País do Ferro - Mundo Shinobi

Bee notou uma imagem ilusória movendo-se rapidamente em direção a Kuroi e Yashin. A dupla, aparentemente despreocupada, não reagiu de imediato. Num movimento rápido, o Jinchuuriki largou o corpo do ronin que estava suprimindo e avançou em alta velocidade, empurrando Kuroi e Yashin para longe da manifestação de chakra Inton. Dessa forma, ele foi pego pelo genjutsu da katana estranha em vez do grupo. Aquelas vinhas negras, apesar de ser apenas um genjutsu, claramente tinha um efeito em quem ela tocasse diretamente, já que Bee ficou visivelmente imobilizado quando isso ocorreu.


Yashin iria imediatamente usufruir de sua dupla de genjutsu novamente e dessa vez parece ter algum sucesso para incapacitar o seu inimigo, conseguindo desmaiar aquele indivíduo quase imediatamente.


Muteki era visivelmente um indivíduo calmo e um tanto desleixado. Seu semblante confuso revelava a natureza de alguém que jamais faria mal a uma mosca. Era evidente que ele poderia ser facilmente enganado, mesmo pelo grupo suspeito de "Kirigakure no Sato". O homem musculoso, sem hesitar, aceitou lutar ao lado de uma facção inimiga e rapidamente entrou em posição de combate, apesar de que o grupo já teria lidado facilmente com ele antes de produzir qualquer movimento. No entanto, ele se dirigiu primeiro a Kuroi, notando seu sotaque peculiar:

— Você é mesmo de Kirigakure? Seu sotaque é um pouco diferente. Não tenho muita familiaridade com vocês, mas geralmente o povo de lá tem dentes de tubarão, pelo que me lembro. — Diz ele mostrando seus dentes e apontando para os dentes caninos, que possuem formato pontiagudos.

Depois, por algum motivo, ele se virou para Yashin:

— Huh... "mermão"... Certo... Só para desencargo de consciência, vocês não chegaram a ver nenhum outro indivíduo com traços físicos que remetem a shinobi de Kumogakure, certo? Vocês devem ter um bingo book com vocês... Estou procurando rastros de indivíduos do Clã Hagoromo, dois Uchihas, alguns indivíduos de Kumo, um usuário de Mokuton e tal... — Diz ele mostrando um punhado de fotos, mostrando fotos de Yashin, Kuroi, Bee, Yugito, Agnis e mais alguns outros.


Ann que estava no chão iria se levantar e casualmente iria olhar para as fotos sem demonstrar emoções. Por fim, Bee apenas iria desconversar e responderia:

— Vimos não, senhor.

Muteki parece suspirar e resmungar enquanto se despedia de forma educada:

— O novo Raikage tem uma péssima intuição, era óbvio que eles não estariam aqui. Bom, valeu aí... Vou seguir meu caminho.


Por fim, após todos seguirem seus caminhos, o grupo avançou para fora da vila, onde Yashin faria algumas perguntas para o indivíduo estranho com seu sharingan, porém... Por algum motivo o Uchiha sentiu um desconforto ao realizar tal movimento, de uma forma inexplicável parece que aos poucos, a sanidade daquele indivíduo estava voltando ao normal. O que não fazia nenhum sentido, mas suas perguntas principais seriam respondidas:

História de Bakugi
Versão contada por ele mesmo

Meu nome é Bakugi, um falecido ex-samurai do País do Ferro. Durante minha vida, fui um guerreiro temido, conhecido por minha habilidade com a katana. Meu nome era sinônimo de desonra e destreza, e muitos temiam enfrentar-me no campo de batalha, pois eu não tinha um código de honra, e humilhava e torturava os indíviduos que eu derrotava. No entanto, meu destino foi selado quando cruzei o caminho do lendário Senju Hashirama e seu clã. Em uma batalha feroz, fui derrotado e traído pela minha própria facção.

Após minha morte, meu corpo encontrou um destino ainda mais sombrio. Fui reanimado pelo Edo Tensei, um jutsu proibido criado por Senju Tobirama. Sob seu controle, fui transformado em uma marionete, desprovido de vontade própria, forçado a lutar ao lado do homem que ajudou a destruir minha vida. Tobirama me manteve aprisionado em um laboratório secreto no País do Fogo, invocando-me apenas quando precisava de um guerreiro implacável em suas missões. Fui um peão em suas mãos, utilizado em batalhas e missões sujas, privado da paz que eu merecia.

Quando Tobirama morreu no campo de batalha, seu controle sobre mim desapareceu e consegui escapar do tal laboratório que estava aprisionado... Pensei que estaria destinado a uma imortalidade agoniante, incapaz de buscar vingança ou encontrar descanso com o corpo fraco que me restava. Fiquei vagando pelo mundo dos vivos por anos, sem propósito, até que conheci um homem chamado Myuzaki. Ele queria informações sobre o estilo de luta do Clã Senju, sobre Hashirama, Tobirama e, principalmente, sobre o próprio clã. Respondi às suas perguntas com o que sabia, e em um gesto inesperado, ele aprimorou meu corpo e minhas armas, além de me dar um novo sentido para continuar neste mundo.

Desde então, tenho trabalhado para Myuzaki, ajudando a coletar recursos financeiros e militares para fortalecer a própria "vila" que ele está montando num local que desconheço em algum lugar no mundo shinobi. Atualmente trabalho para uma pequena facção das várias outras facções criadas por Myu, o grupo específico que trabalho se chama "Kuroi" ou "Samurai Negro" que basicamente está situada para operar exclusivamente no País do Ferro, onde alguns samurais revividos que compactuam com nossas ideias, juntamente com alguns discípulos vivos de Myu-sama, buscam explorar as partes ignoradas deste território. Basicamente, fazemos um trabalho semelhante a uma empresa ilegal de empréstimos: oferecemos dinheiro fácil, mas com juros absurdos. Meu trabalho nesta facção é cobrar e tomar todos os recursos daqueles que se recusam a nos pagar.

Meus aliados, em sua maioria, têm um estilo de combate semelhante ao meu. Alguns são especialistas em kenjutsu, enquanto outros dominam a arte do Kengenjutsu.

Entre os indivíduos que preciso cobrar, há um garoto e uma mulher, ambos irmãos de um lendário ferreiro chamado Masamune. Ele é capaz de projetar armas lendárias que, em tempos de glória, foram vendidas para todas as cinco grandes nações. Contudo, seu vício em produzir armas cada vez melhores o levou a precisar de mais dinheiro para comprar materiais de alta qualidade. Além disso, ele é um gastador compulsivo, esbanjando em comidas, bebidas, mulheres e passatempos absurdamente caros. Não demorou para que ele se envolvesse com nossa facção em busca de mais dinheiro. Agora, ele e sua família nos deve mais de 2500 ryos.

O destino de Masamune se complicou ainda mais quando foi preso pela força militar de Mifune, onde supostamente ele estava envolvido em um caso recente de um serial killer esquisito que está causando confusão no País do Ferro. A qual, nossa facção não tem relação direta. Atualmente... Me foi ordenado a colocar pressão em Opala e seu irmão a pagar as dívidas de seu irmão, caso eles não paguem exatamente 1000 ryos até o final do mês, pretendemos... Bem... Você provavelmente já sabe, mas o mercado de escravos e servos no País do Mar, é muito rentável…  

[...]

Após responder às dúvidas de Yashin, os olhos daquele "morto' parece começar a se mover novamente. Visivelmente ele estava voltando a recobrar consciência.

Ação livre para @Heimdall @Gaius

Vendo a lógica de pensamento de Yashin, Bee rapidamente formou um selo de mão, liberando uma quantidade generosa de tinta. A tinta tomou a forma de um clone humanoide, que avançou em alta velocidade em direção a Bakugi. O clone de tinta se moveu com uma agilidade impressionante, cercando Bakugi antes que ele pudesse reagir. A tinta, envolvente e densa, começou a secar instantaneamente, formando uma prisão implacável ao redor do corpo do adversário.

Bakugi tentou se libertar, mas a tinta endureceu rapidamente, tornando seus esforços inúteis. A fórmula de selamento, habilmente incorporada na tinta, começou a brilhar com runas intricadas e pulsantes, ativando-se com um brilho azul esverdeado. Em segundos, Bakugi foi transformado em uma estátua seca de tinta, suas feições e movimentos congelados em uma expressão de surpresa e fúria.


Após concluir tal técnica, Bee comentaria o tal plano de Yashin de uma forma um tanto excêntrica:

— Mano Oito achou o plano bom, tá ligado, mas não esqueça de olhar pro lado. Não devemos fechar os olhos, manter a visão, porque Masamune não é o único ferreiro na região. Há outros mestres com talento na mão, então vamos abrir a mente e ampliar a seleção. ♬♬♬


Ann iria fazer uma leve careta ao perceber Bee rimando casualmente sem grandes preocupações, ela olhava para os lados, tentando ver se Muteki ou indivíduo chamado Cordis estavam por perto, felizmente ninguém ouviria o que eles estavam conversando naquela região. Por fim, ela iria suspirar silenciosamente e parece assentir para Kuroi e Yashin, alegando que iria seguir o plano do Uchiha.


Após tudo estar resolvido, Yashin iria cobrir aquele corpo com suas bandagens, cobrindo o perfeitamente e formando uma espécie de casulo. Bee iria carregar aquele corpo após isso e o grupo partiria em direção dos irmãos novamente.



Após tudo resolvido, o grupo se direcionou em direção dos irmãos que estavam tratando os ferimentos que ficaram fixados em seus pescoços. Ao ouvir a proposta do grupo que iria ajudar na investigação, o garoto com cabelos azuis imediatamente comentou, um tanto surpreso:

— Sério mesmo? Mas por qual motivo vocês fariam isso? — Ele quase engasgou ao falar, era notável um símbolo em sua testa, um pouco semelhante ao mesmo símbolo que Yoru e Tsunade carregavam, o que era no mínimo curioso para um indivíduo que vivia naquela região. — Bom, não importa o motivo, se vocês puderem ajudar a inocentar meu irmão, eu concordo com qualquer termo que vocês peçam.


Opala encarava o chão e, de forma antipática, continuava seu trabalho como ferreira. Ela parecia estar projetando uma espécie de lança antes de ter sido atacada por aquele homem. Após alguns segundos em silêncio, ela apenas comentou de forma fria:

— Eu já disse... Masamune-onisama foi pego na cena do crime com a katana ensanguentada, e o corte que ele realizou é idêntico ao do serial killer que assombra o País do Ferro. Só existe... uma pessoa... que poderia ter realizado aquele assassinato, e foi ele... É perda de tempo tentar salvá-lo da pena de morte. Tenho quase certeza que não há mais nada que possa ser feito, o próprio Mifune já deve estar sendo pressionado a aplicar a pena de morte o quanto antes.

Os olhos de Opala se encheram de lágrimas, mas ela não permitiu que caíssem. A tristeza em sua voz era palpável, um misto de desespero e resignação. O ambiente ao redor parecia absorver o peso de suas palavras, o ar tornava-se denso e carregado de um silêncio angustiante. O grupo sentiu a gravidade da situação, percebendo que não estavam apenas diante de uma investigação, mas de uma luta contra o tempo e contra as sombras da dúvida que cercavam os irmãos. Por fim, Bee insistiu que Opala e seu irmão comentassem mais sobre o tal serial killer, e por fim, ambos contaram uma história que parecia mais uma lenda:

Kikoemon — O estranho caso na Vila Maria.

No coração gelado do País do Ferro, em uma vila chamada Vila Maria, uma sombra sombria e misteriosa espreitava nas noites de inverno. Conhecido apenas por sussurros e histórias de terror, Kikoemon, o Demônio das Orelhas, era uma figura de pesadelos, seu nome sussurrado com medo e reverência. As primeiras vítimas começaram a desaparecer durante os invernos mais rigorosos. Jovens mulheres e homens curiosos que investigavam os desaparecimentos foram encontrados mortos, suas orelhas meticulosamente cortadas e levadas como troféus. A pacata Vila Maria entrou em pânico, com os habitantes temendo sair de suas casas após o anoitecer.

Os corpos das vítimas eram descobertos nas florestas nevadas ou nos campos, suas figuras pálidas contrastando com o branco puro da neve. Não havia sinais de luta; apenas o corte preciso nas laterais de suas cabeças, indicando a precisão e frieza do assassino. Com o tempo, rumores começaram a se espalhar sobre o misterioso Kikoemon, um nome que se tornou sinônimo de morte e terror. O que tornava Kikoemon ainda mais aterrorizante era a sua invisibilidade. Ninguém sabia quem ele era. Poderia ser qualquer um – um ferreiro, um samurai, ou mesmo um viajante comum. As autoridades locais, incluindo os mais renomados samurais do País do Ferro, estavam constantemente em alerta, tentando rastrear qualquer pista que pudesse levar ao assassino, mas Kikoemon parecia sempre um passo à frente.

A lenda de Kikoemon dizia que ele se movia como um fantasma, invisível e inaudível na neve. Alguns acreditavam que ele possuía habilidades sobrenaturais, enquanto outros pensavam que ele era apenas um homem extremamente habilidoso e calculista. Uma coisa era certa: ele era um ser humano que se escondia de alguma forma com alguma habilidade que permitia ele ficar invisível e indetectável de alguma forma.

A cada novo ataque, a sensação de insegurança se espalhava. As mulheres evitavam sair sozinhas, e grupos de patrulha eram formados para vigiar a vila. Mas Kikoemon sempre encontrava uma forma de atacar, aproveitando-se das brechas e da escuridão das noites geladas. Uma noite, um grupo de samurais experientes armou uma emboscada na floresta, esperando capturar finalmente o assassino. Eles ouviram um som suave, quase imperceptível, como o farfalhar das asas de um corvo. Um dos samurais gritou, e eles correram na direção do som, encontrando apenas uma sombra que desaparecia entre as árvores. No chão, mais uma vítima, sua orelha ausente e sua expressão congelada em terror.

Esse corpo, em especial, tinha algo diferente que começou a virar um padrão nas novas mortes envolvendo Kikoemon, além da existência de indícios de eventuais abusos, todas as vítimas tinham internamente a presença de um veneno potente, que apenas iryoninjas muito habilidosos eram capazes de produzir. Uma toxina muito comum encontrada especialmente em plantas da espécie Nerium Oleander, uma planta considerada parasita que parece crescer próxima da famosa estátua do Grande Lobo Colossal. Estátua essa, que é eventualmente conhecida por ser inquebrável, com fama de existir desde o início dos tempos.

Por fim, ficou claro que naquele pequeno vilarejo que o grupo estava, não existia mais nada para investigar. Eles deveriam partir para a região chamada Vila Maria caso queiram continuar investigando sobre esse tal assunto. Eles deveriam partir para tal local que de acordo com Opala, também era possível, encontrar a figura que representava o líder da força militar do País do Ferro, o homem também conhecido como Mifune.

Ação livre para @Heimdall e @Gaius no seguinte tópico:
www.forumnsanimes.com/t105872-vila-maria-pais-do-ferro

OBS: Caso queiram adentrar na vila já com a existência de Yoru na região, me avisem no próximo post, para um timeskip de alguns dias.

Kikoemon avançava pelo manto de neve com uma agilidade que beirava o sobrenatural. Cada movimento seu, rápido e preciso, permitia-lhe transpor a densa floresta, onde as criaturas selvagens, que ali habitavam, mal tinham tempo de registrar sua presença. Havia em seus olhos um conhecimento tácito, uma compreensão intrínseca da distância segura que o separava do grupo composto por Kyosuke Kuroi e Uchiha Yashin. Ele sabia que, naquele ponto, as capacidades ofensivas de seus perseguidores seriam severamente limitadas, mas não podia se dar ao luxo de permanecer inerte.


Com um movimento fluido, sacou uma adaga de aparência sinistra, um artefato que parecia revisitar memórias obscuras na mente dos que o observavam, embora suas origens permanecessem envoltas em mistério. Ao tocar o cabo da arma, Kikoemon murmurou uma prece curta, mas carregada de intenções obscuras:

— Filhos do Senhor do Fim, que em seu poder desfará a realidade que conhecemos, vós, que contemplais o declínio de tudo o que é vivo ou morto, guardiões do pó e do esquecimento, surjam agora... Ó filhotes da imponente tempo!



O grupo, embora pouco versado nas artes ocultas e nas intricadas maldições conhecidas como Jujutsu, não pôde deixar de sentir a opressiva presença que começava a se formar ao seu redor. Era como se uma sombra invisível pairasse sobre eles, ameaçando consumir sua própria essência. Através da acuidade de suas visões interiores, os Egos, conseguiram perceber a aproximação de uma horda de lobos, surgindo do nada, como espectros famintos de alguma outra realidade. Estas criaturas não eram feitas de carne e osso, mas de uma energia espiritual aterradora, uma força faminta que buscava devorar qualquer vestígio de vida física que encontrasse. E então, quase sem aviso, uma dessas abominações começou a materializar-se, o grupo estava cercado por não apenas um lobo, mas por uma quantidade avassaladora de criaturas...


Uchiha Hanako iria arregalar seus olhos naquele momento, como se notasse um padrão naqueles monstros, ela inevitavelmente iria ativar seu Mangekyo Sharingan enquanto iria encarar Madarame que parecia estar confuso com a presença daquelas criaturas, porém sua voz era direcionada para todas as pessoas em sua volta:

— Ele deve ter sacrificado mais de 100 pessoas para ter conseguido invocar essas entidades, apenas aviso que se vocês tocarem em algumas delas, bom... Não vai ser legal...


Antes que pudesse concluir sua fala, Uchiha Hanko foi subitamente atacada por cinco lobos que saltaram em sua direção. Com reflexos rápidos, a mulher mal teve tempo de ativar a habilidade de um de seus olhos, que começou a sangrar imediatamente. Num piscar de olhos, ela desapareceu, deixando os lobos chocarem-se entre si e caírem violentamente no chão coberto de neve. De forma misteriosa, a neve ao redor de seus corpos começou a derreter, como se uma força inexplicável estivesse em ação. Alguns lobos tentariam avançar contra Madarame, porém ele consegue agilmente saltar entre as árvores e impedir que as criaturas os atacassem, mas curiosamente todas as árvores em sua volta, começariam a escurecer e desidratar, quase como se estivessem morrendo.

Kyosuke Yoru por sua vez, apenas fechou seus olhos e começou a rezar, os lobos que tentavam avançar contra o grupo, começariam a parar de se mover como se uma barreira invisivel estivesse protegendo o grupo, porém, não parecia funcional por muito tempo já que os lobos aos poucos pareciam reduzir a distância. Não iria demorar muito para que as criaturas famintas se aproximassem de Kuroi, Ann e Yashin.


Uchiha Yashin ativou sua técnica "Genjutsu: Projeção", conjurando uma réplica ilusória de si, que apareceu subitamente ao lado de Kikoemon. Um grito ecoou no ar, mas Kikoemon, insensível ou talvez deliberadamente alheio, prosseguiu em sua fuga desenfreada. Por fim, Yashin vendo que seu movimento ainda não havia dado certo, ele apenas expandiu suas ataduras fazendo elas se enrolarem tanto em Ann quanto Kuroi e com um forte empurrão no ar, ele manipulou seus corpos, projetando mais para frente. Hagoromo Ann, por sua vez, empunhou seu arco com destreza, armando-o com uma flecha impregnada de uma quantidade descomunal de chakra. Ao soltar a corda, a flecha cortou o ar, rasgando o vento com fúria, e cravou-se no solo próximo ao serial killer. A explosão que se seguiu liberou uma torrente avassaladora de água, que se lançou com violência contra o assassino, arremessando-o brutalmente contra uma árvore próxima que literalmente desabou graças ao peso absurdo da água presente no cenário.


Sua armadura e parte de sua máscara haviam sido completamente despedaçados, porém, ele continuava ileso. Empunhando sua outra arma, ele impregnou ela com um chakra flamejante e jogou uma espécie de fenix flamejante que fez a água em sua volta vaporizar, e por fim, ele jogou o imenso pássaro de fogo em direção do grupo.


Porém, Kyosuke Kuroi já estava preparado, com selos de mão e concentrando a quantia de chakra ideal para aquele movimento. Ele disparou uma quantidade avassaladora de água em direção do imenso pássaro flamejante que viajaria em suas direções, a onda avassaladora de água atravessou a criatura flamejante e se chocou violentamente novamente contra o assassino, despedaçando mais ainda sua máscara até o ponto de sua invisibilidade sumir por completo.

Observação:
— Kikoemon está no longo alcance do grupo.
— Uma quantidade interminável de lobos estranhos infesta o campo de batalha, eles estão cercando o grupo e não parecem ser composto de matéria física, o que inviabiliza uma série de ataques. O próximo turno parece seguro graças a Kyosuke Yoru, porém... Não parece que sua proteção vai durar muito.

Uchiha Yashin: HP - 150, Chakra - 240, Sanidade - 350
Sirius: HP - 180

Kyosuke Kuroi: HP - 150, Chakra - 240, Sanidade - 100


Ação livre para @Heimdall e @Gaius

Madarame avançava impiedosamente em direção a Kikoemon, seus movimentos precisos desviando das mordidas selvagens dos lobos que o cercavam como sombras famintas. A cada passo, mais criaturas surgiam das trevas, ávidas por dilacerar sua carne. Com um gesto de brutalidade primitiva, Madarame distorceu seu braço esquerdo, transformando-o numa lança imponente e ameaçadora. Num salto que desafiava a gravidade, lançou a arma com uma força devastadora, direcionando-a ao serial killer. Kikoemon, ainda desorientado pelos golpes anteriores, mal teve tempo de registrar o perigo iminente. O projétil rasgou o ar, perfurando-lhe o peito com uma violência visceral. As costelas de Kikoemon foram pulverizadas, seu pulmão esquerdo arrancado brutalmente, projetado contra uma árvore próxima, onde se cravou grotescamente, deixando um rombo abissal em seu torso dilacerado.


Contudo, enquanto Madarame triunfava momentaneamente, ele se encontrava perigosamente distante da proteção oferecida pela barreira de Kyosuke Yoru. Todos os lobos se voltaram contra ele em uníssono, um ataque implacável que nem sua agilidade sobre-humana poderia evitar. Mesmo com reflexos que desafiavam a compreensão dos observadores, desviando-se com maestria das hordas etéreas, a inevitável mordida de um dos lobos cravou-se em seu braço esquerdo. O efeito foi imediato e aterrorizante: o membro de Madarame começou a envelhecer a uma velocidade incompreensível, a pele e os ossos deteriorando-se diante de seus olhos. Não era apenas o braço—todo o corpo de Madarame estava submetido a um envelhecimento acelerado, uma maldição que corroía sua vitalidade com cada segundo que passava.

Incrédulo, ele fez sua própria observação ao saltar mais longe que pode daquela horda:

— Urgh... Uma entidade capaz de envelhecer tudo que toca. Forte, porém... Relativamente inútil contra alguém com minhas habilidades. — Dizia aquele sujeito como se pudesse se regenerar daquele tipo de dano. Sua voz agora se direcionava a Kikoemon que estava agonizando pelo tipo de ferimento que tinha recebido. — O que exatamente são esses lobos, seu assassino de quinta categoria? Não parece ser uma habilidade que existiria sem um contexto importante.


Kikoemon que nesse momento estava firme sobre o chão, com uma quantidade aterrorizante de sangue se espalhando sobre seus pés, iria observar Madarame naquele instante:

— Desgraçado membro do clã da Besta, quem raios está te p-pagando pela minha maldita cabeça? Ninguém do País do Ferro se envolveria com o maldito País do Mar, nem mesmo os malditos ronins. Quem é o maldito que te pediu para me e-eliminar?


Antes que pudesse realizar qualquer outro movimento, Uchiha Hanako surgiu de maneira abrupta e enigmática acima dele. Com uma velocidade fulminante, ela liberou de sua própria boca uma torrente incessante de projéteis flamejantes, que se chocaram com violência devastadora contra o corpo do assassino, envolto em um terror indescritível. Porém, mesmo com todos aqueles ataques, ele simplesmente ainda continuava em pé e ainda disposto a lutar, o que desafiava qualquer bom senso.


Todas as armas que aquele sujeito carregava pareciam ter sido devastada pelos ataques do grupo, porém, aquela estranha adaga que ele segurava continuava intacta, e numa prece silenciosa, o sujeito iria iria tentar fugir para o alcance campal novamente, porém Uchiha Yashin já estava esperando por esse movimento vindo de seu oponente, impulsionando seus pés com o Katon: Kasai Shunshin, ele avançou em rápida velocidade pelo ar, e aplicou seu Katon: Goka Messhitsu


Uma quantidade absurda de chamas emergiu da garganta de Uchiha Yashin atingindo brutalmente o assassino que sentiu sua carne ser carbonizada da forma mais horrenda possível. E para completar a situação, Kyosuke Kuroi com um ataque não combina verdadeiramente com seu companheiro, lançou novamente seu Suiton: Ryuujin, gerando uma onda avassaladora de água que se chocou contra o indíviduo fazendo o cair duro no chão, e cair num abismo próximo daquela região, sendo literalmente esmagado por uma quantidade absurda de água, porém... Ele continuava vivo de uma forma um tanto inexplicável.

Sobrevoando a área, Sirius encarava a situação e parecia reunir uma quantia generosa de chakra em sua imensa boca. Com um impulso mental vindo tanto do Uchiha quanto a Hagoromo, ele parecia pronto para lançar seu poderoso genjutsu.

Com um sorriso sombrio, a criatura invocou uma ilusão avassaladora: uma estrela gigantesca surgia em sua boca, queimando com a fúria de mil sóis. As mandíbulas se fecharam ao redor dela, e, em um ato de poder sobre-humano, a estrela foi esmagada e engolida como se fosse um mero grão de poeira. O ar ao redor tremulou com a energia desenfreada, enquanto um feixe incandescente de plasma disparava em linha reta, cortando o espaço com uma intensidade devastadora, como se o próprio universo estivesse sendo dilacerado.


O disparo colidiu com o corpo exausto de Kikoemon, que mal conseguia sustentar o peso de sua própria existência. Sua visão foi consumida pela ilusão implacável, onde seu corpo se desintegrava, corroído até o âmago pelo poder incalculável daquela estrela. A realidade parecia se dobrar ao seu redor, e a única coisa que restava era a sensação inescapável de ser aniquilado pela força titânica do cosmos.


Kyosuke Kuroi, com sua sensibilidade aguçada, sentia claramente que o homem à sua frente estava à beira da morte, o sangue jorrando de suas feridas como um rio implacável. Mas havia algo que gelava ainda mais o coração do jovem—uma presença sombria que parecia emanar da adaga que o assassino segurava. De forma estranhamente lenta, quase como se fosse guiada por mãos invisíveis, a adaga deslizou para fora dos dedos trêmulos do moribundo, caindo ao chão com um som que reverberava no ar como um sussurro maligno.


Os olhos de Kyosuke e Yashin, normalmente tão perspicazes, agora estavam presos à lâmina, incapazes de se desviar. Uma sensação opressiva e gélida os envolveram, como se a própria escuridão do submundo estivesse se arrastando para dentro de suas almas. Então, como se brotasse das profundezas mais sombrias de sua mente, eles ouviram—a voz. Vinha da adaga, sussurrando palavras que não pertenciam a este mundo, carregadas de promessas sombrias e segredos enterrados há muito tempo. Era como se a lâmina estivesse viva, sedenta, esperando pelo próximo sangue a ser derramado.


Curiosamente a quantidade interminável de lobos não cessou com a derrota de Kikoemon, era como se a lamina estivesse sustentando a presença daquelas entidades no campo de batalha. O que o grupo faria? Visivelmente a barreira de Kyosuke Yoru que protegia o grupo, iria se romper no próximo turno. Porém, por algum motivo, Yashin e Kuroi sabiam que... Se eles tocassem naquela adaga, os lobos não iriam ataca-los.


Uchiha Yashin: HP - 150, Chakra - 030, Sanidade - 350
Sirius: HP - 180

Kyosuke Kuroi: HP - 150, Chakra - 140, Sanidade - 100

Ação livre para @Heimdall e @Gaius

Com um controle preciso de seu chakra, Uchiha Yashin executaria um movimento quase coreográfico com as mãos, sua presença dominando o ambiente com uma autoridade inata. De suas manipulações, uma corda de chamas dançaria no ar, serpenteando com uma beleza letal em direção à adaga. Em um movimento brusco, ele a puxaria para si com uma força implacável. No instante em que a arma fosse arrancada, Kyosuke Yoru sentiria sua conexão com as estranhas barreiras se romper como um fio partido, deixando-o vulnerável. Os lobos espectrais, com olhos famintos e presas afiadas, se lançariam imediatamente em direção ao grupo, prontos para dilacerar carne e osso do grupo.

Porém, ao tomar a adaga em suas mãos, Yashin subestimaria o fardo oculto que ela carregava. O peso esmagador da lâmina o trairia, suas pernas cederiam, e sua mão seria violentamente arrastada ao chão, como se o próprio tempo tivesse se condensado naquele aço. Ao tocar o solo, a lâmina liberaria um brilho etéreo, um pulso de energia que parecia ressoar com as profundezas do tempo esquecido. Em uma fração de segundo, uma explosão de poder ancestral emanaria, engolindo tudo ao redor—Yashin, Kuroi, Yoru, e Ann—como se o próprio espaço-tempo os estivesse devorando.

Nome do Item: Jūrai no Kiba (十来の牙)
Rank: S+

Descrição: A Jūrai no Kiba (十来の牙) é uma adaga imponente, forjada em aço acizentado e adornada com runas que brilham em amarelo etéreo. Seu design elegante e feroz, com uma lâmina curvada, reflete sua essência ancestral, com algumas escritas bem cravadas em seu aço. A arma transcende a realidade, conjurando lobos fantasmagóricos que envelhecem e corroem o que tocam, porém seu potencial verdadeiro é que ela é um amuleto que conecta seu portador diretamente com a Besta Dívina e que concede parte de seus poderes para quem empunha ela. Carregada com o peso das eras, a Jūrai no Kiba não é apenas uma arma, mas uma chave para os segredos do tempo, transformando seu portador em um guardião de destinos e um agente de mudanças eternas.

Esse item apenas pode ser empunhado normalmente por indivíduos que além de ter os atributos corporais para segurá-la, é um servo devoto de Genshi-zou e que realiza suas vontades sem questionar. Porém, algumas habilidades naturais dessa arma são acessíveis de forma natural e são elas:

Ruptura Temporal:
Essa lamina é capaz de interagir com estátuas petrificadas pelo tempo, voltando para a normalidade ou como ocorre na maioria das vezes, estilhaçando-o para sempre.

Horizonte Tokiogarasu:
Quando essa lamina se choca violentamente com um material sólido, um forte brilho será emanado de sua estrutura, é possível que quem for tocado por tal luz tenha um vislumbre de um acontecimento aos olhos de outra pessoa.

No entanto, a luz emanada pela adaga tinha um efeito seletivo. Apenas Yashin e Kuroi sucumbiriam a seu poder devastador, desmoronando e desmaiando sob o impacto cruel. Yoru e Ann, por outro lado, seriam apenas parcialmente afetados; seus olhos, doloridos e irritados, não poderiam capturar a magnitude do evento, mas ainda assim sentiriam uma dor penetrante. A diferença no impacto sublinhava a natureza implacável e imprecisa do poder da adaga, que parecia escolher suas vítimas com uma crueldade calculada.

Porém, assim que a luz cessava... Era notável que... Não existiam mais lobos na região, sendo assim... Mesmo que Yashin e Kuroi, tenha apagado, eles estavam definitivamente seguros.

Recompensa da Missão:
@Heimdall 650 de EXP + 250 ryos
@Gaius 650 de EXP + 250 ryos

Bônus de Combate:
350 de EXP

Total de EXP Adquirido:
1000 de EXP

Afinidades:
— Ann: Afeto Máximo [Para Kuroi]
— Opala: Simpatia [Para Todos]
— Masamune: Simpatia [Para Todos]
— Hanako: Simpatia [Para Yashin]
— Madarame: Simpatia [Para Kuroi]

— ???: Ódio Mortal

Para atualizar a ficha, postem nesse determinado tópico:
https://www.forumnsanimes.com/t104337-atualizacoes-de-ficha-ns-rpg-kyuubi-edition

Narração continua no seguinte tópico: @Heimdall e @Gaius
https://www.forumnsanimes.com/t106246-horizonte-tokiogarasu-mundo-ludico#1818445

Uchiha Yashin despertou abruptamente, sentindo o frio implacável da floresta que envolvia uma pequema cabana abandonada. O ar era cortante, como facas de gelo rasgando seus pulmões a cada respiração. Ele se encontrava deitado sobre uma cama improvisada, no meio de uma cabana de madeira que estava cercada por árvores antigas e esqueléticas, cujas sombras se alongavam grotescamente sob a luz pálida do amanhecer. Um pano úmido repousava em sua testa, indicando uma febre alta que o consumia. Ao seu lado, numa cadeira desconfortável e maltratada, estava Hagoromo Ann. A garota, com seus chifres curvados e cabelos azuis, parecia exausta, com profundas olheiras escuras revelando noites sem sono enquanto cuidava de Yashin e Kyosuke Kuroi, que ainda permanecia inconsciente.

Ao tentar se levantar, Yashin sentiu uma onda de tontura que o forçou a fechar os olhos por um instante. Quando os abriu novamente, foi recebido por uma sensação avassaladora—fragmentos de memórias que não lhe pertenciam começavam a invadir sua mente. Eram os fragmentos das lembranças de Chinoike Ikhor, que, de alguma forma, haviam sido transferidos para ele. Imagens e sentimentos desconhecidos percorriam sua mente como um fluxo de água gelada, deixando-o confuso e inquieto. A intensidade das visões e o conhecimento recém-adquirido o deixaram assombrado, sentindo o peso das vidas que não viveu, mas que agora compreendia pelo menos parcialmente.

Ao usufruir da Adaga, Uchiha Yashin pode observar acontecimentos aos olhos de Chinoike Ikhor.

Naquele momento, com uma parcela mínima das memórias de Chinoike Ikhor, ele também parecia capaz de saber que aquela adaga que Kikoemon usava, tinha a capacidade de interagir com as estátuas que estavam cercando Genshi-zou, só que ele não sabia muito bem o que iria acontecer com elas. Talvez não fosse uma boa idéia, usa-la por enquanto, mas definitivamente aquela arma tinha potencial para muito mais.

Por fim, Uchiha Yashin estava se sentindo bem melhor após alguns minutos desperto. Sua febre não parecia um problema, ele poderia se movimentar tranquilamente e até despertar Ann e os outros para partirem em direção do País do Redemoinhos. Porém, o jovem Uchiha notavelmente iria congelar por alguns segundos ao notar que Kyosuke Yoru estava naquele quarto, dormindo em outra cama imptovisada, era como se sentimentos da figura que ele conhecia como Chinoike Ikhor tivessem passado para ele conforme parte de suas memorias fossem transferidas.

Deveria mata-lo para evitar problemas?

Ação livre para @Heimdall

Acordo com a mente tumultuada pelas memórias de outra pessoa, Chinoike Ikhor. Ikhor era um ninja de Kirigakure, apesar de ser Chinoike. Ele tinha sentimentos muito fortes contra organizações Nukenin, mas sua vida tinha mudado ao virar o hospedeiro de Jashin. Assim como eu, ao ser apresentado aos segredos das Entidades milenares presentes nesse mundo, suas prioridades tinham evoluído. A organização que ele e seus companheiros tinham criado em Kiri, a Scylla,a se assemelhava à Byakuren, tentando lutar contra Aoshin e seus subordinados. Era como se nossas trajetórias fossem espelhadas, de certa forma. Porém, haviam diferenças claras entre nossas realidades. No mundo de Ikhor, o hospedeiro de Aoshin era Yoru, a hospedeira de Yoikami era uma jovem chamada Sakuya. Haviam indícios de que aquela batalha final tinha ocorrido muitos anos no futuro, abrindo o questionamento: nosso mundo iria pelo mesmo caminho? No nosso mundo a ideia de Aoshin é escolher um hospedeiro ideal entre as crianças que foram cobaias no laboratório. Será que isso não ocorreu no mundo de Ikhor? Perguntas atrás de perguntas...

Quando consigo me levantar, noto Ann cochilando em uma cadeira. Ela aparentava estar exausta, certamente tinha nos protegido e vigiado enquanto estávamos inconscientes. Kuroi ainda estava inconsciente e febril, assim como eu estava. Talvez ele tivesse visto alguma coisa também. Por fim, meus olhos param em Yoru. Uma sensação forte, uma vontade de matar aquele indivíduo a qualquer custo inundava minha mente. Claramente era a influência de Ikhor. Suspirando, avalio quais seriam os próximos passos. Obviamente eu não iria atacar Yoru, afinal ele não era o receptáculo de Aoshin nessa realidade. No entanto, o presente dado pela adaga de Genshi-Zou deveria ser aproveitado. Na luta final eu tinha sentido na pele o combate contra Raijinganma, Samekyodai, Sengan no Karasu, Shi no Kaze. Ikhor e sua organização tinham investigado essas criaturas a fundo e agora essas informações estavam na minha cabeça. Além disso, as memórias não deixavam dúvida de que, mesmo que a Byakuren não existisse naquele mundo, algumas figuras da nossa organização estavam conectadas, fazendo parte da Oleander. Eu, Kuroi, Yoru, King Clown, todos eram membros da Oleander na outra realidade. Era um descoberta assustadora, me forçando a questionar o que poderia ter acontecido com aquele Yashin para colocá-lo naquele caminho. Suspiro brevemente, o peso daquela visão era difícil de carregar. Me levanto e gentilmente acordo Ann.

Ann-chan... obrigado por ter cuidado da gente. Pode me dizer o que aconteceu depois que eu apaguei? Onde estão Madarame, Hanako e Kikoemon?

Provavelmente Madarame tinha carregado Kikoemon para reivindicar sua recompensa. Já Hanako deveria ter sumido, ela ainda tinha sua identidade em Kumo para preservar. De qualquer forma, não custava confirmar as informações. Em seguida, acordo Yoru também e começo a explicar minha situação para os presentes.

Aquela luz que a Adaga liberou me mostrou algo bem estranho. Pelo estado do Kuroi, é possível que ele esteja vendo algo similar. Eu vou explicar melhor quando estivermos na sede, já que envolve Aoshin e a Yoikami-sama. O Kuroi deve acordar em breve, mas mesmo que não seja o caso, nós precisamos agilizar nossa saída daqui. O Masamune e a Opala, além daquele irmão que esqueci de perguntar o nome, devem estar no vilarejo. Antes de ir precisamos só dar uma satisfação ao Mifune-dono sobre o que aconteceu, além de tentar estabelecer uma linha de venda de minério para daqui para o País dos Redemoinhos. Quanto à Adaga, eu vou mantê-la selada em meu corpo por enquanto. Ela tem uma conexão com aquela estátua, Genshi-zou, então pode ser útil para nós no futuro. Ann-chan, Bee-san, fiquem com o Kuroi por enquanto. Caso ele acorde, podem ir direto para o vilarejo, só me avisem pelo rádio. Yoru-san, eu e você podemos ir no Mifune.

Usando as bandagens em meu braço como meio, crio a fórmula de Fuinjutsu Raikou Kenka, seguido do selamento da Jūrai no Kiba.


No meio da viagem, faço questão de passar no local onde eu escondi meus itens e o corvo do meu avô. Guardo todos os itens comigo e sigo para a posição de Mifune. No caminho, questiono Yoru sobre a mulher Kyosuke.

O que você pretende fazer em relação à Kyosuke Rin? A adaga que o Kikoemon usou é um artefato de Genshi-zou, parece ser capaz até de interagir com as estátuas que ficam em volta dele. Agora não é o momento ideal, mas certamente é algo que podemos usar no futuro.

Quando encontrássemos Mifune, explicaria tudo o que ocorreu desde que iniciamos combate com o ferreiro de cabelos verdes. Se necessário, justificaria a falta de um cadáver dizendo que o corpo foi destruído em uma tentativa suicida de nos matar. Por fim, tentaria estabelecer a rota de fornecimento de minério, além de uma aliança com o País do Ferro. Se esta última não fosse possível, tentaria pelo menos garantir um pacto de não agressão entre Redemoinhos e Ferro. Com tudo resolvido, seguiria de volta para casa.

@Ben Ikneg

Assim que a voz de Yashin ecoou pelo ambiente, Hagoromo Ann, apesar de seu cansaço visível, reagiu como se tivesse recebido uma descarga elétrica. Seus olhos verdes, antes cansados e opacos, se iluminaram instantaneamente ao encontrar os de Yashin. Num impulso de alívio e carinho, ela correu e o envolveu em um abraço apertado. O calor e a intensidade do abraço fez com que Yashin percebesse o quanto havia permanecido inconsciente. Ao notar que ele começava a faltar o ar, Ann se afastou de repente, um pouco envergonhada, mas sua preocupação não desapareceu. Ela, com uma ternura quase maternal, levou a mão à testa de Yashin, procurando qualquer sinal de febre, mas, para sua surpresa, a temperatura estava perfeita, como se o mal que o afligia tivesse se dissipado de forma misteriosa.

Após um suspiro de alívio, Ann realizou selos de mão, e criou uma projeção dela ao seu lado, essa ilusão falou com uma voz suave, cheia de preocupação e um toque de doçura:

— Você apagou por um dia inteiro, você estava com uma pressão arterial muito baixa e tinha uma febre inexplicavelmente alta. Fiquei tão preocupada... Você murmurava palavras estranhas como "Dohaeragon", "mēre mōrī", "Ba'al" em diversos momentos diferentes, achei por alguns segundos que seu cérebro tinha virado maionese... Eu tentei usar o ninjutsu do Clã Hagoromo para acessar sua mente, mas sempre era repelida por uma criatura gigante que lembrava um lobo. — Ela olhou para o chão, seus olhos começando a brilhar com lágrimas não derramadas. — Estou tão feliz que você está bem... Ah, e sobre Madarame... assim que teve oportunidade, ele arrancou a cabeça do Kikoemon e desapareceu sem dar explicações. Hanako ficou um tempo conosco para avaliar seu estado mental, mas... Ela disse que você e o Kuroi ficariam bem e, depois, ela também se foi. O resto do corpo do Kikoemon ainda se encontra conosco.

Por fim, vendo que Kuroi ainda estava inerte naquela ilusão, Yashin saltou de sua cama, equipando seus itens que estavam cuidadosamente depositados em uma região naquela estranha cabana abandonada, por fim, o jovem Yashin resolveu ignorar os sentimentos estranhos que os fragmentos das memórias de Ikhor causavam nele e notou que aquela cabana que haviam arranjado estava lotada de escritas, nomes, palavrões, desenhos, algum grupo de adolescentes havia provavelmente passado naquela região antes deles. Por fim, o Uchiha encarou a tal adaga e usufruiu rapidamente de seu novo jutsu, selando-o nas bandagens que existiam em seu próprio corpo. Sendo assim, ele poderia utilizar aquela arma sempre que quisesse.


Bee entrou no quarto apertado com sua habitual energia, saudando Yashin com um gesto quase teatral, como se o Uchiha não tivesse acabado de sair de um estado de inconsciência. Sua atitude alegre e despreocupada contrastava com a gravidade da situação, mas ajudava a aliviar a tensão no ambiente. Após conversarem brevemente e perceberem que Kuroi ainda precisaria de mais tempo para se recuperar daquele estado preocupante, o grupo decidiu avançar com suas tarefas na região.

Não demorou para que entrassem em contato com Mifune, e Yashin aproveitou para revisar as peças dos itens que Uchiha Hanako havia lhe entregado anteriormente. Com a permissão do líder militar do País do Ferro, ficou acordado que o grupo poderia utilizar uma das minas de minério do país, desde que respeitassem os limites territoriais estabelecidos. A organização do País do Ferro teria liberdade para explorar a área, o que facilitaria o trabalho de Masamune e Opala na forja de armas, além de permitir a construção de uma loja ninja para a vila sob a regência de Byakuren. Porém, o assunto envolvendo uma aliança não parecia ser muito bem vista por Mifune, porém, ele não negou que Byakuren poderia pedir ajuda do País do Ferro num evento futuro.


Com as negociações encaminhadas, Ann cobriu Kyosuke Kuroi com um cobertor grande e quente, enquanto Bee, com sua habitual força e cuidado, colocou o jovem sobre seu ombro largo. A organização então se preparou para partir novamente, desta vez rumo ao País dos Redemoinhos. Durante a viagem, Yashin perguntou a Yoru sobre a existência de Kyosuke Rin. Yoru, um padre do Culto Yoikami, respondeu de forma casual:

— Hm, o que te faz pensar que a adaga é capaz de interagir com aquelas estranhas estátuas? Eu não sei ao certo como funciona esse culto em torno da estátua de Genshi-zou, mas sei que essas estátuas sempre acompanharam aquele imenso lobo desde tempos imemoriais, antes mesmo das lendas do Rikudou Sennin... Quanto a Kyosuke Rin... Ela é definitivamente um perigo que deve ser eliminado em algum momento. Mas não se preocupe, ela não deve entrar em contato com ninguém de Kumogakure no Sato. Para aquela nação, ela é um nome temido. Sua aparência, e até mesmo seu chakra, são reconhecíveis pelos grandes anciões da vila, que poderiam facilmente ordenar sua prisão ou morte, independentemente da vontade do Raikage. Ela não é um perigo para nós, pelo menos por enquanto.


Assim que o imenso grupo se acomodou no grande barco de Byakuren e começou a navegar em direção ao País dos Redemoinhos, um silêncio inquietante pairou sobre o mar. Era um silêncio profundo, quase sobrenatural, que fazia com que todos no grupo sentissem uma tensão crescente, como se algo estranho estivesse prestes a acontecer, embora ninguém soubesse exatamente o quê.

Quando finalmente chegaram ao território onde ficava sua base, mais precisamente na praia onde costumavam atracar seus barcos, uma surpresa os aguardava. Ali, na areia, havia um barco que não pertencia a eles. A visão daquele barco desconhecido fez o grupo se entreolhar, questionando-se sobre sua origem.

Ann foi a primeira a tomar a iniciativa de investigar. Ela se aproximou cautelosamente, examinando o barco com atenção, mas, para sua frustração, não encontrou nada que indicasse de quem ele poderia ser. Não havia insígnias, bandeiras ou qualquer sinal que identificasse o proprietário ou sua origem. O mistério do barco apenas aumentava a sensação de que algo fora do comum estava por vir. Foi nesse momento em específico que Kyosuke Kuroi acordaria, sentindo uma vontade avassaladora de vomitar, assim como Yashin teve, provavelmente um acontecimento potencializado por passar um bom tempo no barco.

Ao usufruir da Adaga, Kyosuke Kuroi pode observar acontecimentos aos olhos de ???.

O grupo avançou até sua vila para repousar e curiosamente nenhuma criatura maluca do País do Redemoinho havia atacados eles, todos os monstros em seu caminho estavam mortos ou pareciam estar tremendo de medo, como se um predador muito forte tivesse passado por aquela região e atacado sem piedade eles. Quando estivessem próximo da Vila Central, bem no meio do caminho, Yashin percebeu o corpo do samurai que estava atormentando sua organização, ele estava caído no chão, completamente inconsciente, seu corpo havia diversos resquícios de escoriações e ferimentos que facilmente um shinobi identificaria que foram feitos a base de socos e chutes.


Não muito longe dali, Yashin avistou uma garota que reconheceu de imediato como Ayaka. Ela estava animadamente conversando com um fazendeiro que ninguém mais era que Ortêncio, o qual parecia estar sendo bombardeado com perguntas pela jovem.

— Uh... Eu não vi nenhum Uchiha por aqui, não... Minha jovenzinha... — respondeu o fazendeiro, claramente tentando acompanhar o ritmo da garota, mas sem revelar que Yashin usava aquela vila como refúgio.

— Estranho, os corvos me disseram que eu poderia encontrar um Uchiha nesta região. Será que eles me enganaram? — disse Ayaka, com um tom meio entediado, como se já estivesse procurando por esse tal Uchiha há muito tempo, mas sem sucesso. — Por via das dúvidas, você não conhece ninguém chamado Kyosuke Yoru, conhece? Só me falaram que ele fugiu de Kumogakure no Sato recentemente, mas... Não sei o motivo e nem sei que tipo de crime ele cometeu.

O fazendeiro ficou visivelmente nervoso ao perceber que Kyosuke Yoru estava logo atrás da garota, que continuava a olhar para Ortêncio sem perceber.

— Qual foi? O gato comeu sua língua? Bom... Não quero causar nenhum desconforto, então já vou indo... Ah, e mais uma coisa... — Ayaka encheu as bochechas de ar, tentando parecer zangada, mas o efeito foi mais engraçado do que assustador. — Quando alguém te salva de um samurai ruivo maluco, você tem que agradecer, tá? Cadê os modos? Enfim, vou procurar as pessoas que eu quero em outro lugar... Até mais, fuis!

Enquanto se preparava para voltar para a região onde estavam os barcos, Ayaka acabou esbarrando em Kyosuke Yoru. Um silêncio desconcertante tomou conta do momento, enquanto ambos se encaravam, confusos. Depois de alguns segundos que pareceram uma eternidade, Ayaka finalmente falou:

— Huh... Desculpa moço com a cara assustadora, não sabia que você estava atrás de mim... — disse ela, fazendo uma pose exagerada de respeito, sem ter ideia de que o homem à sua frente era exatamente o Yoru que ela tanto procurava.


Masamune e Opala, claramente impacientes, passaram direto pela cena, seguindo em direção à Byakuren, sem interesse em participar daquele encontro inusitado. O trio de irmãos estava ansioso para montar a loja ninja e começar a trabalhar imediatamente para ajudar a organização. Bee também parecia pouco inclinado a se envolver e simplesmente entrou no vilarejo. Ayaka, por sua vez, observava todos aqueles sujeitos passando, até que finalmente seus olhos se fixaram em Yashin. Ela deu um salto teatral e, apontando para ele, exclamou:

— AH, EU ACHEI O EMO COM CARA DE PAMONHA!

Num piscar de olhos, ela correu na direção de Yashin, mas Ann surgiu entre eles, com um olhar sério. Ayaka, no entanto, começou a resmungar, ignorando completamente a presença da garota de cabelos azuis à sua frente:

— Qual é, Uchiha fedido, a gente marcou dia e hora pra se encontrar, e você simplesmente não aparece! Tá acostumado a dar bolo em todas mulheres que convida para um encontro? E por que diabos toda Kumogakure no Sato está te caçando como se você fosse um criminoso perigoso que mata criancinha? Nem o Orochimaru, que acabou de matar o Hokage, é tão procurado assim. E pelo amor de Rikudou, estamos falando da porra do Orochimaru!

Depois de um longo suspiro, Ayaka abriu um sorriso cheio de dentes, claramente satisfeita por finalmente tê-lo encontrado.

— Certo... Agora que nos encontramos, você pode me contar tudo sobre os nomes que eu te perguntei antes? Alías, você não tinha me falado o nome da ultima vez... É Yashin, não é? Posso te chamar de Criminoso-san? — Ela iria encarar Kuroi naquele momento, seus olhos piscaram por alguns segundos como se avaliasse sua aparência. — Huh... Oi, tudo bom? Você está bem? Parece ter saído recém de um transe hipnótico. Quer algum remédio para dano mental? Tenho alguns aqui na minha bolsa. Ah, meu nome é Ayaka, prazer!

A garota com um comportamento um tanto masculino iria erguer seu braço em direção de Kuroi, Yashin e Ann, visivelmente querendo um aperto de mão, como se seu surgimento naquela região fosse a coisa mais normal no mundo. Kyosuke Yoru com nenhuma gota de interesse sobre aquela garota, simplesmente adentraria no Vilarejo Central, deixando aquela confusão para Yashin, Kuroi e Ann resolverem. Ayaka parecia ser uma garota tremendamente energética e praticamente sorria de uma forma não-hostil, porém, Yashin e Kuroi notavelmente sentiam algo de estranho vindo daquela garota, visivelmente ela não teria sobrevivido naquele mundo impiedoso com aquele comportamento tão casual, animado e invasivo. E o fato dela, ter localizado eles tão facilmente era no mínimo suspeito, considerando que uma nação inteira como Kumogakure no Sato, ainda não conseguiram definir sua localização. Seria a portadora do Ego, um perigo para eles?

Ação livre para @Heimdall e @Gaius no seguinte tópico:
https://www.forumnsanimes.com/t105704-vilarejo-central-sede-byakuren

— Que babaca aquele carinha... Comento com Agemo ao sairmos do Ninja Shop.

— Que vontade de tacar uma kunai nele! Mas enfim, eu tenho a solução para carregar esse peso extra. Veja e aprenda:


Cumprimento meu companheiro Growlithe! Provavelmente ele ia pular em cima de mim, me lamber e me derrubar ao chão. Mas eu amava aquilo!

— Lembra do Growlithe? pergunto a Agemo.

— Amigão, eu preciso que você carregue essas coisas para mim!
Coloco o frasco de veneno na bolsa do meu animal de invocação.

—Muito obrigado! Pode voltar se quiser, amigão! Temos uma longa viagem pela frente. Se precisar, te chamo, ok. agradeço, lhe dando um carinho e um petisco, o qual sempre carrego na bolsa ninja.

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Ao me despedir de Growlithe, sigo para o País do Ferro com Agemo, vestidos a caráter (com o disfarce de samurais). Ao atravessar a fronteira, dispenso o uso de guarda-chuva.

Vejamos os desafios que nos aguarda pela frente.

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@Thousand Mirrors