Victor escreveu: Olha só outro gênio a vista, só perdeu para a sensatez e empatia. Como já disse em outras páginas atrás
o aborto é algo que sempre esteve no nosso cotidiano e sempre será, então se milhares de mulheres já
abortam clandestinamente ou em casa ou com uso de remédios, qual o problema de fazer dentro das normas
da lei?
Empatia por quem? Pelo bebê que absolutamente não fez nada? E que argumento absurdo e ilógico, o assassinato, o estupro, o roubo, a tortura, o tráfico, sempre estiveram no nosso cotidiano e sempre estarão, milhões de bandidos devem está cometendo esses atos agora, por que não permitir que eles façam dentro da lei? Hmm... será porque esses atos afetam terceiros, que maioria das vezes são inocentes, será porque ninguém tem o direito de prejudicar a outro ou a si mesmo por simples comodidade, não, não, eu tenho certeza que esses atos foram criminalizados pelo patriarcado.
Livre-arbítrio de um feto que ainda nem é um ser pensante, nem mesmo está totalmente formado na grande
maioria dos casos onde o feto nem é totalmente formado.
Primeiro, isso é mentira, os bebês dentro do útero materno até sonham: https://blog.cordvida.com.br/os-bebes-sonham-na-barriga-da-mae/
Segundo, outro argumento sem nexo, segundo sua lógica genial pessoas com deficiências mentais graves também não tem direito a viver, não tem livre-arbítrio.
O direito de viver é inato a qualquer individuo humano independente de sua condição mental.
A partir do momento em que ele está se desenvolvendo em um corpo de uma mulher, quem decide oque fazer é ela, e unicamente ela.
Meu deus, é um nível de amoralidade tão absurdo que é bizarro imaginar um ser humano escrevendo tais palavras.
Então você admite que o bebê é um ser vivo? Mas a mãe pode matá-lo por que ele depende dela? Então por que a mãe também não pode matar um recém-nascido? Recém-nascidos também necessitam do corpo da mãe para sobreviver e se desenvolver. Então uma mãe pode matar seu filho recém-nascido e não tem nada de amoral nisso?
É melhor você voltar para a lógica imbecil abortista de que a vida só começa quando o bebê sai do útero.
Você fala tanto de um livre arbítrio, ou que sou debiloide e tudo mais, mas você ao menos pesquisou sobre o assunto para querer se opor a ele? Não adianta vir com o seu falso moralismo e palavras complexas como se fosse um filósofo famoso e não saber ao menos dos problemas enfrentados por alguém que escolhe abortar.
É hilário ver alguém falando em falso moralismo quando defende que uma mãe pode matar seu filho.
1. Porque são as mulheres que enfrentam os desconfortos que acompanham a gravidez e o parto;
2. Porque nem toda gravidez é desejada e planejada;
3. Porque os métodos contraceptivos não são infalíveis;
4. Porque a paternidade responsável ainda não faz parte da cultura brasileira;
5. Porque a criminalização do aborto não reduz a sua incidência;
Isso são uma das poucas coisas ainda, é muito fácil julgar ai de casa sentadinho e sem problemas do tipo
para enfrentar... Existem mulheres de baixíssima renda por todo o mundo e sabemos que a grande maioria
dos casos elas não tem apoio na maternidade do lado paternal e muito menos financeiro.
Muito fácil julgar, sendo que não é sua vida e seu futuro em jogo, quando métodos contraceptivos não são
infalíveis como a pílula do dia seguinte, gravidez nem sempre é planejada e pode atrapalhar todo um futuro
e a saúde de uma mulher.
Você que julga não está na realidade de milhões de mães sozinhas e sem um sustento para dar há um filho,
pois mal conseguem se sustentar e não tem a ajuda de um pai, mas é muito mais fácil julgar.
Fora que como foi afirmado e é VERÍDICO, o aborto sendo legalizado ou não sempre irá acontecer clandestinamente
e matar milhões de mulheres que tem medo do julgamento e do ódio da sociedade contra elas, então um
ótimo meio de apoiá-las e ter empatia seria aprovando essas leis.
A velha argumentação de apelo ao vitimismo abortista, mas como sempre ignorando que a única vitima em um aborto, na imensa maioria das vezes, é apenas o bebê.
Uma gravidez não ocorre por acaso, não é um acontecimento fora do controle dos envolvidos. Tirando os casos de estupro, quando o aborto já é permitido, a mãe tem que escolher fazer sexo para ter um filho, as variáveis que você tenta inventar sobre isso para tentar criar uma absolvição de responsabilidade são ridículas e irrelevantes, é basicamente dizer que se um individuo realiza um ato que tem uma chance pequena de gerar consequências negativas para ele, ele fica isento da responsabilidade sobre esse ato, que piada.
E é impressionante como você não consegue fugir disso, "ah mas a paternidade...", novamente, não foi a mãe que escolheu seu parceiro? O fato dela ter escolhido conscientemente um parceiro irresponsável para ser o pai do filho devia isentar ela da responsabilidade de ter o filho? Por que? Toda a lógica do seu argumento é baseada nessa lógica vitimista de que alguém pode ser isento da responsabilidade sobre suas próprias ações (sexo) se o resultado delas for negativo (gravidez), independente das consequências que isso vai gerar para um inocente (o bebê).
O único argumento válido é de que a proibição do aborto não vai impedir que ele aconteça, mas a legalização dele vai aumentar o número de assassinato de bebês, tanto é que tem países que legalizaram o aborto como forma de controle de natalidade, e a saída que a sociedade devia encontrar para isso é reduzir o número de abortos investindo nas mães, não legalizá-lo.