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Quando o zigoto, embrião, feto ou seja lá o que for, já pode ser considerado um ser vivo?

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Rafiukis escreveu:
Apollo escreveu:
Não tem nada de complicado nisso. A partir do momento que você sabe que a fecundação aconteceu e que o zigoto vai se transformar em um ser humano como você, é um pecado só de pensar em matá-lo.

Esse argumento de Quebrando o CU do qual é extremamente simplista e beira o sociopatismo de que "o bebê vai sofrer, então vamos matá-lo" é falacioso e errôneo, visto que todos nós temos direitos e oportunidades na vida. Caso estas oportunidades não sejam oferecidas, é culpa do Estado, então vote direito, ou mate o Estado, não o feto.

Eu acho algo totalmente sádico tentar arranjar artimanhas pra falaciar se o feto está vivo ou não para justificar o aborto, um verdadeiro diagnostico de uma sociedade doente.


Primeiramente que pecado é um termo que tem relevância pra quem é cristão, isso não diz respeito a sociedade em geral. Você não pode influenciar uma legislação que se aplica para todas pessoas, inclusive aquelas de credos diferentes do seu, com base na sua crença particular.

Segundo, eu não neguei que o feto nos primeiros estágios de desenvolvimento não é um humano. Mas assim como existe sim, como citou o Garcia, muita polêmica dentro da própria sociedade médica até para saber quando desligar os aparelhos de um paciente em estado terminal, também existe polêmica em torno desse caso. Existe sim uma questão filosófica na vida que tem relação direta com nossos sentidos. Se você for um ser humano que perdeu todos os seus 5 sentidos, visão, tato, audição, paladar e olfato, você consegue sequer viver? Você não tem nenhuma forma de apreender o mundo: você não sabe o que acontece ao seu redor, você não sente nada. Da mesma forma, se você não tem sistema nervoso, você não tem onde armazenar memórias, sensações, não pode sequer pensar, sofrer, sentir qualquer coisa. É a partir daí que vem o conceito de morte cerebral. O corpo inteiro da pessoa funciona, ela respira, faz tudo. Mas porque o sistema nervoso dela não funciona, de nada adianta o corpo inteiro funcionar.

Então partindo desse preceito, como um amontoado de células que não tem capacidade nenhuma de pensar, sentir ou apreender o mundo já é considerada vida? Sim, ele é humano, mas ainda irá se tornar uma vida. E sim, ele tem todo potencial, mas a questão que abordei é: a mãe da criança já é uma vida completa, com história e memórias. Vale a pena investir em uma potencial vida e destruir outra, por todos motivos que citei acima? Se a sua filha de 13 anos tivesse engravidado de um estupro, valeria a pena destruir a vida dela fazendo ela ter um parto aos 14, cuidar de uma criança quando sequer sabe cuidar de si, transformar ela em uma pessoa completamente diferente da que você conhecia? Ou será que fazer o aborto, que não geraria qualquer sofrimento a um feto que ainda sequer se desenvolveu o suficiente pra ter qualquer relação do seu ser com o mundo real, e garantir que sua filha consiga superar aquele trauma com algum acompanhamento psicológico, e não tenha que passar por novos traumas passando por um parto precoce e cuidado de uma criança tão nova.


O mundo não é preto no branco, quem pensa isso é inocente. Eu acho que temos sim uma sociedade doente, mas não pelos motivos que você citou, e sim em uma sociedade que se importa mais com o valor de crenças abstratas do que com o valor real daquilo que realmente acontece no dia a dia. Dos males que acometem não apenas uma ou outra pessoa, mas milhões de pessoas, que as fazem ter uma vida miserável e repassar essa miséria para outros que sequer tem culpa. Dos males pessoas que precisam passar por uma situação que pode lhes custar a vida, sem escolha alguma.


Primeiro gostaria de ressaltar que pecado equivale a qualquer sentimento mundano do ser humano. Não significa necessariamente que estou falando de religião.

E de resto, tudo que você escreveu pode ser refutado com a simples conclusão de que são problemas sociais,não biológicos , logo podem ser corrigidos com a família e com instituições sociais.

A Filosofia é uma ciência que não tem qualquer concordância no ramo acadêmico e não passa de subjeções. Mas indo por esse modo, você conhece a frase "Penso, logo existo", de René Descartes? Antes de pensarmos na Vida, propriamente dita, temos que ter em mente a Existência. Seguindo esse pensamento, temos a frase "A existência precede a essência", de Jean-Paul-Sartre, que significa que antes de qualquer essência(ou qualquer artimanha fajuta que diga quando a vida se inicia), a existência é pre-concebida, com a existência, temos a conclusão de que tudo se inicia na concepção.
Claro, usei duas correntes filosóficas distintas, mas que explicam muito bem meu pensamento.

A ideia do aborto por incapacidade econômica se vem de várias raízes que poderiam ser cortadas bem antes. É tão difícil sentar e conversar com sua filha sobre os riscos de uma gravidez precoce? E caso isso inevitavelmente ocorra, qual seria sua prova confiável que não tem nenhum recurso para cuidar de uma criança? Eu vejo gente pobre com 8 filhos em um país de terceiro mundo que passa por dificuldades mas consegue sustentá-los.

Enfim, por mim essa conclusão de "é mais fácil matar o feto" é simplista, errônea, antetica, sádica e equivocada. Com avanços na educação, as pessoas se tornam mais intelectuais, conscientes e racionais, diminuindo a taxa de gravidez indesejada e precoce, com avanços na economia e na segurança, a mulher pode ter o direito de se defender comprando uma arma de fogo ou não letal. E antes de mais nada, vamos dar enfase a humanidade antes da sociedade, pensem na pessoa, nos sentimentos, na vida, antes dos problemas sociais. Você acha mais fácil matar um mendigo ou uma criança da africa que ajuda-los?

Já que a vida não é preto no branco, temos de aprender que ela é difícil e que devemos arcar com as consequências. Foi ter filho, vai criar. Um argumento antigo, firme e certo.

Sobre caso de estupro, não posso dar nenhuma resposta objetiva ou sem teor relegioso, já que é pessoal demais. Já é permitido em quase todas as legislaçoes.

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Não vou perder meu tempo explicando coisas sobre aborto agora, mas que fique registrado que é um assassinato.

"Ser vivo" nem precisa ter um zigoto ou nada, o espermatozoide e o óvulo são vivos.
Se um não encontrar o outro, não será formada uma vida humana.

Mas se eles vierem a se encontrar e seguindo o ciclo natural haverá a formação de um humano tal como nós.
O amontoado de células não é necessariamente humano, até porque não entendo quase nada dessas áreas biológicas, mas se não houverem interrupções eles
serão sim uma vida humana.

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Uman escreveu:
...não há base celular estrutural suficiente para que exista um indivíduo em desenvolvimento.


Você se equivocou aqui, a base existe e o potencial de desenvolvimento também, o que pode não existir é um indivíduo propriamente dito, reconhecido juridicamente. De resto seus adendos estão corretíssimos.

Rafiukis escreveu:
De fato vc tem razão, não é a mesma coisa.

Mas a ideia que tentei levantar pra reflexão é: devemos considerar vida apenas no sentido científico, ou devemos considerar vida no sentido filosófico? Por que ao meu ver, a vida só começa quando você passa a ter noção do mundo ao seu redor, passar a sentir, passa a de fato viver. Antes disso, durante sua formação, você está se desenvolvendo, mas sua mente ainda é um nada. Não existe qualquer coisa lá. Num estágio mais avançado da gravidez obviamente o feto já passa a sentir, ouvir o mundo ao redor, mas nos primeiros meses, quando seus sistema nervoso ainda está em formação, é só um acúmulo de DNA e carne em desenvolvimento ao meu ver.

A grande questão é: temos situações em que a criança irá sofrer mais do que tudo quando nascer. Temos casos em que não existe estrutura familiar, em que a mãe passou por um trauma que será relembrado por toda a vida. Talvez uma mãe com problemas psicológicos, que vai detestar a criança. Temos casos em que a criança irá nascer com uma doença que a fará sofrer pelo resto da vida. Temos casos e casos. Vale a pena considerar sempre que o melhor é deixar o feto se desenvolver e sofrer durante toda a vida ou causar mais sofrimento a uma mãe que já sofreu outros traumas horríveis, em nome de simplesmente preservar uma vida que sequer tem consciência, e que se morresse, sentiria da mesma forma que uma celula do nosso corpo? Quais as potencialidades maiores dentro dessa histórias: de uma vida boa, ou ruim?


Calma, o direito à vida se baseia no sofrimento? Explodam as favelas então :sasaki:

Ninguém merece nascer pobre e passar fome :sasaki:

Agora saindo do campo apenas de teorizar sobre vida e falando de mundo real: quem quer abortar, aborta e ponto final. Basta uma pesquisa com vontade que você encontra qualquer clinica clandestina por aí que faz o serviço. Se o aborto irá acontecer de qualquer forma, porque não evitar que seja feito com médicos que muitas vezes atuam de forma absurda, não apenas matando a criança no aborto, como também a mãe, como também por vezes falhando e gerando sequelas que vão acompanhar a criança e a mãe pelo resto da vida. É uma questão de saúde pública. Acontece, vai acontecer para sempre, e não temos como impedir. Porque então fingir que não existe simplesmente por uma parcela da população não concordar?


Agora saindo do campo apenas de teorizar sobre vida e falando de mundo real: quem quer estuprar, estupra e ponto final. Basta sair na rua com vontade que você encontra qualquer vítima por aí. Se o estupro irá acontecer de qualquer forma, porque não evitar que seja feito por estupradoras que muitas vezes atuam de forma absurda, não apenas estuprando mas também matando, como também por vezes falhando e gerando sequelas que vão acompanhar a vítima pelo resto da vida. É uma questão de saúde pública. Acontece, vai acontecer para sempre e não temos como impedir. Porque então fingir que não existe simplesmente por uma parcela da população concordar?

É assim que seu argumento soa, um monte de porcaria utilitarista.

Para mim, existe uma clara diferença no conceito de vida de um feto que ainda não se desenvolveu para a mãe. A mãe já tem anos de desenvolvimento, história. E muitas vezes um parto oferece risco de vida, de saúde. Muitas vezes uma gravidez concretizada vai significar um trauma para o resto da vida, no caso de um estupro. Uma mina de 13, 14 anos pode ser estuprada e engravidar. Ai vc me diz que a mina é obrigada a ter o filho. Imagina você, HOMEM, tendo que criar um filho desde os 13 anos, de uma pessoa que você nem conhece e que te fez algo muito ruim. Com 13 anos cara. Como amar essa criança, como é o terror de pensar em ter um ser vivo saindo de você quando vc n tem maturidade nem para pensar o que vai ser da vida. O mesmo para mulheres mais velhas que foram violentadas. Vai acabar com a cabeça de uma vida que até aquele momento era saudável. E o aborto, por mais polêmico que possa ser, poderia ajudar bastante aquela vida a retomar a normalidade.


Eu sou a favor da liberdade de escolha na questão do estupro, então... :kyo2:

Então porque o valor de uma vida que ainda não tem personalidade, vivencia, história, que não sofreria ao ser interrompida, que não sentiria absolutamente NADA, é mais importante do que uma vida que vai sofrer por mais anos e anos a fio, e talvez resultar também em sofrimento ao filho?


Isso pode ser usado para todo e qualquer fim. Desde um feto até um bebê, já que a auto consciência demora pra surgir (até 6 anos).

E novamente, NENHUMA vida deve ser desrespeitada pq "sofre", isso é eugenia.

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Yagi-chan, o que eu disse é que até aquele estágio de desenvolvimento não há estruturas suficientes (como sistema nervoso, VITAL para a vida humana) para que haja sequer um indivíduo.

Não entrei em termos jurídicos, mas este é baseado justamente no direito positivado inerente a todo indivíduo. Só que sem ao menos possuir senciência, não há indícios de individualidade.

Considerar um embrião/zigoto como um indivíduo é a mesma coisa que considerar um braço ou uma perna sua como um indivíduo.

Passado deste tempo é que há a potencialidade para desenvolvimento humano. Até lá, o que há é meramente um mecanismo de crescimento.

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Até mesmo a porra é um ser-vivo .

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Olha, agora que eu li que falaram que era uma forma de controle pra evitar pobreza.

Chega lá nos pobres em alguma zona periférica e pergunta se eles gostariam de não ter nascido.
Esse argumento é uma das maiores formas de racismo e estratificação social que se pode usar, e é usado justamente por quem se diz contra essas coisas.

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Uman escreveu:
Yagi-chan, o que eu disse é que até aquele estágio de desenvolvimento não há estruturas suficientes (como sistema nervoso, VITAL para a vida humana) para que haja sequer um indivíduo.

Não entrei em termos jurídicos, mas este é baseado justamente no direito positivado inerente a todo indivíduo. Só que sem ao menos possuir senciência, não há indícios de individualidade.

Considerar um embrião/zigoto como um indivíduo é a mesma coisa que considerar um braço ou uma perna sua como um indivíduo.

Passado deste tempo é que há a potencialidade para desenvolvimento humano. Até lá, o que há é meramente um mecanismo de crescimento.



Concordo também!


Galera, não to respondendo mais os comentários pq to terminando umas coisas aqui do trabalho e to sem tempo de responder com esses textões enormes, mas li tudo, foi uma raridade eu ter tempo de escrever tanta coisas esses dias atrás. Vocês tem argumentos muito válidos, mas minha linha de raciocínio segue a do Uman, resumidamente. E sobre direito a vida ter a ver com sofrimento, n foi isso que quis dizer. Estava me referindo a capacidade de sentir. Se você não consegue apreender o mundo ao seu redor, você não pode ser um indivíduo...

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Depois da fecundação.

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Não é necessário ter senciência (ou, melhor dizendo, consciência de tal senciência) para que um ser humano vivo seja um ser humano vivo. Reaproveitando um argumento que já dei anteriormente, alguém que esteja em estado vegetativo temporário, mas que tenha altas chances de voltar ao estado normal futuramente, não poderia ter sua vida retirada apenas porque outros consideram que ele deixou de ser um ser humano vivo após ter perdido a senciência. Caso alguém o mate, não deixará de ser homicídio.

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Uman escreveu:
Yagi-chan, o que eu disse é que até aquele estágio de desenvolvimento não há estruturas suficientes (como sistema nervoso, VITAL para a vida humana) para que haja sequer um indivíduo.

Não entrei em termos jurídicos, mas este é baseado justamente no direito positivado inerente a todo indivíduo. Só que sem ao menos possuir senciência, não há indícios de individualidade.

Considerar um embrião/zigoto como um indivíduo é a mesma coisa que considerar um braço ou uma perna sua como um indivíduo.

Passado deste tempo é que há a potencialidade para desenvolvimento humano. Até lá, o que há é meramente um mecanismo de crescimento.


Uman Rei do Camarote

A potencialidade existe desde o Zigoto, mas obviamente os traços de individualidade ainda não estão desenvolvidos pq nem sistema nervoso teria até lá seus 3/4 meses. Agora, a consideração de embrião como indivíduo se baseia justamente na potencialidade e não na existência à priori da individualidade uma vez que ela é puramente genética.

Eu mencionei em termos jurídicos pois achava que estivesse falando do embrião em si, pois ao dizer que "não há base celular estrutural suficiente para que exista um indivíduo em desenvolvimento.", vc está pressupondo que não há portanto um indivíduo em desenvolvimento, mas há. O que não há são bases empíricas de um indivíduo propriamente dito, mas que há de se tornar um à posteriori, há, só depende se vai rolar de dar tudo certo até lá mesmo.

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Yagi Toshiaki escreveu:
mas que há de se tornar um à posteriori, há, só depende se vai rolar de dar tudo certo até lá mesmo.


O que eu não gosto é o uso deste tipo de argumento.

A característica que define o que é o Ser Humano é basicamente Potencialidade. Em todos os aspectos, somos capazes de virtualmente qualquer coisa, porém depende se vai rolar de dar tudo certo até lá.

Na minha visão (e isto não é de forma alguma um ataque ao seu ponto de vista, apenas uma expressão da minha opinião) este é um tipico argumento utilitarista baseado não no pragmatismo científico e social, mas sim em ideologia pura e simples moralismo religioso.

Poxa, eu sou Budista e acredito no conceito do Carma e da reencarnação. Se eu fosse empregar esta visão religiosa neste debate sem desconsiderar as outras questões que envolvem o cenário, eu teria de me colocar completamente contra mesmo que isso fosse condenar outra pessoa a um sofrimento desnecessário.

Ninguém é melhor do que ninguém por botar filho no mundo. Inclusive isso é uma das coisas que minha mãe - católica fervorosa - sempre me disse: A gente recebe mais mérito por não ser pedra de tropeço na vida do outro do que tentar ser bonzinho e segurar uma bandeira "pró vida" se não for de todo verdadeiro. Não dá pra considerar um argumento de que é um "assassinato" interromper o desenvolvimento de uma estrutura que num dado momento será um ser humano, se essa lógica que o sustenta não for estendido até os estágios finais da vida deste mesmo ser humano.

Defender só enquanto é "puro" sob o conceito da ótica cristã é fácil, difícil mesmo é você assumir as responsabilidades em torno dos próprios posicionamentos enquanto este indivíduo estiver saindo do caminho considerado "bom" e vier a apresentar problemas de convívio social. Aí a maioria massiva das pessoas do mundo todo falham miseravelmente em exercitar sua prática religiosa, porque o que define o catolicismo não é o nascimento, mas sim o convívio. Ágape, lembram?

Acho curioso como desligar os aparelhos de uma pessoa cujo cérebro não funciona mais é considerado um ato de misericórdia, mas considerar a vontade da progenitora em relação a emprestar seu próprio corpo para uma situação que a maioria das mulheres não pode vivenciar como gostariam, não.

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Eu acho curioso que hoje em dia com os diversos métodos contraceptivos para evitar a gravidez as PROGENITORAS ao se verem em uma situação onde não querem seguir adiante, decidem se livrar do LIXO e usam a desculpa de evitar que no futuro se tornem algo ruim para a sociedade.

Na grande maioria as mulheres não querem ser mães, mas aceitam essa responsabilidade, isso sim é elogiável na minha opinião.

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Na grande maioria dos casos os pais, por não terem de carregar um filho na barriga, largam o filho. O número de crianças sem pai por aí é muito maior do que o número de crianças abortadas, pode ter certeza. E eu nunca vi um religioso cobrar leis mais rigorosas quanto a isso, maiores pensões e bla bla bla.
Ai a mulher que é abandonada pelo pai da criança, que é 90% dos casos de gravidez indesejada, ainda tem que sofrer tudo pra carregar a criança durante meses e ter a responsabilidade pelo resto da vida.

Fora os casos de estupro. A mulher n teve chance de usar contraceptivo pq ela foi ESTUPRADA. E aí, o que faz? Só quem já conviveu com uma mina que já foi estuprada sabe o quão foda isso é, imagina ainda levar pra frente uma gravidez decorrente disso. Enquanto a galera de preocupa com um ser, que desconsiderando a potencialidade, tem tanta individualidade quanto os espermatozoides que vão pro ralo do banheiro a cada punheta, a mãe desse filho ta tendo que se preocupar com a própria saúde, a saúde do futuro filho, sem suporte algum de pai. Isso quando ela própria n é uma criança/adolecente, isso quando n tem que enfrentar um trauma.

Queria ver a escolha de metade dos homens do fórum de fosse possível uma mulher desconhecida "fecundar" vocês contra sua vontade e falar "vai lá, agora tem q ter e cuidar". Do dia pra noite vc perdeu sua parte da sua dignidade, sua autoconfiança, autoestima, é cobrado por toda sociedade, vai passar por um processo extremamente sofrido e caro, e em menos de um ano vai ter que passar por um processo foda que vai mudar a sua vida pelo resto da sua vida. Quem aqui tem filho? Quem aqui tem filho sem suporte? Quem aqui tem filho derivado de estupro?

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Shamanking escreveu:
Eu acho curioso que hoje em dia com os diversos métodos contraceptivos para evitar a gravidez


Meu quirido, desculpe a impertinencia, mas você já estudou a fundo o que fazem os tais métodos contraceptivos no corpo da mulher e qual a % de eficácia?

Nem a camisinha é um método 100% seguro e eficaz contra a gravidez. E isso só é potencializado pela falta de educação sexual que as pessoas possuem. Ou neste caso especificamente, não possuem. Né? hahahaha

A maioria MASSIVA da população acredita que "se gozar fora não engravida", como uma menina que eu atendi na semana retrasada. Quando eu disse que o próprio líquido seminal masculino pode conter espermatozoides, ela quase caiu para trás.

É bastante fácil dizer "é só usar a tabelinha" quando a responsabilidade é jogada exclusivamente no colo da mulher. É fácil falar "pilula do dia seguinte" quando seu é contraindicado mais de uma vez no mesmo mês, ainda mais associado com anticoncepcional que as mulheres se sujeitam a tomar, ainda que estes desregulem totalmente seu fluxo hormonal e possui uma série de efeitos colaterais que podem causar até trombose dependendo da situação. É fácil falar para a mulher colocar DIU, sendo que aquilo é outra bomba química no corpo que pode causar vários problemas na parede uterina. É bem fácil falar que a mulher engravida porquê quer e ainda por cima reclamar das suas mudanças de humor em decorrência do período fértil e menstruação, fora outros sintomas mais corriqueiros, como dores de cabeça, cólicas, ganho de peso, lapsos de memória, diminuição de apetite ou mesmo o custo desses cuidados todos.

Bastante complicado, porém, é puxar um pouquinho da responsabilidade para você e compreender todo este contexto, para liberar um pouquinho a barra da sua mina. hahaha

Sabe, é curioso isso. Os homens possuem absolutamente 0 preocupações no sexo heterossexual, tanto antes quanto depois dele. A maioria não carrega consigo nem as camisinhas que usa, porque na cabeça destes "não são eles que engravidam". Quando é sugerido que façam uma cirurgia de vasectomia que dura 15 minutos e tem 0 riscos para saúde nem mesmo efeitos colaterais além de ser reversível, acham um absurdo "que tenham que ser submetidos a uma coisa dessas". Só não ganha da boa e velha dedada uahueahuashhu

Até procedimentos que as pessoas acreditam que seja definitivo - como as laqueaduras e vasectomias - não estão totalmente isentas. Já soube de casos que o homem fez a cirurgia de vasectomia e não esperou o prazo de segurança do procedimento, que resultou em gravidez porque seu canal peniano ainda possuía espermatozoides ativos. É uma loucura.

Eu só gostaria de poder contribuir para que nós homens deixemos de tanto egocentrismo, de achar que estamos no centro do mundo e que tudo tem que ser para nós e do jeito que nós queremos. As mulheres não são utilitários, e mesmo atualmente elas ainda sofrem muito indiretamente por causa desta visão machista e estreita.

as PROGENITORAS


Homem não é progenitor? Complicado. Além de não ajudarem, ainda atrapalham. Situações onde os homens ficam emburrados porque as mulheres se recusam a ter relação por causa de período fértil, ou então que recusam o uso de preservativo porque "afeta sua sensibilidade", ou então que obrigam que as mulheres tomem anticoncepcional mesmo em casos que vão afetar muito negativamente a vida da parceira, são comuns. São a regra.

ao se verem em uma situação onde não querem seguir adiante, decidem se livrar do LIXO e usam a desculpa de evitar que no futuro se tornem algo ruim para a sociedade.


A parte da "desculpa de evitar que no futuro se tornem algo ruim para a sociedade" não são as mães que fazem, pois mãe nenhuma realmente acredita nisso. Isso quem faz é a sociedade no geral, que se intromete na intimidade alheia e acha que possui aval para decidir como a vida dos outros deve ou não funcionar.

Por quê eu defendo tanto a descriminalização do aborto e assistência para casos de gravidez indesejada, e por quê isso é um caso de saúde pública?

Porque o que as jovens mães precisam de apoio, suporte quando descobrem que estão grávidas. Porque não é fácil sustentar a si mesmo, quem dirá ter a responsabilidade de guardar outro ser humano sob o mesmo teto. Porque é extremamente complicado você começar a deixar sonhos de lado e projetos para o futuro que não levem em conta a sua vontade, mas sim a existência de outro ser humano que é indissociável de você.

Quando eu digo que as mães precisam de apoio, eu digo apoio especializado. Psicólogos, médicos e assistentes sociais. INFORMAÇÃO. CARINHO. Respeito, lucidez. Quando meninas descobrem que estão grávidas a primeira coisa que pensam é que elas FALHARAM em relação a um cuidado que elas nunca aprenderam bem como funciona, e que lhes foi imposto. Todos automaticamente pensam no futuro, em "como a criança vai ser mantida" por uma mãe muitas vezes que não possui o ensino médio completo.

Uma vez que essas meninas descobrem que estão grávidas, a individualidade que elas ainda estão construindo, simplesmente desaparece, em face a uma situação que elas não tem ideia de como lidar.

Angústia, ansiedade, depressão, desespero, medo, frustração, são todos sentimentos e emoções comuns às meninas quando descobrem que são mães. A pressão social em torno disso causa pavor em algumas delas.

Para vocês terem ideia, o sofrimento gerado pela dúvida de estar grávida ou não é mais intenso que o sofrimento gerado pela dúvida de estar com HIV, dentro dos consultórios. Tamanha é a pressão externa, tamanho é o estigma social em torno disso.

Tudo o que as mães precisam neste momento é de suporte, e elas recebem exatamente o contrário: agressões verbais, descrédito, ataques pessoais em relação à sua conduta. Homens, já imaginaram algo sequer parecido com isso?

Falando de homens agora. A maioria tá cagando pra situação, e ainda culpa a mulher por não ter se cuidado. Se a pessoa à que a mulher confiou sua intimidade não apoia, o que vocês acham que acontece com o psicológico delas?

Eu falo isso não só como Psicólogo, mas como filho de uma relação onde o pai saiu de cena e não cumpriu com sua responsabilidade - e pior, um pai que quando pegou a guarda do próprio filho, deixou-o com a avó paterna, onde não havia nem estrutura nem cuidado suficientes. Um lugar que o pai deixou nas mãos da avó, e a avó deixava nas mãos do primo constantemente, até acontecer um abuso. E não bastasse toda essa situação, um pai que acusou durante muito tempo a própria ex mulher por este abuso que foi fruto de sua inteira irresponsabilidade.

Esse filme a gente vê direto no dia a dia profissional. Claro que eu compreendo todo o contexto daquela época, daquela situação. Entendo as motivações de ambos os lados, e isso que me deixa ainda mais certo de que a medida correta a tomar é dar assistência para que os pais - mas as mães, principalmente, porque na maioria das vezes elas estarão sozinhas nesta tarefa - possam esfriar a cabeça e processar tanta informação para poderem tomar as melhores decisões.

Aborto é uma situação de desespero. Nesta tangente ele é bastante similar ao suicídio, porque é um ato que visa interromper um sofrimento titânico que a mulher não vê como atenuar.

E não é a gravidez em si que traz este sofrimento, mas todo contexto que a envolve. Porque uma vez que os pais possam digerir esta informação com o devido apoio, eles quase sempre decidem dar prosseguimento à gravidez. Este pequeno ato profissional de pouco mais de um mês pode fazer a diferença para que o casal permaneça junto, inclusive, pois fortalece os laços entre os indivíduos envolvidos - seja de ordem familiar ou de intimidade.

Nos países cujo aborto foi devidamente adotado como caso de saúde pública, houve um incremento nos casos de interrupção da gravidez nos primeiros anos, para que fosse diminuindo gradativamente nos anos seguintes até quase desaparecer ou manter um numero estagnadamente baixo. Isso é fruto da consideração não apenas do futuro bebê, mas dos pais - da mulher, principalmente - e de seus contextos e historicidade. Apenas a educação proveniente de políticas públicas que atingem diretamente as periferias pode mudar este quadro.

As pessoas acham que aborto vai virar método contraceptivo se for descriminalizado. Isso não é verdade, já que existe todo um procedimento obrigatório que os pais precisam atravessar para conseguirem levar a interrupção à frente. É justamente este procedimento que faz a diferença, e é decisivo na hora da decisão da mulher sobre manter ou não a gravidez. Ter cuidado profissional nesta etapa é fundamental para que a mulher sinta-se capaz de seguir a gravidez ainda que não tenha a melhor condição financeira, apoio familiar ou do companheiro.

Na grande maioria as mulheres não querem ser mães, mas aceitam essa responsabilidade, isso sim é elogiável na minha opinião.


Exatamente. Minha mãe teve 4 filhos, e apenas um foi "planejado", mesmo possuindo pleno acesso à informação e não tendo absolutamente nenhum receio de falar sobre isso com outras pessoas - algo que as meninas sentem muito, também. Se ela que é uma mulher estudada e que possui um senso de responsabilidade enorme (até demais kkkk) foi surpreendida 3 vezes sobre este mesmo tema, mesmo que depois da primeira vez (que resultou em mim) ela tenha tido apoio do marido e da família, imagina o que não acontece na cabeça de uma jovem adolescente com seus 15-20 anos que malemal começou a compreender como o mundo funciona?

Você diz que aceitar a responsabilidade é elogiável, mas o que eu considero elogiável é se esforçar compreender todas essas questões e evitar contribuir para o sofrimento alheio. Ser mãe é uma característica inerente que as mulheres carregam dada a natureza de seu próprio corpo. Elas rejeitam esta ideia na maior parte das situações não pelo fato de desenvolverem um filho, mas sim devido a toda a esculhambação que ocorre em decorrência de um cuidado que não é só dela, mas que todos atribuem a elas exclusivamente.

Puxando o assunto um pouquinho para um outro lado, não só das políticas públicas mas da própria educação, pais que acham que pré-adolescentes não devem aprender sobre sexualidade na escola "porque vão aprender a fazer sexo" são totalmente incoerentes não importa a forma como olhamos para eles, porque eventualmente eles vão fazer sexo mesmo sem terem aprendido sobre isso, e ficarão muito mais vulneráveis a doenças e a situações que envolvam gravidez.

É justamente porque o ato sexual é uma inerência humana que pré-adolescentes (11 a 14 anos) precisam aprender a fazer sexo o quanto antes. Não há de se confundir o aprendizado com incentivo, entretanto. Ensinar é bastante diferente de incentivar, e é curioso como este assunto nesta idade provoca um desconforto fora de série entre eles. Definitivamente, trabalhar estes assuntos em sala de aula não será incentivo nenhum.
O Mundo fora da escola é totalmente sexualizado, por outro lado.O incentivo ao sexo é literalmente esfregado na nossa cara através da internet e da TV a todo momento, então eles precisam saber pelo menos o básico para se prepararem quando o momento deles chegar.

É por tudo isso que eu expus aqui neste tópico, que a gente precisa tratar estas questões de forma mais pragmática, e menos moralista. Menos religiosa, o tanto quanto possível.

Nossas crenças e visões cosmológicas nunca devem ser pau de quebrar o vidro da janela dos outros. :planta:

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Double Post porque infelizmente não dá pra complementar o de cima. Mas eu tava caçando este vídeo pra postar aqui, porque ele é bastante interessante e engraçado.

George fala brincando, mas faz umas observações interessantes sobre a moralidade que gira em torno do aborto.

Inclusive, ele compartilha uma opinião bastante interessante sobre "quando começa a vida", que uma pessoa aqui deste tópico expressou também. Confiram :planta:

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Como é bom ver gente instruída e sensata opinando.

George é muito bom, stand ups dele são incríveis. Adoro como ele aborda o tema religião haha

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Fora os casos de estupro. A mulher n teve chance de usar contraceptivo pq ela foi ESTUPRADA. E aí, o que faz? Só quem já conviveu com uma mina que já foi estuprada sabe o quão foda isso é, imagina ainda levar pra frente uma gravidez decorrente disso

Nesses casos já é legalizado. Claro que ainda é errado, mas é algo que ninguém tem coragem de alterar, porque é o tipo de caso mais complicado, diferente da maioria dos demais.

Mas enfim, tem uma forma bem fácil de resolver essa questão:

Imagine que já existissem máquinas que fizessem o papel do útero da mãe, e vários bebês estivessem se desenvolvendo em máquinas desse tipo, em um centro médico. De repente, alguém resolve ir lá por vontade própria para matar todos os fetos que estavam antes do 3º mês de desenvolvimento, por puro prazer. Essa pessoa estaria cometendo um assassinato de um indivíduo humano? Usando a lógica (seja a médica ou a da legislação), não há dúvida nenhuma de que SIM, estaria.

Os pró-abortistas defendem de maneira irracional o aborto, pois estão emocionalmente afetados pelo fato da mulher estar tendo que carregar a criança até o nascimento, mas provavelmente até a maioria deles concordariam que em um caso como o que citei estaria ocorrendo um assassinato de um indivíduo humano (pois isso é irrefutável). Por outro lado, é claro que não vão admitir, pois estão acostumados demais em defender cegamente seu ponto de vista, fingindo que se tratam apenas de "células" sem valor (algo que, para qualquer um que saiba o mínimo de biologia, é uma mentira óbvia).


Outro ponto comum é ficarem citando homens que abandonam os filhos. Por mim, podem jogar os mesmos na cadeia se não derem o suporte financeiro! E olha que estou sendo bonzinho com as mulheres, que teriam a alternativa de deixar para a adoção (antes que falem um monte de mentiras sobre os orfanatos brasileiros, um recém-nascido seria adotado praticamente imediatamente! Há 6 pessoas querendo adotar pra cada criança/adolescente num orfanato!)
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