Staz escreveu:Nenhuma pessoa em seu juízo normal pensa se o filho vai nascer bonito ou feio.
A primeira coisa que uma pessoa normal pensará é: Espero que meu filho nasça com saúde.
Além do mais, a criança poderá ficar tranquila, pois há formas de obter uma boa aparência de acordo com os padrões da sociedade: Academia, modo de falar, postura, vestimentas e etc.
O que realmente vai traumatizar a criança, é não conhecer o pai, ou o fato do mesmo nem saber que ele exista.
Uma colega minha foi "rejeitada" pelo pai, e mesmo tendo um excelente padastro, visivelmente o fato do pai (de sangue), não estar presente na vida dela, a incomoda.
E como eu disse antes, não é por que o pai e a mãe são bonitos, que o filho será bonito.
Falaram que a amiga mandou a foto da criança e ele era bonito, gostaria de ver essa foto pra realmente confirmar se a criança é bonita.
Por que é comodo pra caramba falar que está certo sem provar.
Lipert escreveu:
Na Argentina SEM CONTATO COM O PAI / Desconhecendo o pai ***
Só pra corrigir.
Quem em seu juízo perfeito será que iria preferir ter contato com o filho do que deixar uma maluca que foi pra Argentina só pra ter um filho bonito, e agora quer levar o filho embora e realizar sua alienação parental (e deixando o filho sem ter um pai, ao menos na maior parte do tempo), né? Não sei, que pergunta difícil
Se fosse eu, eu não teria saído com alguém tão imoral, pra começo de conversa, então claro que não sou eu :D
Olha, eu preciso comentar disso. Eu nasci por acidente numa ficada da minha mãe com outro cara. Ela engravidou, pediu para ele me colocar no registro de família, se mudou para morar com a minha vó e eu fui cuidada com muito amor e carinho. Creio que as pessoas tem essa visão de que viver sem um pai traumatiza alguém, mas isso não é verdade. O que pode traumatizar uma pessoa é ter o pai por perto e perdê-lo. Num divorcio, por exemplo. Eu nunca me incomodei com o fato de não conhecer meu pai e nunca me interessei em conhecê-lo. O desgraçado nunca pagava pensão (ainda não paga) e aceitou me encontrar pois acreditava que passando um tempo com sua "amada filha" a pensão diminuiria. Conheci ele. Foi tipo: "Tá vendo esse desconhecido, Nicole? Ele é seu pai.". E o que eu pensei foi: "Não é não, ele é só um estranho que por acaso doou esperma para o meu nascimento". Ele me conheceu, me abraçou, me comprou roupas e eu estava muito desconfortável pois nunca o tinha visto na vida. Fui viajar com ele uma vez e depois dessa vigem ele desapareceu sem deixar rastros de novo. Minha mãe se casou, eu gosto do meu padrasto e não tenho qualquer problema com a falta do meu pai biológico. Eu não o queria conhecer, fui indiferente ao conhecê-lo e ainda sou indiferente com sua existência, e eu não sou uma pessoa fria. Essa mulher não prejudicou o filho de forma alguma levando ele pra outro país e o tirando do pai e essa criança não vai sentir falta de ter um pai a não ser que considere o amor que receba da mãe ou dos amigos insuficiente. Talvez, se ele sofrer bullying pela falta do pai, o que eu acho improvável, ele queira um pai só pro bullying parar, não por vontade real. Você não pode sentir saudade de alguém com o qual não convive. Foda-se os genes, os amigos desse garoto são muito mais próximos e fariam muito mais falta do que o pai dele. Se ele vê o pai de vez em quando, foda-se, os genes não tornam ele mais importante. O que torna alguém importante pra você é o tempo que você passa com essa pessoa, e acredito que não convivendo com o pai durante a infância seria inclusive mais fácil pra ele do que ver o pai de tempos em tempos, reconhecê-lo como pai e aos poucos começar a se incomodar pelo fato da família não estar unida. Mas não se enganem, viver sem o pai não é "torturante" para uma criança de jeito nenhum a não ser em casos específicos.
E, de novo Lipert, ela pegou o cara como qualquer pessoa normal pega outras pessoas hoje em dia. Ela não enganou o cara pra conseguir um filho e ir embora e também não acho que ela foi pra fucking Argentina com o mero objetivo de fazer uma criança bonita. Eu tenho quase certeza que foi uma coincidência e ela aproveitou a oportunidade e seguiu com a vida. A única diferença entre ela e qualquer outra mulher do mundo é que ela não usou camisinha. SÓ. Eu acho um absurdo você julgá-la quando há tantas mulheres piores que simplesmente não estão fazendo filhos.