→ O Estado cuidará dos que o casal não tiver intenção de cuidar.
No caso, colocar as crianças para adoção? Enfim, como eu disse, eu não seria a favor de tornar uma lei que todos os casais tenham três filhos e adoção já existe e nem por isso as pessoas usam.
Não seria bem "adoção", seria um orfanato altamente especializado, onde todas as crianças seriam cuidadas e educadas até atingirem a maioridade. Foi inspirado nos orfanatos do "Admirável Mundo Novo", mas sem as partes mais cruéis ou deterministas.
→ Um medicamento que melhora a taxa de fecundidade será adicionado à água.
Esse medicamento existe? Enfim, nada contra, também sou a favor. Mas, para evitar desastres (como um único casal tendo uns 20 filhos) também precisaríamos potencializar o acesso a meios anti-contraceptivos e garantir que todos saibam a forma correta de usá-los. Afinal, mesmo que ter filhos seja o objetivo, é bom que o filho seja ao menos planejado.
Não sei se existe, seria tudo uma situação hipotética
E se tivessem 20 filhos seria bom para o país
→ Mulheres poderão receber um salário caso aceitem ter um filho por inseminação artificial, enquanto durar a gravidez.
No caso, seria tipo uma "barriga de aluguel"? Isso também já existe e em alguns países é considerado razoavelmente desumano, já que a mãe aceita fazer isso pelo dinheiro mas normalmente sofre bastante ao precisar entregar o filho. Mas poderia ocorrer a mesma coisa com mulheres solteiras que não pretendem se casar em breve (enquanto está fértil), o que está se tornando cada vez mais comum. Então ela poderia ter um filho por inseminação artificial e receberia um salário por isso, pelo tempo que ela perderá de trabalho. Como hoje em dia há empresas que não contratam mulheres apenas pela possibilidade delas engravidarem o governo também poderia oferecer um emprego para mulheres que aceitassem esse tipo de gravidez, o que facilitaria o acesso das mulheres a empregos. Como uma mulher solteira que trabalha nem sempre pode cuidar do filho o governo também poderia bancar ONGs que cuidassem das crianças pequenas enquanto a mãe está no trabalho, enquanto àquelas que tem uma melhor condição financeira podem simplesmente pagar uma babá.
Eu quis dizer caso alguma quisesse aderir à meta de 3 filhos mas não tivesse intenção de cuidar dos mesmos, ou caso não tenha um parceiro. Seria oferecida a possibilidade de inseminação artificial, com a pessoa desejando ou não cuidar da criança após o período.
→ Pessoas que decidirem não ter filhos ou que não puderem tê-los, poderão compensar a ausência de filhos por meio do aumento no tempo de trabalho (esse aumento será revertido em dinheiro para financiar as futuras gerações).
Esse eu não concordo pois você precisa considerar o estresse que pode ser causado pelo excesso de trabalho. Por isso eu disse que seria melhor se filhos não fossem obrigatórios mas que você ganhasse vantagens ao tê-los. Em qualquer caso, o simples fato de existirem mais crianças vai aumentar a mão de obra e o lucro do país irá aumentar. Como elas serão muitas também seria bom mudar o sistema de educação de forma que profissões atualmente escassas fossem apresentadas de forma que as crianças não precisassem se limitar apenas à medicina, direito e engenharia. Isso poderia ser feito por meio de testes vocacionais anuais nas escolas e sessões de aconselhamento com especialistas. Muitas vezes os adolescentes se formam sem ter nem ideia de quais são as profissões possíveis que ele pode escolher e, quando sabe, nem sempre ele entende essas profissões.
A questão é que teria que ter uma forma de financiar tudo isso, uma vez que há pouca gente trabalhando e_e E o nascimento de crianças só vai pagar os gastos depois de uns 16+ anos, no mínimo...
Isto até seria viável fora da América Latina, que não sofre com a migração de imigrantes e perda cultural para o Islamismo, mas os países da Europa que estão com a taxa de natalidade baixa não estão desse jeito só porque as pessoas não estão transando, na verdade as pessoas estão transando e isso é o menor dos problemas.
A guerra é cultural e deve ser travada começando nos neo-conceitos impostos na Europa. As campanhas excessivas de uso de preservativos, que querendo ou não é um dos fatores principais que causam ou contribuem com a baixa natalidade, a relação do custo de vida e gasto que terão com filhos fazendo com que mesmo em uma estabilidade econômica não queiram fazer filhos, a cultura ultra-pornográfica e banalização sexual nos jovens, tornando-os incapacitados sexuais e fazendo-os transar só pra realizar seus fetiches, e por fim o esquecimento e perda de popularidade dos valores bíblicos cristãos, do evangelismo e do catolicismo.
Existem muito mais fatores que influenciam nessa queda da taxa de natalidade, mas pra mim esses aí são os principais.
Sou contra qualquer tipo de controle do estado contra os cidadãos, é um tipo de fascismo/comunismo.
Acho que não é só isso, também tem a questão de que ter filho é visto como uma "doença" ou como algo terrível que acaba com a vida da pessoa. Sem falar no aborto ser legalizado por lá...
Enfim, eu também sou contra qualquer proposta desse tipo, estou propondo isso apenas como um exercício imaginativo...
Staz escreveu: Adicionar remédios a água, me parece um tanto quanto radical.
E punir a mulher pela sua opção ou própria incapacidade biológica em sustentar uma vida em seu corpo está longe de ser o ideal, chega a ser injusto.
Não se empurra goela a baixo leis que restringe a liberdade de pessoas de bem, mas sim basta ter incentivos. De que forma?
Usarei como exemplo a Globo, de tanto debater temas como divórcio (percebem que toda novela da globo tem divórcio?), houve-se um aumento de divórcio no país, inclusive o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas.
"Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, "a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível" nas cidades do país"
"Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros."
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2009/01/090130_noveladivorciobrasil_np_tc2
Há anos as novelas, que influenciam e muito na vida de muitos brasileiros, tem retratado o quão maravilhoso é o mundo sem filhos, que o ideal no máximo é ter 1 filho.
Façam o efeito inverso, invistam que as novelas demonstrem que ter 3 filhos é algo importante, e verá que a longo prazo, a população voltará a crescer.
Não só a mulher, o homem também...
Mas como eu disse, é só um exercício imaginativo de algo que nem eu concordo, pra promover o debate de um tema mais incomum XD