, claramente incomodado com o apelido que Ayaka havia inventado. — Quebrador de narizes alheios? Que porra de apelido é esse? De onde isso veio?

Ayaka travou por um instante, como se estivesse tentando encontrar uma justificativa, e depois virou o rosto para cima, pensativa:

Sei lá, acho que combina com seu rosto feio. Não me julga não, minha memória é ruim, moço. — respondeu ela, com uma expressão que mesclava desdém e desinteresse, como se realmente não se importasse com a reação de Yoru.

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Floresta Espiral
Por volta das 4 horas.

Yotsuki Enkei avançava pela floresta com a destreza e silêncio de um caçador, os olhos atentos nas pegadas recentes que indicavam o caminho de Yashin e Kuroi. O ar estava pesado, carregado de uma tensão quase palpável. Ele sabia que não estava longe de alcançá-los, mas algo no ambiente parecia fora do comum.

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Enquanto avançava, Enkei notou que os animais ao redor começavam a fugir desesperadamente da área. A floresta, normalmente viva e vibrante, agora era um caos de criaturas correndo em todas as direções. Graças à sua habilidade "Selvagem Civilizado", Enkei podia ouvir com clareza os gritos de alguns animais de tamanho incomum, alertando seus filhotes:

O HOMEM DA MÁSCARA ESTÁ CHEGANDO... O HOMEM DA MÁSCARA ESTÁ CHEGANDO... CORRAM PELAS SUAS VIDAS!

Essas palavras ressoavam em sua mente como um presságio sombrio. Um calafrio percorreu sua espinha. Algo terrível estava prestes a acontecer, algo que ele não podia ignorar. Seus instintos gritavam que seus amigos estavam em perigo iminente.

Yotsuki Enkei, o mais jovem e, talvez, o mais fraco do time Yugito, sentia o peso da decisão que tinha diante de si. Ele poderia se lançar imediatamente no combate, se intrometer e tentar ajudar seus companheiros antes que fosse tarde demais. Ou, por outro lado, poderia esperar o momento certo para agir, buscando a oportunidade perfeita para virar o jogo a favor deles.

A escolha era dele, e ele sabia que o que decidisse agora poderia mudar o destino de todos.

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