Vila de Hanshō

O local era uma casa de chá, bem pequena, ela se espremia entre uma loja de produtos de artesanato tradicionais do País do Relâmpago e uma marcenaria, não possuía porta de madeira ou coisa parecida, apenas um pano cobria a entrada, ao lado da entrada podia-se ler "Proibido Ninjutsu, Genjutsu, ou qualquer coisa jutsu.". Lá dentro, um local simples, um pequeno balcão, sem bancos, e duas pequenas mesas no canto, a decoração era bonita, alguns adornos feitos de madeira em formatos de animais decoravam as mesas, no canto da parede havia uma placa "proibido fumar e usar ninjutsu" e uma espécie de cardápio, bem grande, com nove opções de chá. Chá preto, camomila, verde, hortelã, branco, de boldo, cidreira, canela e hibisco. O local estava bem vazio e silencioso, apenas o pequeno dono da loja estava sentado em sua posição habitual, ele parecia está em um estado de transe. De repente, o barulho de passos ecoaram no estabelecimento.
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- Hã!? É você? O que vai querer?
A frente do senhor, Rashi e Kopi se encontravam. Rashi se coloca mais a frente do balcão e responde.
- Como está o chão de boldo?
O velho responde enquanto abaixa e começa a procurar algo respondendo enquanto executa a ação.
- Frio.
Rashi responde.
- Então vou querer Chá de Picão.
O velho se levanta com uma folha enquanto sorrir, respondendo a ele.  
- Boa escolha.
- Aqui, é o que temos para hoje, pode escolher. - O velho então coloca uma estranha folha de papel sobre a mesa.  


- Qual você acha melhor, Kopi?

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Após observar os termos do que estavam na folha descrita, falo baixo para que apenas o jovem Rashi pudesse me escutar: - Como estou a um tempo sem realizar nenhum desses, poderia-se escolher a opção mais leve, e depois voltaríamos e caso ninguém tiver executado, escolher a mais valiosa... - Explicaria minha posição para ele. Caso ele concordasse, poderíamos seguir adiante sem problemas.

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- Certo, você tem razão, não tem porque fazer uma missão além do seu limite, só teríamos como recompensa a morte.
Rashi aponta para uma das missões no papel e diz.
- Vamos ficar com essa velhote.
O velho responde.
- Tudo bem, o seu chá ficará pronto em um instante.
O velho entra em uma pequena porta atrás do balcão e volta com um chão de boldo e uma pequena folha, na folha há as informações da missão.
Rashi se senta para tomar o chão com Kopi enquanto eles discutem a respeito do plano que eles iram seguir na missão. Rashi começa então a ler as informações para Kopi.

- Toda Sexta-Feira, durante o Verão, no final da tarde, entre as cinco e seis horas da tarde, parte do porto de Hansho o navio "Senhora do Destino", é um navio de transporte como qualquer outro o que permite a ele se camuflar bem, a única coisa que diferencia os navios transportadores de Hansho é o número de série, o do "Senhora do Destino" é 0098562, a lista com a posição de cada barco do porto por número de série é disponível apenas ao membros da administração do porto e do Kempeitai.

- O capitão do navio é um homem de meia idade com cabelo grisalhos e um tapa olho chamado "Drum", ele é conhecido por não só ter a lealdade de seus subordinados, como também do alto escalão do País e do Kempeitai, no entanto é um alcoólatra inveterado, toda noite antes de fazer seu trabalho ele vai ao bar "A Cadela de Hansho" e bebe litros de rum.

- A carga do navio são toneladas de armas produzidas a preço baixíssimo nas pequenas vilas da fronteira e no mercado negro, que são utilizadas para abastecer Kumogakure e seus ninjas, um carregamento de elevado valor, no entanto pouco protegida por está dentro do território do País do Relâmpago e ser de difícil acesso. Pela ilegalidade da carga, já que Kumogakure se submeteu a tratados que a impedem de comercializar armas em grande escala, não esperamos retaliação.  

- Sua missão é se infiltrar no navio, tomar o controle dele e leva-ló a coordenada 122°05'06.24"N, onde os soldados encarregados pelo contratante se encarregarão de destruir a embarcação e sua carga, provavelmente também toda a tripulação deve ser morta.
- Contratante, anônimo.

Rashi, para e pensa um pouco, ele então pega seu chá e toma todo em um gole, fazendo então uma cara feia até se virar para Kopi e começa a falar.

- O contratante provavelmente é um dos poderosos da industria bélica que não deve está nada feliz com o tipo de negocio que Kumo está fazendo, sabe.. é ruim para os negócios, armas ilegais.
- Às vezes eu esqueço como essa aldeia e os cabeça por trás dela e da industria que a mantém são podres, que bom que eu não sou mais um dos peões desses c*zões.
- Então, como vamos prosseguir?    

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Depois de ler tudo que havia me descrito o contratante, eu basicamente começaria a pensar, e então, tentaria entender que a estratégia poderia ser a seguinte:

- Rashi, pensei o seguinte: O mais perigoso é o líder do navio, então, podemos imobiliza-lo antes. Depois, nos infiltramos fingindo ser ele e algum guarda dele, e quando o barco sair do cais, nós matamos a tripulação. De sobra ganharemos algumas armas ninjas para nós roubarmos de graça, já que eles vão destruir a carga mesmo. Antes, nós deveremos, obviamente, investigar tudo no dia anterior e lembrar de tudo que possa atrapalhar. A ideia inicial é essa, depois podemos trabalhar melhor, o que acha? - Falaria para Rashi esperando sua resposta.

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Rashi se debruça sobre a mesa, olhando para o lado e pensando por alguns segundos, voltado seu olhar para Kopi logo em seguida e falando.
- A ideia é boa, mas eu vejo alguns problemas fundamentais nela:
Primeiro, como vamos garantir que conseguiremos encontrar o capitão e um do seus em um lugar propicio para uma emboscada.
Segundo, como vamos saber se seremos capazes de matar toda a tripulação, eles podem ser soldados treinados considerando o tipo de carga que levam.
Terceiro, se matarmos a tripulação, como vamos navegar até o ponto de encontro, eu não sei você, ma seu não possuo habilidades de navegação.
Acredito que nós devemos, em primeiro lugar, vamos ao setor administrativo conseguir as informações sobre o barco, talvez possamos conseguir encontrar informações sobre a tripulação, segundo, vamos ir previamente ao bar frequentado pelo capitão e encontra-ló para dopar a bebida, talvez consigamos um sonífero em um certo lugar que conheço, da tripulação podemos escolher o mais acessível e alguém de acesso restrito, como o imediato ou o navegador, tomamos seu lugar, depois disso é só inventar uma desculpa para fazer-lós nos levar para o ponto de encontro. O que acha?

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Depois de ler tudo que havia me descrito o contratante, eu basicamente começaria a pensar, e então, tentaria entender que a estratégia poderia ser a seguinte:

- Entendo os pontos. Sobre o líder do navio, eu posso engana-lo com genjutsu Sharingan. Ele estará bebado o que dificulta uso de chackra para reverter. Quanto as informações vamos seguir, posso conseguir no setor administrativo também através do genjutsu sharingan. Quanto a tripulação depois que conseguirmos informações, posso usar genjutsu em quem for necessário para guiar o navio. No mais eu concordo. Então, vamos seguir seu plano com meus ajustes na hora certa? - Falaria para Rashi esperando sua resposta.

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Rashi responderia Kopi, já se levantado da cadeira.
- Correto, esse seria, o melhor caminho.
Hashi então estende a mão para que Kopi aperte e pergunta.
- O contrato está selado?
Aquilo era uma saudação tipica no submundo, selar contratos com apertos de mão, era acima de tudo, um sinal de parceria.

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Depois de receber a missão, apertaria a mão de quem fosse para apertar e por fim responderia dizendo:

- Está sim selado! - Diria.

Agora estaria pronto para seguir para a primeira parte do plano, que seria as averiguações.

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Rashi e Kopi apertam as mãos selando seu contrato e parceria, assim Rashi levanta e diz.
- Vamos lá, precisamos ir até o setor administrativo do porto agora.

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Já está a entardecer, Rashi e Kopi chegam a um prédio enorme, de três andares, um prédio do mesmo estilo dos outros, só a uma porta na frente e na entrada está escrito "Companhia Naval do Relâmpago", há também uma porta nos fundos do lugar por onde os funcionários da limpeza e da cozinha entram.
Kopi e Rashi estão sobre uma das edificações próximas, planejando, Rashi diz para Kopi.
- Vamos fazer assim, usar um jutsu de transformação e entrar por trás como funcionários da limpeza, lá dentro vamos fingir limpar o setor administrativo e você coloca alguém da administração em um genjutsu para nos dar a informação. O que acha?

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Após as ideias do garoto Rashi, eu concordaria, já que havia pensado a mesma coisa.

- Muito bem! Eu estava pensando a mesma coisa! Vamos, seguir esse plano. - Diria eu.

Nesse sentido, eu partiria junto com Rashi até o local, e chegando lá iria usar meu Henge no jutsu para me disfarçar de um dos caras da limpeza. Esse Henge, incluiria um óculos escuro para ninguém ver que eu estava com meu Sharingan ativo . Caso houvesse necessidade, por um mal entendido ou fossemos suspeitos no local de limpeza, eu poderia utilizar do meu Genjutsu Sharingan em algum funcionário ou no chefe da limpeza para me ajudar a dizer que eu era um membro da equipe aos outros, ou caso precisasse de informações de onde seria os locais para eu ir, fingindo ser quem limpava.

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Rashi e Kopi observariam os funcionários da limpeza e se transformariam em funcionários da limpeza, usando o shunshin e indo até a porta dos fundos pela a qual eles entrariam, os dois entrariam então pela sala de limpeza, onde dois funcionários estariam na entrada conversando e perguntariam.
- Quem são vocês?
Kopi os colocaria em um genjutsu, assim um dos logo diria.
- Ah, é! São os novatos da equipe de limpeza, vocês vieram substituir quem mesmo? Bem, não importa, podem fazer seu trabalho, hoje teremos uma visita do Senhor Hanasaka.
Rashi responderia.
- Sim, obrigado!
O outro dos homens responderia.
- Não é permitido usar óculos preto aqui dentro.
Rashi retrucaria.
- Desculpe, é que ele está com o olho machucado. - Ele chegaria perto do homem e falaria baixinho. - Se envolveu em uma briga ontem a noite.
Usando seu genjutsu Kopi faria o homem acreditar na história.
- Bem, cuidado, os homens da Kempeitai não gostam de brigões.
Rashi puxaria conversa.
- Bem, nós precisamos de uns papéis administrativos, sabe ordens de cima, sabe essa coisa de burocracia, mas como somos novatos, não sabemos onde encontrar-lós, sabe onde podemos ir?
- Bem, talvez estejam na sala dos arquivos? Pergunte a Nana, ela sempre está lá, é só subir a escada.
Os dois ninjas disfarçados, então seguiriam pelo corredor indo até as escadas e chegando no segundo andar, onde veriam na porta escrito, "Sala dos Arquivos", no entanto, ao tentar entrar no local, perceberiam que a porta está fechada.

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Após ver o que tinha acontecido, penso logo comigo o seguinte:

"Vou alterar meu henge no jutsu para retirada dos óculos e colocar como se meus olhos fossem pretos! - Faço isso e mudo meu Henge para meus olhos estarem pretos, comuns. OBS: Faria isso apenas se ninguém estivesse próximo para ver.

Depois, eu conversaria com Rashi, a fim de que nós encontrássemos uma saída para aquela porta trancada. Então, diria o seguinte: - Vamos procurar alguém aqui que tenha essas chaves, e então eu utilizo meu sharingan para que abra a porta! - Falaria para o garoto. Eu então, caso fosse necessário, utilizaria meu genjutsu sharingan para fazer com que algum funcionário abrisse a porta ou dissesse alguém que poderia abrir, caso a pessoa alvo do genjutsu não tivesse condições de faze-lo. Poderia ser Nona a alvo, caso percebesse que ela não tinha chackra para ser alguém capaz de saber que está num genjutsu (fosse um humano normal, não um ninja).

Além disso, ficaria a espreita de qualquer coisa que pudesse ocorrer, que viesse a se tornar prejuízo.

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Rashi responde Kopi.
- Perfeito, mas não podemos chamar a atenção do pessoa, espere aí, usarei meu jutsu para descobrir qual sala tem menos pessoas.
Rashi coloca a mão no chão e usa seu jutsu, Sensitive Electromagnetic Wave, estendendo sua onda elétrica por todo o andar, ele então olharia para Kopi e diria, vamos naquela sala, só tem duas pessoas ali, nenhuma delas e ninja ou possui capacidade física decente. Os dois se dirigiriam para a sala, que tinha escrito em sua porta "Sala de descanso", lá dentro haviam dois homens um bigodudo gordinho usando roupas mais formais que estava lendo um livro enquanto tomava café, e um homem melancólico de cabelos grisalhos que estava na janela fumando, Kopi e Rahsi se aproximam do homem gordo de logo diz.
- Vocês são da limpeza? O café acabou vão na cozinha e me tragam mais.
Kopi rapidamente coloca o homem em um genjutsu sharingan, o homem da janela que ignora a situação não percebe nada, Rashi então fala para o homem gordo de bigode.
- Sim, tudo bem, faremos como o senhor deseja, mas antes o senhor poderia nos ajudar, precisamos limpar a sala dos arquivos por causa da visita do Senhor Hanasaka e ela está trancada, você não sabe como podemos abri-lá?
O homem da janela se intromete na conversa e fala.
- Vocês são novatos não é?
Rashi se virá para ele e diz.
- Precisamente.
Kopi o coloca em um genjutsu e o homem logo responde.
- A portão não está trancada com chave, mas existe uma macete para abri-lá, é necessário empurrar a parte de baixo e de cima ao mesmo tempo enquanto se gira a maçaneta.  
Rashi termina a conversa dizendo e sorrindo.
- Obrigado, desculpe o incomodo.
Os ninjas voltam para a porta do sala dos arquivos, aplicando a técnica necessária para abri-lá, no entanto, eles acabam caindo enquanto abrem por causa da inércia, isso acorda a garota que toma conta dos arquivos, Nana.


Com um pouco de baba na boca ela levanta e ajeita seus óculos, enquanto diz.
- Quem são vocês?

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Sem tentar utilizar jutsus novamente, converso com Nona e digo o seguinte:

"Olá, Nona, somos novatos da equipe de limpeza. Nos iremos ser tripulantes de um navio que irá sair hoje a noite, gostaríamos de saber aonde ficam os arquivos dos navios, e nós poderíamos procurar o nosso. Desde já agradeço! - Falaria para ela. Também observaria se ela tinha capacidades de ninja.

Caso a garota aceite ajudar normalmente, eu iria sem utilizar jutsus nela, pois ela me parecia um pouco estranha. Caso não, eu aplicaria Genjutsu: Sharingan para que ela me contasse onde estavam os arquivos relacionados aos documentos que eu precisava, do navio que iríamos executar a missão posteriormente.

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