Rin escreveu:Sobre a questão legal, existem realmente periculosidades da lei que desfavorecem os homens, isso é completamente factual. Mas alguns mecanismos legais não são injustos, como dizem. O caso da medida protetiva pela "palavra da mulher", por exemplo.
O fato da medida protetiva (leia, medida protetiva, não condenação) poder ser aplicada apenas com a palavra da mulher não está essencialmente errado. Pense, se você é uma mulher que foi ameaçada, mas não teve a possibilidade de coletar provas, você gostaria de ESPERAR as investigações serem aplicadas, sofrendo risco de retaliação pelo agressor a qualquer momento? A medida protetiva é justamente uma forma de coibir isso.
O problema é que uma medida como essa, conquanto essencialmente correta, resulta em um backfire no Brasil, o país com a maior concentração de ixpertinhos e golpistas por metro quadrado.
Discordo.
Medida protetiva é um mecanismo que não faz sentido, ele parte de uma premissa totalmente falsa: a vitima quer o agressor longe. Se fosse possível usar bem a medida protetiva, mesmo assim ela não faria sentido. Eu tenho um familiar próximo que é da polícia, ele diz que sempre o comportamento padrão em relação a medida protetiva é: a mulher é agredida, pede a medida protetiva e então volta a mora com o cara, o cara então (normalmente sob efeito de drogas) volta a agredi-la novamente e ela chama a policia, o cara então é preso e no dia seguinte ou alguns dias depois ela retira a queixa e ele é solto.
Isso acontece porque essa mulher não quer o cara longe, ela quer que ele pare de agredi-la, algo que obviamente não está sob o controle do Estado.