Seiryū estava relativamente focado em seus pensamentos para poder explicar, porém, próximo a ele pode ouvir algumas afirmações ainda mais curiosas do que a própria figura que as falava. Logo após ter finalizado a fala, desconcertou-se com o fato de ter ouvido ele falar o nome de alguém que deveria ser seu parente. Assim como a imagem do garoto desconhecido - mas familiar - da foto mais cedo no escritório de seu pai, o nome também não era exatamente estranho. Talvez fosse um nome comum entre os Hyūga (como João ou José)? Estava esperando para ver se o homem falava algo mais, contudo, foi subitamente interrompido por sua irmã.
- Ah, sim! - respondeu à ordem dela, também ativando seu byakugan imediatamente. - Entendido, Alice-onee-san - assentiu, logo em seguida, às dicas que ela estava lhe passando.Ninguém gostaria de sair de uma técnica defensiva e, na hora de efetuar o contra-ataque, vomitar não é mesmo? Inclusive, sabia por experiência que expelir uma grande quantidade de chakra poderia ser dolorosa. Sofreu bastante por isso quando tinha treinado a explosão corporal. Entretanto, ela lhe lembrar ainda era útil: de novo, não queria cair desmaiado logo após se defender de algum ataque, na hora que deveria revidar.
Focou-se, claro, nos tenketsus, mas também nos movimentos que a irmã fazia durante o giro. Usaria da visão de raio-x do byakugan para estudar sua postura através da barreira de chakra formada. Tentaria também prestar atenção quais eram os músculos envolvidos para tentar entender como manter o equilíbrio dentro daquele quase furacão de chakra. E, claro, não menos importante, também prestaria atenção não só nos tenketsus como também no fluxo de chakra em si, para tentar entender como se daria sua continuidade, em que hora iniciaria, em que hora pararia.
Assim que ela terminasse o movimento uma vez, tendo absorvido tudo que fosse possível, Seiryū colocaria a mão no queixo, em uma expressão pensativa. Usando de sua inteligência, estava processando todas as informações e tentando criar um plano de ação para que conseguisse, pelo menos, organizar todas as ideias na sua cabeça. Assim que achasse que tinha uma lista de passo-a-passo mental razoável, colocaria as mãos à frente, dizendo:
- Kage Bunshin no Jutsu! - diria, efetuando o selo do tigre e fazendo surgir um outro Seiryū em campo.Olharia diretamente nos olhos do clone, que estava em sua frente. Ambos sabiam o que tinham que fazer. No entanto, o Seiryū original, achou melhor por discutir algumas coisas antes de começarem aquele jutsu que, sem dúvidas, podia ser bastante custoso para as reservas de chakra. Durante a clonagem, tinha tentado racionar seu chakra da melhor forma que possível, para que o clone também conseguisse fazer o jutsu e o original não ficasse sem nada no fim das tentativas.
- Primeiro vamos aumentar a pressão do chakra nos tenketsus, para ficar preparados e, depois, começar a girar - iniciou, olhando seriamente para o outro eu. - Paralelamente, a gente vai iniciar a liberação de chakra junto com o início da rotação. Ok? - finalizou, esperando a resposta do clone.- Entendido, também devemos nos lembrar das dicas da Onee-san - respondeu a cópia, quase que imediatamente.Ambos, então, tomaram uma distância e, brevemente, trocaram um olhar. Assim que isso aconteceu, iniciaram cada um a sua tentativa de Kaiten. O Seiryū original, porém, tentaria fazer algo diferente do clone para que obtivessem o máximo de experiência possível daquela tentativa. Além de rotacionar durante a liberação de chakra, simultaneamente também tentaria manipular seu chakra para que ele, inicialmente rotacionasse sozinho. Assim, tentaria somar as duas forças para criar uma técnica mais próxima ao da irmã.
- Hakkeshō Kaiten - bradou o original.- Hakkeshō Kaiten - bradou o clone.Ambos tentariam seguir as dicas de sua irmã: manter o equilíbrio, não forçar muito para não desperdiçar chakra e tomar cuidado para não vomitar. Não era garantia de sucesso, claro, mas pelo menos tinham em mente o que deveria ser feito.
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