Salsicha escreveu: Porque em primeiro lugar se eu fosse o tal ser, iria querer criar um mundo com criaturas "pensantes e questionadoras"?
Pra que? Pra ficar olhando?(Pra olhar pra essa chatisse?)
O tal ser tem que ser chato e previsível desse jeito?
Porque se ele criou algo para ser 'descoberto ou compreendido" óbvio que isso irá acontecer, então ele observa e faz o que com algo com resultados previsíveis?
Que utilidade há nisso?
Isso tudo serve pra que?
Pra que as criaturas são "pensadoras e questionadores", se o mundo que ele criou para ser questionado é previsível e tudo o que essas criaturas farão e descobrirão é previsível?
Eu não chamaria essas criaturas de "pensadoras ou questionadoras", se tudo o que elas fazem é previsível, que diferença há entre elas e autômatos ou simuladores?
Quanto às razões para criar as pessoas, acho que varia de pessoa pra pessoa. Assim como tem pessoas que criam personagens (em livros, séries, jogos, desenhos), criam histórias para esses personagens, ações deles, etc, você poderia resolver criar outros seres.*
E para mim, não faria sentido criar um mundo imprevisível onde nada pudesse ser descoberto. É bem interessante reparar que há uma ordem por trás de todo o caos que é o mundo (metaforicamente e literalmente também). Mundos sem mistérios ou com mistérios indecifráveis me parecem bem mais chatos do que um mundo com mistérios decifráveis. Vamos imaginar três livros:
1: Livro de mistério policial narrado por um eu-lírico onisciente e que conta tudo o que está acontecendo e que irá acontecer.
2: Livro de mistério policial onde o investigador pega as pistas e descobre o assassino no final.
3: Livro de mistério policial onde o investigador nunca descobre nenhuma pista sobre o assassino e o livro fica por isso mesmo.
O segundo livro teria bem mais chances de fazer sucesso, já que 'parece' ter um propósito mais tangível.
Mas achei seu ponto de vista bem interessante!