País dos Redemoinhos
Por volta das 15 horas.
Kyosuke Kuroi, com uma expressão de desdém, estimulou as células vegetais do solo ao seu redor. Diversas ramificações começaram a brotar e se enroscar ao redor do corpo do samurai, já enfraquecido pelo fuinjutsu de Uchiha Yashin. Enquanto isso, Uchiha Yashin, com seu Sharingan ativo, fixou o olhar nos olhos do samurai inconsciente. Utilizando seu genjutsu, ele forçou o samurai a responder todas as perguntas que lhe foram feitas, manipulando-o para revelar informações cruciais.
P. Quem é você?
Meu nome é Uzumaki Enmu. Sou um dos sobreviventes do Clã Uzumaki, com sangue do Clã Ibuki por parte de mãe. Minha missão é proteger este território e impedir que qualquer um descubra os tesouros ainda escondidos do Clã Uzumaki.
P. Qual é a sua história?
Faço parte de um pequeno grupo que vive no antigo vilarejo subterrâneo do Clã Uzumaki, composto por membros dos clãs Uzumaki e Iburi. Este é o único lugar seguro da influência do Shinigami Enkai.
P. Por que têm atacado nossa organização?
Vocês são intrusos de uma nação que já foi responsável pela destruição do Clã Uzumaki e de outros clãs deste território. Para mim, estrangeiros como vocês são abominações. Estava sendo gentil em tentar afastá-los, pois esse lugar é destinado a matar todos que permanecerem nele, exceto indíviduos que carreguem genes de indíviduos que anteriormente viviam nesse território. Vocês já notaram algum comportamento estranho nos animais da sua fazenda? Há um motivo para isso... Eles se sentem ameaçado em ficar nesse território.
P. Descreva seus poderes, como você se transforma em fumaça e por que meus genjutsus não funcionam direito?
Kekkei Genkai do Clã Iburi:
Esta habilidade, exclusiva dos membros do Clã Iburi e seus descendentes, permite transformar seus corpos, parcial ou totalmente, em fumaça. Nessa forma, tornam-se imunes a danos físicos e podem atravessar objetos. Além disso, podem interagir fisicamente com objetos, se necessário. Em forma de fumaça, também podem possuir o corpo de uma pessoa, controlando suas ações e experimentando suas sensações. Ofensivamente, podem entrar no corpo do oponente para causar dor interna.
Ibushimi no Jutsu:
Na forma de fumaça, posso invadir o corpo de um alvo pelas narinas ou boca e, uma vez lá dentro, causar dor extrema ao atacar internamente até matá-lo.
Ninpou: Kankaku Enmu:
Produzo uma fumaça invisível, imperceptível até mesmo para doujutsus, que se mistura no ar. Qualquer movimento dentro desse território é detectado por mim, permitindo que eu saiba o que ocorre em uma área, mesmo à distância.
Ninpou: Enbun Bunshin
Posso criar clones vazios que controlo à distância. Esses clones não possuem consciência própria e são imunes a genjutsu, já que não pensam por conta própria, apenas seguem meus comandos.
Shiki Fujin - Enraō
Uma técnica proibida que invoca o Shinigami chamado Enraō, ele é usado principalmente supervisionar acordos entre duas ou mais pessoas, uma criatura que basicamente oficializa um contrato sobrenatural, forçando ambas partes a realizarem o que foi combinado, desde que ambos jurem por suas almas e estejam cientes disso. Se alguém quebrar o pacto ou não cumprir sua parte, Enraō ceifa sua alma e a sela eternamente em sua barriga. Ao contrário da maioria dos outros Shinigami(s), Enraō não consome a alma de quem o invoca... Ele parece gostar exclusivamente de consumir a alma daqueles que não cumprem suas promessas ou acordos.
Fora isso, sou habilidoso em kenjutsu, Katon e Fuuton, mas nada de excepcional nessas áreas.
P. Me conte tudo de importante que sabe sobre essa ilha.
Há muito tempo, o País dos Redemoinhos enfrentou uma tragédia devastadora. Uma mulher do Clã Uzumaki, chamada Uzumaki Pandora, desencadeou um ataque que mudou para sempre o destino de sua terra natal. Pandora possuía um chakra maligno incomum e tinha a habilidade de manifestar Hyoton, um gelo de natureza sobrenatural, imbuído com chakra Inton, que jamais derretia, não importando as condições. Sua força e poder despertaram a cobiça das nações vizinhas e até de territórios distantes, como o País do Relâmpago, o País das Fontes Termais, o País do Demônio, o País da Terra e o País da Água, que viram a oportunidade de roubar o conhecimento ancestral do Clã Uzumaki.
O ataque que se seguiu foi implacável. As forças dessas nações uniram-se e investiram com tudo contra o País dos Redemoinhos, resultando em um massacre. Mais de 99% da população foi dizimada, e os poucos sobreviventes foram forçados a fugir. Aqueles que se recusaram a abandonar sua terra natal foram obrigados a se esconder nos subterrâneos, pois a vida na superfície tornou-se impossível devido à presença de criaturas aterrorizantes e à maldição do Shinigami: Enkai.
Antes da queda definitiva do Clã Uzumaki, dez anciões sacrificaram suas vidas para realizar uma técnica proibida, conhecida como Shiki Fuujin: Enkai. Esta técnica invocou um poderoso Shinigami, que lançou uma maldição sobre uma arma cortante. Quando a arma foi cravada no território, duas condições foram ativadas: a primeira, amaldiçoava todos que pisassem naquelas terras com um "azar macabro", que os acompanharia até que fossem mortos; a segunda, transformava a maioria das formas de vida no território em seres hostis aos humanos.
Animais pacíficos se tornaram monstros sedentos por sangue, e doenças, normalmente benignas, tornaram-se mortais. Com o passar do tempo, as criaturas e os perigos se intensificaram, tornando o território ainda mais inóspito. Esta maldição foi a última defesa do Clã Uzumaki para proteger os segredos ocultos que ainda residem na região, garantindo que nenhum intruso saísse ileso ou com vida, mantendo o legado do clã intacto. A única forma de quebrar tal maldição é caso, consigam achar e desenterrar a tal katana amaldiçoada que está escondida em algum lugar dentro do País do Redemoinhos, local esse que provavelmente está próximo do vulcão inativo que existe nessa região.
Por fim, depois de ter coletado informações suficientes daquele sujeito, alguns fazendeiros da região seria instruidos a moverem Uzumaki Enmu para uma prisão que havia sido construida dentro do Vilarejo Central. Então, caso quissesem perguntar mais coisas para Uzumaki Enmu, eles deveriam visita-lo nesse tal território.
Biblioteca Geral
Por volta das 15 horas.
Kyosuke Shizuka estava sentada com certa calma numa das cadeiras de veludo escuro da imensa biblioteca da Byakuren. A iluminação suave das luminárias de bronze refletia delicadamente nos detalhes dourados das prateleiras repletas de livros antigos. Shizuka, com seus dedos finos e ágeis, tateava as páginas de um grosso volume em braille, seus olhos fechados em uma expressão de serenidade.
Mas essa quietude era apenas a superfície. Quando Uchiha Yashin e Kyosuke Kuroi adentraram silenciosamente na biblioteca, a mudança em Shizuka foi imediata e perturbadora. Sua expressão pacífica se distorceu num franzir de sobrancelhas, e sua mão, antes delicada, agarrou com força uma caneca de café que descansava ao lado do livro. Com um movimento brusco, ela a levou aos lábios, o líquido quente quase transbordando pela borda, enquanto a irritação emanava de sua postura tensa.
— As nossas permutas de personalidade têm se tornado insuportavelmente frequente, tudo que eu queria, era dormir. — A voz de Yoikami emergiu, carregada de uma impaciência que ressoava com a exasperação de eras vividas, como se a entidade, aprisionada no corpo de Shizuka, lamentasse a cruel necessidade de manter-se desperta. — Hoshi-san, tiveste êxito na investigação daquele pergaminho que Ichigan trouxe das antigas ruínas? Já foste capaz de decifrar seus enigmáticos segredos?
Encostada numa prateleira próxima, Hoshi, a jovem abertamente racista, parecia alheia à crescente tensão no ambiente. Seus olhos permaneciam fixos no livro em suas mãos, o tom de voz baixo, quase preguiçoso, enquanto respondia com um suspiro de desdém:
— Acredito que o conteúdo desse pergaminho seja apenas um símbolo esquisito que era utilizado para algum jutsu mirabolante, mas ainda vai levar alguns dias até que eu consiga decifrá-lo por completo. — Nesse momento, sem levantar os olhos do livro, Hoshi notou a chegada de Yashin e Kuroi, e uma sombra de desprezo cruzou seu rosto. — Ora, ora... O netinho do vovô e o sub-humano metido a líder. Como vão?
Um grosso livro que estava no topo da prateleira onde Hoshi estava encostada, iria inexplicavelmente cair sobre sua cabeça, fazendo-a soltar um gemido de dor. Yoikami que estava quietamente bebendo seu café, apenas iria dar um meio-sorriso naquele momento:
— Seja educada com os garotos, Hoshi-san. E... Boa tarde, Yashin-kun e Kuroi-kun. A que devo vossa visita?
Uchiha Yashin, com um olhar pensativo, começou a relatar suas aventuras recentes, detalhando em especial a estranha visão que teve ao ser exposto à luz peculiar gerada pela adaga quando esta se chocou com algo sólido. Enquanto a conversa se desenrolava, Hoshi, que inicialmente estava presente, começou a se afastar, seus passos quase inaudíveis. Era evidente que ele estava desconfortável com a presença dos dois, como se algo na atmosfera entre eles o fizesse querer se distanciar. Ele não trocou palavras, nem olhares, apenas se retirou para uma área onde pudesse escapar do que estava sendo discutido.
Quando Yashin terminou de falar, Yoikami permaneceu em silêncio por alguns instantes, seus pensamentos claramente girando em torno do que acabara de ouvir.
— O que você viu... Não me parece ser o futuro, hm… Pelo o que você falou, o termo Byakuren não existia nessa realidade. — A pausa que se seguiu foi carregada de significado, como se ela estivesse pesando cuidadosamente cada palavra. — Não tenho um profundo conhecimento sobre tal estátua que consegue até certo ponto manipular o tempo e conceder tais poderes para seus cultistas, porém, já tive acesso a algumas informações sobre uma teoria que eles particularmente acreditam muito. Não sei todos os detalhes, mas peço que ouça, Yashin-kun... Isso talvez explique alguma coisa sobre esse tal "futuro" estranhamente diferente que você viu…
Teoria do Universo CíclicoContado por Yoikami
Dentro do enigmático Culto Tokiogarasu, seus membros devotam-se a desvendar os mistérios do tempo e cultuar a estátua paralisada pelo tempo, embora, curiosamente, essa não tenha sido a intenção original de seus fundadores. Nas profundezas de suas tradições, encontra-se o legado daqueles que, fascinados pela vastidão do cosmos, se dedicaram ao estudo da cosmologia e à contemplação do céu. De seus estudos nasceram conceitos que, admito, me escapam em profundidade — nomes como Recyclers, Lúdios e Peregrini, que ressoam com uma certa poesia nas literaturas e estudos deles, mas cujos significados permanecem, para mim, nebulosos.
Esses eruditos, que podem ser tanto cultistas quanto cientistas, dependendo do ponto de vista, sustentam uma crença baseada em suas observações do universo. Eles são os proponentes de uma teoria fascinante, embora, talvez, perturbadora e com pouco embasamento: A Teoria do Universo Cíclico. Segundo essa perspectiva, o universo não teve um início absoluto. Em vez disso, ele está preso em um ciclo eterno de expansão e contração, de morte e renascimento.
Dentro dessa crença, tudo começa com uma singularidade — um ponto onde toda a matéria e energia se condensam em uma infinita pequenez. A partir dessa minúscula concentração, o universo se expande, desdobrando o espaço e o tempo, criando estrelas, galáxias, e todas as maravilhas cósmicas que conhecemos. Este processo de expansão, dizem, pode durar por bilhões de anos. Contudo, eventualmente, a força gravitacional começa a prevalecer. As galáxias se aproximam, estrelas colapsam, e o universo, como um grande suspiro, começa a se retrair até que tudo se condense novamente em uma singularidade.
Então, segundo eles, ocorre um novo colapso — um evento catastrófico que desencadeia outra explosão, reiniciando o ciclo. Surge um novo universo, semelhante ao anterior, praticamente idêntico ao outro, com sutis diferenças, preso em uma dança cíclica sem fim. Cada ciclo carrega consigo pequenas variações, quase imperceptíveis, mas, em essência, nosso universo estaria destinado a repetir-se, em uma eternidade que é, ao mesmo tempo, familiar e desconhecida. Porém, mesmo nesse ciclo infinito, Genshi-zou não mudaria sua forma, seria uma estátua... que, na prática... já viu o início e o fim de outros universos, uma criatura que está destinada a viver infinitamente.
Mas nada disso é, certo... Afinal, é apenas uma teoria limitada construídas por humanos que poucos sabem, e não existem evidências sobre a tal contração universal que eles tanto defendem. Só estou contando o que eles primordialmente acreditam.
Após compartilhar um pouco de informação, Yoikami agora comentaria sobre Kyosuke Yoru:
— Yoru-kun até onde eu conheço e nas lembranças que carrego de Shizuka, ele não seria tão megalomaníaco ao ponto de se juntar com Aoshin mesmo na pior das chances. Não consigo imaginá-lo, iniciando uma rebelião nessa escala e se unindo com Aoshin por conta própria, é certo que... Um acontecimento com Shizuka possa corromper ele, mas não nessa escala tão distorcida. Há algo de errado, uma peça faltando nesse quebra-cabeça. Então, me diga... Não estaria esquecendo de me contar algo? Algum detalhe importante que possa esclarecer essa confusão? Pois até mesmo vocês, não me parecem do tipo que se corromperiam tão facilmente, ou estou errada?
Yoikami, com uma calma inquietante, fecha os olhos enquanto leva à boca uma caneca de café. A jovem mulher, cega aos olhos do mundo, parece se queimar por um instante, mas logo retoma a fala, sua voz carregada de uma autoridade sutil.
— Confio em Kyosuke Yoru. Para mim, você pode compartilhar qualquer informação com ele... Mas quanto ao Ken... ou King Clown... Confesso que não tenho apreço por esse indivíduo. Ele pode parecer leal a Hagoromo Ann, mas suspeito que seja a maior ameaça à nossa organização. Além disso, ele poderia eventualmente se disfarçar de qualquer um de nós, e fazer qualquer tipo de ação problemática, escapando ileso de qualquer punição. A existência daquele indivíduo perturba qualquer tipo de ordem que possa existir, é um problema, de fato. É sempre bom, tentar reduzir a quantia de informação que chega até ele, mas não podemos, é claro, ele perceber que estamos fazendo isso.
Por fim, agora ela comentava sobre Ayaka e a tal Adaga:
— Então, o novo chakra que entrou na vila e está agora com Ann em seu quarto pertence a essa tal de Ayaka, certo? Não tenho uma opinião formada sobre isso, mas talvez fosse melhor isolá-la o quanto antes. — Seus olhos cegos assumiram uma expressão séria. — Não estou sugerindo que a matemos, mas aprisioná-la em algum lugar confortável e forçar esse alter ego a se manifestar por completo pode ser a opção mais inteligente para tentarmos manter algum dialogo de fato. Enquanto ele não estiver convencido de que não somos uma ameaça, ela pode nos causar problemas. Contudo, aprisionar alguém, independentemente da situação, pode fazer com que Ayaka nos odeie ainda mais, inviabilizando qualquer chance de aliança. Bem, nem tudo sai como queremos, mas pelo menos ninguém morre. Além disso, eu poderia purificar a influência do Genshi-zou sobre a adaga, reduzindo seu poder e facilitando o transporte. É isso o que você quer?
País dos Redemoinhos
Por volta das 22 horas.
Por fim, depois de se comunicar com Ryo que parecia um tanto sonolento naquele horário e um tanto inacessivel, Uchiha Yashin e Kyosuke Kuroi iriam se mover para um território mais seguro naquele momento e tentariam produzir lava com algum sucesso, através de um complexo uso de técnicas de Katon e Doton, porém, além do movimento entre eles ser praticamente inútil para chocar tal ovo, o grupo notou que a casca daquele ovo era inexplicavelmente dura e não parecia absorver calor com muita facilidade, como se a criatura presa dentro do ovo, não estivesse conseguindo absorver a quantidade de calor usufruida nos jutsus de Yashin e Kuroi. Porém, era quase certo que o calor gerado pelo Katon de Yashin estava próximo, se não mais potente do que o magma que geralmente sairia de um vulcão. Aquele ovo definitivamente iria chocar caso caisse num vulcão ativo? Parecia um pouco díficil de acreditar... Eles haviam sido enganados? Ou precisavam de ainda mais calor para chocar tal ovo?
Após a falta de sucesso, Yashin e Kuroi se movimentariam até o quarto de Ann, ambos ouviriam alguns murmurios como se ambas garotas estivessem conversando, curiosamente não parecia ser uma conversa pesada, quase como se a presença de Ann não incomodasse Ayaka de fato. A conversa porém não parecia útil ou produtiva, era definitivamente uma conversa casual entre garotas com idades semelhantes. Ao bater na porta, porém um silêncio notório aconteceu, depois de um longo minuto. Hagoromo Ann emergiu da porta, fechando-a bruscamente e com um sorriso tímido comentou ao usufruir de sua projeção:
— Bom, eu conversei um pouco com Ayaka e, pelo que percebi, ela não parece ser uma pessoa ruim. Ela foi bastante prestativa e respondeu todas as perguntas que pode. Isso torna qualquer atitude contra ela um pouco amarga. Embora ela se chame de Ayaka, parece que esse nome foi dado pelo Otokage e ela simplesmente o assimilou, pois não tem acesso às suas memórias. — Hagoromo Ann suspirou e continuou. — O nome "Sakuya" parece ser um gatilho para ela. Devemos evitar usar esse nome perto dela. De resto, prefiro que tentemos abordá-la de forma amigável. Podemos deixá-la viver um tempo em nossa vila e absorver a atmosfera. Se ela realmente tiver algum objetivo nocivo contra nossa organização, pode ser fruto de uma má interpretação causada por esse "alter ego". Se conseguirmos mostrar que está errada, talvez possamos convencê-la a se unir a nós.
Ann olhou para o chão e acrescentou:
— Mas isso também significa que corremos o risco de algo sério acontecer. A manifestação dentro dela parece carregar uma intensa sede de sangue. Não quero nem imaginar o que poderia ocorrer com o Yoru-san ou com qualquer um de nós, se a situação se agravar... E... Posso afirmar, ela é mais forte do que aparenta, a musculatura de seu corpo, é tão rígida quanto aço. Apenas um eximílio usuário de taijutsu consegue ter acesso a um corpo como aquele. — Ela lançou um breve olhar para a porta de seu quarto. — No final, vou acatar a decisão de vocês. Contudo, acho que o melhor é esperar e tentar conquistar a simpatia dela de alguma forma.
Antes que continuassem falando, King Clown iria emergir naquela região, o sujeito simplesmente parecia estar assobiando de forma zombeteira enquanto iria se encostar numa parede próxima de Ann. O comportamento daquele palhaço era visivelmetne desrespeitoso com a presença de Yashin e Kuroi, porém, ele parecia bem coperativo com a garota do Clã Hagoromo. Sua voz parecia até mesmo suave:
— Boa noite, Ann-chan. Apenas gostaria de informar que vários moradores do vilarejo estão começando a ficar doentes repentinamente, inclusive o Ortêncio acabou de desmaiar não faz muito tempo. Investiguei rapidamente e descobri um fungo estranho crescendo junto com o trigo que estávamos usando para fazer pão e que era distribuído como alimentação geral. Embora esse fungo não pareça ser mortal, vários civis estão relatando diarreia com sangue, o que é no mínimo preocupante no ponto de vista médico. Pensei que você gostaria de dar uma olhada nisso. Avise o Yoru-sensei e a Shizuka, pois parece que vocês, iroyonin(s), terão bastante trabalho nas próximas semanas. — Ken finalizou com um sorriso zombador para Yashin e Kuroi. — Eu estarei investigando o País dos Redemoinhos mais a fundo. Tenho a impressão de que há algo mais profundo por trás desses incidentes bizarros que ocorrem com frequência na região. Acho que descobri o que pode estar causando tudo isso... Se quiserem me acompanhar no futuro, "Yashin-sama e Kuroi-sama", sigam para o Sudeste dessa região. Não seria produtivo levar muitas pessoas como costumam fazer em suas missões. Para o local que estou indo, quanto mais pessoas, mais perigoso parece ser.
O estranho palhaço desapareceu em uma nuvem de fumaça, sem fornecer mais explicações. Sua natureza duvidosa sugeria que seguir suas sugestões poderia não ser a melhor opção. O grupo, portanto, tinha decisões importantes a tomar, incluindo o destino da jovem Ayaka. Com base nas opiniões de Ann e Yoikami, o grupo deveria considerar se deveriam prender Ayaka, conversar com ela ou limitar suas ações de alguma forma.
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