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Quando o zigoto, embrião, feto ou seja lá o que for, já pode ser considerado um ser vivo?

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A vida existe a partir do momento em que existe um Zigoto, mano, não tem discussão. É só você analisar as características dos seres vivos:

1 – Organização celular
Basicamente, tudo que tem célula, inclusive organismos unicelulares, como o Zigoto.

2 – Composição química
Todos os organismos vivos apresentam determinados tipos de elementos químicos. São eles: carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Além desses elementos, também encontramos fósforo e enxofre, mas em menor quantidade. O Zigoto tem? Óbvio. Ele é um ovo, tipo o da galinha. Vai lá conferir a composição química dele.

3 – Material genético
Sem comentários.

4 – Metabolismo
Depois que o espermatozoide penetra no ovócito, observa-se a formação de uma espécie de barreira que deixa a membrana do ovócito impermeável a outros espermatozoides. Além disso, o ovócito termina a divisão meiótica e ocorre a ativação METABÓLICA do óvulo. Ao final do processo, temos o Zigoto.

5 – Nutrição
O Zigoto é um ovo, ou seja, ele guarda dentro de si todas as vitaminas necessárias para NUTRIR a forma de vida que ele guarda. Se ele não precisasse de nutrição, não teriam essas vitaminas.

6 – Evolução
Todos os seres vivos estão sujeitos aos processos evolutivos, ou seja, sofrem modificações ao longo do tempo. Um dos fatores que causam a evolução é o surgimento de mutações, modificações que ocorrem na molécula de DNA e levam ao surgimento de novas características em um organismo. Essas modificações podem ser transmitidas aos descendentes. Preciso dizer mais? Se não evoluísse seria Zigoto pra sempre, né?

7 – Reprodução
"AHAHAHAHA, TE PEGUEI! ZIGOTO NÃO SE REPRODUZ!", e aí eu te pergunto, então até a menina menstruar ela não é um ser vivo? :kakau: Ele pode se reproduzir. Quando ele acabar de se desenvolver, coisa que acontece muito depois da ativação cerebral.

Ou seja, é um ser vivo. Se tem todas as fucking características de ser vivo então é um ser vivo.

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De acordo com estudos de fósseis, há uns 400 mil anos surgiram os neandertais mais avançados.

Espero ter ajudado.

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Por que quando um adulto sofre morte cerebral, é considerado como morte?
Você tem todo o corpo funcionando. A pessoa respira, come. O sangue circula. Ela tem reflexos involuntários. Mas está morta, porque seu cérebro está morto, e portanto ela não tem condições de apreender o mundo a sua volta.
Por outro lado, um sistema nervoso em construção, que também não tem nenhuma noção do mundo que o cerca (pelo menos nos estágios iniciais da gravidez) já é considerado vida.


Será que só aceitamos a morte cerebral porque é caro manter os aparelhos que sustentam a vida ligados?

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Fecundou? Entrou na mórula? É vida. Sem mais.

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Aceitamos morte cerebral porque é MORTE, é um fim, por outro lado, um bebê em desenvolvimento não é morto, muito menos está em seu fim, há potencialidade num feto que não se encontra num "morto cerebral". Compará-los é falsa equivalência.

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Yagi Toshiaki escreveu:
Aceitamos morte cerebral porque é MORTE, é um fim, por outro lado, um bebê em desenvolvimento não é morto, muito menos está em seu fim, há potencialidade num feto que não se encontra num "morto cerebral". Compará-los é falsa equivalência.


De fato vc tem razão, não é a mesma coisa.

Mas a ideia que tentei levantar pra reflexão é: devemos considerar vida apenas no sentido científico, ou devemos considerar vida no sentido filosófico? Por que ao meu ver, a vida só começa quando você passa a ter noção do mundo ao seu redor, passar a sentir, passa a de fato viver. Antes disso, durante sua formação, você está se desenvolvendo, mas sua mente ainda é um nada. Não existe qualquer coisa lá. Num estágio mais avançado da gravidez obviamente o feto já passa a sentir, ouvir o mundo ao redor, mas nos primeiros meses, quando seus sistema nervoso ainda está em formação, é só um acúmulo de DNA e carne em desenvolvimento ao meu ver.

A grande questão é: temos situações em que a criança irá sofrer mais do que tudo quando nascer. Temos casos em que não existe estrutura familiar, em que a mãe passou por um trauma que será relembrado por toda a vida. Talvez uma mãe com problemas psicológicos, que vai detestar a criança. Temos casos em que a criança irá nascer com uma doença que a fará sofrer pelo resto da vida. Temos casos e casos. Vale a pena considerar sempre que o melhor é deixar o feto se desenvolver e sofrer durante toda a vida ou causar mais sofrimento a uma mãe que já sofreu outros traumas horríveis, em nome de simplesmente preservar uma vida que sequer tem consciência, e que se morresse, sentiria da mesma forma que uma celula do nosso corpo? Quais as potencialidades maiores dentro dessa histórias: de uma vida boa, ou ruim?


Agora saindo do campo apenas de teorizar sobre vida e falando de mundo real: quem quer abortar, aborta e ponto final. Basta uma pesquisa com vontade que você encontra qualquer clinica clandestina por aí que faz o serviço. Se o aborto irá acontecer de qualquer forma, porque não evitar que seja feito com médicos que muitas vezes atuam de forma absurda, não apenas matando a criança no aborto, como também a mãe, como também por vezes falhando e gerando sequelas que vão acompanhar a criança e a mãe pelo resto da vida. É uma questão de saúde pública. Acontece, vai acontecer para sempre, e não temos como impedir. Porque então fingir que não existe simplesmente por uma parcela da população não concordar?


Para mim, existe uma clara diferença no conceito de vida de um feto que ainda não se desenvolveu para a mãe. A mãe já tem anos de desenvolvimento, história. E muitas vezes um parto oferece risco de vida, de saúde. Muitas vezes uma gravidez concretizada vai significar um trauma para o resto da vida, no caso de um estupro. Uma mina de 13, 14 anos pode ser estuprada e engravidar. Ai vc me diz que a mina é obrigada a ter o filho. Imagina você, HOMEM, tendo que criar um filho desde os 13 anos, de uma pessoa que você nem conhece e que te fez algo muito ruim. Com 13 anos cara. Como amar essa criança, como é o terror de pensar em ter um ser vivo saindo de você quando vc n tem maturidade nem para pensar o que vai ser da vida. O mesmo para mulheres mais velhas que foram violentadas. Vai acabar com a cabeça de uma vida que até aquele momento era saudável. E o aborto, por mais polêmico que possa ser, poderia ajudar bastante aquela vida a retomar a normalidade.

Então porque o valor de uma vida que ainda não tem personalidade, vivencia, história, que não sofreria ao ser interrompida, que não sentiria absolutamente NADA, é mais importante do que uma vida que vai sofrer por mais anos e anos a fio, e talvez resultar também em sofrimento ao filho?

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Essa questão é complicada.

Não existe uma verdade absoluta como alguns do tópico tentaram pregar, tanto que até hoje não houve um consenso sobre isso no meio científico. E ainda existe muita influência filosófica e religiosa nesse tipo de discussão.

A vida começa na fecundação porém a vida humana não, afinal são apenas células se agrupando.

Pessoalmente, vejo que muitos consideram que a vida humana começa quando é formado o sistema nervoso, acredito que essa é uma concepção simplista, mas aceito-a por enquanto.

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Não tem nada de complicado nisso. A partir do momento que você sabe que a fecundação aconteceu e que o zigoto vai se transformar em um ser humano como você, é um pecado só de pensar em matá-lo.

Esse argumento de Quebrando o CU do qual é extremamente simplista e beira o sociopatismo de que "o bebê vai sofrer, então vamos matá-lo" é falacioso e errôneo, visto que todos nós temos direitos e oportunidades na vida. Caso estas oportunidades não sejam oferecidas, é culpa do Estado, então vote direito, ou mate o Estado, não o feto.

Eu acho algo totalmente sádico tentar arranjar artimanhas pra falaciar se o feto está vivo ou não para justificar o aborto, um verdadeiro diagnostico de uma sociedade doente.

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Apollo escreveu:
Não tem nada de complicado nisso. A partir do momento que você sabe que a fecundação aconteceu e que o zigoto vai se transformar em um ser humano como você, é um pecado só de pensar em matá-lo.

Esse argumento de Quebrando o CU do qual é extremamente simplista e beira o sociopatismo de que "o bebê vai sofrer, então vamos matá-lo" é falacioso e errôneo, visto que todos nós temos direitos e oportunidades na vida. Caso estas oportunidades não sejam oferecidas, é culpa do Estado, então vote direito, ou mate o Estado, não o feto.

Eu acho algo totalmente sádico tentar arranjar artimanhas pra falaciar se o feto está vivo ou não para justificar o aborto, um verdadeiro diagnostico de uma sociedade doente.


Primeiramente que pecado é um termo que tem relevância pra quem é cristão, isso não diz respeito a sociedade em geral. Você não pode influenciar uma legislação que se aplica para todas pessoas, inclusive aquelas de credos diferentes do seu, com base na sua crença particular.

Segundo, eu não neguei que o feto nos primeiros estágios de desenvolvimento não é um humano. Mas assim como existe sim, como citou o Garcia, muita polêmica dentro da própria sociedade médica até para saber quando desligar os aparelhos de um paciente em estado terminal, também existe polêmica em torno desse caso. Existe sim uma questão filosófica na vida que tem relação direta com nossos sentidos. Se você for um ser humano que perdeu todos os seus 5 sentidos, visão, tato, audição, paladar e olfato, você consegue sequer viver? Você não tem nenhuma forma de apreender o mundo: você não sabe o que acontece ao seu redor, você não sente nada. Da mesma forma, se você não tem sistema nervoso, você não tem onde armazenar memórias, sensações, não pode sequer pensar, sofrer, sentir qualquer coisa. É a partir daí que vem o conceito de morte cerebral. O corpo inteiro da pessoa funciona, ela respira, faz tudo. Mas porque o sistema nervoso dela não funciona, de nada adianta o corpo inteiro funcionar.

Então partindo desse preceito, como um amontoado de células que não tem capacidade nenhuma de pensar, sentir ou apreender o mundo já é considerada vida? Sim, ele é humano, mas ainda irá se tornar uma vida. E sim, ele tem todo potencial, mas a questão que abordei é: a mãe da criança já é uma vida completa, com história e memórias. Vale a pena investir em uma potencial vida e destruir outra, por todos motivos que citei acima? Se a sua filha de 13 anos tivesse engravidado de um estupro, valeria a pena destruir a vida dela fazendo ela ter um parto aos 14, cuidar de uma criança quando sequer sabe cuidar de si, transformar ela em uma pessoa completamente diferente da que você conhecia? Ou será que fazer o aborto, que não geraria qualquer sofrimento a um feto que ainda sequer se desenvolveu o suficiente pra ter qualquer relação do seu ser com o mundo real, e garantir que sua filha consiga superar aquele trauma com algum acompanhamento psicológico, e não tenha que passar por novos traumas passando por um parto precoce e cuidado de uma criança tão nova.


O mundo não é preto no branco, quem pensa isso é inocente. Eu acho que temos sim uma sociedade doente, mas não pelos motivos que você citou, e sim em uma sociedade que se importa mais com o valor de crenças abstratas do que com o valor real daquilo que realmente acontece no dia a dia. Dos males que acometem não apenas uma ou outra pessoa, mas milhões de pessoas, que as fazem ter uma vida miserável e repassar essa miséria para outros que sequer tem culpa. Dos males pessoas que precisam passar por uma situação que pode lhes custar a vida, sem escolha alguma.

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Este título permite uma discussão bastante abrangente, mas vou me manter mais central ao que eu interpretei que foi a premissa de sua criação, que é o debate sobre o aborto.




Depende de qual a qualidade dada à palavra "vivo".

Células são estruturas vivas do corpo. Mas não são "seres".

Um Zigoto é uma célula que guarda e organiza informações, que mais tarde se desenvolvem para um embrião, dando origem a um feto entre a oitava e a décima segunda semana de gestação.

Um Embrião é um estágio intermediário entre o Zigoto e o Feto, onde as estruturas celulares começam a tomar a forma humana e entram nos estágios finais do desenvolvimento dos principais órgãos do corpo.

O Feto é o estágio final do desenvolvimento uterino, onde os órgãos sexuais concluem seu desenvolvimento e definem qual será o sexo biológico da criança. A partir daqui (segundo trimestre da gravidez) o que era apenas um conjunto celular já é um bebê em miniatura, que vai se fortalecendo e ganhando peso/tamanho aceleradamente conforme o tempo passa. Há um crescimento bastante acentuado da estrutura óssea, e o bebê começa a demonstrar sinais de consciência, reconhecendo sons, interações, luz e etc.




É complicado utilizar a expressão "está vivo" para determinar o que é ou não um ser humano, por exemplo.

A fins de ilustração, o seu braço ou sua perna são tão vivos quanto um Zigoto, embora não possuam o potencial latente para se desenvolver em um ser humano completo. Já uma pessoa com morte cerebral, apesar de poder possuir todos os seus órgãos intactos e funcionando perfeitamente, está morta.

A Vida humana não é definida especificamente por ter estruturas celulares em pleno funcionamento. Ela tem muito que ver com o pleno desenvolvimento cerebral e a consciência daquele indivíduo.

E é justamente porque o sistema nervoso não está plenamente desenvolvido até a oitava semana de gestação, que a defesa do aborto até o segundo mês de gravidez não é um equívoco do ponto de vista da ética, pois não há base celular estrutural suficiente para que exista um indivíduo em desenvolvimento.

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Uman escreveu:
Este título permite uma discussão bastante abrangente, mas vou me manter mais central ao que eu interpretei que foi a premissa de sua criação, que é o debate sobre o aborto.




Depende de qual a qualidade dada à palavra "vivo".

Células são estruturas vivas do corpo. Mas não são "seres".

Um Zigoto é uma célula que guarda e organiza informações, que mais tarde se desenvolvem para um embrião, dando origem a um feto entre a oitava e a décima segunda semana de gestação.

Um Embrião é um estágio intermediário entre o Zigoto e o Feto, onde as estruturas celulares começam a tomar a forma humana e entram nos estágios finais do desenvolvimento dos principais órgãos do corpo.

O Feto é o estágio final do desenvolvimento uterino, onde os órgãos sexuais concluem seu desenvolvimento e definem qual será o sexo biológico da criança. A partir daqui (segundo trimestre da gravidez) o que era apenas um conjunto celular já é um bebê em miniatura, que vai se fortalecendo e ganhando peso/tamanho aceleradamente conforme o tempo passa. Há um crescimento bastante acentuado da estrutura óssea, e o bebê começa a demonstrar sinais de consciência, reconhecendo sons, interações, luz e etc.




É complicado utilizar a expressão "está vivo" para determinar o que é ou não um ser humano, por exemplo.

A fins de ilustração, o seu braço ou sua perna são tão vivos quanto um Zigoto, embora não possuam o potencial latente para se desenvolver em um ser humano completo. Já uma pessoa com morte cerebral, apesar de poder possuir todos os seus órgãos intactos e funcionando perfeitamente, está morta.

A Vida humana não é definida especificamente por ter estruturas celulares em pleno funcionamento. Ela tem muito que ver com o pleno desenvolvimento cerebral e a consciência daquele indivíduo.

E é justamente porque o sistema nervoso não está plenamente desenvolvido até a oitava semana de gestação, que a defesa do aborto até o segundo mês de gravidez não é um equívoco do ponto de vista da ética, pois não há base celular estrutural suficiente para que exista um indivíduo em desenvolvimento.



Alguém da uma medalha pra esse mito.

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Quando um ser humano cujo corpo esta em desenvolvimento pode ser considerado vivo ? Desde a concepção. Caso contrario é afirmar que a vida surge da morte, e não da vida, o que é absurdo.

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Hitsudeg escreveu:
Quando um ser humano cujo corpo esta em desenvolvimento pode ser considerado vivo ? Desde a concepção. Caso contrario é afirmar que a vida surge da morte, e não da vida, o que é absurdo.


Mas a vida surge da morte. Quando uma pessoa morre, temos a data de nascimento e a data de morte (Ex: 22 de março de 1995 - 2 de setembro de 2050)

Antes de você existir nesse mundo, o que você era? A morte não se trata justamente de sua consciência deixar de existir? Não é a partir daí que vem a crença das pessoas que acreditam em reencarnação?

Obviamente a pré-vida também tem relação com a sua crença, assim como a morte, cada um explica de uma maneira. Não existe uma verdade absoluta, e portanto, não existe um absurdo.

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Rafiukis escreveu:
Hitsudeg escreveu:
Quando um ser humano cujo corpo esta em desenvolvimento pode ser considerado vivo ? Desde a concepção. Caso contrario é afirmar que a vida surge da morte, e não da vida, o que é absurdo.


Mas a vida surge da morte. Quando uma pessoa morre, temos a data de nascimento e a data de morte (Ex: 22 de março de 1995 - 2 de setembro de 2050)

Antes de você existir nesse mundo, o que você era? A morte não se trata justamente de sua consciência deixar de existir? Não é a partir daí que vem a crença das pessoas que acreditam em reencarnação?

Obviamente a pré-vida também tem relação com a sua crença, assim como a morte, cada um explica de uma maneira. Não existe uma verdade absoluta, e portanto, não existe um absurdo.



A afirmação: " não existe verdades absolutas " é uma verdade absoluta e por tanto cai em contradição deixa de fazer parte da harmonia da realidade, deixando de ser valida logicamente pelo principio da não contradição.

Não tem como a vida vir da morte de forma alguma, atestados jurídicos não te fazem vivo na realidade, apenas afirma que seu avatar jurídico esta gozando de direitos de cidadão. Só existe vida pela vida, a vida retransmite a vida e esta nova vem a existência a partir da vida que a originou. Você não pode provar de nenhum meio experimental o contrario, que a partir da morte se transmite para a proima geração a vida, mas pode ver o auto evidente por si mesmo, não há vida que não tenha como origem outra vida.

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Hitsudeg escreveu:
Rafiukis escreveu:
Hitsudeg escreveu:
Quando um ser humano cujo corpo esta em desenvolvimento pode ser considerado vivo ? Desde a concepção. Caso contrario é afirmar que a vida surge da morte, e não da vida, o que é absurdo.


Mas a vida surge da morte. Quando uma pessoa morre, temos a data de nascimento e a data de morte (Ex: 22 de março de 1995 - 2 de setembro de 2050)

Antes de você existir nesse mundo, o que você era? A morte não se trata justamente de sua consciência deixar de existir? Não é a partir daí que vem a crença das pessoas que acreditam em reencarnação?

Obviamente a pré-vida também tem relação com a sua crença, assim como a morte, cada um explica de uma maneira. Não existe uma verdade absoluta, e portanto, não existe um absurdo.



A afirmação: " não existe verdades absolutas " é uma verdade absoluta e por tanto cai em contradição deixa de fazer parte da harmonia da realidade, deixando de ser valida logicamente pelo principio da não contradição.

Não tem como a vida vir da morte de forma alguma, atestados jurídicos não te fazem vivo na realidade, apenas afirma que seu avatar jurídico esta gozando de direitos de cidadão. Só existe vida pela vida, a vida retransmite a vida e esta nova vem a existência a partir da vida que a originou.  Você não pode provar de nenhum meio experimental o contrario, que a partir da morte se transmite para a proima geração a vida, mas pode ver o auto evidente por si mesmo, não há vida que não tenha como origem outra vida.


Vou editar o post porque encontrei uma maneira melhor de responder sua afirmação. Anteriormente me expressei mal. Digamos que realmente existe uma VERDADE ABSOLUTA. A questão é que não temos acesso a essa verdade absoluta pois a maneira que apreendemos é mundo gera uma visão irreal do mundo, que sempre sofre alteração dos nossos sentidos e de nossos próprios valores. Por tanto, a verdade absoluta existe, mas nenhum de nós tem a capacidade de reconhece-la. É daí que surgem as crenças, e a crença nada mais é do que uma crença, não diz respeito a realidade de fato. Então quando você diz que a vida só nasce de outra vida, você usa um conceito de vida tipicamente científico. Agora a questão fundamental da vida é uma dúvida pra todos os homens que deriva de algumas das perguntas sem respostas da filosofia: qual o sentido da vida? Por que existe algo no lugar do nada?

Não estou falando da questão genética, e sim do que é a vida como questão existencial filosófica. Para uma pessoa que acredita em reencarnação, uma vida nasce da morte de outra vida.
A questão geral aqui é quando um feto passar a ser considerado um ser. Como já disseram anteriormente, seu braço, suas células, são tão vida, geneticamente falando, quanto um zigoto. A questão é quando isso se torna um SER, e para chegar nesse mérito temos que partir para questões filosóficas.

E filosoficamente falando as respostas são muitas. A minha visão é de que o mundo existe como se apresenta para os nossos sentidos. Portanto, se não possuímos sentidos, não existe mundo. Se não existe mundo, não existe eu, pois não posso sentir ou pensar ou estar. Se não existe eu, não existo. Por isso um amontoado de células que não consegue sentir e pensar não pode por consequência SER algo. Ela tem potencialidade de ser, nada mais. E aí o porque eu acho que não vale apena investir em uma potencialidade em detrimento de tantas outras variáveis relacionadas à mãe, é só ler meus comentários anteriores.

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Rafiukis escreveu:
Apollo escreveu:
Não tem nada de complicado nisso. A partir do momento que você sabe que a fecundação aconteceu e que o zigoto vai se transformar em um ser humano como você, é um pecado só de pensar em matá-lo.

Esse argumento de Quebrando o CU do qual é extremamente simplista e beira o sociopatismo de que "o bebê vai sofrer, então vamos matá-lo" é falacioso e errôneo, visto que todos nós temos direitos e oportunidades na vida. Caso estas oportunidades não sejam oferecidas, é culpa do Estado, então vote direito, ou mate o Estado, não o feto.

Eu acho algo totalmente sádico tentar arranjar artimanhas pra falaciar se o feto está vivo ou não para justificar o aborto, um verdadeiro diagnostico de uma sociedade doente.


Primeiramente que pecado é um termo que tem relevância pra quem é cristão, isso não diz respeito a sociedade em geral. Você não pode influenciar uma legislação que se aplica para todas pessoas, inclusive aquelas de credos diferentes do seu, com base na sua crença particular.

Segundo, eu não neguei que o feto nos primeiros estágios de desenvolvimento não é um humano. Mas assim como existe sim, como citou o Garcia, muita polêmica dentro da própria sociedade médica até para saber quando desligar os aparelhos de um paciente em estado terminal, também existe polêmica em torno desse caso. Existe sim uma questão filosófica na vida que tem relação direta com nossos sentidos. Se você for um ser humano que perdeu todos os seus 5 sentidos, visão, tato, audição, paladar e olfato, você consegue sequer viver? Você não tem nenhuma forma de apreender o mundo: você não sabe o que acontece ao seu redor, você não sente nada. Da mesma forma, se você não tem sistema nervoso, você não tem onde armazenar memórias, sensações, não pode sequer pensar, sofrer, sentir qualquer coisa. É a partir daí que vem o conceito de morte cerebral. O corpo inteiro da pessoa funciona, ela respira, faz tudo. Mas porque o sistema nervoso dela não funciona, de nada adianta o corpo inteiro funcionar.

Então partindo desse preceito, como um amontoado de células que não tem capacidade nenhuma de pensar, sentir ou apreender o mundo já é considerada vida? Sim, ele é humano, mas ainda irá se tornar uma vida. E sim, ele tem todo potencial, mas a questão que abordei é: a mãe da criança já é uma vida completa, com história e memórias. Vale a pena investir em uma potencial vida e destruir outra, por todos motivos que citei acima? Se a sua filha de 13 anos tivesse engravidado de um estupro, valeria a pena destruir a vida dela fazendo ela ter um parto aos 14, cuidar de uma criança quando sequer sabe cuidar de si, transformar ela em uma pessoa completamente diferente da que você conhecia? Ou será que fazer o aborto, que não geraria qualquer sofrimento a um feto que ainda sequer se desenvolveu o suficiente pra ter qualquer relação do seu ser com o mundo real, e garantir que sua filha consiga superar aquele trauma com algum acompanhamento psicológico, e não tenha que passar por novos traumas passando por um parto precoce e cuidado de uma criança tão nova.


O mundo não é preto no branco, quem pensa isso é inocente. Eu acho que temos sim uma sociedade doente, mas não pelos motivos que você citou, e sim em uma sociedade que se importa mais com o valor de crenças abstratas do que com o valor real daquilo que realmente acontece no dia a dia. Dos males que acometem não apenas uma ou outra pessoa, mas milhões de pessoas, que as fazem ter uma vida miserável e repassar essa miséria para outros que sequer tem culpa. Dos males pessoas que precisam passar por uma situação que pode lhes custar a vida, sem escolha alguma.


Primeiro gostaria de ressaltar que pecado equivale a qualquer sentimento mundano do ser humano. Não significa necessariamente que estou falando de religião.

E de resto, tudo que você escreveu pode ser refutado com a simples conclusão de que são problemas sociais,não biológicos , logo podem ser corrigidos com a família e com instituições sociais.

A Filosofia é uma ciência que não tem qualquer concordância no ramo acadêmico e não passa de subjeções. Mas indo por esse modo, você conhece a frase "Penso, logo existo", de René Descartes? Antes de pensarmos na Vida, propriamente dita, temos que ter em mente a Existência. Seguindo esse pensamento, temos a frase "A existência precede a essência", de Jean-Paul-Sartre, que significa que antes de qualquer essência(ou qualquer artimanha fajuta que diga quando a vida se inicia), a existência é pre-concebida, com a existência, temos a conclusão de que tudo se inicia na concepção.
Claro, usei duas correntes filosóficas distintas, mas que explicam muito bem meu pensamento.

A ideia do aborto por incapacidade econômica se vem de várias raízes que poderiam ser cortadas bem antes. É tão difícil sentar e conversar com sua filha sobre os riscos de uma gravidez precoce? E caso isso inevitavelmente ocorra, qual seria sua prova confiável que não tem nenhum recurso para cuidar de uma criança? Eu vejo gente pobre com 8 filhos em um país de terceiro mundo que passa por dificuldades mas consegue sustentá-los.

Enfim, por mim essa conclusão de "é mais fácil matar o feto" é simplista, errônea, antetica, sádica e equivocada. Com avanços na educação, as pessoas se tornam mais intelectuais, conscientes e racionais, diminuindo a taxa de gravidez indesejada e precoce, com avanços na economia e na segurança, a mulher pode ter o direito de se defender comprando uma arma de fogo ou não letal. E antes de mais nada, vamos dar enfase a humanidade antes da sociedade, pensem na pessoa, nos sentimentos, na vida, antes dos problemas sociais. Você acha mais fácil matar um mendigo ou uma criança da africa que ajuda-los?

Já que a vida não é preto no branco, temos de aprender que ela é difícil e que devemos arcar com as consequências. Foi ter filho, vai criar. Um argumento antigo, firme e certo.

Sobre caso de estupro, não posso dar nenhuma resposta objetiva ou sem teor relegioso, já que é pessoal demais. Já é permitido em quase todas as legislaçoes.

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Não vou perder meu tempo explicando coisas sobre aborto agora, mas que fique registrado que é um assassinato.

"Ser vivo" nem precisa ter um zigoto ou nada, o espermatozoide e o óvulo são vivos.
Se um não encontrar o outro, não será formada uma vida humana.

Mas se eles vierem a se encontrar e seguindo o ciclo natural haverá a formação de um humano tal como nós.
O amontoado de células não é necessariamente humano, até porque não entendo quase nada dessas áreas biológicas, mas se não houverem interrupções eles
serão sim uma vida humana.
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